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Estado de Mato Grosso 
 Secretaria de Estado de Educação 
 Escola Estadual DOM VUNIBALDO DO CAMPO
 	– GEOGRAFIA 2º Ano Ensino Médio 
 
 
	Geografia - Carga horária mensal 16 horas 
	Códigos das Habilidades 
	Objetos de conhecimentos 
	EM13CHS104 
EM13CHS204 
EM13CHS404 
 
	· Geopolítica, geoeconomia e globalização 
· Revolução Tecno científica 
· Processo de Urbanização 
· Evolução e consequência do capitalismo, industrial, comercial e financeiro 
Nome do Professor: 
 
Nome do estudante: 
	Período: ( ) vespertino ( ) matutino 	Turma 2° ano 	 
 
 
As revoluções industriais e o processo de industrialização no mundo 
 
A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra a partir do século XVIII disseminou-se, a princípio, por outros países da Europa ocidental, e depois se espalhou por países de outras regiões da Europa e de outros continentes, como Rússia, Japão, Estados Unidos e Canadá. A nova atividade transformou e agilizou o que antes era chamado de artesanato e manufatura e pode ser definida como o processo de transformação de matérias primas em produtos acabados, por meio da utilização intensa de maquinário, da divisão do trabalho e da produção em larga escala. 
A Primeira Revolução Industrial 
A nova indústria diferenciava-se do artesanato e da manufatura pelo intenso uso da máquina no processo de 	fabricação. 	Por 	isso 	ficou 	conhecida 	como maquinofatura, que teve como berço a Inglaterra. 
Com 	a 	invenção 	da 	máquina 	a 	vapor, desenvolvida por Thomas Newcomen, em 1712, e aperfeiçoada por James Watt, em 1765, a atividade industrial ganhou impulso. Em 1787, foi criado o primeiro tear movido a vapor e a nova invenção contribuiu para o desenvolvimento da indústria têxtil, uma das principais atividades desse período, que ficou conhecido como a Primeira Revolução Industrial. 
A energia produzida pelo vapor criou condições para que a nova atividade se desenvolvesse e também contribuiu para a grande transformação nos meios de transporte, com o surgimento dos trens e dos navios a vapor, aumentando sua capacidade de carga. 
A fonte de energia das máquinas a vapor era o carvão mineral, que passou a apresentar grande importância e, por isso, as primeiras indústrias em países como Inglaterra, França, Alemanha e Estados Unidos foram instaladas nas proximidades das bacias carboníferas. 
A Primeira Revolução Industrial foi apenas o início da atividade industrial. Com o passar do tempo, novas técnicas foram criadas, novas formas de produção surgiram, e a economia mundial passou a girar em torno da indústria. 
A Segunda Revolução Industrial 
Na segunda metade do século XIX (1860), a indústria passou por um processo de aprimoramento. Com as descobertas tecnológicas, surgiram novos setores industriais e novas fontes de geração de energia: o petróleo e a eletricidade. A metalurgia, a siderurgia e a indústria de automóveis ganharam grande importância nesse período, conhecido como Segunda Revolução Industrial. As 	principais 	novidades 	da 	Segunda 
Revolução Industrial foram a transformação do ferro em aço (o processo Bessemer, inventado por Henry Bessemer, em 1856); a invenção do dínamo e do primeiro gerador elétrico (Michael Faraday, em 1837); do motor de combustão interna (aperfeiçoado por Gottlieb Daimler, Karl Benz e Rudolf Diesel, entre 1883 e1892); e do telefone (inventado em 1867 por Alexander Graham Bell). 
Para cumprir satisfatoriamente o objetivo do capitalismo, isto é, gerar lucro, a indústria procurou aperfeiçoar as formas de trabalho e de produção o qual o modelo de produção do Fordismo e Taylorismo conforme estudamos no bimestre anterior com estrutura de produção conforme a ilustração da imagem ao lado. 
A Terceira Revolução Industrial 
Na segunda metade do século XX, o processo de informatização e de instalação de indústrias ligadas a esse setor se acelerou. Esse período marcou o início da Terceira Revolução Industrial. 
Nas últimas décadas do século XX, outras inovações tecnológicas transformaram profundamente a economia industrial. O uso do computador pessoal, a descoberta de fontes de energia alternativas (solar, eólica, biomassa, energia das marés), a mudança na organização do trabalho (pós-fordismo) e a crescente utilização da 
informática na produção industrial deram uma nova concepção ao termo indústria. 
As principais indústrias da Segunda Revolução Industrial (automobilística, metalúrgica, siderúrgica) ainda são muito importantes, mas as atividades econômicas que mais crescem são aquelas ligadas às indústrias típicas da Terceira 	Revolução 	Industrial 	(informática, telecomunicações e robótica, por exemplo) e ao setor de serviços relacionado a essas indústrias, as chamadas 
“indústrias inteligentes”. 
Na Terceira Revolução Industrial surge também a “indústria da vida”, responsável pelos grandes avanços da medicina e da agropecuária: a biotecnologia conforme a imagem ao lado. 
As indústrias podem ser classificadas de acordo com o bem produzido (indústrias de bens de produção, de capital e de consumo) ou com a tecnologia empregada (indústrias dinâmicas e tradicionais). 
Segundo o bem produzido 
As indústrias de bens de produção ou indústrias de base produzem bens para outras indústrias, gastam muita energia e transformam grandes quantidades de matéria-prima. Alguns exemplos são as indústrias petroquímicas, metalúrgicas, siderúrgicas e de cimento. Entre elas destacam-se a siderúrgica alemã Mannesmann, a petroquímica francesa Rhodia, a norte-americana Du Pont e a siderúrgica brasileira privatizada CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), localizada em Volta Redonda, Rio de Janeiro. As indústrias de base geralmente são instaladas perto dos locais que fornecem as matérias-primas e, por essa razão, dependem de uma boa rede de transportes. 
As indústrias de bens de capital ou intermediárias produzem máquinas, equipamentos, ferramentas ou peças para outras indústrias, como a indústria de componentes eletrônicos e a de motores para carros ou aviões. Geralmente, estão instaladas nos maiores centros urbano-industriais. 
As indústrias de bens de consumo são divididas em duráveis e não duráveis. Alguns exemplos de indústrias de bens de consumo duráveis são as empresas de automóveis, eletrodomésticos e móveis; e de bens não duráveis são as empresas de vestuário, alimentos, remédios e calçados. Essas indústrias são as mais numerosas e sua produção está voltada para uma ampla população. A Ford e a General Electric (Estados Unidos), a Nestlé (Suíça) e a Fiat (Itália) são exemplos de indústrias de bens de consumo. 
Localização industrial: concentração e dispersão 
As indústrias mais tradicionais, como a metalúrgica, a automobilística e as indústrias de bens de consumo, características da Segunda Revolução Industrial, estão mais atreladas a fatores como capital, fontes de energia, matéria-prima, transportes, comunicações, água, incentivos fiscais e mercados consumidores. As indústrias da Terceira Revolução Industrial, na maioria das vezes, demandam mão de obra qualificada, centros de pesquisa e universidades para a sua instalação. 
Essas diferenças originaram dois principais padrões de localização industrial: a concentração industrial e 
a dispersão industrial. A concentração industrial ocorreu logo no início da industrialização, quando apenas alguns 
 
