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AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
RESUMO 
Este artigo tem como objetivo investigar as possibilidades e limitações do trabalho pedagógico com alunos autistas. Compreender o que é autismo a partir da pesquisa bibliográfica, que será feita com base em artigos sobre o bem como outras publicações relevantes. Através desta pesquisa serão verificadas quais as atividades propícias na educação infantil que auxiliem no desenvolvimento da criança autista, pois se sabem que autismo é um transtorno que ocorre no desenvolvimento infantil, geralmente se manifesta antes dos três anos de idade. E de acordo com sua epidemiologia, de cada quatro crianças, uma apresenta este transtorno, ocorrendo mais entre meninos do que entre meninas. Espera-se que as questões aqui levantadas e as considerações que elas suscitam sobre o autismo na educação infantil possam levar os pais à aceitação em relação ao filho e aos professores a uma reflexão sobre o seu papel na educação dos seus alunos autistas.
Palavra-chave: Autismo, Educação Infantil, Inclusão.
INTRODUÇÃO 
	Atualmente, a escola vem exercendo um papel muito importante no processo de inclusão de crianças com Atendimento Educacional Especializado – AEE. Sabemos que nem sempre foi assim. Mas com a Constituição Federal de 1988 e, mais efetivamente, com a Lei Federal Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional iniciou-se uma busca pela valorização das diferenças e a construção de uma escola que pudesse trabalhar a diversidade em seu interior, de modo a integrar essas crianças. De acordo com Stainback e Stainback: 
O fim gradual das práticas educacionais excludentes do passado proporciona a todos os alunos uma oportunidade igual para terem suas necessidades educacionais satisfeitas dentro da educação regular. O distanciamento da segregação facilita a unificação da educação regular e especial em um sistema único. Apesar dos obstáculos, a expansão do movimento da inclusão, em direção a uma reforma educacional mais ampla, é um sinal visível de que as escolas e a sociedade vão continuar caminhando rumo a práticas cada vez mais inclusivas. (STAINBACK E STAINBACK, 1999, p. 456).
	
	O processo inclusivo ainda encontra muitos obstáculos, mas os resultados atuais são muito positivos em vista do que existia, afinal, a educação é um direito de todos e a escola tem como papel principal propiciar meios para que todos se desenvolvam em seu espaço, sem exceção.
	E, por haver uma maior frequência de casos de crianças que possui o transtorno autista dentro do ambiente escolar, faz-se necessário a maior veiculação de pesquisas e artigos dentro do tema. Para apoiar professores em seu cotidiano, de forma que os mesmos trabalhem com esses alunos de uma forma mais eficaz e segura, sendo capacitados para exercerem sua atividade da melhor forma possível, primando para o desenvolvimento da criança com necessidades especiais, no caso, o autista. 
Nas últimas décadas, inúmeras legislações foram aprovadas com o objetivo de assegurar aos alunos o acesso ao sistema regular de ensino e sua permanência nele. Entre elas destacam-se a Constituição Federal de 1988; a Lei Federal nº 8.069/1990, que dispõe sobre o estatuto da Criança e do Adolescente; a lei 9394/96, que estabeleceu a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência, celebrada na Guatemala em maio de 1999; a Lei nº 10.172/2001, que aprovou o Plano Nacional da Educação 2001-2010; a Resolução nº 2/2001 do Conselho Nacional de Educação, que instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, entre outras (BERGAMO, 2009, p. 47)
	Como podemos perceber, ainda que todos os alunos tenham seu acesso garantido por lei, ainda há muitos obstáculos para serem vencidos até se ter uma escola e uma educação ideal. A partir destas legislações que envolvem a educação especial, busca-se, para cumpri-la, meios para que a inclusão seja realizada de uma forma que garanta realmente o desenvolvimento dessas crianças. Faz-se necessário um acompanhamento constante sobre como vem sendo realizado este trabalho na escola e se as atividades são condizentes com as necessidades de cada criança.
	O interesse por este tema surgiu de uma proposta de trabalho para atuar como mediadora de um aluno autista. Por não me sentir plenamente capacitada para essa função, resolvi pesquisar sobre o assunto e entender como se dá a formação de profissionais da educação infantil para lidar com alunos com necessidades educacionais especiais. 
