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Questões comentadas - DIREITO DE FAMÍLIA - CASAMENTO

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QUESTÃO 1 (juiz) – Acerca dos alimentos, pode-se afirmar corretamente que 
A) a constituição de nova família pelo alimentante acarreta a revisão automática da quantia estabelecida em favor dos filhos advindos de união anterior, devendo ser reduzido o valor, em decorrência do dever de sustento que se estende a todos os filhos. 
→ INCORRETA: segundo o STJ, na edição nº 65 do Jurisprudência em Teses entendeu: “A constituição de nova família pelo alimentante não acarreta a revisão automática da quantia estabelecida em favor dos filhos advindos de união anterior.”
B) os alimentos devidos entre ex-cônjuges devem ter caráter excepcional, transitório e devem ser fixados por prazo determinado, exceto quando um dos cônjuges não possui mais condições de reinserção no mercado de trabalho ou de readquirir sua autonomia financeira. 
→ CORRETA: Segundo entendimento do STJ na edição nº 65 do Jurisprudência em Teses.
C) são devidos alimentos ao filho maior quando comprovada a frequência em curso universitário, por força da obrigação parental de promover adequada formação profissional, mas não em caso de frequência a cursos técnicos. 
→ INCORRETA: o STJ, na edição nº 65 do Jurisprudência em Teses firmou o seguinte entendimento: “É devido alimentos ao filho maior quando comprovada a frequência em curso universitário ou técnico, por força da obrigação parental de promover adequada formação profissional.”
D) os valores pagos a título de alimentos são insuscetíveis de compensação, mesmo quando configurado o enriquecimento sem causa do alimentando. 
→ INCORRETA: conforme entendimento do Jurisprudência em Teses nº 77: 13) “Os valores pagos a título de alimentos são insuscetíveis de compensação, salvo quando configurado o enriquecimento sem causa do alimentando.”
E) a responsabilidade dos avós de prestar alimentos aos netos apresenta natureza complementar e subsidiária, configurando-se sempre que não for cumprida adequadamente, independentemente da demonstração da insuficiência de recursos do genitor.
→ INCORRETA: Segundo o STJ, no Jurisprudência em Teses, edição nº 65 é necessário que a impossibilidade de pagamento esteja demonstrada: “A responsabilidade dos avós de prestar alimentos aos netos apresenta natureza complementar e subsidiária, somente se configurando quando demonstrada a insuficiência de recursos do genitor.”. Também nesse sentido, a súmula nº596 do STJ “A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e subsidiária, somente se configurando no caso de impossibilidade total ou parcial de seu cumprimento pelos pais.”
QUESTÃO 2 (juiz) – Assinale a alternativa correta sobre os alimentos. 
A) Os alimentos gravídicos são devidos pelo suposto pai, à mulher gestante, bastando a existência de indícios de paternidade para sua fixação. 
→ CORRETA: conforme art. 6º da lei 11804/08 que disciplina: “Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré.”
B) Sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, a obrigação é, em regra, solidária. 
→ INCORRETA: uma das características dos alimentos é sua divisibilidade e não solidariedade, sendo assim, dispõe o Código Civil no artigo 1698 o seguinte: “[...] sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide.”
C) É nula de pleno direito a renúncia aos alimentos, realizada por um dos cônjuges, em ação de divórcio. 
→ INCORRETA: apenas são irrenunciáveis os alimentos derivados de parentesco, não sendo o mesmo o que ocorre com alimentos derivados de relações conjugais, que pode ser renunciado por mera liberalidade dos cônjuges, quando estes entendem que possuem condições adequadas para sua própria subsistência, sendo, portanto, plenamente válido.
 
D) Fixados os alimentos judicialmente, sua redução ou majoração somente poderá ser pleiteada após decorridos 6 (seis) meses da fixação. 
→ INCORRETA: não existe previsão legal de prazo, é o que se compreende do artigo 1699 do CC/02: “Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.”