 
 
países realizaram a Revolução Industrial, muitas vezes ao lado de jazidas minerais e em áreas próximas a cursos de rios, por exemplo. Seguindo a lógica de que “indústria atrai indústria”, áreas já industrializadas eram a escolha para a instalação de várias outras empresas. 
Algumas dessas áreas continuam ativas, com menor densidade de fábricas ou substituição por indústrias da Terceira Revolução Industrial, como em algumas regiões do nordeste dos Estados Unidos. Entretanto, outras entraram em decadência, como a região de Detroit, também nos Estados Unidos. 
Após a Terceira Revolução Industrial, é possível observarmos a tendência de dispersão industrial, ou seja, o movimento de saída de empresas deáreas altamente industrializadas. A dispersão industrial tem sido mais rápida em escala regional e local, embora ocorra também em escala global. As empresas têm saído das áreas mais industrializadas para evitar problemas como o alto preço dos terrenos, os impostos pesados, a mão de obra mais cara, o congestionamento e a poluição. 
A dispersão industrial tem como consequência a descentralização do capital, do mercado de trabalho e do consumo. Com essa mudança, cidades médias estão crescendo tanto no Brasil como no mundo, pois algumas indústrias optam por sair das metrópoles e cidades maiores em busca de menores custos em cidades menores. Veja o mapa da página anterior e analise a dispersão industrial global. 
O processo de dispersão industrial, em escala global, está ligado a dois tipos de industrialização: a industrialização clássica (séculos XVIII e XIX) e a tardia, dos Novos Países Industrializados (séculos XX e XXI). Além dos dois tipos de industrialização citados cima, ainda há um terceiro, que ocorreu nos países socialistas, dentro da política de economia planificada. Essa industrialização também foi tardia, já que ocorreu no século XX. 
Tecnopolos mundiais 
Apesar da tendência de dispersão, os novos fatores locacionais fizeram surgir um novo tipo de concentração industrial: os tecnopolos ou parques tecnológicos. 
O tecnopolo é um centro industrial e tecnológico que reúne, em um mesmo local, atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), como universidades e empresas de alta tecnologia. Na era dos tecnopolos, um novo “capital” é muito valorizado: o capital intelectual. Por isso a universidade é fundamental nesses locais. Não existe aí uma cadeia industrial baseada na complementação de produtos, mas uma produção em que o principal capital é o conhecimento. Uma infraestrutura de infovias (fibra óptica, internet banda larga) com um bom sistema de comunicação é essencial para a instalação de um tecnopolo. 
Os Estados Unidos, a Inglaterra, a França e o Japão foram, nas décadas de 1960 e 1970, os pioneiros na implantação dos Parques de Ciência e Tecnologia. Os primeiros parques tecnológicos foram o Vale do Silício, na Califórnia. Na Europa, os pioneiros foram Sophia-Antipolis, na França, e Cambridge, no Reino Unido, no início dos anos 1970. 
No Japão, destaca-se o parque tecnológico de Tsukuba, implantado de 1968 até a década de 1980. No Brasil, existem tecnopolos criados em torno da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC-SP), do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, do Instituto de Pesquisas Renato Archer (CenPRA) e de uma unidade da Embrapa. 
 
