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Amelogênese: Fases e Características

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Histologia e Embriologia Oral 
Amelogênese 
 
1ª Etapa: Ameloblastos depositam esmalte parcialmente mineralizado 
2ª Etapa: Remoção do material orgânico e água; formação dos 
primas 
1. . Ameloblastos 
2. Esmalte 
3. Dentina 
4. Pré-dentina 
5. Odontoblasto 
6. Papila dentária 
7. Esmalte intermediário 
8. Retículo Estrelado 
Amelogênese 
Fases: 
 Morfogenética: 
 Diferenciação: 
 Secretora 
 Maturação 
 Protetora 
 
Fase Morfogenética: 
 
 Início no estágio de campânula; 
Multiplicação das Células no 
epitélio interno. 
*Esta corresponde ao início 
da fase de campanula, 
quando na região dos 
vértices das futuras cúspides 
do dente; 
*As células do epitélio interno 
do órgão do esmalte param de dividir, determinando que a forma da 
coroa do dente seja estabelecida pela dobra desse epitélio. 
 
Características Celulares 
*as células que até então multiplicacam-se por sucessivas divisões, 
são cúbicas com núcleo ovoide, grande e central, próximo a lâmina 
basal que se separa da papiladentária; 
*Citoplasma tem numerosos ribossomos livres, polirribossomos, 
mitocôndrias esparsas e complexo de golgi pouco 
desenvolvido; 
*Localizado na região adjacente ao retículo estrelado 
 
 
Fase secretora 
 
No início dessa fase o órgão é constituído pelo epitélio externo, 
o retículo estrelado e o estrato intermediário 
A fase secretora marca o início da amelogênese propriamente 
dita 
 Os ameloblastos já tem todas as características ultraestruturais 
das células sintetizadoras e secretora das proteínas. 
 O RER constituído por numerosas cisternas, inicia a síntese das 
proteínas da matriz orgânica do esmalte. 
 Complexo de golgi a condensação e o empacotamento 
material, sendo observados, posteriormente, grânulos de 
secreção envolvidos por membrana no citoplasma distal dos 
ameloblastos, constituindo material orgânico; 
 Grânulos migram rapidamente para o polo distal e são liberados 
nos espaços intracelulares sobre a dentina do manto, que nessa 
fase está consolidando seu processo de mineralização 
 O RER é constituído é 
constituído por 
numerosas cisternas 
paralelas entre si e 
alinhadas seguindo o longo 
eixo de ameloblasto 
 Processo de Tomes – é 
uma projeção dos 
ameloblastos que se 
desenvolvem após 
ocorrer a primeira 
deposição da primeira camada de esmalte prismático, com 
desenvolvimento dessa nova estrutura os ameloblstos passam 
a formar um esmalte prismático; 
 Curto prolongamento cônico do ameloblasto, a qual secreta 
esmalte; 
 Primas do esmalte; 
 Início da matríz orgânica sobre a 
dentina do manto 
 Não possui fibras colágenas 
 Processo de Tomes 
- Curto prolongamento cônico do 
ameloblasto a qual secreta esmalte. 
- Prismas do esmalte 
 Processo de Tomes é uma projeção dos ameloblastos que se 
desenvolvem após ocorrer a deposição da primeira camada de 
esmalte prismático, com o desenvolvimento dessa nova 
estrutura os ameloblastos passam a formar um esmalte 
prismático. 
 Ao finalizar a fase secretora, o ameloblasto não mais apresenta 
processo de Tomes. A formação do esmalte, seguindo o 
padrão descrito anteriormente continua até a deposição das 
ultimas camadas; após, não há mais o processo de Tomes na 
superfície distal do ameloblasto. Entretanto, mais algumas 
camadas podem ser ainda depositadas, estabelecendo o 
esmalte aprismático superficial. 
Característica da Matriz 
- As amelogeninas e as não amelogeninas. Nesse segundo 
grupo, incluem-se as fosfoproteinas glicosiladas acíclicas-
enamelina e tufelina; 
- E as glicoproteínas sufatadas – ameloblastina e suas frações, 
ameina e bainhalina. 
São encontradas ainda: duas proteínas do esmalte, amelotina e 
a apina. 
A mineralização do esmalte começa imediatamente após o 
início de secreção da matriz orgânica 
A mineralização inicial chega apenas até 15% do total da matriz 
recém formada, sendo, portanto, o esmalte jovem constituído 
principalmente por componentes orgânicos. 
Os primeiros cristais de mineral, ou seja, de hidroxiapatita, são 
depositadas em contato direto com a dentina do manto, que, 
neste estágio, forma uma camada mineralizada contínua. 
Fase Maturação 
 Ameloblastos completam a 
remoção de proteínas de matriz e 
adicionam a porção mineralizada. 
 Após a deposição da fina camada 
superficial de esmalte aprismático, 
os ameloblastos reduzem sua 
altura, diminuindo suas organelas 
relacionadas com síntese e 
secreção., por meio de mecanismo 
de autofagia 
 Desse modo, os ameloblastos mostram-se, nessa fase de 
maturação, como células cilíndricas baixas, apresentando sua 
superfície distal lisa. 
 Uma vez completada a maturação do esmalte, os ameloblastos 
perdem a ondulação da superfície distal, a qual se torna 
definidamente lisa. 
Fase Proteção 
 Epitélio reduzido do esmalte recobre o esmalte maduro até a 
erupção do dente; 
 A altura das células diminui ainda mais, o que as transformam 
em células cúbicas, que secretam um material semelhante ao 
da lâmina basal localizada entre as células do epitélio externo e 
o folículo dentário adjacente. 
 O epitélio reduzido recobre o esmalte maduro até a erupção 
do dente; 
 Estabelece-se assim, com a camada de ameloblastos 
protetores, o epitélio reduzido do esmalte, estrutura que 
reveste a coroa do dente até sua erupção na cavidade oral, 
separando-a do conjuntivo adjacente; 
 Com a exposição do esmalte na cavidade oral e o avançar da 
idade, ocorrem modificações químicas e estruturais. Essa 
modificação inclui perda de água, diminuição do conteúdo 
orgânico e aumento da cristalinidade. 
Generalidades sobre o Esmalte 
O esmalte também é chamado de tecido adamantino, cobre a 
dentina em sua porção coronária 
com um casquete oferecendo 
proteção ao tecido conjuntivo 
subjacente integrado no isossistema 
DENTINO-PULPAR. 
 Tecido mais duro do organismo, 
constituído por milhos de primas 
altamente mineralizado que o 
percorrem em toda sua espessura, desde a junção 
amelodentinária (JAD) até a superfície externa no contato com 
o meio bucal 
 A dureza deve-se a 95% de matiz inorgânica e baixa matriz 
orgânica (0,36-2%) 
 
