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Educação Inclusiva

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Prévia do material em texto

Visão geral
 
Olá queridos alunos, meu nome é Daniele Fioravante é com grande honra que me apresento como professora de vocês e que desejo que sejam bem vindos à nossa disciplina de Educação Inclusiva para o curso de Gestão e Organização da Escola.
Mas antes de apresentar a vocês esta disciplina, gostaria que refletissem um pouco:
QUESTÃO PARA REFLEXÃO: qual a importância que atribuem ao estudo da educação inclusiva para seu futuro trabalho como gestor escolar?
Espero que tenham chegado à conclusão de que é estritamente importante que o gestor escolar compreenda os pressupostos relacionados à educação inclusiva, desde a sua história, passando por nossa legislação a respeito do assunto, e entendendo suas diversas modalidades e adaptações necessárias a cada uma destas. E isto, pois tal compreensão o auxiliará tanto em seu trabalho direto com esta população, quanto, e principalmente, a servir de apoio e guia para toda a equipe escolar que se dedica a esta tarefa.
Apresentação da disciplina:
Conforme já foi dito, nesta disciplina trataremos dos fundamentos da educação inclusiva, tanto no que se refere à sua trajetória de exclusão e segregação ao longo da história, até chegar aos dias de hoje, quanto aos fundamentos legais que a regularizam em nosso país. Abordaremos ainda as modalidades mais frequentes da Educação Inclusiva, sem esquecer que a superdotação é uma destas modalidades, ainda que nem sempre seja lembrada por todos. Por fim, iremos pensar nas adaptações curriculares e de acessibilidade necessárias à inclusão destes alunos em nossas escolas e no papel do gestor frente a estas demandas.
 
Objetivos:
· Identificar as diferentes fases históricas da educação inclusiva, bem como os pressupostos legais que a fundamentam em nosso país;
· Distinguir as principais características das modalidades de educação inclusiva mais comuns em nossas salas de aula;
· Reconhecer as adaptações curriculares e de acessibilidade necessárias ao trabalho com a educação inclusiva em nossas escolas
· Refletir sobre o papel do gestor escolar frente a todo este contexto.
Conteúdo Programático:
O conteúdo trabalhado nesta disciplina contemplará os seguintes temas:
· Fundamentos da Educação Inclusiva
· Legislação e Diretrizes para Educação Inclusiva. ;
· A dinâmica da Inclusão e Exclusão nos espaços educativos;
· LIBRAS; Braile; Sala de Recursos; Sala de Apoio;
·  Altas Habilidades/Superdotação;
· Adequação dos Espaços Educativos/Acessibilidade.
Metodologia:
Na unidade utilizaremos todos os recursos necessários e disponíveis para o desenvolvimento da discussão do conteúdo, sendo assim, faremos uso de:
· Textos da própria web-aula e de outros sites que possam contribuir para a discussão;
· Vídeos que podem esclarecer ou aprofundar determinados conteúdos;
· Avaliações virtuais onde será realizada a verificação do aprendizado;
· Entre outros recursos que poderão ser utilizados visando maior entendimento da matéria.
 
Avaliação Prevista:Cada web aula conterá uma avaliação virtual composta de 5 questões (sendo assim, temos 2 web-aulas com 5 questões cada). 
Habilidades e competências
Espera-se que no final do curso vocês alunos possam:
· Ampliar seus conhecimentos sobre os aspectos históricos, legais e teóricos implicados na temática da educação inclusiva;
· Compreender a importância dos temas trabalhados para a formação profissional enquanto gestor escolar, articulando a teoria e prática no exercício da profissão.
GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
WEBAULA 1
Unidade 1 – Fundamentos da Educação Inclusiva
Ufa! Depois de tudo isto explicado vamos agora para a nossa primeira unidade, na qual trataremos dos fundamentos legais e históricos da educação inclusiva, mas para isto, vamos primeiro assistir a um vídeo que trata bem claramente da forma como, muitas vezes enxergamos as pessoas com necessidades especiais, de acordo à nossas próprias vivências e preconceitos
VÍDEO: Eficiente ou Deficiente
(https://www.youtube.com/watch?v=G9xjw7Wec8I)
QUESTÃO PARA REFLEXÃO: O que pensam sobre este vídeo? Como se sentiram ao assisti-lo? Será que esses pré-julgamentos e sentimentos interferem na forma como tratamos aquele que é diferente?
E estas são algumas das reflexões que devemos fazer ao longo da disciplina, já que o tema EDUCAÇÃO ESPECIAL nos remete ao tema da inclusão e do preconceito. Mas, para começar vamos ver um pouco sobre histórico da educação inclusiva a partir do vídeo de nossa disciplina:
VÍDEO AULA 1
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Como vocês podem ver a educação inclusiva passou por diferentes fases até chegar aos dias de hoje. E através deste resgate histórico fica fácil perceber que, ainda que, na prática a educação inclusiva possa estar deixando a desejar em alguns cantos de nosso país, já caminhamos sobremaneira neste aspecto, se comparados ao contexto de anos atrás.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Para entender um pouco mais sobre o histórico da educação inclusiva acesse o link:  e leia o artigo: Histórico do Surgimento da Educação Especial de Solange Menin Rogalski.
Resumindo o que vocês viram no vídeo e no artigo da Solange
Rogalski (2010) poderíamos dizer que em sua evolução histórica a educação especial inclusiva foi marcada por quatro etapas fundamentais:
1) EXTERMÍNIO: como o próprio nome diz, corresponde à fase em que a pessoa com deficiência não era considerada como um indivíduo que tinha direito à vida, sendo então banida da sociedade com a morte. Isto, pois naquela época ter um filho deficiente era visto como castigo dos céus para expiação dos pecados de seus ancestrais. A história da Educação Especial conta que, na Grécia antiga, a perfeição do corpo era cultuada, por isso os portadores de deficiência eram sacrificados ou escondidos. Há relatos que apontam que quando nascia uma criança que apresentava alguma deficiência, esta era submetida a um “conselho” que decidia se deveria viver ou morrer. Nesta época, creditava-se que o "comportamento diferente" era conseqüência de forças sobrenaturais. Já na Roma antiga as crianças com deficiência ou com alguma malformação eram abandonadas para morrerem.
SAIBA MAIS
Um pouco desta perspectiva pode ser vista tanto na célebre história do Corcunda de Notre-Dame, um rapaz com deficiência física que vivia isolado no alto do campanário da Catedral de Notre-Dame (https://www.youtube.com/watch?v=1J2uBzqtcZQ)
2) SEGREGAÇÃO (assistencialismo): com o advento do cristianismo, na Idade Média, houve uma mudança significativa na organização político-administrativa surgindo o clero no cenário religioso/político. Intensificou-se a crença no sobrenatural e as pessoas com deficiência foram reconhecidas como portadoras de alma, sendo também filhos de Deus. Esta concepção cristã trouxe valores éticos à sociedade, pois apresentou e impôs a estes o dever de amar o próximo. Então, por caridade, os deficientes começaram a ser acolhidos em instituições religiosas, onde eram vistos como doentes e incapazes. Nos relatos históricos, encontramos que no século XVI a deficiência passou a ser tratada por meio de alquimia, da magia e da astrologia, mas o século XVII trouxe avanços no conhecimento produzido na área da medicina, que alcançaram também a área da deficiência, apesar da institucionalização do deficiente em conventos, asilos e hospitais psiquiátricos ter permanecido por mais quinhentos anos. No século XVIII, os estudos na área da medicina permitiram verificar que muitas deficiências eram o resultado de lesões e disfunções no organismo. Segundo Pessotti (1984), a ciência permitiu questionar dogmas religiosos, surgindo estudos sistemáticos na área médica, com o propósito de explicar os comportamentos dos deficientes. Isto representou um marco no que se refere às necessidades básicas de saúde destas pessoas, mas instituiu uma fase de segregação institucional, já que, com o objetivo de aliviar a sobrecarga da família e da sociedade, as pessoas com deficiência foram mandadas para asilos e hospitais, juntamentecom doentes psiquiátricos, delinquentes e prostitutas. Além disso, com a Revolução Industrial e a necessidade de capacitação dos trabalhadores, a parte da população menos produtiva passa a ser considerada como “deficiente” (ou seja, menos eficiente, como vimos no vídeo).
