Buscar

Relatório - Prática 6

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CAMPUS AVANÇADO DE GOVERNADOR VALADARES
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
Qualidade das Águas
Prof.ª: Janaína Seibert
DETERMINAÇÃO DE TURBIDEZ, CONDUTIVIDADE E pH
Andressa Barros Paschoalim
Larissa Torres Fernandes
Leticia Guedes Morais
Luiza Rodrigues Auad
Maio de 2018
Governador Valadares – MG
1. INTRODUÇÃO
 É necessária a determinação de diversos parâmetros para que seja possível classificar a amostra de água em relação a sua qualidade. Estes parâmetros podem ser divididos em físico, químicos e biológicos. Os parâmetros de turbidez e condutividade se enquadram nos parâmetros físicos e pH no parâmetro químico. 
 A turbidez se caracteriza pela presença de partículas solidas em suspensão na amostra. As partículas sólidas podem ser organismos patogênicos que causaram então danos ao organismo humano e tal parâmetro impede a passagem da luz pela amostra.
 A condutividade relaciona-se com a presença de íons presentes na amostra e consequente condução de energia pela mesma. Ao ingerir uma amostra de água com alta concentração de íons pode interferir na absorção de nutrientes no organismo. O parâmetro químico pH relaciona-se com o paladar da amostra de água e é uma medida importante por interferir nos meios de tratamento da água.
2. OBJETIVOS
Determinar, através de equipamentos, o pH, a turbidez e a condutividade das águas do rio Doce.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS
3.1.1. 1 béquer 100 ml;
3.1.2. água do rio Doce;
3.1.3. condutivímetro;
3.1.4. pHmetro;
3.1.5. turbidímetro.
3.2. MÉTODOS
Transferiu-se a amostra de água para o béquer. Calibrou-se o pHmetro e realizou-se a leitura da amostra. Após, calibrou-se condutivímetro e realizou-se a leitura da amostra. Por fim, calibrou-se o turbidímetro e realizou-se a leitura da amostra.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a determinação da turbidez, condutividade e pH da amostra em questão, realizou-se as seguintes leituras.
	Amostra
	Turbidez
	67 UT
	Condutividade
	78,86 us/cm a 25°C
	pH
	7,01
A amostra em questão era de água do rio Doce, mais precisamente da cidade de Linhares situada no estado do Espirito Santo. Há quase dois anos ocorreu um grande acidente ambiental que levou rejeitos de uma mineradora da cidade de Mariana, localizada no estado de Minas Gerais, ocasionando a contaminação de todo o rio Doce.
A condutividade elétrica da água indica a sua capacidade de transmitir a corrente elétrica devido a presença de substâncias dissolvidas, que se dissociam em ânions e cátions (FUNASA). Em águas naturais a condutividade apresenta teores na faixa de 10 a 100 μS/cm, em ambientes poluídos por esgotos domésticos ou industriais os valores podem chegar a 1.000 μS/cm. A amostra da água do rio doce apresenta teores dentro do aceitável se relacionarmos com os valores de águas naturais, isso porque a medida que os rejeitos vão percorrendo o percurso do rio eles se tornam mais dissolvidos, além do fato que o período do ano que se realizou a análise é um período de chuva que proporciona uma maior dissolução desses rejeitos, o que implicará em uma menor dissociação de cátions e ânions.
O valor do pH influencia na distribuição das formas livre e ionizada de diversos compostos químicos, além de ser um dos fatores que contribui para uma maior ou menor solubilidade das substâncias e de definir o potencial de toxicidade de vários elementos químicos.
Para manutenção da vida aquática de maneira adequada, o pH deve situar-se na faixa de 6 a 9. O intervalo de pH para águas de abastecimento é estabelecido pela Portaria MS n.º 2914/2011 entre 6,5 e 9,5. Este parâmetro objetiva minimizar os problemas de incrustação e corrosão das redes de distribuição que trazem grandes prejuízos a empresas de abastecimento de água. A amostra de água analisada demostra um pH dentro dos limites estabelecidos na Portaria MS n.º 2914/2011, indicando que está dentro do valor ideal para se estabelecer a vida aquática e para o consumo humano. 
De acordo com os padrões de potabilidade da portaria Nº 518 de 25 de março de 2004, a turbidez de qualquer amostra de água para consumo humano deve ser inferior a 1 unidade. Esse limite existe, pois, a turbidez tem influência nos processos de desinfecção, de modo a atuar como uma “barreira” aos microrganismos, diminuindo a ação do desinfetante. A amostra apresentou um valor acima do recomendado, uma vez que essa amostra de água não passou por nenhum tratamento, segundo a portaria esse valor estabelecido é empregado em águas que foram tratadas ou pré-tratadas para o consumo humano, a amostra analisada não recebeu nenhum tipo de tratamento prévio. 
5. CONCLUSÃO 
 Os testes realizados podem apresentar erros significativos devido aos aparelhos utilizados em prática, bem como os erros humanos possíveis de ocorrer. O resultado obtido se encontrava no valor esperado já que a amostra utilizada não sofreu qualquer processo de limpeza e desinfecção, demonstrando assim que a água analisada está imprópria para o consumo.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Manual de Controle de Qualidade de Águas – FUNASA ,disponível em www.funasa.gov.br/site/wp-content/files.../manual_pratico_de_analise_de_agua_2.pdf acesso em 15/05/2018.
2. Padrões de potabilidade da Água - Portaria Nº 518 de 25 de março de 2004, disponível em : www.aeap.org.br/doc/portaria_518_de_25_de_marco_2004.pdf , acesso em 15/05/2018. 
3. PORTARIA MS N° 2.914/2011, disponível em site.sabesp.com.br/site/uploads/file/asabesp_doctos/PortariaMS291412122011.pdf , acesso em 15/05/2018. 
4
 
CAMPUS AVANÇADO DE GOVERNADOR VALADARES
 
DEP
ARTAMENTO 
DE FARMÁCIA
 
Qualidade das Águas
 
Prof.ª
: Janaína
 
Seibert
 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DE 
TURBIDEZ, CONDUTIVIDADE E pH
 
 
Andressa 
Barros 
Paschoalim
 
Larissa
 
Torres
 
Fernandes
 
Leticia 
Guedes 
M
orais
 
Luiza Rodrigues Auad
 
 
 
 
 
Maio
 
de 2018
 
Governador Valadares 
–
 
MG
 
 
CAMPUS AVANÇADO DE GOVERNADOR VALADARES 
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA 
Qualidade das Águas 
Prof.ª: Janaína Seibert 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DE TURBIDEZ, CONDUTIVIDADE E pH 
 
Andressa Barros Paschoalim 
Larissa Torres Fernandes 
Leticia Guedes Morais 
Luiza Rodrigues Auad 
 
 
 
 
Maio de 2018 
Governador Valadares – MG

Continue navegando