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Relatório final do trabalho de crescimento e desenvolvimento: fototropismo Anatomia e Fisiologia vegetal experimental Giovana Martins Zanette Prática 1- Fototropismo A prática envolveu a observação do crescimento e desenvolvimento de plantas a partir de grãos de feijão deixados em condições de pouca exposição à luz, apenas por um buraco de caixa de sapato. Como esperado, as mudas se desenvolveram até que saíram para fora do buraco da caixa, em direção a luz. Imagem 1: observação da caixa com os feijões plantados no início do experimentos, no local onde foi deixada até o final. Em cinco dias foram observados os primeiros ramos e pequenas folhas, mesmo em escuridão, na caixa. Os feijões foram regados uma vez a cada dois dias, com bastante água e foram expostos ao mínimo de luz externa possível. Após oito dias o primeiro feijão já havia se desenvolvido a planta teve suas folhas voltadas para o burado de luz, embora seu caule cresceu reto. Imagem 2: observação das primeiras mudas aparecendo no interior da caixa, com as folhas em direção a luz. Após dez dias duas plantas se encontravam grandes, quase encostando no teto da caixa. Após doze dias a primeira folha saiu para fora do buraco da caixa e os caules começaram a se curvar em direção a luz. Isso pode ser explicado pelo fototropismo. Esse mecanismo dita o crescimento da planta de fototropismo positivo, que é o caso do experimento, utilizando luz como estímulo à um fotorreceptor que provoca uma resposta à auxina, um hormônio vegetal meristemático responsável pelo crescimento no ápice dos caules e raízes. No caso, observa-se uma redistribuição desse hormônio de maneira desigual, mediada pelo fotorreceptor, sendo observado um alongamento celular que causa a curva no caule em direção ao buraco da caixa, já que a planta está exposta por um estímulo unidirecional de luz. O que acontece é que o fotorreceptor absorve fótons em comprimentos de ondas gerando energia para fazer eventos em cascata, gerando uma fotoresposta, e assim a luz provoca através do estímulo ao fotorreceptor, a migração das auxinas para o lado contrário a exposição da luz na planta. O acúmulo desse hormônio no lado sombreado promove o alongamento das células naquela região e o crescimento vegetal. As auxinas em caules verticais são distribuídas do ápice para as regiões de alongamento, ao ser exposta à luz unidirecional ocorre a parada do movimento da auxina, impede o crescimento do caule e migra para sombra. Assim ocorre o crescimento diferencial em direção a luz. Por isso, as mudas de feijão tem seu caule curvado em direção ao buraco da caixa, até crescerem e saírem por completo do buraco, em busca de luz. Imagens 3 e 4: observação final do crescimento e desenvolvimento das plantas com estímulo à luz unidirecional, saindo para fora do buraco da caixa. Además, conclui-se que a muda que saiu da caixa pelo buraco, a maior, voltou a crescer verticalmente e assim é esperado que o movimento das auxinas tenha sido equilibrado novamente, com exposição a luz no ápice dos caules mais uniforme e sendo observado uma acentuação da curvatura na foto final das mudas, fora da caixa, após 15 dias de experimento. Imagens 5 e 6: observação final do crescimento e desenvolvimento das plantas com estímulo à luz unidirecional e após sair para fora do buraco da caixa, com exposição mais uniforme à luz.
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