Bastante cruel esta perspectiva, não acham? Pois é, mas na verdade o que era exigido do trabalhador naquela época também era - e em muitos casos é até hoje - bastante cruel, como mostra o trecho do filme Tempos Modernos de Charles Chaplin
(https://www.youtube.com/watch?v=Vqnorw_Uwes) no qual o autor faz uma alusão à vida do trabalhador após a Revolução Industrial.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO: O que pensam sobre este vídeo e a inclusão do trabalhador com deficiência neste contexto?
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Felizmente hoje, apesar dos entraves ainda existentes, possuímos leis e documentos oficiais que tratam da inclusão das pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho. Para saber mais sobre este assunto, acesse http://www.acessibilidade.org.br/cartilha_trabalho.pdf e leia o documento oficial do Ministério do Trabalho e do Emprego, que trata da Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho (2007).
E continuando a pensar no tratamento dado ao deficiente neste período pós Revolução Industrial vemos que dentro deste novo sistema capitalista os então chamados “deficientes” eram vistos como “incapazes, dependentes e inúteis, de modo que abandonar, ignorar, deixar longe do alcance dos olhos, eram atitudes naturais, que não provocavam nenhum tipo de constrangimento ético ou moral, devido às leis sociais desta época.
PARA SABER MAIS:
Um exemplo da atitude mencionada acima ocorre no filme Rádio, uma história baseada na vida de James Robert Kennedy, um deficiente mental tímido e solitário que vivia às margens da sociedade, sendo ignorado e considerado “incapaz”.  No entanto, sua vida muda à partir do momento em que  um treinador do time de futebol acredita em seu potencial e passa a lhe dar algumas oportunidades, contribuindo com seu desenvolvimento.
Este filme, além de ser um bom entretenimento, também vai auxiliá-lo a entender um pouco melhor alguns dos temas tratados em nossa disciplina.
Ao final do século XIX e início do século XX, ainda segundo Pessotti (1984), criam-se instituições para atender os deficientes mentais moderados e profundos. Contudo, o objetivo principal destas instituições ainda consistia em afastar os deficientes e diminuir o incômodo causado ao restante da população, e não no atendimento a suas especificidades e necessidades. Assim, temos uma subetapa denominada de segregação institucional, quando surgem escolas, hospitais e residências clínicas foram utilizados como locais de educação especial. Neste momento, no Brasil temos, de acordo com Mazzotta (1996), a criação de
[...] entidades filantrópicas assistenciais e especializadas destinadas à população das classes menos favorecidas. Ao lado dessas instituições, surgiram clínicas e escolas privadas para o atendimento das necessidades especiais das classes mais altas (PERANZONI; FREITAS, 2000).
A reação contra a segregação institucional dos portadores de deficiência, que ocorreu entre os anos 60 e 70, fez surgir movimentos a favor da desinstitucionalização, surgindo então a ideia de educar em ambientes menos restritivos.Começa então a ocorrer encaminhamentos de crianças  consideradas mais aptas para as escolas regulares, classes especiais e salas de recursos,  correspondendo à  de etapa de integração, da qual trataremos no próximo tópico.
3) INTEGRAÇÃO: o que vemos neste período, na verdade, é uma concepção errônea sobre integração, partindo da perspectiva de que para integrar uma criança com necessidades especiais basta colocá-la junto às demais, como se isto bastasse para que ela se desenvolvesse espontaneamente.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Hoje nós sabemos que colocar junto não significa integrar, e é por isto que falamos atualmente da perspectiva da inclusão, da qual trataremos em detalhes mais adiante. Contudo, cabe aqui refletir, com ajuda do texto: Da Integração à Inclusão Escolar: cruzando perspectivas e conceitos de Isabel Sanches e Antônio Teodoro (2006).
Também entre os anos 60 e 70, segundo Marchesi e Martin (1995), o termo deficiência foi substituído pelo conceito de “necessidades educativas especiais”, indicando que um aluno apresenta algum problema de aprendizagem ao longo de sua escolarização, e que isso exige uma atenção mais específica e maiores recursos educacionais do que os necessários para sua idade. Esta mudança  foi bastante positiva no sentido de acarretar readequações referentes à reorganização curricular, formação dos professores, novos métodos de ensino e outras posturas na atuação e responsabilidade das administrações educacionais. Contudo, em relação ao atendimento,
[...] ainda se observava um número elevado de profissionais ligados ao modelo médico da deficiência (grifo nosso), no qual esta é vista como um "problema" do indivíduo e, por isso, o próprio deficiente é que precisa mudar para se adaptar à sociedade ou terá que ser mudado por profissionais através da reabilitação ou cura (PERANZONI; FREITAS, 2000, grifo do autor).  
Na fase de integração pode se identificar duas formas de atendimento: as classes especiais, que atendem os menos prejudicados ou comprometidos, e as escolas especiais, atendendo os casos considerados de maior gravidade.  Mas este sistema recebeu críticas, principalmente por seu caráter excludente, pois, de certa forma, isola o aluno mais comprometido, integrando somente os que não constituem um desafio à competência da escola. Ou seja, a sociedade não aceita mudar sua estrutura e atitudes em relação ao deficiente, principalmente impulsionada pelo modelo médico, pois por muito tempo o tratamento dado a estes indivíduos teve um enfoque médico e clínico, e não pedagógico.
E isto é verdadeiro até os dias de hoje, pois muitas vezes, como verificamos no vídeo: O Processo de Inclusão e suas Barreiras (https://www.youtube.com/watch?v=Byyuy9GdcF4) a nossa sociedade não se adapta a esta população, exigindo que ela se adapte, ou que fique excluída de muitas de nossas atividades cotidianas.
Cabe registrar que em 1994, em Salamanca na Espanha ocorreu a Conferência Mundial de Educação Especial representando 88 governos e 25 organizações internacionais, reafirmando o compromisso para com a educação para todos, reconhecendo a necessidade e urgência da educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais dentro do sistema regular de ensino.  Paralelo a este movimento internacional e em âmbito nacional o Ministério da Educação e Cultura (MEC) passa a considerar a educação especial como vinculada ao contexto de “educação para todos”, culminando na etapa da Inclusão, da qual trataremos em maiores detalhes à partir de agora.
4) INCLUSÃO: antes de tratarmos especificamente da inclusão e de seus fundamentos legais e teóricos, vamos tratar brevemente de alguns de seus pressupostos básicos, ao assistir ao segundo vídeo de nossa disciplina.