Fonte do conteúdo: ALMEIDA, Lucia Marina Alves; RIGOLIM, Tércio Barbosa. Fronteiras da Globalização. Geografia -Ensino Médio (2 Volume). 3 ed. São Paulo: Ática, 2016. 
 
Atividades 
Questão 1
(UERJ) O capitalismo já conta com mais de dois séculos de história e, de acordo com alguns estudiosos, vive-se hoje um modelo pós-fordista ou toyotista desse sistema econômico. Observe o anúncio publicitário:
Anúncio de uma marca de eletrodomésticos
Uma estratégia própria do capitalismo pós-fordista presente nesse anúncio é:
a) concentração de capital, viabilizando a automação fabril.
b) terceirização da produção, massificando o consumo de bens.
c) flexibilização da indústria, permitindo a produção por demanda.
d) formação de estoque, aumentando a lucratividade das empresas.
Questão 2 
Leia o trecho a seguir e responda ao que se pede:
“Essa forma de industrialização é a que nos interessa mais de perto por ter ocorrido no Brasil. Trata-se de uma industrialização que, como o nome sugere, foi historicamente atrasada em relação à original e ocorreu em muitos países subdesenvolvidos [...]. Foi mais comum no século XX, embora, em alguns casos, tenha se iniciado de forma tímida no fim do século XIX”.
Vesentini, José William. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Editora Ática, 2012. p.67.
A forma de industrialização a que o autor se refere é:
a) a do tipo clássica, caracterizada pelo predomínio das chamadas “indústrias de chaminés”, hoje obsoletas.
b) a do tipo planificada, vista como a única forma de os países periféricos conseguirem se industrializar, sobre a forte proteção do Estado.
c) a do tipo tardia, realizada, em geral, com a presença predominante de capital estrangeiro e empresas multinacionais.
d) a do tipo planificada, realizada em países socialistas e keynesianistas, procurando articular o setor da indústria de base com o setor de bens de consumo.
e) a do tipo tardia, realizada graças à emancipação econômica apenas recentemente conquistada pelos países subdesenvolvidos.
Questão 3
Sobre as empresas multinacionais, também chamadas de transnacionais ou globais, podemos elencar as seguintes características, exceto:
a) Domínio de tecnologias avançadas
b) Descentralização industrial
c) Procura por mão de obra barata
d) Descentralização científica e administrativa
 Questão 4
Relacione as duas colunas abaixo, enumerando a segunda de acordo com a primeira:
1. Indústria de base;
2. Indústria de bens de capital;
3. Indústria de bens de consumo.
A. (3 ) Produção de materiais duráveis
B. ( 3) Produção de materiais não duráveis
C. ( 2) Produção de peças para indústrias
D. ( 1) Transformação de matérias-primas para produção industrial
E. ( 2) Produção de máquinas industriais
 
