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Gabarito das Autoatividades LEGISLAÇÃO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO (ADMINISTRAÇÃO) 2010/1 Módulo V 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE LEGISLAÇÃO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 O que se pode entender como atividade financeira do Estado? R.: O Estado, na busca do cumprimento de sua finalidade essencial, ou seja, o bem comum (condições de vida social), necessita de receitas que serão convertidas em despesas. A esta busca por entradas financeiras, bem como a maneira pela qual elas serão gastas, dá-se o nome de atividade financeira do Estado. 2 Conceitue Receita Pública. R.: Receita Pública é toda entrada efetiva de recursos nos cofres estatais. Ocorre sempre que há a entrada de quantias nos cofres de uma entidade que integra o poder público. 3 De maneira geral, como podem ser classificadas as receitas públicas? Explique. R.: As receitas públicas podem ser classificadas de diversas maneiras, de acordo com o parâmetro usado. De maneira geral, elas podem ser divididas quanto à periodicidade (ordinárias e extraordinárias), quanto à destinação do seu gasto (correntes e de capital), quanto à natureza (orçamentária e extraorçamentária), ou ainda, quanto à afetação patrimonial (efetivas e por mutação patrimonial). Poderá responder também a classificação de interesse quanto à origem das receitas públicas. Assim, as receitas públicas podem ser classi- ficadas quanto à: a) periodicidade; b) destinação do seu gasto; c) natureza; d) afetação patrimonial; e) origem. 4 Como acontecem as transferências públicas no Brasil? Explique. R.: Como forma de manter a harmonia da federação brasileira, a Constituição de 1988 determinou que as receitas tributárias fossem divididas entre a União, os estados-membros, o Distrito Federal e os municípios. 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O As transferências são feitas obrigatoriamente da União para os esta- dos e Distrito Federal, referentes aos recursos tributários por eles arrecadados, e dos estados para os municípios situados em seus territórios, referentes aos recursos tributários por eles arrecadados. Poderá acrescentar na resposta: No Brasil, essa transferência assume duas formas: Direta: é a participação direta na arrecadação do tributo. Exemplo: ITR, 50% é repassado aos municípios onde se localizam os imóveis. Indireta: é a participação que ocorre quando uma parcela da arreca- dação de um tributo é destinada a um fundo que, por sua vez, é repassado segundo os critérios previstos em lei complementar. Exemplo: FPE – Fundo de Participação dos Estados. 5 Explique Receita Originária e Derivada. R.: Receita Originária: são originárias as receitas advindas da exploração do patrimônio público, receita de atividade desempenhada pelo próprio Estado, como, por exemplo, o fruto da venda de um imóvel do Estado. É no próprio patrimônio que o Estado vai buscar esse tipo de receita. Receita Derivada: as receitas derivadas provêm do patrimônio de par- ticulares através da coerção de que o Estado dispõe para buscá-las. São exemplos as multas pecuniárias pelo descumprimento da legislação de trânsito e os tributos. TÓPICO 2 1 Quais as fontes do Direito Tributário? R.: Há duas fontes para o Direito Tributário. a) As fontes materiais: são os fatos que, na vida real, dão origem à obrigação tributária. Exprimem situações ou fatos tributários – tais como: a renda, patri- mônio, a transmissão da propriedade, os serviços, a importação, a exportação, a circulação, a distribuição, o consumo. b) As fontes formais: são todos os diplomas legais que transformam esses fatos em fatos jurídico-tributários. 2 O que vem a ser uma lei? R.: Lei é todo comando legal que faz parte do ordenamento jurídico. Poderá responder também: Entre as leis existe uma hierarquia, que faz com que determinado assunto possa ser tratado por um tipo específico de lei. A fonte primordial do Direito Tributário é a lei, que é fruto de um processo legislativo. 