VÍDEO AULA 2
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Como vocês viram, no decorrer do século XX foram conquistados avanços significativos no que se refere à educação especial inclusiva,  e hoje, no inicio do século XXI, vivemos a etapa do direito de ser diferente, de viver e conviver em comunidade, como nos mostra o clipe da música
Ser diferente é Normal (https://www.youtube.com/watch?v=NKu3HrWiLiY) cantada por Preta e Gilberto Gil.
Ouça a música, tente cantar junto, e principalmente, tente erguer esta bandeira em sua vida cotidiana, lembrando-se sempre: SER DIFERENTE É NORMAL!
Como você pode perceber, o termo inclusão é hoje visto como uma evolução da proposta de integração. Na inclusão , o que se busca não ë mais a conformação da pessoa com necessidades especiais à forma como a nossa sociedade está disposta, e sim a adaptação dos ambientes físicos e  a adequação dos procedimentoseducativos com o propósito de atender à diversidade do aluno.
A Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CEB 11/02/2001 (BRASIL, 2001a) abre possibilidades de assegurar uma educação inclusiva e com qualidade na escola de ensino regular e nas escolas de Educação Especial. No art. 3º encontramos:
Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais organizados institucionalmente para apoiar, complementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica (BRASIL, 2001a).
PARA SABER MAIS:
Para saber mais sobre a Resolução do Conselho Nacional da Educação no que diz respeito à educação inclusiva você pode acessar o documento em meio físico, caso ele esteja disponível na biblioteca de sua cidade, ou pelo site: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/res2.txt.
Na verdade, o que se espera das escolas hoje é o foco no pedagógico, na inclusão, em que profissionais trabalhem com as capacidades e habilidades das pessoas portadoras de necessidades especiais. A sociedade deve ser aberta a todos e não deve segregar e apresentar barreiras a ninguém.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Para aprofundar o seu conhecimento sobre a inclusão, acesse o link:  e tenha à sua disposição a legislação sobre a educação inclusiva no Brasil, as palavras de especialistas no assunto, as principais características de algumas deficiências e síndromes e as experiências já realizadas para enfrentar este desafio.
E A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL?
A Educação Especial, no Brasil, seguiu o seguinte caminho:
Na época da República: Não havia necessidade, pois muitos iam para roça ou ficavam escondidos em casa.
No século XIX:
– 1854 → Serviço de atendimento aos cegos: Imperial Instituto dos meninos cegos (com o decreto imperial 1.428), e, em 1891, foi instituído como: Instituto Benjamim Constant (Decreto 1.320 de 1891) (BRASIL, 1891);
– 1857 → Imperial Instituto do surdo-mudo que, em julho de 1957, tornou-se o Instituto Nacional de Educação de Surdos.
No século  XX:
– 1905 – Escola Rodrigues Alves – DF e DV (RJ);
– 1909 – Colégio dos Santos Anjos – DM (SC);
– 1920 – Primeira Sociedade/associação (RS) – Sociedade Pestalozzi (Canoas).
– 1926 – Porto Alegre Instituto Pestalozzi; 
– 1932 – Escola Estadual São Rafael – DV (MG);
– 1935 – Instituto dos Cegos (PE) e o Instituto Pestalozzi em Belo Horizonte;
– 1936 – Instituto dos cegos na Bahia;
– 1948 – Instituto Pestalozzi - DM (RJ) É ministrado, em 1950, o primeiro curso de especialização para professores nesta área;
– 1950 – AACD (SP);         
– 1954 – Inicia-se o movimento das APAES, com Beatrice e George Benis;
– 1962 – Federação das APAEs (12);                                              
– Até a ditadura, eles eram chamados pelo termo “excepcionais”;
– 1988 – Constituição Federal → passaram a ser reconhecidos como pessoas com deficiência. Pessoa: implica em reconhecer o direito de viver e conviver em comunidade. Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, bem como quaisquer outras formas de discriminação. Garante o direito à escola para todos e coloca, como princípio para educação, o “acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um” (BRASIL, 1988).
– Artigo 208, da constituição – O estado assume a educação especial;
– 1989 → lei 7.853/89 – Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa da deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de 1 (um) a 4 (quatro) anos de prisão mais multa;
– 1990 → Estatuto da Criança e do Adolescente – Garante o direito à igualdade de condições para o acesso e permanência à escola, sendo o ensino fundamental obrigatório e gratuito, o respeito dos educadores e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular;
– 1994 – Com a Declaração de Salamanca (o texto não tem efeito de lei), diz que a pessoa com deficiência deve receber atendimento especializado. Crianças excluídas (trabalho infantil e abuso sexual) e deficiências graves devem ser atendidas no mesmo ambiente de ensino;
– 1996 – Com a Lei de Diretrizes de Base (LDB), o atendimento especializado pode ocorrer em classes especiais, quando não for possível oferecê-lo na escola comum. Este foi um ponto que gerou muita confusão, pois deu a entender que, dependendo da deficiência, a criança só podia ser atendida em escola especial;
– 2000 – Leis garantem a prioridade nos atendimentos prioritários de pessoas com deficiência nos locais públicos. Estabelece normas de acessibilidade física e definem, como barreira, obstáculos nas vias e no interior dos edifícios, nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de massa;
– 2001 – Convenção de Guatemala (Decreto 3.956) → Põe fim às interpretações confusas da LDB. Esclarece as impossibilidades de tratamento desigual com base na deficiência. O acesso ao ensino fundamental é um direito humano e privar pessoas em idade escolar, dele, mantendo-as unicamente em escolas ou classes especiais, fere a convenção e a Constituição. A Convenção da Guatemala deixa clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na deficiência, definindo a discriminação como toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência, antecedente de deficiência, consequência de deficiência anterior ou percepção de deficiência presente ou passada, que tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício por parte das pessoas portadoras de deficiência de seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais (art. 1º, nº 2, “a”).
MAS O QUE É A EDUCAÇÃO INCLUSIVA?
QUESTÃO PARA REFLEXÃO: Antes de responder a esta pergunta, gostaria que vocês refletissem, a partir de tudo o que discutimos até agora, sobre o que acreditam ser a educação inclusiva, quais seus principais pressupostos teóricos e fundamentos legais.
A educação inclusiva desloca o enfoque individual, centrado no aluno, para a escola, reconhecendo no seu interior a diversidade de diferenças individuais, físicas, culturais e sociais. A educação especial passa a ser compreendida e inserida na educação geral, na qual todos aprendem juntos, convivendo com as diferenças. Portanto, diante deste novo quadro, a escola sai em busca de modificações estruturais, além de criar uma nova política educacional, uma política multicultural.
No Brasil, a educação inclusiva está presente como política educacional no documento Política Nacional de Educação Especial, (1994), e em outros textos oficiais, promovidos pela Secretaria de Educação Especial do MEC. Estes incluem a Constituição Federal (BRASIL, 1988), o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), entre outros documentos oficiais que visam regulamentar a educação especial inclusiva em nosso país.
A Constituição Federal em seu Art. 208, estabelece que:
O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
[...]
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
[...]
Além disso, no Art. 2º da Lei Federal nº 7.853 de 1989 encontramos:
Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação [...] [além da] c) oferta, obrigatória e gratuita de Educação Especial em estabelecimentos públicos de ensino [...] [e também] f) a matrícula compulsória, em cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares, de pessoas portadorasde deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de ensino (BRASIL, 1989).