Grandes potências industriais 
 
Reino Unido: antiga potência mundial 
O Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte é um Estado soberano localizado nas ilhas Britânicas, no noroeste do continente europeu. É uma monarquia parlamentarista, constituída pela união política de quatro países: Inglaterra, Escócia, País de Gales (que formam a Grã-Bretanha) e a Irlanda do Norte, como você pode ver no mapa. 
O Reino Unido já foi o centro do maior império colonial do mundo: o Império Britânico. Começou a perder importância após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), mas manteve seu status até a Segunda Guerra (1939-1945), quando perdeu o posto de principal líder do mundo capitalista para os Estados Unidos da América. 
Na primeira década do século XXI, o Reino Unido foi atingido pela crise econômica mundial (2008-2010) e, como em muitos outros países desenvolvidos, sua economia passou a ser ameaçada por países emergentes pela primeira vez na História. Foi superado pela China a partir de 2006, e também pelo Brasil, apenas uma vez, em 2011. 
Mas o declínio do Reino Unido do posto de potência mundial veio principalmente com dois acontecimentos marcantes do século passado: 
· A Segunda Guerra Mundial, que destruiu a economia e afetou o território do Reino Unido, mesmo tendo sido um dos países vencedores do conflito. 
· Processo de descolonização da África e da Ásia (1945-1975), pois o Reino Unido perdeu quase a totalidade de seu vasto império colonial, que constituía seus principais fornecedores de matéria-prima barata e um representativo mercado de consumo. 
Novas áreas industriais do Reino Unido 
Muitas regiões industrializadas do Reino Unido entraram em decadência e, para reverter essa situação, tiveram de se reinventar e se adaptar aos novos tempos, pois perderam muitas indústrias e enfrentaram o aumento do desemprego, tornando-se regiões de emigração. 
A cidade de Manchester passou a concentrar sua economia no setor de serviços, na biotecnologia e nas indústrias de comunicações; Liverpool e outras cidades começaram a investir principalmente no setor de serviços e de turismo para reerguer suas economias. 
A cidade de Londres, que sempre foi o principal centro industrial do Reino Unido desde o início da Revolução Industrial, agora apresenta muita variedade e dinamismo. Na área metropolitana, abriga desde indústrias características da Segunda Revolução Industrial, como as automobilísticas, mecânicas e químicas, até as mais dinâmicas, típicas da chamada Terceira Revolução Industrial, como as indústrias de eletrônicos e de biotecnologia. 
A principalBolsa de Valores e os aeroportos mais movimentados do continente estão localizados em Londres. Além disso, a cidade conta com sistemas de trens e metrôs interligados, importantes rodovias e um porto bastante ativo. O turismo é um setor que movimenta bastante a economia da região, atraindo milhões de visitantes do mundo todo, que chegam à cidade para conhecer palácios, museus, parques, feiras, galerias de arte e participar de congressos e competições esportivas, entre outras atrações. 
No século XXI, enfrentou sérios problemas como grandes gastos militares na luta contra o terrorismo global, a crise mundial de 2008 e a crise europeia de 2010. Esses fatores desfavoráveis levaram o país ao posto de sétima economia do mundo, atrás de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, França e Brasil, em 2011. Nos anos seguintes, seu Produto Interno Bruto (PIB), mesmo com crescimento modesto, permitiu que o país reagisse positivamente e em 2015 o Reino Unido assumiu o posto de quinta economia mundial. 
 
Estados Unidos: atual potência mundial 
Após a Guerra Civil Americana (1861-1865) - também conhecida como Guerra de Secessão -, teve início o processo de industrialização dos Estados Unidos. Nesse principal conflito do país, os estados do Norte, marcados pelo predomínio de mão de obra assalariada, pequenas propriedades, atividade manufatureira e uma economia voltada para o mercado interno, venceram o Sul agrário, que se caracterizava pelo predomínio de latifúndios, mão de obra escravizada de origem africana e um mercado voltado para a exportação de gêneros agrícolas. 
Na época, a região reunia algumas condições favoráveis para que os Estados Unidos se tornassem a primeira nação fora da Europa a empreender uma Revolução Industrial: 
· Existência de recursos minerais em abundância, provenientes das jazidas de minério de ferro em escudos cristalinos nos estados de Minnesota e Wisconsin, ao lado do lago Superior, e das jazidas de carvão em bacias sedimentares localizadas nos estados da Pensilvânia e de Ohio. 
· Proximidade do oceano Atlântico, propiciando sua ligação com os Grandes Lagos, que se tornaram importantes vias de transporte. 
· Integração do espaço territorial por meio de ferrovias. 
· Mercado consumidor interno constituído de assalariados que compravam e vendiam mercadorias e, dessa forma, estimulavam as atividades comerciais e industriais. 
Formou-se assim a mais importante região de concentração industrial dos Estados Unidos, a do Manufacturing Belt, que reunia vários tipos de indústrias, como a siderúrgica e a automobilística. 
Organização do espaço econômico 
Há duas grandes regiões geoeconômicas nos Estados Unidos, caracterizadas por diferentes processos de industrialização: a do Manufacturing Belt, ou Cinturão Fabril, e a do Sun Belt, ou Cinturão do Sol, que são complementadas por uma moderna agropecuária, cujas atividades são divididas em faixas especializadas de produção agrícola, denominadas belts. 
Manufacturing Belt ou Cinturão Fabril 
Essa região que se estende do nordeste dos Estados Unidos até os Grandes Lagos, onde se iniciou a industrialização do país, forma atualmente a maior concentração urbano-industrial do mundo, embora tenha precisado se adaptar a novas tecnologias e a novos fatores locacionais da Terceira Revolução Industrial. Em Detroit, que já foi considerada a capital do automóvel, estão as sedes das principais montadoras de automóveis dos Estados Unidos, mas, atualmente, a cidade se encontra em franca decadência. 
Em virtude do grande número de siderúrgicas, Pittsburg ainda é conhecida como “a cidade do aço”, mas muitas delas, extremamente poluidoras, foram substituídas por indústrias de alta tecnologia. Fora do Japão, a cidade de Pittsburg é uma das maiores produtoras de equipamentos robóticos do mundo. Sua produção de aço, atualmente, não se destina à exportação; as siderúrgicas locais trabalham agora com um tipo de aço usado pela indústria automobilística nacional. 
Boston, capital de Massachusetts, é uma cidade antiga (1630) e tradicional. Tornou-se o centro de um parque tecnológico denominado Rota 128 (em inglês Route 128), que concentra, principalmente, empresas do setor de eletrônica, influenciadas pelas universidades da região, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Harvard University. Esse parque tem ainda indústrias bélicas, de equipamentos médicos e de biotecnologia. 
 