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O 3 Quais são as exceções para a aplicação retroativa da lei tributária? R.: As exceções para a aplicação retroativa da lei tributária são quando: a) Ela for expressamente interpretativa, exceto nos casos de aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados, ou seja, para interpretar um dispositivo, uma lei pode retroagir, mas para aplicar uma punição mais severa pelo descumprimento dessa lei, não. b) Aplique punição menos severa a fato ainda pendente de julgamento. Isso ocorre quando um lançamento tributário ainda possa ser questionado admi- nistrativa ou judicialmente. Por exemplo, o contribuinte entra com recurso administrativo questionando a aplicação de uma multa, que deixa de existir durante o período em que esse recurso está sendo apreciado; nesse caso, a lei pode retroagir para beneficiar o contribuinte, extinguindo a punição já aplicada. 4 O que se entende por analogia, quando aplicada às leis? R.: Analogia é a aplicação da lei para uma situação similar, sem previsão legal. Esse instrumento é permitido, desde que não seja usado para cobrar tributo não previsto em lei, já que somente por disposição legal expressa é que se pode cobrar tributo. 5 Qual o conceito de Direito Tributário? R.: É o conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos (taxas, impostos e contribuição de melhoria), bem como sua fiscalização. Regula as relações jurídicas estabelecidas entre o Estado e o contribuinte no que se refere à arrecadação dos tributos. O Direito Tributário é parte do direito financeiro, que estuda as relações jurí- dicas entre Estado (fisco) e os particulares (contribuintes), no que concerne à insti tuição, arrecadação, fiscalização e extinção dos tributos. É direito autônomo, pois se rege por princípios e normas próprias. TÓPICO 3 1 O que é tributo? R.: O conceito do que é tributo está previsto no artigo 3º do CTN: Art. 3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade plenamente vinculada. Quanto à prestação pecuniária compulsória, significa dizer que o tributo é um valor que deve ser pago obrigatoriamente, uma vez surgida a obrigação tributária. Em relação a como deve ser quitado, em moeda ou cujo valor nela 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O se possa exprimir: ou seja, deve ser pago preferencialmente em dinheiro, mas a lei admite que a obrigação tributária seja satisfeita com, por exemplo, a entrega de um imóvel. Entretanto, esta é a exceção. Quanto à situação que se encontra, que não constitua sanção de ato ilícito: ato ilícito é todo aquele proibido por lei; por sua vez, esta proibição, para ser efetiva, deve ser acompanhada de uma sanção que iniba e puna o comportamento ilícito. Existem várias maneiras de sanção previstas em lei, sendo a mais clássica a pena de privação de liberdade ou penas de prisão. Também as penas pecuniárias ou em dinheiro são usadas. Quanto à sua constituição, instituída em lei: somente a lei pode obrigar alguém a pagar um tributo, inclusive contra sua vontade. Em relação à forma de sua arrecadação, cobrado mediante ativi- dade plenamente vinculada: mais uma vez, o CTN reforça que o exercício da cobrança de um tributo deve ser atrelado à lei. 2 Qual a classificação do tributo quanto à destinação? Explique. R.: Os tributos são classificados quanto à destinação específica da sua ar- recadação e se dividem em vinculados e não vinculados. Os tributos vinculados são aqueles arrecadados, tendo uma con- trapartida do Estado. Isso significa dizer que o tributo é cobradodo contri- buinte e, em retorno, o Estado deve prestar um serviço ou fazer outro tipo de retribuição. Um exemplo são as taxas cobradas em função de uma atividade que o Estado vai desenvolver, como fiscalizar se um estabelecimento está de acordo com as leis de ocupação do solo. Já os tributos não vinculados, ao contrário, não estão atrelados a nenhuma contraprestação estatal específica para o contribuinte. O exemplo clássico são os impostos, cujo fruto da arrecadação é usado para custear as despesas gerais da máquina estatal. Assim, os valores arrecadados a título de Imposto de Renda podem ser destinados ao pagamento da folha de pagamento dos servidores públicos. 3 O que é imposto? R.: A definição do que é imposto está no artigo 16 do CTN: “Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”. Nesse caso, basta que alguém dê causa a um fato considerado como gerador da obrigação tributária, para que automaticamente passe à condição de contribuinte. 4 O que é taxa? R.: A taxa está prevista no artigo 145 da CF: pode ser cobrada em função do exercício do poder de polícia ou então pela utilização de serviços públicos postos à disposição do contribuinte. 