É importante perceber que a legislação determina a preferência para essa modalidade de atendimento educacional, mas ressalva os casos de excepcionalidade em que as necessidades do educando exigem outras formas de atendimento, como, por exemplo, a participação em sala de recursos, sala especial ou escola especial. Mas a ênfase dada é que todas estas possibilidades têm por objetivo a oferta de uma educação de qualidade, direito de todos os cidadãos.
Já a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) (BRASIL, 1996), no sentido de direcionar ainda mais esta modalidade de ensino, dispõe sobre o que se entende por educação especial, os apoios necessários, as faixas etárias atendidas,bem como sobre as garantias que devem ser asseguradas aos educandos com necessidades especiais.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Para aprofundar o seu conhecimento sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional você pode acessar o documento na íntegra em meio físico, caso ele esteja disponível na biblioteca de sua cidade, ou pelo site: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
No documento do MEC intitulado: Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência Física (BRASIL, 1999), o conceito de escola inclusiva aponta para uma nova postura da escola regular, que propõe no projeto político-pedagógico, em seu currículo, metodologia, avaliação e estratégias de ensino, ou seja, ações efetivas em direção a inclusão social e práticas educativas diferenciadas para atender a todos os alunos.
Precisamos lembrar que a inclusão, no entanto, não deve acontecer apenas nas nossas escolas, mas em toda a nossa sociedade, conforme mostra o vídeo: Inclusão Social – pessoas com deficiência (https://www.youtube.com/watch?v=_8S27Uvd2yg&feature=related)
A grande questão que se apresenta a partir deste novo olhar para o diferente é que, para oferecer uma educação de qualidade a todos os educandos - o que inclui os portadores de necessidades especiais -. A escola precisa capacitar seus professores, preparar-se e buscar adaptar-se para este fim. Por isso, de acordo com o documento elaborado pelo MEC, a inclusão não significa, apenas, matricular os educandos com necessidades especiais na classe comum, mas significa dar ao professor e à escola o suporte necessário à sua ação pedagógica (BRASIL, 1999).
A inclusão da pessoa portadora de necessidades educacionais especiais na escola tem como objetivo favorecer um ambiente de convívio o menos restritivo possível, que oportunize um processo dinâmico e flexível de participação em todos os níveis sociais.
Isto inclui a definição de inclusão social, que pressupõe a possibilidade de se pensar uma sociedade para todos, com respeito à diversidade e atendimento às necessidades das maiorias e minorias. Assim, através da mediação deste processo, pode-se concretizar a chamada sociedade inclusiva.
A prática da inclusão propõe um modo de interação social, no qual há uma transformação de valores e atitudes que exige mudanças na estrutura da sociedade e da escola. De acordo com Jover:
Estudantes com deficiência: aprendem a gostar da diversidade; adquirem experiência direta com as várias capacidades humanas; demonstram melhor aprendizado através do trabalho em grupo, com outros deficientes ou não; entendem que são diferentes, mas não inferiores. Estudantes sem deficiência: tem acesso a vários papéis sociais; perdem o medo e o preconceito em relação ao diferente; adquirem grande senso de responsabilidade e melhoram o rendimento escolar; são mais bem preparadas para a vida adulta, assimilam que as pessoas, as famílias e os espaços sociais não são homogêneos e que as diferenças são enriquecedoras para o ser humano (1999, p. 13).
Este olhar aponta para a proposta das escolas inclusivas, que deve estar focado no desenvolvimento de um sistema que leve em conta a necessidade de todos os alunos e na busca de estruturar-se em função das mesmas.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO: Conforme foi dito acima, as escolas inclusivas devem se estruturar em função das necessidades de seus alunos, sendo que nisto o gestor tem um papel preponderante. Então, antes de passarmos para o tópico seguinte, gostaria que refletissem sobre os objetivos da educação inclusiva a serem alcançados pelas escolas. Quais pensam serem estes objetivos?
E agora depois que vocês já refletiram um pouquinho sobre o assunto, vamos passar a analisar em detalhes os objetivos da educação inclusiva.
Objetivos da Educação Inclusiva:
Segundo Ainscow (2005 apud FÁVERO et al. 2009) a educação inclusiva teria como objetivo geral a prerrogativa de:
[...] eliminar a exclusão social que resulta de atitudes e respostas à diversidade com relação à etnia, idade, classe social, religião, gênero e habilidades. Assim, parte do princípio que a educação constitui direito humano básico e alicerce de uma sociedade mais justa e solidária (p. 08).
Ou seja, conforme dissemos acima, a perspectiva da inclusão atinge não apenas a educação escolar, mas a nossa sociedade como um todo.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Para aprofundar o seu conhecimento sobre os objetivos da educação especial inclusiva leia o material elaborado pela UNESCO: Tornar a Educação Inclusiva, que está disponível no site: http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001846/184683por.pdf
Ainda de acordo com Oliveira (2005, p. 76) estes objetivos citados por Ainscow (2005) poderiam ser atingidos de forma prática através das seguintes estratégias:
• Integração das pessoas com deficiência à sociedade;
• Expansão do atendimento às pessoas com deficiência na rede regular de ensino;
• Ingresso em turmas de ensino regular sempre que for possível;
• Apoio ao sistema de ensino regular para criar condições de integração;
• Conscientização da comunidade escolar para a importância da presença do aluno com deficiência em sala regular;
• Integração técnico-pedagógica entre os educadores que atuam nas salas de aula do ensino regular e os que atendem em salas de educação especial;
• Integração das equipes de planejamento da educação comum com os da educação especial, em todas as instâncias administrativas e pedagógicas do sistema educativo;
• Desenvolvimento de ações integradas nas áreas de ação social, educação, saúde e trabalho (AINSCOW, 2005 apud OLIVEIRA, 2005, p. 76).
Muitas destas estratégias podem ser observadas no filme Mr Holland – Meu Adorável Professor no qual o personagem principal, ainda que no início não goste da sua profissão, passa a se utilizar de várias estratégias, ao longo de seus anos de magistério, para conseguir que cada um de seus alunos com dificuldades aprendam e passem a gostar de música.
Diante destes objetivos, fica claro que um sistema educacional que oferece a possibilidade de inclusão baseia-se na crença e no princípio de que todas as crianças conseguem aprender, participar de atividades co-curriculares e extracurriculares e precisam receber programas educativos adequados e relevantes às suas necessidades.
Isto pode ser visto no vídeo: Ballet com Deficientes (https://www.youtube.com/watch?v=z7BGCYYb-fE) no qual, mesmo com suas deficiências físicas, os dançarinos nos contemplam com uma dança maravilhosa e emocionante
Sob a ótica educacional, a proposta de educação inclusiva produziu mudanças fundamentais nos valores e normas sociais, trazendo novos desafios às escolas comuns, especiais e à sociedade como um todo.
Portanto, é possível concluir que a educação inclusiva tem por princípio a valorização da diversidade humana em seus múltiplos aspectos: culturais, sensoriais, étnicos, físicos, mentais.  Ou seja, a inclusão não deve ser vista como algo a ser conquistado, mas como um direito de todos encontrarem as condições necessárias para seu desenvolvimento!