QUESTÃO 3 – (defensoria) Os alimentos gravídicos 
A) dependem de prova da paternidade para a aferição da legitimidade passiva do devedor dos alimentos. 
→ INCORRETA: não é necessário a prova de paternidade, conforme artigo 6º da lei 11.804/08 “Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré.”
B) devem ser automaticamente convertidos em pensão alimentícia em favor do recém nascido, independentemente de pedido expresso ou de pronunciamento judicial. 
→ CORRETA: é o que determina o artigo 6º, § único da lei 11.804/08 “Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão.”
C) por se tratar de alimentos deferidos com base em juízo de probabilidade, não autorizam a prisão civil do devedor. 
→ INCORRETA: não há vedação à prisão civil na lei 11. 804/08, que ainda estabelece ser possível a aplicação subsidiária do CPC, desta forma, entende-se possível a prisão civil do devedor de alimentos gravídicos. Em consonância com este entendimento, a V Jornada de Direito Civil dispõe no Enunciado nº 522 o seguinte: “Cabe prisão civil do devedor nos casos de não prestação de alimentos gravídicos estabelecidos com base na Lei n. 11.804/2008, inclusive deferidos em qualquer caso de tutela de urgência.”
D) deve ser fixado diante de mero indício de gravidez. 
→ INCORRETA: é fixado com base em indícios de paternidade e não de mera gravidez, conforme artigo 6º da lei 11.804/08. 
E) geram efeitos imediatamente a partir da data em que foram fixados. 
→ INCORRETA: somente são devidos a partir da citação.
QUESTÃO 4 (JUIZ) – Uma pessoa de idade avançada e viúva, que não possui bens, nem mais podendo prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, tem como únicos parentes um primo e um sobrinho neto, ambos em excelentes condições financeiras. Nesse caso, necessitando alimentos, 
A) tem direito de exigi-los de ambos, que deverão concorrer de acordo com as suas possibilidades e segundo as necessidades do alimentando. → INCORRETA: 
B) não tem direito de exigi-los de qualquer deles. → CORRETA:
C) tem direito de exigi-los de ambos, que os devem solidariamente. → INCORRETA: 
D) só poderá exigi-los do primo, que é parente sucessível mais próximo. →INCORRETA
EXPLICAÇÃO: o Código Civil, nos artigos 1696 e 1697 dispõe que: 
“Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.”
“Art. 1.697. Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais.”
O primo e o sobrinho neto são parentes colaterais de 3º e 4º grau, dessa forma, estão excluídos do âmbito da obrigação alimentar. 
QUESTÃO 5 (JUIZ) – Quanto ao direito de família, analise as afirmativas a seguir. 
I. A guarda compartilhada não exclui a fixação do regime de convivência e não implica ausência do pagamento de pensão alimentícia. 
→ CORRETA: Conforme os Enunciados da VII Jornada de Direito Civil: 
Enunciado 605: “A guarda compartilhada não exclui a fixação do regime de convivência.”
Enunciado 607: “A guarda compartilhada não implica ausência de pagamento de pensão alimentícia.”
II. Qualquer descendente possui legitimidade, por direito próprio, para propor o reconhecimento do vínculo de parentesco em face dos avós ou de qualquer ascendente degrau superior, ainda que o pai não tenha iniciado a ação de prova da filiação em vida. 
→ CORRETA: de acordo com o Enunciado nº 521 da V Jornada de Direito Civil: “Qualquer descendente possui legitimidade, por direito próprio, para propor o reconhecimento do vínculo de parentesco em face dos avós ou de qualquer ascendente de grau superior, ainda que o pai não tenha iniciado a ação de prova da filiação em vida”.
III. A obrigação alimentar dos avós tem natureza subsidiária, somente se configurando no caso de impossibilidade total de seu cumprimento pelos pais.
→ INCORRETA: de acordo com a Súmula nº 596 do STJ: A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e subsidiária, somente se configurando no caso de impossibilidade total ou parcial de seu cumprimento pelos pais.