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O O exercício do poder de polícia é o poder que o Estado tem para fazer cumprir as leis e fiscalizar seu cumprimento. Um exemplo é a fiscalização que os órgãos de vigilância sanitária fazem nos estabelecimentos que vendem alimentos, para verificar se estão cumprindo a legislação sanitária. A taxa cobrada em função da prestação de um serviço somente pode ser cobrada se este serviço for específico e divisível, ou seja, é necessário identificar quem são os contribuintes e qual o valor que cada um deve pagar, pois não é necessariamente igual para todos. Um exemplo é a taxa cobrada pela coleta de lixo. 5 Explique as funções do tributo. R.: a) Função fiscal: quando o tributo é usado primordialmente para buscar recursos para o Estado. Aqui se enquadra a maioria dos impostos, como o Imposto de Renda (IR). b) Função extrafiscal: aqui o tributo é usado para intervir em determinada situação da economia. Exemplos clássicos são o Imposto de Exportação (IE) e o Imposto de Importação (II), que incidem sobre a saída e a entrada de mercadorias no território nacional. c) Função parafiscal: também visa à geração de receitas, mas difere da função fiscal, pois visa gerar receitas à margem do Estado (INSS, OAB). Essas receitas destinam-se a financiar órgãos que desempenham um papel pertencente ao Estado, mas não desempenhado por ele, como o da OAB, que fiscaliza a atividade dos advogados, no lugar da União. UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 No Direito Tributário, o conceito de competência tributária é bastante simples. Qual é a definição de competência tributária? R.: Competência tributária é o poder conferido pela Constituição Federal às pessoas políticas, para editarem leis que instituem tributos. 2 Quais as características da competência tributária? Explique. R.: a) Irrenunciabilidade: o ente que a recebeu não pode renunciá-la, em hipótese alguma. b) Incaducabilidade: não existe prazo para que a competência seja exercida pelo ente que a recebeu. Ela somente se extingue com a extinção da Constituição que a criou. 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O c) Indelegabilidade: a competência não pode ser transferida a outra pessoa política. 3 Quais os tipos de competência tributária? Explique. R.: a) Privativa: aquela concedida a apenas uma pessoa política. Portanto, somente aquela pessoa poderá criar o tributo quando a competência for desta natureza. Exemplo: IPI (competência da União), ICMS (competência dos estados) e ISSQN (competência dos municípios). b) Comum: compartilhada entre mais de um ente da Federação. Neste caso, observadas as respectivas competências, qualquer uma pode criar o tributo. Exemplo: taxa e contribuição de melhoria. c) Residual:exclusiva da União e é o poder dado pela Constituição para que ela crie tributo sobre fatos geradores que não estejam no âmbito da competência dos demais entes federados. 4 O que é capacidade tributária? R.: Capacidade tributária é o poder que o ente tributante tem para arrecadar, cobrar e fiscalizar um tributo, e é uma decorrência da competência tributária. (Entretanto, ao contrário da competência, a capacidade tributária pode ser delegada a outra pessoa, desde que seja pública.) 5 Explique as limitações constitucionais ao poder de tributar. R.: A Constituição criou um sistema tributário baseado em pesos e contrapesos. Ao mesmo tempo em que delegou a competência tributária, também criou uma série de mecanismos para limitar essa competência, as chamadas limitações constitucionais ao poder de tributar. Essas limitações foram feitas sob a forma de princípios constitucionais, que visam dar uma salvaguarda ao contribuinte, protegendo-o da sanha arrecadatória do Estado. TÓPICO 2 1 Quais os tipos de obrigação tributária? Explique. R.: Existem dois tipos de obrigação: principal e acessória. O artigo 113, do CTN, disciplina a obrigação tributária e prevê o seguinte: Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória. § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se junta- mente com o crédito dela decorrente. § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte- se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. 