E para que se chegue a alcançar o princípio da inclusão além de  se seguir os princípios democráticos de igualdade, liberdade e respeito à dignidade, a educação especial  também deve ser  regida por outros princípios norteadores, dentre eles osmais citados são: princípios da normalização, integração e individualização.
Mas antes de tratarmos mais especificamente destes princípios, vamos assistir ao terceiro vídeo de nossa disciplina para termos uma breve idéia dos elementos a que eles se referem.
VÍDEO AULA 3
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PARA SABER MAIS:
Para saber mais sobre os Fundamentos da Educação Especial e sobre os princípios que a fundamentam em nosso país você pode ler o texto de
Elsa Midori Shimazaki disponível no portal Dia-a-Dia Educação:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/291-2.pdf
Princípios da Educação Especial  Inclusiva no Brasil
1. Princípio da Normalização
Propõe oferecer às pessoas com necessidades especiais as mesmas condições e oportunidades sociais, educacionais e profissionais a que outras pessoas têm acesso, além de propiciar o respeito às características pessoais dos indivíduos, aceitando a maneira de viverem, e respeitando o cumprimento de seus direitos e deveres. A aplicação do princípio de normalização representa o direito a uma vida tão normal quanto possível, direito de vivenciar experiências que favoreçam o desenvolvimento de sua personalidade, direito de mudar de ambiente quando atingida a maioridade, o direito a uma situação econômica sustentável, total ou parcialmente.
2. Princípio da Individualização
Pressupõe a adequação do atendimento educacional a cada pessoa, respeitando seu ritmo e características pessoais.
3. Princípio da Integração
Integração é um processo dinâmico de participação de pessoas num contexto relacional com interação nos grupos sociais, independentemente de quais sejam os sujeitos. Implica em viver e conviver em comunidade, através de uma participação ativa, com direitos e deveres estabelecidos.
Para tanto, este princípio está ligado aos seguintes valores democráticos:
- igualdade;
- participação ativa;
- respeito a direitos e deveres socialmente estabelecidos.
O direito a ser respeitado em sua diferença e a conviver em sociedade sem ser segregado é a essência do princípio de integração e também de uma sociedade mais justa.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Para aprofundar o seu conhecimento sobre a POLÍTICA NACIONAL PARA A INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA - DECRETO LEI N. º 3.298 você pode acessar o documento na íntegra em meio físico, caso ele esteja disponível na biblioteca de sua cidade, ou pelo site: .
4. Princípio da Inclusão
A prática da Inclusão, fundamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), determina que todas as crianças devem, sempre que possível, aprender juntas, independente de suas dificuldades e diferenças, partindo da convicção de que todas elas são capazes de aprender. Algumas exigirão um apoio adicional, algumas adaptações ou ainda equipamentos específicos que são possíveis de serem oferecidos por diferentes segmentos da sociedade.
O processo de inclusão envolve adequações da sociedade às necessidades de seus membros, cujo ponto de partida é tanto uma mudança na mentalidade quanto no comportamento e na atitude das pessoas.
Deste modo, a preocupação com a abrangência da educação vai além da Educação Inclusiva, sendo novamente destacada a necessidade de pensar na inclusão social, cujo valor político é bem maior, ou seja, tem o alcance da aceitação da diversidade humana em geral.
Baseia-se em princípios, componentes, e propõe práticas inclusivas da escola e sociedade.
Mas, que princípios, componentes e práticas seriam estas? Este é um assunto para a nossa próxima web aula, mas por enquanto, vamos conversando e esclarecendo nossas dúvidas via Fórum de Discussões!
Um abraço e até a próxima aula!
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNB/CEB nº 2, de 11 de fevereiro de 2001a. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/res2.txt>. Acesso em: 20 out. 2012.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 20 out 2012.
BRASIL. Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001b. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3956.htm >. Acesso em: dez. 2012.
BRASIL. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – Corde - institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7853.htm>. Acesso em: 20 out. 2012.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 16 jul. 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm>. Acesso em: 20 out 2012.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 20 out 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Política nacional para a integração da pessoa portadora de deficiência. Brasília: MEC/SEESP, 1999.
CRUZ, Carlos Luís M. C. da. Instituto benjamin constant 1. Wikimedia Commons. 2010. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Instituto_benjamin_constant_1.jpg?uselang=pt-br>. Acesso em: 21 jan. 2013.
FÁVERO, Osmar, et al. Tornar a educação inclusiva. Brasília: UNESCO, 2009.220 p.
JOVER, Ana. Inclusão: qualidade para todos. Revista Nova Escola, São Paulo, v. 14, n. 123, p. 3-13, jun. 1999.
MARCHESI, Álvaro; MARTIN, Elena. Da terminologia do distúrbio às necessidades educacionais especiais. In: COLL, Cesar; PALACIOS, Jesus; MARCHESI, Álvaro (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. v. 3. p. 7-23.
MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996.
OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de. Saberes, imaginários e representações na educação especial: a problemática ética da “diferença” e da exclusão social. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
PERANZONI, Vaneza Cauduro; FREITAS, Soraia Napoleão. A evolução do (pre)conceito de deficiência. Cadernos de Educação Especial, Rio Grande do Sul, n. 16, 2000. Disponível em: <http://coralx.ufsm.br/revce/ceesp/2000/02/a2.htm>. Acesso em: 05 dez. 2012.
PESSOTTI, Isaías. Deficiência mental: da superstição à ciência. São Paulo: Edusp, 1984.
ROGALSKI, Solange Menin. Histórico do surgimento da educação especial. Revista de Educação do IDEAU, v. 5, n. 12, jul./dez. 2010. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=5571&Itemid> Acesso em: ago. 2011.
SANCHES, Isabel; TEODORO, Antônio. Da integração a inclusão escolar: cruzando perspectivas e conceitos. Revista Lusófona de Educação, Lisboa, n. 8, 2006, p. 63-83. Disponível em: <http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n8/n8a05.pdf>. Acesso em; dez. 2012.
ZOLLER, Charles C. Charlie Chaplin by Charles C. Zoller 3. Wikimedia. 1917-18. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Charlie_Chaplin_by_Charles_C._Zoller_3.jpg?uselang=pt-br>. Acesso em: nov. 2012.
SUGESTÃO DE LEITURA
BRASIL. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o plano nacional de educação e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm >. Acesso em: 20 out. 2012.
GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
WEBAULA 1
Unidade 2 – Fundamentos da Educação InclusivaOlá queridos alunos, aqui é novamente a professora Daniele Fioravante para darmos continuidade à nossa disciplina de Educação Inclusiva para o curso de Gestão e Organização da Escola. Nesta unidade daremos continuidade à questão dos princípios, componentes e práticas que embasam a educação inclusiva. Posteriormente ainda, trataremos das principais modalidades atendidas pela educação inclusiva em nosso país, bem como das principais adaptações de acessibilidade e de conteúdo necessárias a cada uma delas.
Muito bem, prontos para começar?
Espero que sim, mas antes de começarmos, quero propor para vocês uma questão para reflexão:
QUESTÃO PARA REFLEXÃO: Com base em tudo que já leram, estudaram e assistiram na nossa primeira web aula, gostaria que refletissem um pouco: sobre quais princípios vocês acreditam que deve estar pautada a educação inclusiva? Quais seriam seus principais componentes? Como implementar a educação inclusiva de maneira prática em nossas escolas?