IV. O cancelamento do pagamento de pensão alimentícia a filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos.
→ CORRETA: de acordo com a Súmula nº 358 do STJ: “O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos”.
Estão corretas as afirmativas 
A) I, II, III e IV. 
B) I, II e IV, apenas. → CORRETA
C) I, II e III, apenas. 
D) II, III e IV, apenas. 
QUESTÃO 6 (Defensoria) – A respeito da União Estável, analise as afirmativas a seguir. 
I. É juridicamente possível a lavratura de escritura pública de união estável poliafetiva. 
→ INCORRETA: O CNJ, em 13 de janeiro de 2016, ao se posicionar sobre a representação da Associação de Direito de Família e das Sucessões (ADFAS), que pedia a proibição de novas lavraturas de escrituras públicas de uniões civis poliafetivas em cartórios de todo o país, recomendou que não fosse realizada lavratura de escrituras públicas para o reconhecimento das uniões civis poliafetivas, sob o argumento de que seja necessário realizar um estudo aprofundado acerca do tema. 
II. É inviável a concessão de indenização à concubina que, ciente da condição de seu parceiro, mantivera relacionamento com homem casado, uma vez que tal providência daria ao concubinato maior proteção do que aquela conferida ao casamento e à união estável. 
→ CORRETA: esse é o atual entendimento do STJ, demonstrado no Jurisprudência em Tese nº 50: 14) “É inviável a concessão de indenização à concubina, que mantivera relacionamento com homem casado, uma vez que tal providência daria ao concubinato maior proteção do que aquela conferida ao casamento e à união estável.”
III. Na união estável de pessoa maior de 70 anos de idade, impõe-se o regime da separação obrigatória de bens. 
→ CORRETA: de acordo com o Jurisprudência em Tese nº 50 do STJ: 6) “Na união estável de pessoa maior de setenta anos (art. 1.641, II, do CC/02), impõe-se o regime da separação obrigatória, sendo possível a partilha de bens adquiridos na constância da relação, desde que comprovado o esforço comum.”
IV. A coabitação é elemento essencial a caracterizar a união estável homoafetiva. 
→INCORRETA: Jurisprudência em Tese nº 50, STJ: 2) “A coabitação não é elemento indispensável à caracterização da união estável.” Também nesse sentido, o Enunciado 382 do STF: A vida em comum sob o mesmo teto, more uxório, não é indispensável à caracterização do concubinato.
Está incorreto o que se afirma em: 
A) I e II, apenas. 
B) II e III, apenas. 
C) III e IV, apenas. 
D) I e IV, apenas. → INCORRETA 
QUESTÃO 7 – Sobre temas relacionados à união estável, ao matrimônio e aos reflexos patrimoniais decorrentes, assinale a alternativa correta. 
I. A jurisprudência dos tribunais superiores reconhece a relação concubinária não eventual, simultânea ao casamento, independentemente da existência de prova da separação de fato. 
INCORRETA: O que vem sendo entendido pelo STF é o reconhecimento dessa relação concubinária como sociedade de fato, todavia ainda não há o reconhecimento como entidade familiar, nesse sentido, ainda podemos destacar o posicionamento do STJ no julgamento do AgRg no REsp 1235648/RS, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, que destaca a imprescindibilidade da separação de fato para o reconhecimento “A orientação jurisprudencial desta Corte é firme no sentido de que a relação concubinária, paralela a casamento válido, não pode ser reconhecida como união estável, salvo se configurada separação de fato ou judicial entre os cônjuges.” 
II. O namoro qualificado havido antes da celebração do matrimônio se confunde com o instituto da união estável com a mera coabitabilidade, não havendo a necessidade de o relacionamento projetar para o futuro o propósito de constituir uma entidade familiar, no entender do STJ. 
INCORRETA: de acordo com o INFORMATIVO nº 557-STJ (2015): “O fato de namorados projetarem constituir família no futuro não caracteriza união estável, ainda que haja coabitação.”.