2 A obrigação tributária tem cinco aspectos importantes. Quais são? R.: A obrigação tributária tem cinco aspectos importantes, que são: aspecto material; aspecto quantitativo; aspecto temporal; aspecto espacial; aspecto pessoal. A ausência de qualquer um deles inviabiliza a cobrança do tributo. 3 Explique o aspecto material e o aspecto quantitativo. R.: O aspecto material diz respeito à hipótese de incidência tributária, ou seja, o fato previsto em lei que, quando ocorre, faz nascer a obrigação tributária. O aspecto quantitativo se refere ao valor que será pago a título de tributo e está ligado ao binômio base de cálculo e alíquota. A base de cálculo é a grandeza material sobre a qual será aplicada a alíquota para se chegar ao valor a pagar. Por exemplo, a base de cálculo do Imposto de Renda é o total de rendas ou proventos auferidos durante o ano. 4 Explique o aspecto espacial e o aspecto temporal. R.: O aspecto temporal é referente ao momento em que ocorre o fato gerador, ou seja, quando ocorre, gerando assim a obrigação de pagar o tributo. O aspecto temporal também é importante, uma vez que se deve atentar para a lei vigente no momento da sua ocorrência. O aspecto espacial investiga onde o fato gerador ocorreu. Determina a competência territorial do ente tributante, em cujo território nasceu a obrigação tributária, indicando assim a pessoa pública competente para exigir o tributo, bem como qual o diploma legal que rege o fato gerador. Assim, por exemplo, uma lei do Estado de Santa Catarina não pode valer para fatos geradores ocorridos dentro do Estado de Goiás, referente ao ICMS. 5 Explique o aspecto pessoal. R.: O aspecto pessoal determina quem figurará nos polos ativo (credor/ Estado) e passivo (devedor/contribuinte) da obrigação tributária. TÓPICO 3 1 O crédito tributário decorre diretamente do quê? R.: O crédito tributário é decorrente diretamente do nascimento da obrigação tributáriae é o direito de crédito que o Fisco tem contra o contribuinte. Seu nascimento não é automático e decorre de um procedimento administrativo chamado lançamento tributário. 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O 2 O que vem a ser lançamento tributário? R.: O lançamento tributário é o procedimento administrativo que declarará existente a obrigação tributária e, assim o fazendo, constituirá o crédito tributário. 3 Explique o que é lançamento de ofício. R.: O lançamento de ofício é aquele efetuado pela autoridade administrativa independentemente de qualquer atuação ou participação do contribuinte, sendo a modalidade de lançamento mais usada. Exemplo: IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), em que o município identifica todos os aspectos da obrigação tributária e calcula o montante do imposto. 4 Explique o que é lançamento por declaração. R.: Nesta modalidade, o lançamento é feito pela autoridade com base em declaração do sujeito passivo, ou por terceiro, a respeito da matéria de fato indispensável à sua efetivação. Assim, o sujeito passivo declara os fatos constitutivos da obrigação tributária e, com base nesses dados, o Fisco procede com o lançamento tributário. Exemplo: ITR (Imposto sobre Propriedade Rural), em que o imposto é calculado a partir de uma declaração obrigatoriamente feita pelo contribuinte ao Fisco. 5 Explique o que é lançamento por homologação. R.: Nesse caso, o contribuinte é o responsável por identificar o nascimento da obrigação tributária, fazer o cálculo do montante devido e antecipar o pagamento do tributo. Cabe à autoridade fazendária homologar este lançamento, ou seja, torná-lo válido. TÓPICO 4 1 O que é Administração Tributária? R.: A Administração Tributária – também chamada de Fisco ou Fazenda – é o órgão público encarregado de fiscalizar e arrecadar os tributos. 2 Cite três das principais prerrogativas da Fiscalização. R.: De maneira geral, essas são as principais prerrogativas da Fiscaliza- ção: O Fisco pode examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis • e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, não podendo o contribuinte se escusar de exibi-los (art. 195 do CTN). Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes • dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a pres- crição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O (art. 195, parágrafo único do CTN). O Fisco deve sempre dar ciência ao contribuinte de que está iniciando • uma ação fiscal, através de um termo de início de fiscalização. Este termo (art. 196), por iniciar a fiscalização, impede a denúncia espontânea por parte do contribuinte. Ele pode ser lavrado no livro de registro de ocorrência ou em folhas avulsas (como ocorre geralmente), em duas vias, com a ciência do contribuinte. A legislação de cada ente tributante pode estabelecer a duração da ação fiscal. Essa duração varia de acordo com a legislação de cada ente federativo e tem de ser desenvolvida em um prazo de tempo razoável. A autoridade administrativa competente pela fiscalização pode exigir in-• formações de todas as pessoas, salvo aquelas que em razão do ofício não estejam obrigadas (art. 197 do CTN). Os bancos só estão obrigados a informar mediante requisição judicial, muito embora já exista uma lei complementar (LC 105/2001) que, ao regulamentar o sigilo bancário, possibilitou ao Executivo quebrar este sigilo mediante instauração de processo de fiscalização. Sigilo fiscal: O fisco deve manter sigilo das informações que ele vier • a tomar conhecimento (art. 198), salvo requisição judicial. O servidor que quebrar o sigilo estará incorrendo em crime de responsabilidade e pode, inclusive, perder o cargo. Assistência mútua entre as pessoas jurídicas de direito público: as Fazendas • Públicas podem solicitar, mediante convênio ou lei, informações das outras. Estas informações podem ter caráter geral ou específico (art. 199 do CTN). Garantias policiais: O fisco pode requisitar a força policial para garantir o • exercício da fiscalização (art. 200 do CTN). Além do lançamento e da fiscalização dos tributos, também cabe ao Fisco inscrever os créditos tributários não pagos em dívida ativa e, ainda, emitir certidões de situação fiscal. 3 Conceitue Dívida Ativa. R.: Dívida Ativa são todos os créditos da Fazenda Pública. Somente a inscri- ção em dívida ativa torna o crédito tributário já certo, líquido e exigível (art. 201 do CTN). 4 O que são as certidões? R.: As certidões são documentos emitidos pela Administração Tributária para atestar a situação do contribuinte. São exigidas em diversas situações, em especial para participação em licitações. 5 Explique a certidão positiva com efeito negativo. R.: A certidão positiva com efeito negativo é emitida quando há um débito pendente junto à Fazenda, que está sendo objeto de discussão administrativa ou parcelamento. 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Identifique os cinco aspectos da obrigação tributária no Imposto de Importação (II). R.: Aspecto material: sua hipótese de incidência é a importação de produtos estrangeiros. Aspecto quantitativo: a base de cálculo varia de acordo com a alíquota adotada. Aspecto temporal: é considerado ocorrido o fato gerador quando a guia de importação (ou documento equivalente) é emitida. Aspecto espacial: como ensinam Paulsen e Melo (2006, p. 26), o aspecto territorial é inerente à descrição do aspecto material. Aspecto pessoal: o sujeito passivo é todo aquele que promove a importação de produtos ou ainda, o arrematante de produtos confiscados e leiloados. 2 Identifique os cinco aspectos da obrigação tributária no Imposto de Exportação (IE). R.: Aspecto material: a regra matriz de incidência se refere à exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados. Aspecto quantitativo: assim como o Imposto de Importação, a base de cálculo do IE varia de acordo com a alíquota adotada. Quando esta for específica, aquela será a unidade de medida adotada na lei. Aspecto temporal: considera-se devido o IE por ocasião da expedição da guia de exportação (ou documento equivalente). Aspecto espacial: o aspecto territorial é inerente à descrição do aspecto material e, portanto, a entrada de produto estrangeiro em todo o território nacional faz nascer a obrigação tributária. Aspecto pessoal: o sujeito passivo é todo aquele que promove a exportação de produtos, não importando que seja pessoa física ou jurídica. 3 Quais as características do Imposto de Renda (IR)? Explique. R.: O Imposto sobre Rendas e Proventos de Qualquer Natureza tem função fiscal e deve respeitar os princípios da universalidade, da generalidade e da progressividade. O IR também não precisa respeitar o prazo nonagesimal (noventena) para que tenha suas alíquotas aumentadas, ou para a criação de novas alíquotas. Ele também integra o regime tributário diferenciado para microempresas e para empresas de pequeno porte chamado Simples Nacional. Neste sistema, sua sistemática de apuração, inclusive com relação 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O às alíquotas, é diferenciada e segue as regras do regime. 