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RESUMO: TRANSCRIÇÃO & TRADUÇÃO

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Transcrição & Tradução
● Transcrição: conversão da informação contida na molécula de DNA para RNA;
● Tradução: conversão da informação contida na molécula de RNA em uma sequência
peptídica;
ÁCIDOS NUCLEICOS
● A base pode ser purina (adenina
e guanina - 2 anéis) ou
pirimidina (citosina, timina e
uracila - 1 anel pirimidina);
DNA
● dupla fita formada por fitas anti-paralelas;
● as bases nitrogenadas se pareiam por pontes de hidrogênio: 2 entre
adenina e timina, 1 entre citosina e glicina;
● nesse caso, há como pentose uma ribose modificada (2’ desoxirribose);
● ligação covalente entre o fosfato e a desoxirribose;
● função: guardar informação genética para síntese;
RNA
● simples fita;
● bases nitrogenadas se pareiam por pontes de hidrogênio: C-G e A-U;
● ribose como pentose;
● há vários tipos: RNAm, RNAr, RNAt, RNAsn, RNAmi e RNAsi. Além disso, alguns
RNAs são enzimas sintetizadoras:
- RNA polimerase I (produz RNAr), RNA polimerase II (produz RNAm e RNAsn) e
RNA polimerase III (RNAt e outros);
OBS: em células eucariotas, a transcrição ocorre no núcleo e tradução, no citoplasma.
Todavia, nos procariotos, transcrição e tradução ocorrem juntas no citoplasma, já que não há
membrana nuclear e não possuem éxons e íntrons.
TRANSCRIÇÃO
A) Procarionte
● Fator sigma associado à RNA polimerase vai reconhecer a região promotora e auxiliar
na abertura da fita;
● Então, é liberado após o início da transcrição, permitindo que a RNA polimerase
realize sua função na bolha de transcrição formada;
● Quando terminou, RNA polimerase reconhece o término, se solta do DNA e o fator
sigma volta para a enzima;
B) Eucarionte
1. Início
● As regiões “TATA” demarcam o início da transcrição e possuem um complexo de
proteínas denominado “Fatores gerais de transcrição (GTF)”:
○ Proteínas de ligação ao TATA: associada à TF IID reconhece a região e se liga;
○ TF IIB, TF IIE e TFIIH vão se ligando;
● A partir do reconhecimento desses fatores, a RNA polimerase II identifica a região
promotora e inicia a transcrição;
● Posteriormente, os GTF são liberados da região TATA;
2. Processamento do pré-RNA (adição de proteções às extremidades do RNAm)
● Capeamento: adição do quepe 5 (metilguanosina com uma ligação trifosfato no 5’);
● Poliadenilação: adição de uma grande sequência de adenosinas;
● ambas as supracitadas impedem que exonucleases quebrem a fita de RNA;
● Splicing: retirada dos íntrons a partir do spliceossomo (proteínas + RNAsn);
● Splicing alternativo: retirada seletiva de éxons junto aos íntrons;
3. Exportação de RNAs maduros
● A exportação de RNAs para fora do núcleo é altamente seletiva e ocorre pelo poro
nuclear;
● Para permitir tal exportação, o poro nuclear deve:
- Reconhecer uma proteína que se liga ao quepe;
- Reconhecer uma proteína de ligação à poliadenilação;
- Reconhecer um complexo de junção ao éxon (EJC);
TRADUÇÃO
● Ribossomo:
○ Não é organela, pois não é revestido por membranas. É apenas uma estrutura
responsável pela tradução;
○ Composto de 2 subunidades formadas de proteínas+RNAr que só se juntam
durante a tradução;
○ Quando “inteiro”, possui 3 sítios de ligação: E (saída do RNAt), P (formação
da cadeia polipeptídica) e A (entrada do RNAt);
○ Nos eucariotos, 80s. Nos procariotos, 70s - unidade de sedimentação;
● RNAt (fita dobrada em forma de cruz)
○ Adaptador entre o RNAm e o aas;
○ Na extremidade 3’ há um aas e na região intermediária há o anticódon;
○ Leitura é feita em trincas de nucleotídeos;
○ O aas se liga ao RNAt por meio da aminoacil-RNAt sintetase;
1. Montagem do ribossomo
● A subunidade menor do ribossomo vai se ligar a fatores de iniciação de tradução e ao
RNAt iniciador (que contém metionina);
● Esse complexo vai se encontrar com uma fita de RNAm e se mover sobre ela até
encontrar o AUG;
● Então, a subunidade maior se liga à fita, iniciando a processo de tradução com a
chegada de um novo RNAt ao sítio A;
● A Met se liga ao aas recém chegado e seu RNAt vazio passa ao sítio E, de onde é
liberado;
2. Alongamento
● Repetição da dinâmica:
- um RNAt chega ao sítio A;
- o RNAt presente no sítio P passa sua cadeia de aas ao recém-chegado e, vazio, se
dirige ao sítio E para ser eliminado;
- após receber a cadeia, o recém-chegado passa do sítio A para o P, cedendo espaço
para um novo RNAt;
- essas mudanças de sítio são orientadas pelo movimento das subunidades (a maior se
move primeiro) 5’→3’;
3. Término
● Quando o ribossomo chegar a um dos códons UAG, UGA ou UAA no sítio A,
nenhum RNAt será capaz de se ligar;
● O fator de liberação do sítio A (proteína sem aas), então, liga-se a esse códon exposto;
● Então, esse fator passa para o sítio P e a cadeia polipeptídica é liberada;
● Todo sistema se solta: subunidades, fator, RNAm e RNAt vazio;
● OBS: essa cadeia polipeptídica ainda não é funcional, ela deve passar por um
processo de maturação para se tornar proteína.

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