Sun Belt ou Cinturão do Sol 
Sun Belt, ou Cinturão do Sol, é a região onde se concentram as novas áreas industriais criadas principalmente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que se diferenciaram da tradicional industrialização do Nordeste por uti lizar novas tecnologias, como a informática, a biotecnologia, a indústria aeroespacial e a microeletrônica, típicas da Terceira Revolução Industrial. 
As regiões Sul e Oeste do país beneficiaram-se dessa descentralização industrial, gerada pela busca de novas áreas que oferecessem menor custo de produção e uma mão de obra mais barata e qualificada. Os estímulos do governo e a descentralização da indústria bélica também foram fundamentais para a mudança de localização das indústrias. 
Os centros dessas novas áreas industriais estão localizados nos estados do Texas (Sul), Flórida (Sudeste), Washington (Nordeste) e Califórnia (Oeste). Na costa oeste, no estado da Califórnia, destaca-se o Vale do Silício, assim chamado porque a principal matéria-prima utilizada para o funcionamento de suas indústrias é o silício — empregado na construção de chips para computadores. 
No Vale do Silício, uma grande região ao sul da baía de São Francisco, que abrange as cidades de Palo Alto, Santa Clara, San Jose e Cupertino, a partir da década de 1950, foram instaladas indústrias com o objetivo de gerar novas tecnologias e produtos nas áreas de microeletrônica e informática. Muitas empresas que hoje estão entre as maiores do mundo nasceram nessa região: Apple Inc., Altera, Google, Facebook, NVIDIA Corporation, Electronic Arts, Symantec, Advanced Micro Devices (AMD), eBay, Maxtor, Yahoo!, Intel, Hewlett-Packard (HP) e Microsoft. O pioneiro dos parques tecnológicos do Vale do Silício foi o Stanford Research Park, localizado na cidade de Palo Alto, onde se encontra o campus da Universidade de Stanford, próximo às cidades de San Jose e de São Francisco. 
 
China: segunda maior economia mundial 
Localizada no leste da Ásia, com cerca de 9,6 milhões de quilômetros quadrados, a República Popular da China é o terceiro maior país em extensão e o mais populoso do mundo, com mais de 1,3 bilhão de habitantes, em 2015. 
Exerce importante papel na comunidade internacional, como segunda economia mundial, por seu expressivo arsenal nuclear, aparato militar (exército e orçamento de defesa) e participação em importantes organizações (OMC, ONU, Apec, Brics). Ainda que o governo chinês atualmente afirme que sua economia é tipicamente capitalista, algumas características tornam a economia chinesa mais próxima de uma economia socialista no aspecto político controlado pelo Partido Comunista. 
Após a Revolução Chinesa de 1949, Mao Tsé-tung, o “Grande Timoneiro” do país, instaurou um regime totalitário controlado pelo Partido Comunista Chinês, do qual era secretário geral, e adotou o modelo soviético de economia planificada em que o Estado tinha o controle sobre os meios de produção. 
Em 1957, Mao Tsé-tung lançou um plano denominado “Grande Salto para Frente” (1958-1962), fundamentado na coletivização do campo e na industrialização das cidades. O plano tinha como principal objetivo transformar esse país agrícola em uma nação industrializada, em curto espaço de tempo. 
Criou-se toda a infraestrutura necessária para a instalação de um grande parque industrial. Seguindo as ideias soviéticas, as indústrias de base e bélica eram a prioridade do projeto. A abertura no setor industrial, porém, 
 
