Buscar

Conhecimento geral em geologia de campo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE 
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA 
GEOLO0103 – Geologia de Campo II 
EXERCÍCIO 1 – Conhecimento geral em geologia de campo 
1. (V) Rochas sedimentares são formadas a partir de processos que ocorrem em profundidades menores do que a maioria das rochas ígneas, podendo haver exceções. 
2. (F) O termo siliciclástico cunhado para rochas sedimentares compreende agregados de rocha formados a partir de processos naturais de intemperismo, erosão, transporte, deposição e diagênese. Como se trata de uma denominação cunhada para rochas sedimentares então é de se esperar que todos os processos físicos e químicos mencionados acima ocorram dentro de bacias sedimentares. 
3. (V) Conhecer o ciclo das rochas é importante para interpretar a distribuição de rochas ígneas, metamórficas e sedimentares, bem como a relação de cada uma com os processos geológicos que ocorrem em diferentes regimes tectônicos (convergentes, divergentes, transformantes) e os tipos de estruturas que podem ser formadas em cada um. 
4. (F) Estruturas tectônicas como dobras e falhas são interpretadas de acordo com o regime de esforços exercido em cada região da litosfera, sendo a primeira exclusiva de regiões de cinturões de dobramento (fold belts), como por exemplo, o arco vulcânico da cadeia de montanhas andina, e a segunda, mais comumente identificada em regiões como o rifte do leste africano. 
5. (V) Rochas sedimentares com conteúdo de clastos (fragmentos de rocha) superior a 50 % da matriz da rocha são denominadas de conglomerados, sendo denominados de ortoconglomerados ou sustentados pelos clastos, quando os clastos se tocam, e de paraconglomerados ou sustentados pela matriz, quando são envolvidos por fragmentos na fração areia, silte e argila. 
6. (F) Tendo em vista a escala de dureza dos minerais e sabendo que rochas como quartzito são formadas em regiões não muito profundas da crosta, uma rocha sedimentar que contém abundantes clastos desta litologia deve ter, necessariamente, sofrido intemperismo químico muito forte na área fonte. Isto explica a ausência de clastos de rochas como peridotitos e piroxenitos, compostos por olivina e piroxênio, formados em profundidades maiores, e, portanto, menos estáveis quando submetidos a ação intempérica. 
7. (F) Falhas são estruturas tectônicas geradas em menores profundidades da crosta, podendo ser de três tipos principais: falha normal, inversa e transcorrente, formadas nesta ordem, mais comumente, por regimes de esforços compressivos, distensivos e transformantes. São exemplos de ambientes formadores de cada falha abertura de riftes, cadeia de montanhas e regiões oceânicas. 
8. (V) Rumo do mergulho corresponde ao sentido do mergulho da camada a ser medida, que é sempre ortogonal (90 graus) a direção da camada. 
9. (F) Os elementos que compõem uma dobra são: charneira, eixo e flancos, sendo os tipos mais comuns (1) isoclinal (recumbente) quando os flancos são paralelos, (2) aberta, quando o ângulo entre os flancos é superior a 90 graus e (3) fechada, quando o ângulo entre os flancos é inferior a 90 graus. 
10. (V) A zona de coordenadas UTM é útil para se obter, de forma rápida, a localização de um ponto na superfície do planeta e por isso é vista como mais eficiente do que a coordenada geográfica pois através dela não há necessidade de informar se estamos no hemisfério norte ou sul. 
11. (V) Rochas ígneas e metamórficas podem ocorrer dentro de bacias sedimentares. 
12. (F) O intemperismo químico compõe uma parte importante dentro do ciclo das rochas pois funciona como selecionador da maturidade textural de depósitos sedimentares, enquanto que o intemperismo físico atua como principal modificador do aspecto mineralógico. 
13. (F) É convencional utilizar-se como critério de campo para diferenciar rochas sedimentares, ígneas e metamórficas apenas aspectos estruturais e mineralógicos. 
14. (V) Rochas ígneas plutônicas como granitos podem ser formadas a partir de zonas de subducção, onde ocorre com frequência, fusão parcial e formação de plútons, posteriormente soerguidos até o nível crustal superficial por mecanismos de compensação isostática. 
15. (V) Sobre o ciclo das rochas é possível afirmar que não há necessidade de um tipo de rocha ser transformado em outro, um exemplo disso é a ascensão de diques mantélicos que preservam sua composição original, sem necessidade de fusão parcial ou metamorfismo. 
16. (F) O metamorfismo pode ocorrer principalmente de duas formas: (1) de contato, quando por exemplo, um plúton ígneo entra em contato, de forma lateral e muito localizada com uma porção de uma bacia sedimentar e (2) regional quando há ascensão regional da astenosfera. 
17. (V) Considera-se que o Estado de Sergipe faça parte de uma província geológica antiga, visto que predominam em área rochas do embasamento pré-cambriano, ao invés de rochas sedimentares mesozoicas da Bacia Sergipe-Alagoas. 
18. (V) Existem dois grandes grupos de rochas sedimentares: clásticas e não clásticas, sendo a primeira considera como produto da fragmentação mecânica e transporte desde a área fonte até a bacia, e a segunda como produto principal de processos químicos e biológicos que ocorrem dentro da própria bacia. 
19. (F) São exemplos de rochas ígneas: granitos, peridotitos, basaltos; de rochas metamórficas: filitos, quartzitos, calcários; e de rochas sedimentares: arenitos, folhelhos e conglomerados. 
20. (V) Um conglomerado pode ser composto por fragmentos (clastos) de rochas ígneas, metamórficas e sedimentares, pois pode ser interpretado como produto de processos de longo transporte, como por exemplo, relacionado a sistemas fluviais. 
21. (V) Laminações, estratificações, granulometria e textura fina a grossa são todas características exclusivas de rochas sedimentares. 
22. (F) Falhas e dobras são estruturas, normalmente, pós deposicionais que podem ocorrer associadas somente a rochas ígneas e metamórficas. 
23. (V) Existem duas formas de tomarmos medições de planos de falha (1) uma na qual a medição da direção é tomada alinhando-se o “corpo” da bússola (eixo maior) paralelo ao traço formado pelo plano inclinado e uma superfície horizontal ou (2) através da medição do ângulo do mergulho. 
24. (V) A leitura da direção do mergulho numa bússola brúnton deve ser feita, primeiro colocando-se o “corpo” da bússola (eixo maior) ortogonal à direção da camada. 
25. (V) Leitura de atitudes de camadas, foliações e planos de falha podem ser feitas de forma mais rápida com o uso de bússolas tipo “clar” que possuem um clinômetro na lateral e com isso é possível tirar o sentido e ângulo do mergulho com uma única medição, sem a necessidade de tomar a direção e depois rotacionar a bússola 90 graus.

Continue navegando