4 Quais as características do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)? Explique. R.: O Imposto sobre Produtos Industrializados tem tanto função fiscal quanto extrafiscal, pois é usado para estimular ou desestimular determinados setores da economia, de acordo com os objetivos da política econômica nacional. Obedece aos princípios da seletividade e da não cumulatividade. O IPIé um imposto indireto e pode incidir em múltiplas etapas de circulação dos produtos, onerando excessivamente os bens de consumo e, por extensão, o bolso do consumidor final. 5 Quais as características do IOF? Explique. R.: O Imposto sobre Operações Financeiras em sua função original é extrafiscal, pois serve como instrumento de intervenção da União no mercado financeiro. Entretanto, com a extinção da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), passou também a ser usado com função fiscal, para compensar a perda de arrecadação do governo federal. O IOF não precisa obedecer aos princípios da legalidade e da anterioridade, com relação às suas alíquotas. TÓPICO 2 1 Quais as características do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de transporte interestadual e de comunicações (ICMS)? Explique. R.: Dentre todos os impostos autorizados pelo legislador constitucional, o ICMS é o mais complexo, tendo várias características únicas. Tem função eminentemente fiscal, já que incide em quase todas as etapas da cadeia produtiva, sendo hoje o tributo de maior arrecadação no Brasil. Entretanto, também pode ser usado com fins extrafiscais, como forma de incentivo a determinado setor produtivo. Deve obedecer aos princípios da não cumulatividade e da seletividade, a exemplo do IPI. 2 Identifique os cinco aspectos da obrigação tributária no Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de transporte interestadual e de comunicações (ICMS). R.: Aspecto material: o aspecto material do ICMS envolve diversas situações, todas previstas nos incisos I a V do art. 2º da Lei Complementar nº 87/96, in verbis. Aspecto quantitativo: como já vimos, o ICMS deve obedecer ao princípio da não cumulatividade na determinação de sua base de cálculo, para incidir somente sobre o valor agregado em cada operação. A Constituição ainda 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O determinou que: lei complementar é que deveria definir quais as operações que geram crédito. Aspecto temporal: de maneira geral, considera-se ocorrido o fato gerador no ato da saída da mercadoria do estabelecimento ou no momento da prestação do serviço de comunicação ou, ainda, na saída do transporte interestadual ou intermunicipal. Aspecto espacial: é devido o imposto para o Estado onde ocorrer o fato gerador, ou seja, na saída da mercadoria, ou no ato da prestação do serviço de transporte interestadual ou intermunicipal ou, ainda, de comunicação. Aspecto pessoal: o contribuinte do imposto está definido no Art. 4º, da LC n° 87/96. Ele diz: Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. 3 Quais as características do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)? Explique. R.: Tem função fiscal. Também a ele não se aplica o prazo nonagesimal (noventena) no aumento das alíquotas. 4 Identifique os cinco aspectos da obrigação tributária no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). R.: Aspecto material: é a propriedade de veículo automotor de qualquer espécie. Entretanto, a jurisprudência já pacificou que ele não incide sobre embarcações e aeronaves. Assim, ele somente incide sobre veículos terrestres (automóveis, caminhões, caminhonetes e motocicletas). Aspecto quantitativo: a base de cálculo é o valor venal do veículo. No caso de veículos novos, é o valor constante na nota fiscal; já no caso de veículos usados, os Estados e o Distrito Federal costumam emitir uma tabela contendo os valores de mercado. Aspecto temporal: há três ocasiões em que se considera ocorrido o fato gerador. No caso de veículos novos, no momento da compra. No caso de veículos importados, no ato do desembaraço aduaneiro. E no caso de veículos usados, no 1º dia de cada ano. Aspecto espacial: o imposto é devido anualmente no Estado onde o veículo está licenciado, registrado ou matriculado. Aspecto pessoal: é o proprietário do veículo automotor. A lei estadual pode ainda estabelecer os seguintes responsáveis tributários: o adquirente em relação ao automóvel adquirido, com valores do imposto em aberto; o titular do domínio ou possuidor a qualquer título; e ainda o proprietário que alienar o automóvel e não comunicar essa alienação aos órgãos responsáveis pelo 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O trânsito. 