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OLFATO E PALADAR

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OLFAÇÃO E GUSTAÇÃO
INTRODUÇÃO
● Olfato e paladar –formas de quimiorrecepção
● Mais antigos na perspectiva evolutiva
● Bactérias, animais primitivos
● Sugere-se que a quimiorrecepção evoluiu > originou comunicação sináptica química
OLFATO
Capaz de discriminar milhares de odores
Bulbo olfatório – extensão do prosencéfalo > recebe estímulos dos neurônios olfatórios primários >
presente nos vertebrados > para monitoramento químico do ambiente
Sistema olfatório humano: FIG. 10.14
Interpretar bem a figura 10.14 – LER E VER AS ESTRUTURAS / ENTENDER IMAGEM E O QUE ELA
ACRESCENTA AO TEXTO.
Neurônios olfatórios primários – células receptoras olfatórias > axônios formam nervo olfatório (I) >
neurônios secundários no bulbo olfatório (processam informações) > neurônios de segunda e
terceira ordem se projetam do bulbo > trato olfatório > córtex olfatório
Trato olfatório não passa pelo tálamo
● O que permite discriminar milhares de odores
diferentes?
→ Cada célula receptora olfatória – um único
tipo de receptor odorante
→ Células com mesmos receptores convergem
para mesmo neurônios secundários no bulbo olfatório
(modulação)
→ Cérebro –informações de centenas de células
receptoras em diferentes combinações > percepção
de odores diferentes
Mecanismo acoplado a proteína G > amplificação do
sinal > pequena quantidade de substância odorante
Células olfatórias não estimuladas > -55 mV > PA de
baixa frequência (2 ou 3 / s).
Substâncias odorantes > despolarização > -55 para -30
mV > PA com maior frequência (20-30 / s)
Receptores altamente adaptáveis
Despolarização > PA > transmitido até o terminal
axônico > sinapse com bulbo olfatório
● Bulbo olfatório –processamento complexo antes dos sinais irem para o córtex
Local de modulação das informações
Partem informações para amígdala e hipocampo > emoção e memória
Ligação do olfato com paladar, memória e emoção
Animais: bovinos, equinos, cachorros, roedores – órgão vomeronasal > respostas comportamentais
a feromônios sexuais
Estudos em humanos > evidências nem a favor nem contra
Experimentos com compostos que atuam como feromônios humanos sugerem
comunicação via sinais químicos
Células olfatórias > epitélio olfatório > de um lado se estendem para formar dendritos e de outro
vão em direção ao bulbo olfatório (parte inferior do lobo frontal)
Superfície do epitélio olfatório > composta por cílios imóveis > cílios embebidos em uma camada de
muco > moléculas odorantes devem primeiro se dissolver nesta camada para depois ligar-se a uma
proteína receptora odorante.
Transdução de sinais
Receptores odorantes > ptns acopladas a ptn G > combinação de uma molec. odorante com seu
receptor ativa uma ptn G especial > Golf > aumenta AMPc intracelular > aumento de AMPc > abre
canais de cátions > célula despolarizada > sinal que vai ate o bulbo olfatório.
● ANOSMIA: diminuição ou perda absoluta do olfato, que pode ocorrer por lesão do nervo
olfativo, obstrução das cavidades nasais, reflexo de outras doenças ou ainda sem qualquer
lesão aparente
● HIPOSMIA: baixa sensibilidade olfativa
● HIPEROSMIA: sensibilidade exagerada do olfato
● DISOSMIA: qualquer perturbação do olfato
PALADAR
● Intimamente relacionado com olfato
● Gosto > aroma
● Cinco sensações:
Azedo –H+
Salgado –Na+
Amargo –possível presença de componentes tóxicos cuspir
Doce e umani –alimentos nutritivos
Superfície dorsal da língua > projeções –papilas linguais > células quimiossensoriais > sinapses com
terminações dos nervos gustativos
Papilas filiformes (cônicas e estreitas)
Papilas fungiformes (cogumelo)
Papilas circunvaladas
Papilas foliáceas ou foliadas (folhas)
Botões gustativos: 50 a 150 células receptoras + células de sustentação + células basais
FIG. 10.16 -- Célula gustatória –CÉLULA EPITELIAL POLARIZADA NÃO NEURAL > pequena ponta
protrui na cavidade oral – poro gustatório
Junções de oclusão unem extremidades apicais > microvilosidades > aumenta área de superfície
com o meio externo
Degustação – substancia deve dissolver-se na saliva e muco da boca
Substância gustatória dissolvida interagem com uma proteína (apical) na célula gustatória > cascata
de transdução de sinal > abertura de canais > potenciais de ação
Cada célula gustatória é sensível a apenas um único gosto
TRANSDUÇÃO GUSTATÓRIA
Dois tipos de células gustatórias:
● Células gustatórias tipo II –receptoras > doce, amargo e umani
→ Não formam sinapses tradicionais
→ Liberam ATP > atua nos neurônios sensoriais e nas células pre-sinapticas vizinhas
Vários receptores associados a uma proteína G especial (gustducina) – pode ativar várias vias de
transdução de sinal:
1) Liberação de Ca2+ (estoques intracelulares)
2) Influxo de Ca2+ extracelular
● Células pré-sinápticas (tipo III) > azedo e salgado
→ Fazem sinapse com neurônios gustatorios
→ Mediados por canais iônicos e não acoplados a proteína G
→ Liberam serotonina por exocitose
1) Salgado: Na+ entra na célula por canal > despolarização da célula > exocitose da serotonina >
serotonina ativa neurônio gustativo primário
2) Azedo: sem consenso
ATP e serotonina (NT) > excitam neurônios gustatórios primários > axônios > nervos VII, IX e X >
bulbo > sinapse > tálamo > córtex gustatório Fome específica – ausência de um determinado
nutriente

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