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Bovinocultura no Paraná

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Paraná (Economia – Bovinocultura)
- Setor primário: Bovinocultura
O rebanho do Paraná é qualificado e a criação de gado é desenvolvida devido aos seguintes motivos:[1] (1) as condições de clima agradam; (2) extensão das regiões aplainadas do noroeste paranaense; (3) há pastos orgânicos (Campos Gerais, Campos de Guarapuava, Campos de Palmas e Campos de Castro); (4) plantas forrageiras são cultivadas em áreas agrícolas exaustas; (5) o governo incentiva a pecuária; há mercados para pessoas que consomem. Como nos demais estados da região Sul, diferem, no Paraná, os modos de utilização das terras campestres ou florestais. Geralmente, nas zonas campestres, a pecuária extensiva é praticada; nas florestais, as plantações e pastos artificiais para engordar o gado são desenvolvidas.
Na produção para corte, merecem destaque as raças Gir, Nelore, Guzerá, Simental, Canchim, Chianina e Charolês. Estas raças encontram-se, predominantemente, nas microrregiões de Paranavaí, Umuarama, Astorga, Cascavel, Toledo, Campo Mourão, Cianorte e Ivaiporã. O gado Purunã é uma raça paranaense, que foi desenvolvida por um órgão estadual, na Serra de São Luiz do Purunã, região dos Campos Gerais. O rebanho de cor clara e marrom, de tons até avermelhados, é resultado do cruzamento de várias raças. Tem fácil ganho de peso e volume de carne, podendo chegar aos 450 quilos com 15 meses no momento do abate, tendo em média, 50 quilos a mais que o peso final da raça Angus.
O Paraná possui o 8º maior rebanho de bovinos do Brasil, com mais 6 milhões de cabeças e com quase sete mil criadores de bovinos.

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