III. As verbas percebidas por um dos cônjuges na constância do matrimônio, sob o regime de comunhão parcial, transmutam-se em bem comum, mesmo que não tenham sido utilizadas na aquisição de qualquer bem móvel ou imóvel.
CORRETA: esse foi o entendimento do STJ no julgamento do AgRg no REsp 1143642/SP, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão “No regime de comunhão parcial ou universal de bens, o direito ao recebimento dos proventos não se comunica ao fim do casamento, mas, ao serem tais verbas percebidas por um dos cônjuges na constância do matrimônio, transmudam-se em bem comum, mesmo que não tenham sido utilizadas na aquisição de qualquer bem móvel ou imóvel.”
IV. É válida a cláusula que atribui eficácia retroativa ao regime de bens pactuado em escritura pública de reconhecimento de união estável quando de seu rompimento. 
INCORRETA: Informativo nº 563-STJ: “Não é lícito aos conviventes atribuírem efeitos retroativos ao contrato de união estável, a fim de eleger o regime de bens aplicável ao período de convivência anterior à sua assinatura.”
É correto o que se afirma em
A) I e II, apenas. 
B) III e IV, apenas. 
C) III, apenas. CORRETA
D) IV, apenas. 
E) II e III, apenas. 
QUESTÃO 8 – Silas e Laura conviveram em regime de união estável a partir de 2005, sem contrato escrito, e tiveram dois filhos, Artur e Bruno. Laura faleceu, e, até então, existia um único bem adquirido durante a convivência dela com Silas. Após o falecimento de Laura, Silas, em 2012, à época com sessenta anos de idade, casou-se com Beatriz, sob o regime da separação de bens. Dessa união não advieram filhos. Transcorridos alguns anos, Silas faleceu e deixou o mesmo bem para inventariança. Então, Artur e Bruno ingressaram em juízo para serem imitidos na posse. Considerando essa situação hipotética à luz do Código Civil, assinale a opção correta. 
A) Era obrigatória, para a celebração do casamento entre Silas e Beatriz, a adoção do regime da separação de bens. 
INCORRETA: segundo o artigo 1641, II do CC/02 é obrigatório o regime de separação total de bens, quanto ao fato idade, para aqueles maiores de 70 anos.
B) Aplica-se às relações patrimoniais entre Silas e Laura o regime da comunhão parcial de bens.
CORRETA: como nada foi disposto sobre a união de Silas e Laura, aplica-se o artigo 1725 do CC/02 “Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime de comunhão parcial de bens.” 
C) Silas não poderia casar sem ter realizado antes o inventário e partilha dos bens.
	INCORRETA: o Código Civil dispõe no capítulo das causas suspensivas que não devem casar 	“o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;” (artigo 1523, I, CC/02), e ainda, no artigo 1640 “É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;”, diante disso, considerando que Silas contraiu o segundo casamento sob o regime de separação de bens, foi respeitada a norma do CC, mesmo sem a realizaçãodo inventário. 
	 
D) Beatriz não terá assegurado seu direito real de habitação em decorrência do regime de bens do casal. 
INCORRETA: conforme artigo 1831 do CC/02 	“Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.”
E) NRA
INCORRETA: a alternativa correta é a letra B.
QUESTÃO 09 - Sobre o casamento, responda as questões:
I. A eficácia da habilitação será de noventa dias, a contar da data em que foi realizado o requerimento.
INCORRETA: de acordo com o artigo 1532 do Código Civil o prazo começa a a contar da data em que foi extraído o certificado.
II. O nubente que não estiver em iminente risco de vida poderá fazer-se representar no casamento nuncupativo.
CORRETA: de acordo com o art. 1542, §2º do Código Civil.
III. Caso a celebração do casamento seja suspensa ante a recusa solene da vontade de um dos contraentes, não é possível a retratação no mesmo dia.
CORRETA: de acordo com o art. 1538, § único do Código Civil.
Assinale a correta:
A) Apenas a assertiva II é verdadeira.
B) Todas as assertivas são falsas.