 
só começou na década de 1980. Ao permitir a entrada de capital estrangeiro, o governo possibilitou a instalação de empresas de capital misto. E as empresas estatais enfrentaram, pela primeiravez, o peso da concorrência. 
	Capital misto: refere-se à composição do capital de uma empresa — parte desse capital é do Estado e parte é do setor privado. 
Foram criadas as Zonas Econômicas Especiais (ZEE), verdadeiros “oásis capitalistas”, nas quais capital, experiência e tecnologia estrangeiros eram muito bem vindos. As exportações tornaram-se uma prioridade 	do 	governo. 	Para 	os 	capitais 
estrangeiros, a principal atração era a mão de obra chinesa, que não só era abundante e barata como também disciplinada. Além disso, o governo ofereceu incentivos fiscais e construiu a infraestrutura necessária para a importação e a exportação. Por exemplo, em 1990, foi aberta a sexta ZEE, Pudong, que reúne, além de Xangai, várias cidades da bacia do Yang Tsékiang ou rio Azul. 
Em 1984, cidades costeiras foram abertas ao capitalismo, entre elas, Dalian, Nantong, Xangai, Ningbo e Guangzhou. São as Cidades Costeiras Abertas. Em 1997, a China recebeu Hong Kong, que desde 1842 pertencia ao Reino Unido, e assim aumentou ainda mais seu poder econômico, que, a partir da década de 1980. Como os chineses se comprometeram a preservar o regime capitalista nessas cidades, a incorporação reforçou a política de “um país, dois sistemas” de Deng Xiaoping. Veja, no mapa a localização das regiões administrativas especiais e dos 
“oásis capitalistas” chineses. 
Embora produza matérias-primas minerais e agrícolas e também alimentos, a China é uma grande importadora, principalmente de fontes de energia e minerais, em razão de seu crescimento econômico e de sua enorme população. Em 2014, seus principais fornecedores foram União Europeia, Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos e Taiwan. Apesar do grande volume de importação desses produtos, a China tem investido em diversos lugares do mundo, como a África, o Sudeste Asiático, a Índia, a 
Austrália, a América do Norte e a América Latina, incluindo 
o Brasil. Os investimentos chineses no exterior estão em constante expansão e vêm aumentando nos últimos anos. Veja, no gráfico acima os principais setores em que esses investimentos estavam empregados em 2015. 
 
Fonte do conteúdo: ALMEIDA, Lucia Marina Alves; RIGOLIM, Tércio Barbosa. Fronteiras da Globalização. Geografia -Ensino Médio (2 Volume). 3 ed. São Paulo: Ática, 2016. 
 
QUESTÃO 1
Para conseguir estimular a industrialização chinesa, Mao Tsé-tung lançou um programa de planejamento econômico que ficou conhecido como: 
a) Plano Quinquenal 	 	b) Grande Marcha 	 	c) Plano Salto Adiante 
d) Revolução Cultural 	 	e) para Frente 
QUESTÃO 2
Qual foi o principal objetivo de Mao Tsé-Tung (ou Mao Zendong) com a promoção da Revolução Cultura Chinesa em 1966?
a) estabelecer uma abertura à liberdade de pensamento e de expressão na China.
b) promover a integração das culturas tradicionais do Oriente e do Ocidente.
c) reconquistar a hegemonia dentro do Partido Comunista e do Estado Chinês.
d) estabelecer vínculos com os Estados Unidos e com a contracultura.
e) desenvolver a cultura chinesa nas áreas da música erudita e das artes plásticas.
QUESTÃO 3
O principal veículo de divulgação das ideias de Mao Tsé-Tung, que fez com que se desencadeasse o chamado movimento maoísta, foi:
a) o filme “A sociedade do Espetáculo”.
b) o livro intitulado “O livro vermelho”.
c) o livro intitulado “Minha Luta”.
d) o filme “O último imperador”.
e) o livro intitulado “ Imperialismo: Nova fase do Capitalismo”.
Atividades Complementar de geografia mês de agosto 
 