PRINCÍPIOS E COMPONENTES DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
- Aceitação das diferenças com naturalidade;
- Valorização da diversidade humana;
- Respeito mútuo;
- Direito de pertencer.
- Crença na viabilidade de todos aprenderem juntos;
- Aprendizado cooperativo;
- Crença no papel inclusivo de toda a comunidade escolar;
- Importância dos pais como parceiros educativos;
- Colaboração entre os professores.
PARA SABER MAIS:
Para saber mais sobre a educação inclusiva e seus princípios, leia o texto  Educação Inclusiva: redefinindo a educação especial, de Mônica Pereira dos Santos, disponível no link:
http://www.perspectiva.ufsc.br/pontodevista_0304/08_artigo_santos.pdf
E além destes princípios, a educação inclusiva apresenta também alguns componentes indispensáveis à sua consecução de maneira adequada, tais como:
· Os alunos freqüentam classes comuns com colegas não deficientes da mesma faixa etária;
· É necessário o preparo do professor para ensinar a todos indiscriminadamente;
· Currículo adaptado e métodos diversificados de ensino
Mas, para que a educação inclusiva realmente funcione em nossas escolas é necessário:
· O envolvimento dos pais;
· Uma liderança visionária;
· A colaboração de todos os envolvidos;
· A aceitação incondicional da pessoa com necessidades especiais
· O uso revisado da avaliação progressiva;
· A existência de suportes para a inclusão (condições estruturais e técnicas);
· O suporte teórico e emocional para os professores, através de consultoria, supervisão, parcerias e horários flexíveis para planejamento, entre outros.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Como vocês podem ver, são muitos os requisitos, e também as dificuldades enfrentadas pelo professor e pelo gestor em seu trabalho cotidiano, quer seja no ensino regular ou na educação inclusiva. E isto fica claro no filme O Triunfo, através dos dilemas e desafios enfrentados pelo professor Ron Clark.
E quais seriam as práticas inclusivas que poderiam ser aplicadas nas escolas no sentido de garantir a educação inclusiva?
Além de diferentes iniciativas institucionais a serem implantadas pelo gestor, é possível também se utilizar de:
- Instrução multinível;
- Aprendizagem baseada em atividades;
- Abordagem de linguagem total;
- Apoio de pares e programas tutoriais;
- Atividades extraclasse, com cooperação e colaboração.
E quais seriam os indivíduos que poderiam se beneficiar destas práticas de educação inclusiva? Vamos pensar um pouco sobre isto através da caracterização dos indivíduos com necessidades especiais?
Antes de nos aprofundarmos neste assunto, porém, vamos assistir ao próximo vídeo de nossa disciplina, onde forneceremos uma visão geral sobre o assunto.
VÍDEO AULA 4
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CARACTERIZAÇÃO DOS GRUPOS DE INDIVÍDUOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
[...] por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares correspondentes à sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas.  Genericamente chamados de portadores de necessidades educativas especiais, classificam-se em: portadores de deficiência (mental, visual, auditiva, física, e múltipla), portadores de condutas típicas (problemas de conduta) e portadores de altas habilidades (superdotados) (BRASIL, 1999, p. 13).
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Para entender um pouco melhor os elementos implicados na caracterização dos indivíduos com necessidades especiais, assista ao vídeo: O portador de necessidades especiais, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WS__vfoEDfU que, com certeza, além de aprender, você também irá se sensibilizar com o tema!
Mas preste atenção: o sistema educacional brasileiro utiliza a denominação de alunos com necessidades educativas especiais para se referir a crianças e jovens, cujas necessidades decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender. A expressão “necessidades educacionais especiais” está, portanto, associada às dificuldades de aprendizagem e não necessariamente vinculada à deficiência!
Assim, os conceitos elaborados pelo MEC esclarecem que a pessoa portadora de deficiência é:
[...] aquela que apresenta, em comparação com a maioria das pessoas, significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter permanente, que acarretem dificuldades em sua interação com o meio físico social (BRASIL, 1999, p. 3).
A pessoa portadora de necessidades especiais nem sempre é um portador de deficiência, mas é:
[...] aquela que por apresentar, em caráter permanente ou temporário, alguma deficiência física, sensorial, cognitiva, múltiplas, condutas típicas ou ainda altas habilidades, necessita de recursos especializados para desenvolver mais plenamente o seu potencial e ou superar ou minimizar suas dificuldades (BRASIL, 1999, p. 3).
Mas dentro deste contexto, o que seria então a Educação Especial Inclusiva?
De acordo com a Secretaria de Educação Especial do MEC (SEESP), através do documento Política Nacional de Educação Especial que rege oficialmente os serviços públicos nesta área a Educação Especial seria:
[...] um processo que visa a promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades específicas de seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial até os graus superiores de ensino. Sob esse enfoque sistêmico, a educação especial integra o sistema educacional vigente, identificando-se com sua finalidade, que é a de formar cidadãos conscientes e participativos (BRASIL, 1999, p. 17).
Com relação ao atendimento educacional especializado, a Política Nacional de Educação Especial utiliza a seguinte classificação para os alunos com necessidades educacionais especiais:
1. Deficiência Mental: antes de tratarmos especificamente da deficiência mental, vamos ler o texto disponível em: http://palavrastodaspalavras.wordpress.com/2009/03/11/ilusoes-do-amanha-poema-de-alexandre-lemos-aluno-da-apae/ no qual o aluno Alexandre Lemos da APAE trata, com bastante sensibilidade, da sua condição de deficiente mental em nossa sociedade.
Após a leitura do texto e a sensibilização em relação ao tema, podemos compreender de uma melhor forma a própria deficiência mental, que se caracteriza por um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do individuo em responder adequadamente às demandas da sociedade (AMERICAN ASSOCIATION MENTAL RETARDATION, 1992), em pelo menos dois ou mais aspectos:
· Comunicação;
· Cuidados pessoais;
· Habilidades sociais;
· Desempenho na família e comunidade;
· Independência na locomoção;
· Saúde e segurança;
· Desempenho escolar;
· Lazere trabalho
Importante destacar, porém que a deficiência mental é um vasto complexo de quadros clínicos, produzidos por várias etiologias e que se caracteriza pelo desenvolvimento intelectual insuficiente, em termos globais ou específicos (KRYNSKI, 1983) e que seu início deve se dar antes dos 18 anos!
PARA SABER MAIS:
Para saber mais sobre o Atendimento Educacional Especializado em Deficiência Mental acesse o link: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dm.pdf e tenha à sua disposição  o material elaborado pelo Ministério da Educação.
2. Deficiência Visual: é a redução ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho e após a melhor correção ótica. É possível manifestar-se como Cegueira Total ou Visão Reduzida(acuidade visual dentre 6/20 e 6/60)
A deficiência visual exige por parte da escola materiais didáticos especiais como o sorobane regletes, e o ensino do código de Braile. Para que o aluno tenha acessibilidade no espaco educacional, é preciso que se trabalhe oriantações de mobilidade, para que tenha mais autonomia nesse espço, assim como oportunizar atividades para melhorar a sua vida social com mais autonomia.
Outra ação importante para os alunos com cegueira total ou parcial, é ensiná-loa a utilizarem ferramentas de comunicação como os sintetizadores de voz, importante recurso que oportunizam ao deficiente visual ler e escrever por meio do computador.