C) Apenas as assertivas II e III são verdadeiras. CORRETA 
D) Todas as assertivas são verdadeiras.
QUESTÃO 10 - A respeito do casamento:
I. Pode ocorrer entre duas pessoas do mesmo sexo.
CORRETA: desde 2011 com os julgamento no STF das ADI 4277 e da ADPF 132 sobre união homoafetiva é reconhecido o casamento entre pessoas do mesmo sexo no Brasil, tambem neste sentido posiciounou-se o STJ no informativo 486; tambem o CNJ na Resolução nº 175/2013, art. 1º que determina que “É vedada às autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo.” E por último cabe trazer o Enunciado 601 da VII Jornada de Direito Civil do CJF/STJ: “É existente e válido o casamento entre pessoas do mesmo sexo”
II. Em caso de moléstia grave de um dos nubentes, o juiz de casamento irá celebrá-lo no local onde se encontrar o enfermo.
CORRETA: conforme art. 1539 do CC/02.
III. Haverá a presença de 6 (seis) testemunhas, na hipótese de um dos contraentes não souber ou não puder escrever.
INCORRETA: Serão quatro as testemunhas na hipótese de algum dos contraentes não souber ou não puder escrever, conforme art. 1534, §2º do CC/02.
IV. Poderá celebrar-se mediante procuração pública com poderes especiais.
CORRETA: de acordo com o art. 1542 do CC/02. 
Com base nessas assertivas, assinale a alternativa que corresponda à assertiva FALSA ou às assertivas FALSAS:
A) III. FALSA
B) II e III.
C) I e II.
D) II e IV.
QUESTÃO 11 – Romário e Flávia estão noivos e desejam celebrar casamento. Para tanto, resolvem fazer um pacto antenupcial. Levando em consideração o assunto, assinale a alternativa correta.
A) É anulável o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.
INCORRETA: o pacto será nulo se não for feito por escritura pública, conforme art. 1653 do CC/02.
B) Não é dada a possibilidade de realização de pacto antenupcial a menor não emancipado. 
INCORRETA: é dada a possibilidade de realização do pacto antenupcial a menor, desde que condicionado a aprovação de seu representante legal, de acordo com o art. 1654 do CC/02.
C) É anulável a convenção ou cláusula do pacto antenupcial que contravenha disposição absoluta de lei.
INCORRETA: pois a convenção será nula, de acordo com o art. 1655 do CC/02.
D) As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros senão depois de registradas, em livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.
CORRETA: é a redação do art. 1657 do CC/02.
E) Anulado o casamento por culpa de um dos cônjuges, ficam ambos desobrigados de cumprir as promessas assentadas no contrato antenupcial.
INCORRETA: dispõe o CC/02 “Art. 1.564. Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, este incorrerá: II - na obrigação de cumprir as promessas que lhe fez no contrato antenupcial.”.
QUESTÃO 12 – Sobre o processo de habilitação, a celebração e o registro do casamento, considere as afirmativas a seguir:
I. A habilitação será feita pessoalmente ou por procurador perante o Oficial do Registro Civil, ouvido o Juiz de casamentos e, se houver impugnação, manifestar-se-á o Ministério Público antes de ser submetida ao Juiz de Direito competente, que a decidirá.
INCORRETA: o art. 1526 dispõe que” A habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do Registro Civil, com a audiência do Ministério Público.”
II. Quando a solenidade do casamento for realizada em edifício particular, ficará este de portas abertas durante o ato, presentes quatro testemunhas, parentes ou não dos contraentes, bastando, porém, duas testemunhas se a solenidade realizar-se em cartório, salvo se algum dos contraentes não souber ou não puder escrever, hipótese em que também serão necessárias quatro testemunhas.
CORRETO: conforme art. 1534, §§ 1º e 2º do CC/02.
III. Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de seis testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau, -as quais comparecerão, perante a autoridade judiciária mais próxima, em dez dias, sendo irrecorrível a decisão do juiz que considerar válido o casamento.
