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1 ESCOAMENTO EM CONDUTOS FORÇADOS SIMPLES (Cont.) 26/08/2016 – Aula 8a Disciplina: Hidráulica Prof. João Carlos F. Borges Jr. Campus Sete Lagoas - CSL � Para sistemas mais complexos, o uso da Equação Universal (método racional), com cálculo de f por meio da equação de C & W, é inviável na prática. � Por isso fórmulas práticas desenvolvidas por pesquisadores em laboratório tem ampla utilização, embora tenham uso mais restrito que o método anterior, já que só podem ser empregadas para as condições para as quais foram obtidas. 2.1. Perda de carga contínua Fórmula de Hazen-Williams � Restrições: � Condução de água à temperatura ambiente � Aplicável a condutos de seção circular com D ≥ 50 mm (indicativo de escoamento turbulento de paredes rugosas) � Aplicável ao escoamento turbulento 2.1. Perda de carga contínua 2.1. Perda de carga contínua Allen Hazen, President of the New England Water Works Association, 1911 http://en.wikipedia.org/wiki/Allen_Hazen Gardner Stewart Williams Civil Engineering 190 http://umhistory.dc.umich.edu/history/Faculty_H istory/W/William,_Gardner_Stewart.html Fórmula de Hazen-Williams 2.1. Perda de carga contínua 87,4 85,1 85,1 D Q C 64,10 J = 54,00,63 JD C 0,355U = Fórmula de Hazen-Williams � J = perda de carga unitária (mca/m) � Q = vazão (m3/s) � U = velocidade média (m/s) � D = diâmetro interno (m) 2.1. Perda de carga contínua 2 Fórmula de Hazen-Williams � C – coeficiente de perda de carga que depende da natureza e das condições do material empregado nas paredes dos tubos (e também da água transportada); � Relacionado com e/D, sendo independente de Re para D ≥ 50 mm 2.1. Perda de carga contínua Fórmula de Hazen-Williams 2.1. Perda de carga contínua Fórmula de Hazen-Williams 2.1. Perda de carga contínua Fórmula de Flamant � Originalmente testada para tubos de parede lisa em geral; � posteriormente mostrou-se adequada a tubos de plástico de pequeno diâmetro, como os empregados em instalações hidráulicas prediais de água fria 2.1. Perda de carga contínua 75,4 75,1 D Q 000824,0J = Fórmula de Flamant � D = diâmetro interno (m) � J = perda de carga unitária (m/m) � U = velocidade média (m/s) � b = coeficiente de Flamant 2.1. Perda de carga contínua 4 7 D U b 4 DJ = Fórmula de Flamant � b = 0,00023 para tubos de ferro fundido ou aço em serviço (usado a mais de 10 anos) � b = 0,000185 para tubos novos de ferro fundido ou aço ou canalização de concreto � b = 0,000140 para condutos de chumbo � b = 0,00062 para condutos de cimento amianto � b = 0,000135 para tubos de plástico 2.1. Perda de carga contínua 4 7 D U b 4 DJ = 3 Fórmula de Scobey � Indicada para cálculo de perda de carga em redes de irrigação por aspersão e gotejamento que utilizam tubos leves 2.1. Perda de carga contínua 9,4 9,1 S D245 QK J = Fórmula de Scobey 2.1. Perda de carga contínua Fórmula de Fair-Whipple-Hsiao � Fórmulas recomendadas pela norma brasileira para projetos de instalações hidráulicas prediais � tubos de aço galvanizado e ferro fundido, conduzindo água fria 2.1. Perda de carga contínua 88,4 88,1 D Q 002021,0J = Fórmula de Fair-Whipple-Hsiao � Fórmulas recomendadas pela norma brasileira para projetos de instalações hidráulicas prediais � tubos de cobre ou plástico, conduzindo água fria: 2.1. Perda de carga contínua 75,4 75,1 D Q 000859,0J = Fórmula de Fair-Whipple-Hsiao � Fórmulas recomendadas pela norma brasileira para projetos de instalações hidráulicas prediais � tubos de cobre ou latão, conduzindo água quente: 2.1. Perda de carga contínua 75,4 75,1 D Q 000692,0J = Fórmula de Fair-Whipple-Hsiao � Fórmulas recomendadas pela norma brasileira para projetos de instalações hidráulicas prediais � Não há fórmula específica para tubos de aço galvanizado, conduzindo água quente; fórmula abaixo tem sido utilizada pois apresenta resultados a favor da segurança 2.1. Perda de carga contínua 88,4 88,1 D Q 002021,0J = 4 � Verifica-se certa similaridade das equações para J, diferindo no fator de multiplicação da relação entre vazão e diâmetro e nos expoentes desses. � Representação genérica 2.1. Perda de carga contínua m n D Q J β= 2.1. Perda de carga contínua 2.1. Perda de carga contínua Ex.: Dois reservatórios, R1 e R2, cujas cotas dos níveis de água são, respectivamente, 770 e 730 m, são interligados por uma tubulação de comprimento igual a 2,5 km e diâmetro igual a 85 mm. (a) Calcular a vazão escoada utilizando a fórmula Universal (Considere f = 0,018) e a fórmula de Hazen-Williams (material PVC). (b) Qual a cota piezométrica a 700 da extremidade final da tubulação? Considerar desprezíveis as perdas de carga localizadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS � Baptista, M. B.; Coelho, M.M.L.P. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. 3.ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. � Bernardo, S. Manual de irrigação. 7.ed. Viçosa: UFV, Imprensa Universitária, 2005. 611p. � Denículi, W. Hidráulica – Eng 341. Viçosa, MG: UFV, 1988. 161p. � Internet
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