5 Identifique os cinco aspectos da obrigação tributária no ITCMD. R.: Aspecto material: há duas hipóteses de incidência. Uma delas é a transmissão de direitos hereditários e outra, a doação de qualquer bem, móvel ou imóvel. Aspecto quantitativo: a base de cálculo é o valor venal do bem ou direito doado ou herdado. Aspecto temporal: é o momento em que ocorre a abertura do inventário ou do arrolamento e, ainda, quando é formalizada a doação. Aspecto espacial: é o local onde está o bem ou, ainda, onde estão depositados os valores em dinheiro. Aspecto pessoal: é o herdeiro, o legatário ou o donatário. A lei pode ainda estabelecer a responsabilidade solidária de órgãos encarregados do registro da propriedade como os tabelionatos, os registros de imóveis e os órgãos encarregados do trânsito. TÓPICO 3 1 Quais as características do Imposto sobre Serviços de Qualquer Matureza (ISSQN)? Explique. R.: É um imposto eminentemente arrecadatório, com função fiscal. Não incide sobre as exportações. Devido à natureza do seu fato gerador – prestação de serviços –, costuma gerar muitos conflitos de competência com o IPI e com o ICMS, conflitos esses nem sempre dirimidos a contento pela legislação. 2 Identifique os cinco aspectos da obrigação tributária no Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). R.: Aspecto Material, Quantitativo, Temporal, Espacial e Pessoal. 3 Quais as características do Imposto sobre a Propriedade Territorial e Predial Urbana (IPTU)? Explique. R.: O IPTU tem duas funções, igualmente importantes: a fiscal, já que costuma ser grande fonte de receita municipal, e a extrafiscal, já que pode ser utilizado como instrumento de regulamentação do uso do solo urbano. Depois da Emenda Constitucional 29/2000, que permitiu a aplicação de alíquotas progressivas, o IPTU passou a ser um instrumento eficaz para a implementação de políticas de ocupação do espaço urbano. Ao IPTU não se aplica o prazo nonagesimal (noventena) no caso do aumento de suas alíquotas, somente o princípio da anterioridade. 4 Identifique os cinco aspectos da obrigação tributária no Imposto sobre a 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O Propriedade Territorial e Predial Urbana (IPTU). Explique. R.: Aspecto Material – o fato gerador do IPTU é ter a propriedade, o domínio útil ou a posse de um bem imóvel por natureza ou acessão física, como definido na lei civil, localizado na área urbana do município. Como já vimos no estudo do ITR, os conceitos de “bem imóvel”, “propriedade” e “posse” podem ser encontrados nos Artigos 79, 1.228, caput, 1.229 e 1.196 do Código Civil. Mas, além disso, a hipótese de incidência do imposto também engloba o conceito de “propriedade urbana”. Este conceito está presente no art. 32, §§ 1º e 2º, do CTN, que dizem: art. 32. [...] § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II- abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. Assim, para que um imóvel seja considerado urbano, devem estar presentes dois requisitos: o local deve ser considerado como área urbana por lei municipal; além disso, devem estar presentes ao menos dois dos requisitos acima descritos. Também podem ser consideradas zonas urbanas aquelas definidas em lei municipal as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana. A lei municipal competente para determinar isso é o Plano Diretor, no qual devem constar todas as regras para a ocupação correta do solo municipal. O imposto incide tanto sobre o terreno quanto sobre todas as edificações presentes no imóvel de maneira permanente. Aspecto Quantitativo – a base de cálculo é o valor venal do imóvel (art. 33, caput do CTN). O parágrafo único ainda veda a inclusão de bens móveis na base de cálculo do imposto, ainda que ele esteja em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade. Na determinação da base de cálculo, é necessário observar os critérios estabelecidos na Planta Genérica de Valores do município. Para