DEFINIÇÃO DO AUTISMO
		Existe muito debate em torno de como seria definido o Autismo. Em seu sentido mais amplo o transtorno do autismo é utilizada para categorizar crianças com distúrbios neurológicos, com dificuldade na interação social, e limitação na comunicação verbal. Conforme a definição da Organização Mundial da Saúde (1998) o Autismo é:
Uma síndrome presente desde o nascimento ou que começa quase sempre durante os trinta primeiros meses. Caracterizando-se por respostas anormais a estímulos auditivos ou visuais, e por problemas graves quanto à compreensão da linguagem falada. A fala custa aparecer e, quando isto acontece, nota-se ecolalia, uso inadequado dos pronomes estrutura gramatical, uma incapacidade na utilização social, tanto da linguagem verbal quanto corpórea.
		
	Caldeira (2005) diz que autismo é a nomeação dada à uma sequência de causas que resultam em um complexo padrão de comportamentos. Por ser um conjunto de sintomas, o autor define autismo como uma síndrome. 	
	Já para Araújo (2000) autismo é uma alteração do cérebro que compromete o comportamento, afetando a capacidade de comunicação e socialização, podendo ocorrer em duas formas: em crianças autistas, porém falantes e inteligentes, ou crianças que apresentem atrasos relacionados ao desenvolvimento da linguagem, comportamento e socialização.
Ou seja, podemos perceber que o autismo é um transtorno que pode vir desde o nascimento ou durante a fase inicial da vida, que afeta as áreas cognitivas, afetivas e motoras da criança. Algumas apresentando dificuldade ou falta de comunicação verbal, interesses únicos e diferenciados e ações repetitivas.
Segundo a ASA – Autism Society of America, indivíduos com autismo podem apresentar algumas características, que se difere de pessoa para pessoa e de grau, discorrendo do brando ao severo. Entre os mais comuns, podemos citar: dificuldade de relacionamento com outras crianças; pouco ou nenhum contato visual; rotação de objetos; resistência em mudanças de rotina; ecolalia e dificuldade em se expressar, usando de formas como apontar ou gesticulando, ao invés de falar as palavras.
O médico César Coll em 2004 descreveu pela primeira vez algumas características do autismo. 
O autismo apresentou-se como um mundo distante, estranho e cheio de enigmas. Os enigmas referem-se, por um lado, ao próprio conceito de autismo e às causas, às explicações e às soluções para esse trágico desvio do desenvolvimento humano normal (COLL, 2004, p. 234).
	
Embora existam muitas publicações sobre autismo, este continua sendo muito difícil de ser diagnosticado de imediato, é um desafio para os educadores e pessoas que lidam com essas crianças sem ter um conhecimento mais profundo sobre este transtorno.
	Os estudos realizados sobre autismo destacam que esse transtorno apresenta um diagnóstico fechado e não tem cura. Sabe-se que as alterações se apresentam aos seis meses de idade e o bebê apresenta atraso no engatinhar, no sentar, em se alimentar em procurar o olhar da mãe, entre outras. Apresentam alterações no sono, apatia em relação aos cuidadores, ausência de sorriso, não gosta de ser acolhido no colo, não se interessa pelos brinquedos em responde aos estímulos, às vezes gosta de girar objetos. Suas experiências sociais estão restritas ao familiar mais próximo, cuidador e terapeuta.
O AUTISMO E A GARANTIA DA INCLUSÃO
	Definindo inclusão como a atitude de integração eacolhimento de todas as crianças ou jovens, dentro do sistema regular de ensino, independente de condições físicas, psicológicas, religião ou tom de pele. Deve-se também conceituar educação especial a partir da Lei Federal nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 - LDB, diz o seguinte: 
Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação (BRASIL, 1996)
	Durante os anos foram criadas leis que assegurassem a inclusão educacional de pessoas com deficiência (física e mental). Dentre essas podemos citar o Título VIII da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que garante a educação como direito de todos, do inciso III do art. 208 que garante o “atendimento educacional especializado para portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”; este direito é garantido também pelo inciso III do artigo 4º da LDB, de 20 de dezembro de 1996 que traz “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos (..) com transtornos”
	Dentro do Estado do Rio de Janeiro ainda há no artigo 307, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro de 05 de outubro de 1989, que diz: 
Art. 307 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
 I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; [...]
IV - Ensino público, gratuito para todos, em estabelecimentos oficiais, observado o critério da alínea abaixo: 
V - Valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de carreira para o magistério público; [...]
VII - garantia de padrão de qualidade. (RIO DE JANEIRO, 1989)
	Ainda há a Lei Estadual nº 7262, de 15 de abril de 2016, que proíbe as escolas de cobrarem adicionais ou recusarem a matrícula de alunos com deficiência. Assim como a Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/1996, a Resolução CNE/CEB nº 2, 2 de setembro de 2011, o Decreto nº 6.949/2009, o PARECER CNE/CEB Nº: 13/2009, o Decreto Federal nº 7.611/2011, a Lei Federal nº 13.146/2015 e a Lei Federal 7853/1989 que traz a definição do que é educação especial, garantem e asseguram o direito dos educandos e também os deveres das escolas e dos educadores.