A Revolução Industrial tardia do Brasil 
 
O verdadeiro início do processo de industrialização brasileira, também denominado substituição de importações, está ligado a dois acontecimentos históricos importantes: 
· A Revolução de 1930, que tirou do poder a oligarquia agrária, representada pelo domínio político e econômico de São Paulo e Minas Gerais, e iniciou a Era Vargas; 
· A crise econômica mundial, causada pela quebra da Bolsa de Nova York, em 1929. Essa crise afetou a economia brasileira, uma vez que ela era sustentada pelas exportações de café, que tiveram significativa redução neste período. Com essa crise, uma parcela razoável do capital cafeeiro foi reinvestida em atividades urbanas fabris, como a produção de alimentos e tecidos, modificando e dinamizando nossa economia com a lenta transição do predomínio do capital agrícola para o capital industrial; 
· Intenso êxodo rural, que resultou no crescimento da população urbana, oferecendo mão de obra para a nascente atividade industrial e mercado de consumo para seus produtos; 
· Ferrovias construídas para transportar a produção cafeeira até o porto de Santos cruzavam-se na cidade de São Paulo e formavam uma boa malha de transportes; 
· Imigrantes contribuíram não só como mão de obra: muitos deles, que já tinham certa experiência empresarial, enriqueceram, contribuindo também para o crescimento do parque industrial, que se concentrou na cidade de São 
Paulo; 
· Capital disponível para a indústria era oriundo de várias fontes: da cafeicultura, do capital privado internacional (ingleses e estadunidenses, principalmente), do capital privado nacional e do capital estatal, que expandiu e diversificou a economia brasileira; 
· A Segunda Guerra (1939-1945) beneficiou a produção interna no Brasil, que, além de ter dificuldade em comercializar com a Europa, precisava substituir os produtos industrializados, antes importados, para atender ao mercado interno. Portanto, a substituição por importação favoreceu o crescimento de fabricas e produtos industriais através de políticas e incentivos governamentais que promoveu uma menor dependência dos produtos estrangeiros. 
O governo de Getúlio Vargas (1930-1945) foi o responsável pela infraestrutura necessária para a instalação de indústrias no país. Entre suas realizações estão a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), organizada em 1941 e colocada em funcionamento em 1946, em Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro, e a mineradora Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale, privatizada em 1997), instalada em 1942, em Minas Gerais. 
A internacionalização da indústria no Brasil 
O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), com seu Plano de Metas, privilegiou as obras para a geração de energia, as telecomunicações, a alimentação, as indústrias de base e os transportes, principalmente a construção de rodovias, que facilitou a instalação de montadoras de veículos estrangeiras no país. Ao contrário do de Getúlio Vargas que se preocupou em proteger a produção nacional, seu governo marcou o início da internacionalização do parque industrial brasileiro. 
Nessa época, além das montadoras estrangeiras, vieram para o Brasil indústrias de aparelhos eletroeletrônicos e de alimentos, que mais tarde passariam a controlar o mercado interno, após a compra de empresas nacionais incapazes de competir com a tecnologia empregada por essas transnacionais. Dessa forma, com uma grande produção de bens de consumo duráveis, foi possível dar continuidade à política de substituição de importações. 
Portanto, entre 1930 e 1960, completou-se a etapa da industrialização brasileira caracterizada pelo modelo de substituição de importações voltado para o abastecimento interno e baseado na união de capitais estatais e nacionais e estrangeiros privados. 
O “milagre econômico” e a “década perdida” 
No começo da década de 1960, o país passou por um conturbado período político, que culminou com o golpe militar de 1964, iniciando um longo período ditatorial. Logo depois do golpe, o primeiro presidente militar, Humberto Castelo Branco, instituiu o Programa de Ação Econômica do Governo (Paeg), que foi aplicado até 1967, com o principal objetivo de conter a inflação e preparar o país para o crescimento econômico. 
No governo militar, o período entre 1968 e 1973 ficou conhecido como “milagre econômico brasileiro”, quando o Brasil atingiu a oitava posição mundial em PIB e o primeiro lugar entre as nações em desenvolvimento industrializadas ou periféricas. 
Esse “milagre” foi sustentado pela união do capital estatal, do capital das transnacionaise do capital privado nacional. O Brasil cresceu muito, mas foi à custa de uma grande dívida: a dívida externa. 
O Brasil recebeu diversos empréstimos internacionais e sua produção industrial foi bastante intensa. No entanto, apesar da melhora de alguns indicadores sociais, a população mais pobre passou a enfrentar alguns problemas. A concentração de renda atingiu seus mais elevados patamares. 
O milagre econômico trouxe como consequência o aumento acelerado da dívida externa, conforme o gráfico ao lado nos mostra, cujo pagamento desviava para os organismos 	internacionais 	(FMI, 	Banco 	Mundial) dinheiro que poderia ser aplicado em benefício do país. 
Com o peso da dívida externa e os sucessivos aumentos do preço do petróleo no mercado internacional, o país viveu nos anos 1980 o período conhecido como “década perdida”, quando se verificou uma forte retração da produção industrial e um menor crescimento da economia em geral. 
A indústria brasileira na globalização 
Os anos 1990 foram marcados pela globalização econômica mundial e pela consequente abertura do mercado brasileiro para produtos e capitais estrangeiros, favorecida pela redução das tarifas de importação, pela política neoliberal e pelas crises econômicas em países emergentes, como o Brasil. 
As medidas, que seguiam a política neoliberal — características da globalização —, determinavam a privatização de empresas estatais, inclusive com capitais estrangeiros; o fim do monopólio do Estado nos setores de petróleo e de telecomunicações; e o fim de medidas protecionistas que impediam a entrada de produtos e serviços estrangeiros no país. 
Em consequência, o capital transnacional passou a controlar cada vez mais não só a industrialização, mas também toda a economia brasileira, incluindo os setores agropecuário e de serviços, conforme podemos observar no gráfico abaixo sobre as privatizações. 
A indústria brasileira no segundo milênio 
No século XXI, o crescimento da economia brasileira foi mais baixo do que o da economia de outros países emergentes, principalmente Índia e China. Porém, a desvalorização do real em 1999 fez com que o comércio exterior brasileiro passasse a apresentar superávits (balança comercial positiva). 
Em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência do país, seguindo, de modo geral, 
a política econômica da gestão anterior. No entanto, no novo governo, as privatizações foram suspensas e programas de aumento de renda para a população carente foram ampliados. A partir de então, com essas medidas, a economia brasileira passou a apresentar resultados favoráveis, como o aumento da renda média do trabalhador, a queda das taxas de desemprego e, no início da segunda década, a queda da taxa de juros. 
Com a crise econômica mundial em 2009, a indústria brasileira apresentou queda em sua produção, conforme mostra o gráfico acima sobre o PIB brasileiro. Já a partir da segunda década deste milênio começou incerta não só para a economia brasileira como também para a economia mundial. Grandes potências, como Estados Unidos, Reino Unido, França e Japão, entraram em recessão, apresentaram deflação ou baixo crescimento do PIB entre 2009 e 2011. 
Em 2012, o Brasil, com uma economia dependente de capitais externos, ainda apresentava fortes reflexos da crise mundial, principalmente pelo fato de sua balança comercial ser suscetível aos preços internacionais mais baixos das matérias-primas exportadas e aos preços mais altos de mercadorias importadas, como o petróleo. No entanto, em 2015, a indústria brasileira teve o mais baixo crescimento desde o início dos anos 2000. 
Os desafios que o país enfrenta na atualidade giram em torno de questões como minimizar a dependência de outras economias e implementar planos governamentais e projetos que viabilizem a produção de ciência e tecnologia para promover o desenvolvimento industrial. 
O Brasil conta com parques industriais sofisticados e competitivos em todo o território, porém, sua maior concentração industrial historicamente fica na Região Sudeste com produção de bens de base, intermediários e de ponta. Setores como o farmacêutico, automobilístico, eletroeletrônico, energético, têxtil, alimentício, entre outros, são destaques na nossa produção, bem como o agroindustrial. 
 