INCORRETO: de acordo com o art. 1541, §§1 e 2º cabe recurso dessa decisão.
IV. A invalidade do mandato para o casamento, judicialmente decretada, equipara-se à sua revogação, a qual, porém, não autorizará a anulação do casamento, se sobrevier a coabitação entre os cônjuges.
CORRETA: o art. 1550 determina que é anulável o casamento “V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges” e tambem em seu §1º que “Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada.”
V. O casamento religioso, celebrado sem a prévia habilitação perante o Oficial do Registro Público, poderá ser registrado desde que apresentados pelo celebrante ou pelos nubentes com o requerimento de registro, a prova de celebração do ato religioso e os documentos exigidos pelo Código Civil, suprindo eles eventual falta de requisitos no termo da celebração.
INCORRETA: pois o casamento religioso submete-se aos mesmos requisitos exigidos para o casamento civil, conforme art. 1516 do CC/02 e ainda os §§ 1º e 2º dispõe que eventual falta de formalidade poderá ser suprida e o casamento operar os efeitos civis, todavia a habilitação prévia é indispensável.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e II.
B) II e III
C) III e IV.
D) IV e V.
E) II e IV. CORRETA
QUESTÃO 13 – Considerando as seguintes hipóteses: 
(1) um dos cônjuges descobre, após o casamento, que o outro é portador do vírus HIV, contraído anteriormente ao matrimônio; e 
trata-se de hipótese de CASAMENTO ANULÁVEL nos termos do art. 1556 do CC que dispõe que “O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.”, cumulado com o art 1.557 do mesmo dispositivo que delimita, em seu inciso III, que é considerado erro essencial a “ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável que não caracterize deficiência ou de moléstia grave e transmissível, por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência.” Nestes casos, nas palavras de Flávio Tartuce “há presunção absoluta ou iure et de iure da insuportabilidade da vida em comum, razão pela qual ela não é mencionada na lei.”
(2) havia ocorrido o defloramento da mulher antes do casamento, 
trata-se de CASAMENTO VÁLIDO pois a virgindade não é mais requisito para o casamento, ao contrário do antigoCódigo Civil de 1916, o novo CC/02 não traz mais em seu rol de erro quanto a pessoa a ressalva acerca do defloramento da mulher.
é lícito afirmar tratar-se, respectivamente, de casamento:
A) nulo e anulável.
B) anulável e válido. CORRETA
C) válido e válido.
D) anulável e anulável.
E) nulo e válido,
QUESTÃO 14 – A respeito do casamento:
I. Caso os nubentes optem por regime matrimonial de bens diverso do regime da comunhão parcial de bens, deverão fazê-lo por meio de escritura pública de pacto antenupcial, sob pena de nulidade. Na hipótese de não realização do casamento, o pacto será considerado ineficaz.
CORRETO: conforme artigos 1640, § único e 1653 do Código Civil de 2002.
II. Em hipótese de um nubente, durante a celebração do casamento, manifestar- se arrependido, esta será imediatamente suspensa, podendo, no entanto, o nubente causador da suspensão do ato nupcial ser admitido a retratar-se no mesmo dia.
INCORRETO: não é admitido que nubente proceda a retratação no mesmo dia, segundo art. 1538, III e § único.
III. É indispensável que a sede do cartório do registro civil em que se realizará o casamento esteja com as suas portas abertas para o público, sob pena de nulidade do matrimônio.
CORRETA: conforme art. 1534 do CC/02 “A solenidade realizar-se-á na sede do cartório, com toda publicidade, a portas abertas [...]”
IV. O certificado de habilitação, expedido pelo oficial do registro civil, para que os nubentes possam se casar, tem eficácia pelo prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data em que foi extraído o certificado.
INCORRETA: a eficácia da habilitação será de 90 dias, conforme art. 1532 do CC/02.
Responda, assinalando a alternativa que corresponda às afirmativas corretas:
A) I, III e IV.
B) I, II e III.
C) I e III. CORRETA
D) II e III.

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