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CAMPUS AVANÇADO DE GOVERNADOR VALADARES DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA Qualidade das Águas Prof.ª: Janaína Seibert DETERMINAÇÃO DE FERRO Andressa Barros Paschoalim Larissa Torres Fernandes Leticia Guedes Morais Luiza Auad Abril de 2018 Governador Valadares – MG 1. INTRODUÇÃO Os compostos de ferro são encontrados frequentemente na água, sendo derivados, principalmente de rochas, solos e matéria vegetal. Na mesma, normalmente se encontram dissolvidos e quando em grande quantidade altera cor, odor e sabor da água. Por conta disso, eventualmente é responsável por causar manchas em roupas e pisos (PICANÇO, 2002). Diante dos inconvenientes que a agua com alto teor de ferro provoca, o Ministério da Saúde em 2000, determinou a Portaria nº 1469 que dentre outros, regula a quantidade de ferro aceitável em água para consumo sendo até 0,3 mg/L. O teor de ferro em agua é determinado por método espectrofotométrico, por meio da reação de complexação com a ortofenantrolina que reage com o ferro ferroso. 2. OBJETIVOS Determinar a quantidade de ferro em amostras de água através da utilização do espectrofotômetro. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS 3.1.1. Balão volumétrico de 50 mL; 3.1.2. Béquer de 100 mL; 3.1.3. Espectrofotômetro; 3.1.4. Pera; 3.1.5. Pipeta Graduada de 2 mL; 3.1.6. Pipeta Graduada de 5 mL; 3.1.7. Pipeta volumétrica de 10 mL; 3.1.8. Solução de acetato de sódio; 3.1.9. Solução de fenantrolina; 3.1.10. Solução de hidroxilamina; 3.1.11. Solução estoque de Ferro; 3.2. MÉTODOS Preparou-se as soluções para construção da curva de calibração, na qual pipetou-se 1 mL da solução-estoque de ferro em um balão volumétrico de 50 mL e completou-se o volume com água MilliQ. A partir desta solução com 10 mg/L de ferro preparou-se soluções-padrões, o qual em um balão volumétrico adicionou-se 1ml desta solução, 1 mL de cloridrato de hidroxilamina, 10 mL de tampão acetato, 2 mL de 1,10 fenantrolina, e completou-se o volume com água MilliQ. Repetiu-se o mesmo procedimento para os volumes da solução estoque de ferro 10 mg/L com 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10 mL respectivamente. Preparou-se também o branco da mesma forma, porém não se adicionou a amostra de ferro. Em seguida, preparou-se as soluções das amostras de água e água destilada. Mediu-se 30 mL de amostra para um balão volumétrico de 50 mL, adicionou-se 1 mL de cloridrato de hidroxilamina, 10 mL de tampão acetato, 2 mL de 1,10 fenantrolina, completou-se o volume com água MilliQ. Mediu-se a absorbância de cada solução em espectrofotômetro no comprimento de onda de 510 nm. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para se determinar a concentração de ferro existente nas amostras analisadas, realizou-se uma diluição seriada e posterior leitura no espectrofotômetro. Antes, porém, calculou-se a concentração presente em cada balão volumétrico após a diluição. Para todas as vidrarias utilizou-se a fórmula: Construiu-se a tabela a seguir com os valores obtidos na análise do espectrofotômetro. Volume (mL) Concentração (mg/L) Abs 0 0 0 0,5 0,2 0,024 1 0,4 0,053 2 0,8 0,106 3 1,2 0,235 4 1,6 0,239 5 2,0 0,341 Tabela 1 Após análise desses dados construiu-se a curva de calibração demonstrada a seguir: Em sequência, foram analisadas as amostras de cada grupo presente e realizada a tabela a seguir e com os dados da mesma a curva de calibração. Grupo Absorbância Lulu 0,023 Salmão 0,04 L.M. 0,027 Bárbara 0,015 B1 0,024 EMR 0,038 Tabela 2 A partir da curva padrão pode-se determinar a equação que é: A = m.C+ b Na qual: A = absorbância; m = valor de slope; C = concentração; b = intercept. Logo, A = 0,10667.C+ 0,00894 Com essa equação é possível determinar a concentração de ferro de cada amostra usando o valor de absorbância encontrado para cada uma delas. 1. Água - grupo Salmão: Absorbância = 0,04 0,04 = 0,10667.C+ 0,00894 C = 0,2911 mg/ L de ferro Os valores máximos permitidos de ferro podem ser maiores que estabelecidos, desde que o ferro esteja complexado com produtos químicos comprovadamente de baixo risco à saúde, conforme preconizado no art. 13 da Portaria n 15.007 e nas normas da ABNT; o ferro não pode ultrapassar 2,4 mg/L. Norma da ABNT:NBR n° 15.007 - Ortopolifosfatos Parâmetro Unidade VMP Ferro mg/L 0,3 Como a água utilizada em torneiras e chuveiros destina-se à higiene pessoal, deve ser observado o padrão de potabilidade estabelecido na Portaria MS n° 2.914/2011. 5. CONCLUSÃO Após o experimento, observou-se que a água da amostra está dentro dos parâmetros preconizados pelos órgãos responsáveis, uma vez que representa um valor bem menor comparado ao valor máximo permitido. Sendo assim, conclui-se que a água coletada está apta a consumo humano. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. PICANÇO, F. E. L. et al; FATORES RESPONSÁVEIS PELA OCORRÊNCIA DE FERRO EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM/PA. XII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas. 2002. Disponível em: <https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/viewFile/22823/14983> Acesso em: 29 de abril de 2018. 2. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 1469 de 29 de dezembro de 2000. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/setembro/30/Portaria-MS-1469-00.pdf> Acesso em 29 de abril de 2018. 5 CAMPUS AVANÇADO DE GOVERNADOR VALADARES DEP ARTAMENTO DE FARMÁCIA Qualidade das Águas Prof.ª : Janaína Seibert DETERMINAÇÃO DE FERRO Andressa Barros Paschoalim Larissa Torres Fernandes Leticia Guedes M orais Luiza Auad Abril de 2018 Governador Valadares – MG CAMPUS AVANÇADO DE GOVERNADOR VALADARES DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA Qualidade das Águas Prof.ª: Janaína Seibert DETERMINAÇÃO DE FERRO Andressa Barros Paschoalim Larissa Torres Fernandes Leticia Guedes Morais Luiza Auad Abril de 2018 Governador Valadares – MG
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