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ÉTICA - A AVALIAÇÃO MORAL

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A AVALIAÇÃO MORAL
 	A avaliação moral é caracterizada por três elementos: O valor atribuível, o objeto avaliado e o sujeito que avalia. Com isso, a avaliação, de um modo geral, por ter atribuição de valor criado pelo homem, possui um caráter histórico-social. O ato pode receber valor moral se, e somente se, tiver consequências que afetam a outros indivíduos, a um grupo social ou a uma sociedade inteira.
 O ato moral pretende ser uma realização do “bom”. Ao agir de acordo com os conceitos morais, aspira-se o bem, ou seja, realizar atos moralmente bons. Ao mesmo tempo que se define o conceito e princípios de o que realmente é bom, implica em estar definindo, também, conceitos do que seria o mau. As definições do que é bom ou mau distingue em cada sociedade, sendo na maioria das vezes decorrente de costumes religiosos. 
 Para Aristóteles, a felicidade é o mais alto dos bens e está no exercício da razão. Visando que nem todos tinham capacidade para alcançar tal, que somente parte da sociedade é privilegiada. Abordando a tese de que a felicidade é o único bom resultado demasiado geral se não se concretiza seu conteúdo, a felicidade que hoje se resume em atos egoístas do indivíduo ou ao seu “espírito de posse”.
	Em relação ao “O bom como prazer”, o tema é abordado por três teses: Todo prazer ou gozo é intrinsecamente bom; somente o prazer é intrinsecamente bom; a bondade de um ato ou experiência depende do (ou é proporcional à quantidade de) prazer que contém. Essas teses reduzem o bom a reações psíquicas ou vivências subjetivas, enfatizando o juízo de fato.
	Em se tratando do bom como “boa vontade”, Kant afirma que o bom deve ser algo incondicionado, sem restrição alguma. A felicidade tem certas condições, e se essas não constam, não se pode ser feliz. Pra esses pensamentos de Kant sobre a felicidade na qual entra “a boa vontade” aplicada não somente de acordo com o dever, mas pelo dever, existem diversas contradições, porém, nenhuma delas é operante para a regulamentação das relações entre os homens concretos.
	O utilitarismo concebe, portanto, o bom como o útil, mas não num sentido egoísta, mas sim o melhor para todos. Existe uma concepção pluralista que sustenta que se os bens construtivos que os atos podem causar não se reduzem a um só, mas a uma pluralidade.

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