Composição dos Prismas 
 
 Unidades estruturais constituídos pelos cristais de hidroxiapatita. 
Apresenta orientação definida em seu interior em corte 
longitudinal os eixos maiores dos cristais se dispõem 
paralelamente ao eixo longitudinal do prisma na região da 
cabeça. Na união entre cabeça/cauda inclina-se em relação ao 
eixo longitudinal do prisma. Até que os cristais adquiram uma 
posição perpendicular em relação ao eixo longitudinal do prisma 
na região da cabeça. Essa disposição deve-se a síntese e 
formação do esmalte pelos ameloblastos. 
Esmalte aprismático 
 É o material calcificado sem prismas 
 Presente na superfície externa do esmalte prismático e possui 
uma espessura de 30um 
 Presente em todos os dentes decíduos (zona superficial de cada 
coroa) 
 Em 70% dos dentes permanentes (regiões cervicais, fissuras e 
microfissuras) em menor quantidades (superfícies cuspídeas) 
 Os cristais de hidroxiapatita se dispõem paralelos entre si e 
perpendiculares à superfície externa. 
 
Unidades estruturais secundárias do esmalte 
 
 Estruturas ou variações estruturais que se originam a partir das 
unidades estruturais primárias 
 O diferente grau de mineralização, mudança no percurso dos 
prismas e inter-relação esmalte e dentina subjacente ou na 
periferia com o meio externo. 
 
-Entre as unidades que surgem pelo diferente grau de 
mineralização, encontramos: 
 
*Estrias de Retzius – São estruturas que aparecem nos dentes 
preparados por desgastes em forma de bandas de coloração 
pardacenta ou castanha com luz transmitidas, e clara com luz 
refletida. 
*Tufos de Linderes – São estruturas muito semelhantes as 
microfissuras do esmalte e também comparáveis as falhas 
geológicas; estendem-se no terço internodo esmalte desde o 
limite amelodentinário em forma de arbusto (cortes transversais); 
 
-Mudança no percurso dos prismas 
*Bandas de Hunter-Schreger – São bandas claras e escuras 
denominadas parazonais e diazonais respectivamente 
*Esmalte nodoso 
 
-Inter-relação esmalte e dentina 
*JAD – Região onde o esmalte se relaciona com a dentina; constitui 
um nível estrutural decisivo para assegurar retenção firme do 
esmalte sobre a dentina. 
*Periquimácias - Linhas de imbricação de Pickerril – São formações 
relacionadas tanto as estrias de Retzus com a periferia; são sulcos 
profundos na superficie do esmalte na porção cervical da coroa 
*Fissuras e sulcos do esmalte – Invaginaçãoes de formologia e 
profundidade variáveis presentes na superfície do esmalte de pré-
molares e molares; se originam a uma coalescência incompleta dos 
lóbulos cuspídeos onde a atividade ameloblástica se desenvolve de 
forma independente e logo se soldam 
*Lamelas ou microfissuras do esmalte – Forma retilínea da 
superfície do esmalte até a dentina

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