 A legislação brasileira vem exercendo um papel de acompanhamento para que haja uma proteção e inclusão de pessoas com necessidades especiais e nelas os autistas estão inseridos de acordo com a Lei Federal Berenice Piana nº 12.764/2012 que criou a Política Nacional de Proteção da pessoa do espectro autista, no seu art.1º esclareceu que o individuo que é diagnosticado com autismo é classificado como pessoa com deficiência, fazendo com que esta pessoa esteja incluída em toda legislação para pessoa com deficiência, garantindo principalmente os direitos a educação.
	Além disso, todas as escolas devem acolher todas as crianças sem distinção, pois, mesmo com toda essa legislação, as escolas brasileiras têm recebido duras críticas por não estarem ajustadas conforme as normas de acesso, tanto na estrutura física quanto na relação aos saberes que compõem o currículo do ensino escolar. Dessa forma têm excluído o direito de muitas crianças, em especial os autistas, por não ter capacidades de proporcionar seu desenvolvimento integral.
A CAPACITAÇÃO DO PROFESSOR E A SALA DE AULA INCLUSIVA
	
Ao falar sobre o processo de educação inclusiva vemos que os desafios são inúmeros e um deles é a ausência de preparação dos professores. Para que a inclusão ocorra de fato, este é um fator primordial e de grande relevância: professores preparados para realizar um trabalho de qualidade como é exigido por lei.
Ao se deparar com uma criança com necessidades especiais, os docentes não sabem o que fazer, ficam confusos, pois não estão preparados para recebê-los. O que se vê, hoje, principalmente na rede pública de ensino são esses professores tentando realizar um trabalho às cegas. Como pode haver inclusão dessa forma? Assim, o inciso III do Artigo 208 da Constituição Brasileira se refere ao atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências, principalmente na rede regular de ensino. E a Política Nacional de Educação Especial, o MEC estabelece como diretrizes da Educação Especial apoiar o sistema regular de ensino para inserção de pessoas com deficiências e dar prioridade, quando do financiamento, a projetos institucionais que desenvolvam ações de integração. Esta mesma definição foi posteriormente reforçada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), e recentemente nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
	 Neste caso, os educadores precisam estar preparados para trabalharem com a educação inclusiva. Como é uma garantia da própria Constituição, então é um direito do aluno adquirir uma educação de qualidade e do professor de ter uma preparação adequada para realizar um bom trabalho.
 Para que a inclusão ocorra de fato é fundamental que toda a equipe pedagógica esteja envolvida. Tanto diretor, professores e funcionários têm suas responsabilidades no processo. Diretores e coordenadores devem estar envolvidos em tudo para dar suporte aos professores e ajudar no desenvolvimento dos trabalhos.
 Para a formação continuada desses professores seria de grande relevância parceria entre universidades e escolas públicas e privadas seria um bom começo. Não no sentido de a universidade trazer um conhecimento, mantendo o costume de verticalizar ações junto aos docentes em formação, mas na vertente de trabalhar junto com as instituições escolares possibilidades de construir um saber a respeito do processo de realização da política de educação inclusiva nas escolas. 
Como as escolas podem receber acolher, conhecer e planejar o atendimento das necessidades educacionais especiais dos alunos? Mas esta é por excelência uma ação coletiva. Cada seguimento da escola precisa reconhecer seu papel na efetivação da inclusão e pensar em ações que possam facilitar o processo de inclusão. Após a matrícula o que pode ser feito para receber o aluno, conhecê-lo e traçar caminhos para sua adaptação e inserção real na dinâmica da escola.
 Dessa forma, os professores da rede pública teriam uma forma de estar sempre atualizados sobre os estudos e pesquisas que estão sendo produzidos no meio acadêmico, além de estarem trocando com outros e em contato com práticas favoráveis ao desenvolvimento desses alunos. 
ATIVIDADES DIRECIONADAS PARA CRIANÇAS AUTISTAS
Para que se tenha um bom resultado com a criança que possui o transtorno do autismo faz-se necessário que o educador tenha um cuidado especial com o espaço no qual essa criança vai ficar. O material pedagógico e arrumação do ambiente deve ser preparado previamente. Após a chegada da criança nada mais deve ser mudado.