Um recurso que pode auxiliar no desenvolvimento do currículo escolar, mas não substitiu as aulas convencionais, ao qual o aluno também deve estar inserido.
A escola pode oportunizar o aprendizado desses diversos recursos aos demais alunos da escola, o que irá contribui com o desenvolvimento das atividades educacionais no dia a dia. Tanto as escolas públicas por meio dos projetos do Ministério Público, quanto as particulares, tem a responsabilidade de providênciar os materiais necessários para que o aluno com necessidade edutiva especial tenha acesso ao bem nacional: a educação.
Também são necessárias algumas adaptações nos espaços físicos da escola, tais como:
· Reconhecimento do local;
· Reconhecer o local que cercam o espaço da atividade;
· Verificar a disposição dos materiais e obstáculos no local da atividade;
· Comentar sobre o caminho que é percorrido até o local da atividade;
· Informações sinaléticas no ambiente que será realizada à atividade (ex. Campo minado).
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Como vocês viram, é necessário todo um envolvimento da escola para garantir a aprendizagem da criança com deficiência visual, como acontece no caso de Andressa, uma garotinha com cegueira total. Assista o vídeo: Quebrando a Invisibilidade, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=amMXBbCK34Y e conheça um pouco da história de Andressa em sua casa e escola.
3. Deficiência Auditiva: é a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala por intermédio do ouvido. Manifesta-se como surdez leve/moderada (perda auditiva de até 70 decibéis), que não impede o  individuo de se expressar oralmente, bem como de perceber a voz humana - com ou sem a utilização de um aparelho auditivo – e surdez severa ou profunda (acima  de 70 decibéis) que impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo, a voz humana, bem como adquirir, naturalmente, o código da língua oral (BRASIL, 1999, p. 25).
QUESTÃO PARA REFLEXÃO: frequentemente ouvimos as pessoas se referirem às pessoas com deficiência auditiva como surdos-mudos. O que você pensa desta denominação. Acredita estar correta?
Provavelmente esta é a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo, pois o fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é outra deficiência,
Fonte:
totalmente desagregada à surdez. Há uma minoria de surdos que também são mudos!
E sobre a educação desta população com deficiência auditiva, o que é preciso fazer?
Assim como as demais deficiências, é preciso buscar alternativas pedagógicas e recursos a fim de promover à acessibilidade a educação. No caso do aluno com deficiência auditiva é exigido a presença de um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) por ser sua primeira língua, onde a sua aprendizagem deve acontecer regularmente em sala de aula, oportunizando a aprendizagem dos demais e a comunicação entre todos. Mas, não podemos esqucer que também é preciso contar com o professor de português, além de profissionais da saúde, por exemplo, fonoaudiólogos.
LIBRAS (Língua de sinais): É a língua dos surdos e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal comunicação visual. A língua de sinais dos surdos urbanos brasileiros é a LIBRAS. Lei Federal n 10436 de 2002 (BRASIL, 2002). Dispõe sobre a oficialização da LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais e dá outras providências.
Além das Libras, no entanto, é possível se comunicar com os deficientes auditivos através de outras linguagens, como por exemplo o toque. Isto é o que acontece no filme O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN, uma professora que tenta fazer com que uma menina cega, surda e muda aprenda sobre o mundo à sua volta.
Assista ao filme, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=d7ldMZtbOi8 e poste seus comentários e reflexões em nosso Fórum de Discussões!
4. Deficiência Física: corresponde a uma variedade de condições não sensoriais que afetam o indivíduo em termos de mobilidade, de coordenação motora geral ou da fala, como decorrência de lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, ou, ainda, de malformações congênitas ou adquiridas (BRASIL, 1999, p. 25).
Fonte: Clip Art (2013)
Segundo as Leis 7.853/89 (BRASIL, 1989), 10.048 (BRASIL, 2000a) e 10.098/00 (BRASIL, 2000b), toda escola possuindo ou não alunos com deficiência física ou mobilidade reduzida, precisa tornar seus espaços acessíveis, para que isso ocorra é preciso se atentar as barreiras arquitetônicas e de comunicação.
Em relação a comunicação, existem recursos de comunicação alternativa/aumentativa  como as pranchas de comunicação e vocalizadores portáteis, que possibilitam  principalmente ao alunos com paralisia cerebral, estratégias para auxiliar na comunicação, que pode ser provocada por fala de difícil compreensão como até inexistentes.
A escola, segundo a legislação deve buscar caso necessário outras estratégias e recursos pedagógicos advindos da tecnologia, como é o caso dos livros digitais, softwares para leitura, livros que apresentam seus caracteres ampliados. Para auxiliar os deficientes físicos na escrita, temos recursos como engrossadores de lápis, programas e computadores com acionadores especiais, além de órteses que são utilizadas para digitação.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Para aprofundar seus conhecimentos sobre a deficiência física, acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=Rgws4fT3ado e assista ao vídeo: Bem Além dos Limites, que nos mostra características, dificuldades e possibilidades de superação nas histórias de alguns deficientes físicos.
Na deficiência física, há disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos, e conforme o grau do comprometimento ou tipo de acometimento, fala-se em paralisia (perda da capacidade de contração muscular voluntária) ou paresia (quando o movimento está apenas limitado ou fraco).
TIPOS DE DEFICIÊNCIA FÍSICA:
• Ordem neurológica: (destruição das células nervosas centrais que afetam o sistema nervoso central pode ocorrer por doenças (Poliomielite, espinha bífida, hidrocefalia, esclerose múltipla, meningocele);
• Ordem muscular (Distrofia Muscular de Duchenne);
• Ordem ósseo-articular (osteogênese imperfeita, nanismo);
• Amputações (malformações congênitas, Infecção, Trauma, Neoplasias, Problemas vasculares)
5. Deficiência Múltipla:
É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa (BRASIL, 1999, p. 27).
A seguir, estão alguns tipos de deficiências múltiplas. Para cada uma delas, há métodos específicos paraeducação:
A. Surdocegueira: é uma deficiência múltipla que se caracteriza pela perda parcial ou total da visão e da audição, de tal forma que a combinação das duas deficiências causa extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, de lazer e sociais, tal como vimos no caso do filme: O Milagre de Anne Sullivan.
B. Deficiência física e mental;
C. Deficiência física e visual;
D. Deficiência mental e visual;
E. Deficiência física e auditiva.
Ou seja, cada um destes casos vai demandar uma atenção específica do professor/gestor escolar, no sentido de pesquisar tudo sobre a criança: de onde ela vem, como é a família, como se comunica e quais são suas brincadeiras preferidas, para assim poder planejar com cuidado sua inclusão em sala de aula.
Além disso, e para estimular o aprendizado desta criança é muito importante a utilização de jogos e brincadeiras. Por fim, na avaliação, valorize a evolução do aluno e não seus resultados.
PARA SABER MAIS:
Para saber mais sobre a inclusão de crianças com deficiência múltipla, acesse o link: http://www.scielo.br/pdf/ptp/v22n1/29847.pdf e leia a pesquisa de Flávia Silveira e Marisa Neves, sobre as concepções de pais e professores acerca da inclusão escolar de crianças com deficiência múltipla.
6. Condutas Típicas: as condutas típicas correspondem à:
Manifestações de comportamentos típicos de portadores de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado (BRASIL, 1999, p. 25).