Fonte: ALMEIDA, Lucia Marina Alves; RIGOLIM, Tércio Barbosa. Fronteiras da Globalização. Geografia -Ensino Médio (3 Volume). 3 ed. São Paulo: Ática, 2016. 
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-industrializacao-brasileira.htm. Acesso em maio de 2021. 
 
1. Analise a situação econômica entre 1963 e 1984, com base nas informações a seguir e responda: Atividades Semana 
3
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a) descreva as causas que provocou a dívida externa no período destacado. 
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b) O que foi o “milagre econômico” mostrado no gráfico? 
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2. Leia o trecho do texto a seguir e faça o que se pede. 
Grande parte das mercadorias industrializadas que o Brasil consumia originava-se dos países europeus, então envolvidos com a guerra e por isso mesmo impossibilitados de suprirem a economia brasileira. Essa circunstância ao mesmo tempo favoreceu e dificultou a industrialização brasileira. 
ARAÚJO, Marco César de. Industrialização brasileira no século XX. Osasco: Edifieo, 2008. p. 27. (Adaptado.) De acordo com a análise do trecho acima e o texto estudado, explique o que foi a substituição por importações que ocorreu no Brasil. 
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3. Destaque as características das políticas neoliberais aplicadas no Brasil durante os anos de 1990 no Brasil. 
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4. Quais foram os reflexos ocorridos no Brasil em 2009 com a crise econômica mundial? 
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