A rotina é muito importante para a criança. Ao chegar à escola a criança autista deve ser recebida sempre pela mesma pessoa e deve ser chamado pelo nome. Em relação à higiene: estas atividades cobram do aluno uma maior independência como escovar os dentes, lavar as mãos, tomar banho, vestir-se, despirem-se sozinhos. Essas práticas são trabalhadas em momentos exclusivos dentro do ambiente escolar.
No momento do lanche: segundo Schopler (1993), esta é uma situação que prioriza somente a alimentação, mas também permite que um tenha respeito pelo lanche do outro, bem como compartilhá-lo em determinadas situações. Nesse momento criança deve ser estimulado a organizar sua mesa, manipular os objetos para que a própria desenvolva uma rotina alimentar no contexto escolar, sempre priorizando uma rotina.
 Na hora do recreio é o momento de interação com as outras crianças, esse momento o professor deve deixá-lo livre, mas mantendo uma distância para supervisioná-lo. A recreação deve ser sempre supervisionada, mas proporcionando períodos de convívio. Ajudando em sua socialização com os demais.
Na hora da saída,a professora deve estimular a criança a guardar o seu material e se preparar para ir embora.
O educador deve estar atento à essa rotina, pois ela é necessária para que a criança autista tenha um o desenvolvimento significativo . De acordo com Weihs (1971), que destaca:
Se desejamos compreender e ajudar uma criança autista, devemos por um lado, perceber que somos parte deste ambiente no qual esta criança tem que viver e crescer e, por outro lado, tentar ver seu comportamento, desempenho, habilidades e incapacidades em relação ao que é sempre perfeito nela, a vivência de sua própria personalidade (s/pág).
Os materiais utilizados nas atividades devem ser adaptados e visuais. Ao trabalhar, por exemplo, as partes do corpo, devem ser apresentadas uma figura do corpo, grande, colorido e com os nomes das partes do corpo sinalizadas para relacioná-las.
Atividades de empilhar objetos, pintura a dedo, com canetas hidrográficas, desenhos para colorir, jogos e quebra cabeças, são atividades que podem ser trabalhadas com crianças autistas, adaptadas a partir do grau de autismo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Como podemos concluir, uma escola inclusiva consiste em uma escola que tenha um Projeto Político Pedagógico, um currículo, metodologia e estrutura voltados para atingir os objetivos da inclusão.
		Oferecer uma educação inclusiva de qualidade para todos, apresentar estrutura física adequada a cada necessidade, professores qualificados com vista a um bom desenvolvimento do educando deve ser uma preocupação constante dessa escola que pretende ser inclusiva.
	 Olhar para um aluno sem rótulos, sem preconceito, mas com a preocupação em ajudar em seu desenvolvimento respeitando seu tempo e suas limitações.
		A partir do momento em que todos os envolvidos tiverem os mesmos objetivos e comprometimento, a educação inclusiva será realmente efetivada no espaço escolar regular. Quando as políticas públicas saírem do papel e houver uma vontade política maior, será possível proporcionar um mundo melhor para essas crianças e jovens.
	 Espero que esta pesquisa venha ajudar pessoas que se interessam pelo tema e queiram aprimorar seus conhecimentos a respeito do tema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Ceres Alves de. O processo de individualização no Autismo. São Paulo: Memnon, 2000.
BERGAMO, Regiane Banzzaatto. Pesquisa e prática profissional: educação especial.Curitiba: IBPEX, 2009.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 02, de 11 de setembro de 2001. Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/par/192-secretarias-112877938/seesp-esducacao-especial-2091755988/12648-diretrizes-nacionais-para-a-educacao-especial-na-educacao-basica> Acesso em 30/05/2017.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
_______. Lei Berenice Piana nº 
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_______. Lei Federal nº 9394 de 20 de dezembro de 1996: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394> Acesso em 30/05/2017.
CALDEIRA, Pedro, (2005). Abordagens à problemática do Autismo-Caracterização e Intervenção- Jornadas de Formação. Caldas da Rainha: Junho, 2005;
COLL, César; MARCHESI, Alvaro; PALACIOS, Jesus. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.
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http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/d313b897f4b94ec883257fa1005f1985?OpenDocument
LIMA, Helidiane S., CAVALCANTE, Tícia.C.F. A formação continuada do professor para a educação inclusiva na rede municipal de Recife. Artigo On-Line. Disponível em: <https://www.inspiradospeloautismo.com.br/> Acesso em 26/11/16.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Pensando e Fazendo Educação de Qualidade. São Paulo: Moderna, 2001.
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Schopler (1993),
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