fins de cálculo do imposto, a base de cálculo é dividida entre a parte territorial e a predial, se houver alguma edificação no imóvel. Em 17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O geral, são levados em consideração dados como a topografia, a localização e o tamanho do terreno para cálculo do imposto territorial. Já para o imposto predial, leva-se em consideração o padrão da construção (madeira, concreto, alvenaria etc.). As alíquotas podem ser progressivas em razão do valor e da localização do imóvel. Para que a propriedade atinja seu fim social – em obediência ao disposto no art. 5º, inciso XXIII – as alíquotas do IPTU podem ainda ser progressivas, em função da utilização do imóvel. O lançamento do IPTU é por ofício. Aspecto Temporal: não há previsão expressa no CTN, mas em geral as legislações municipais estabelecem o marco temporal da ocorrência do IPTU no dia 1º de cada ano. Aspecto Espacial: é competente o município onde estiver situado o imóvel objeto de cobrança. Aspecto Pessoal: são o proprietário, o possuidor e o titular de domínio útil sobre o imóvel. 5 Identifique os cinco aspectos da obrigação tributária no Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis (ITBI). R.: Aspectos Material, Quantitativo, Temporal, Espacial e Pessoal. TÓPICO 4 1 Explique as características das taxas. R.: A taxa é um tributo peculiar e vinculado, cuja função é fiscal. A receita arrecadada tem que remunerar a prestação de um serviço estatal (usufruído ou posto à disposição). A taxa é um tributo, obrigatório, que deve obediência estrita aos preceitos constitucionais tributários. 2 Diferencie: taxa, tarifa e preço público. R.: Taxa – é um valor cobrado por contraprestação de serviços públicos específicos e divisíveis ou pela simples colocação à disposição dos administrados. Tarifa – é valor cobrado por prestação de serviço realizada através de concessão ou permissão. Preço público – é o custo administrativo. 3 Quais são os aspectos da obrigação tributária das taxas? Explique. R.: Aspecto Material – são dois os fatos geradores: exercício regular do poder de polícia (poder-dever), e prestação de serviço de utilização potencial ou efetiva = que deve ser específico e efetivo, conforme arts.78 e 79 do CNT. A taxa cobrada em razão de um serviço público tem que obedecer 18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD L E G I S L A Ç Ã O E P L A N E J A M E N T O T R I B U T Á R I O aos critérios de especificidade e da divisibilidade. Aspecto Quantitativo – é o custo da prestação do serviço ou do exercício do poder de polícia, dividido entre todos os contribuintes. Além disso, o valor que cada contribuinte paga deve ser exatamente correspondente ao custo que aquele serviço teve para o Poder Público. A grande dificuldade está em individualizar o custo para cada um dos contribuintes, o que obsta em muito a cobrança desse tributo. Tanto a Constituição quanto o CTN proíbem ainda que a taxa tenha a mesma base de cálculo de imposto. Aspecto Temporal:depende da legislação específica de cada taxa. Aspecto Espacial:depende da legislação específica de cada taxa. Aspecto Pessoal:depende da legislação específica de cada taxa. 4 Quais as características da contribuição de melhoria? Explique. R.: É um tributo específico, pois além de todos os entes tributantes terem competência para instituí-lo, ele pressupõe a execução de uma obra pública para que se permita sua cobrança. O espírito da instituição da contribuição de melhoria é evitar que os particulares ganhem um acréscimo patrimonial em decorrência de uma obra pública, feita às custas de toda a sociedade, sem que haja qualquer contraprestação. Cada vez que uma contribuição de melhoria é criada, tem de ser promulgada uma lei própria, contendo todos os aspectos legais necessários para sua cobrança. 5 Quais as características da contribuição para o custeio da seguridade social? Explique. R.:O objetivo é formar o fundo previdenciário dos servidores de todas as instâncias dos governos federal, estaduais, distrital e municipais. Sua função é parafiscal e, como as demais contribuições, sua receita é vinculada. Nesse caso, a vinculação é a formação de um fundo previdenciário para os servidores públicos. Essa contribuição precisa respeitar o prazo nonagesimal, mas não o princípio da anterioridade.
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