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DIREITO ROMANO - STATUS CIVILIS ROMANO

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Direito Romano – Status Civilis Romano 
No Direito Romano, o Status Civilis significava a condição jurídica do indivíduo para ser pessoa, ou seja, ser um sujeito de direitos e obrigações na ordem jurídica. Para ser capacitada de direitos, deve preencher duas condições: um nascimento perfeito (natural) e condição civil, e deveria ter os seguintes requisitos: liberdade e não ter nenhuma deficiência física. Em Roma porém, nem todo mundo era considerado pessoa, como por exemplo, os escravos e as pessoas com deficiência física. Aos escravos em Roma, eram atribuídos somente o significado de coisa (res).  Por isso, os escravos não eram sujeitos de direitos. 
O Status Civilis se divide em: Liberdade (status libertatis), Cidadania (status civitatis) e Família (status familiae). Tendo em vista o conceito de pessoa em Roma, classifica-se então pessoa física e pessoa jurídica, cabendo dar destaque principalmente a esta última. Às pessoas jurídicas em Roma são atribuídas pelos romanos como dotadas de personalidade jurídica; São então, conjuntos de pessoas (corporações) ou coisas (fundações), que se assemelham ao nosso ordenamento jurídico brasileiro de direito privado. As corporações (personarum) trata-se de um conjunto de pessoas físicas com personalidade, que se diferencianciam entre seus membros, sendo pública ou privada. Já a fundação (rerum) seria um conjunto de bens dirigidos a um determinado fim.
Como a capacidade da pessoa física não era permanente, podia haver alterações ao status, o chamado Capitis Diminutio, a diminuição da capacidade, que podia ser máxima, média e mínima. Sofria dimuição máxima, o cidadão que perdesse a liberdade, passando a ser escravo; sofria diminuição média o cidadão que perdesse a cidadania, ou seja, virasse estrangeiro ou peregrino; e por fim, a diminuição mínima, que ocorria por adoção (no mesmo nível), quando um indivíduo passava de sui juris para alieni juris (para pior, mínimo) ou quando um alieni juris passava a ser sui juris (para melhor; emancipação).
Para o romano, a liberdade (status libertatis) tem mais importância do que a vida. Assim, os homens se dividem principalmente em livres e escravos (servus) , e se subdividem em semilivre, ingênuo, liberto, libertino, colono e in mancipio. Quanto a escravidão, como já vimos, o escravo é coisa (objeto de propriedade) que pode ser vendido ou destruído. O servus pentence ao dominus, mantendo uma relção chamada de domenica postetase, e existem vários modos de se tornar escravo: pelo nascimento; pelo cativeiro; por deserção; pelo incesus; por insolvência; através da prisão em flagrante; por condenação; se uma mulher livre tiver relações com um escravo, esta passa a ser escrava e permanece ao domínio do companheiro; por fraude; liberto ingrato; 
Alforria ou manumissão é o ato em que o dominus concede a liberdade ao servus. Pode ocorrer de formas solenes (censo, vindicta ou testamento) e de formas não solenes ( por carta, depois da ceia e diante dos amigos).
Os colonos se diferem dos escravos, pois lhe é concedido o status libertatis e status civitatis. Assim como a escravidão, existe várias formas de se tornar colonato: por nascimento; por convenção; por prescrição; por denúncia; por iniciativa do Estado. Da mesma forma, a extinção do colonato pode ocorrer de duas maneiras distintas: pela compra da gleba cultivada ou pela elevação do colono ao espiscopado. São chamados de semilivres, pois se o colono abandonar suas terras, pode ser perseguidos pelo dominus, e quando voltar, torna-se escravo fugitivo.
O Status Civitatis é um atribuído a todo cidadão romano que tem o direito de cidade. Pode ser adquirido através do nasciemento; por transferência do domicílio para Roma; por lei; por prestação de serviços militares; por denúncia; por concessão graciosa. 
O indivíduo que não estrangeiro mas não é romano assim como os peregrinos (estrangeiros que se reconhecem alguns direitos) , são chamados Latinos e dividem-se em latini ventere (usufruem de todos os direitos no direito privado com excessões no direito público), latini colonare (habitavam em colônias, pussuem alguns direitos) e latini juniani (embora livres, não são cidadãos romanos). 
Em Roma, o Status Familiae determinava a capacidade do indivíduo perante a família. Para que o indivíduo pudesse ser plenamente capaz, ele deveria ser independente do patria potestas ( pátrio poder) e na organização familiar, distingui-se as pessoas que não tinha relação com a idade ou o fato de se ter paternidade. Existia dois tipos de pessoas: sui iuris (independente, sem um pater familiaes) e alien iuris (sob a tutela de um pater familiaes). O indivíduo poderia sair da condição de alien iuris se perdesse seu ascedente masculino ou fosse emancipado.

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