Consideram-se, educandos com necessidades educacionais especiais na área de condutas típicas, aqueles que apresentam dificuldades na adaptação escolar, associadas ou não a limitações no processo de desenvolvimento, que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares.
Contudo, não existe um padrão único de comportamento denominado conduta típica, visto que é grande a variedade de comportamentos englobados nesse rótulo, com determinantes variados, de natureza biológica, psicológica, comportamental e/ou social.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
No vídeo: Condutas Típicas – Psicopedagogia, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VwWJ2eqXaoY você pode observar em maiores detalhes algumas das características, modalidades e possibilidades de intervenção com alunos que apresentam estes quadros.
Independente do quadro de conduta típica apresentado, esses alunos, geralmente:
· Não apresentam comprometimento ou atraso intelectual;
· Vivenciam enorme dificuldade em se adaptar ao contexto familiar, escolar e comunitário;
· Apresentam quadros neurológicos, psicológicos graves e/ou psiquiátricos persistentes, nos quais as manifestações permanecem, apesar das inúmeras tentativas de intervenção, seja de natureza clínica, educativa ou social.
Além disso, podemos dizer ainda que o aluno que apresenta um quadro de condutas típicas demonstram dificuldades em uma ou em várias áreas, tais como:
· Permanecer sentado e concentrado nas atividades;
· Distrai-se com muita facilidade;
· Fala excessivamente durante a aula;
· Tem pouca noção de perigo;
· Não cuida adequadamente do material escolar;
· Seus problemas emocionais geram inadaptações de maior complexidade que não se resolvem por si mesmas;
· Ë uma criança que reage de forma inadaptada;
· Perde a paciência;
· Não aceita regras ou quaisquer orientações do professor;
· Quando comete erros, ou mesmo traquinagens, responsabiliza os colegas;
· Apresenta muitas vezes raiva e ressentimento;
· Cria discussões com todos;
· Apresenta Manifestações que afetam as relações interpessoais;
· Agressão ou autoagressão;
· Isolamento, alheios à realidade circundante.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO: Nós vamos tratar agora de uma das condutas típicas que hoje se diz que é a mais frequente em nossas salas de aula, que é o caso do TDAH, ou Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. E aqui cabe uma reflexão: Será que o que temos hoje em nossas salas de aula são realmente crianças Hiperativas, ou crianças ativas e muito estimuladas pela vida moderna e pelos meios de comunicação?
Pois é acredito que cabe aqui uma reflexão, sobretudo no sentido de adaptar as escolas para atender a esta população, e não de tentar medicar estas crianças para que se enquadrem ao nosso contexto educacional.
Contudo, para que isto seja possível, é preciso conhecer a realidade da criança com TDAH, conforme nos mostra o vídeo: Depoimento de um Portador de TDAH- Resumo (https://www.youtube.com/watch?v=R2u1xbSK0ds&feature=related)
6.1 TDAH (Transtornos de Déficit de Atenção/ Hiperatividade): antigamente era conhecido como “Disfunção Cerebral Mínima”, contudo, em 1987, o nome passou a ter a atual denominação: “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade”.
O diagnóstico da TDAH é um diagnostico de difícil precisão, visto que há a necessidade de uma avaliação com uma equipe multidisciplinar, com neuropediatra, psicólogo, psicopedagogo, a família e o professor, e a criança ser observada em diversas situações.
Em geral, o TDAH é diagnosticado quando a criança entra na escola, visto que é neste momento que lhes é solicitado que fique sentada, concentrada e obedeça ordens e regras por um longo período de tempo. Contudo, muitas crianças apresentam um comportamento agitado - com muitas cólicas e choros e dificuldades para dormir – desde bebês.
O TDAH é um transtorno real, um obstáculo real, apesar de não haver nenhum sinal exterior de que algo está errado com o Sistema Nervoso Central, visto que não há alterações morfológicas, apenas uma diminuição do fluxo de dopamina e noradrenalina na região do córtex cerebral, que é a responsável pela inibição do comportamento pela capacidade de prestar atenção, pela memória, autocontrole, organização e planejamento.
Há, porém, alguns mitos em relação às crianças hiperativas, sendo que o principal deles é o de que elas não compreendem regras.  Elas conseguem entender as regras, instruções e expectativas sociais, mas têm dificuldade em obedecê-las. Esses comportamentos são acidentais e não propositais. Apesar do desejo de agradar e de ser educada e contida, a criança hiperativa não consegue se controlar.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Uma das maiores dificuldades em relação à criança com TDAH diz respeito ao seu manejo em sala de aula.  No texto 50 DICAS PARA LIDAR COM CRIANÇAS QUE APRESENTAM TDAH EM SALA DE AULA, disponível em: http://psiquiatriaclinicagranjaviana.wordpress.com/2010/02/24/tdah-em-sala-de-aula-50-dicas/ é possível aprofundar os seus conhecimentos para lidar com esta realidade enquanto gestor escolar.
6.2 Espectro Autista: o autismo é uma anormalidade do desenvolvimento que se manifesta de maneira grave.  Aparece, tipicamente, entre o nascimento até os 18 meses e caracteriza-se por severos problemas de comunicação e na conduta por uma incapacidade de relacionar-se com as pessoas de maneira normal.
Os indivíduos autistas podem ser comparados ao deficiente mental, por seu desenvolvimento atrasado em todas as dimensões: fala, coordenação motora, raciocínio, postura, emoção e psicológico.
Quando aprendemos qualquer nova informação, precisamos que este conteúdo seja simbolizado em nosso cognitivo. O que acontece com os autistas, é que a simbolização ocorre de forma muito precária. Assim, parece que ou são deficientes mentais ou surdos, pois evitam qualquer tipo de contato com pessoas ou, então, não respondem quando solicitada sua atenção.
Estas características do autismo podem ser observadas no filme RAIN MAN (1988) no qual Tom Cruise, após a morte de seu pai, conhece e é obrigado a conviver com seu irmão autista. Um bom filme tanto pela presença do ator, quanto pela bonita história que apresenta.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Para aprofundar os seus conhecimentos sobre as características do autismo, assista o documentário AUTISMO, disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=vemmMQaChDQ&feature=related
6.3 Psicose: para esta população, o  mundo interior é comumente confuso, pontuado por vozesestranhas, paranoia e pensamentos ilógicos.
Sintomas:
Agitação, delírio paranoide (quando o doente acredita que conspiram contra ele), alucinações, comumente a ouvir vozes, as quais instigam a violência contra si mesmos e contra outros, são um sinal extremamente grave: eles podem não resistir e atuar de forma violenta, ambivalência (sentimentos opostos, como ódio e amor, expressos ao mesmo tempo), embotamento afetivo (manifestado por uma expressão facial suave e imperturbável), perda de associação (no qual a pessoa encadeia pensamentos sem uma lógica evidente, frequentemente misturando palavras sem sentido. A falta de espontaneidade,  discurso empobrecido,  dificuldade de estabelecer uma relação e lentidão de movimentos, apatia, desinteresse, incapacidade para lidar com assuntos simples. (DSM-IV-TR, 2002)
Para se trabalhar com este tipo de alunado, é muito importante fazer uso da ROTINA.  Dar REFERÊNCIA à criança e buscar a sua socialização!
Isto significa que a inclusão de alunos com condutas típicas na escola regular é viável em alguns casos, contudo, o aluno deve ser incluído por ter condições de aprender e estar com outras crianças e pessoas e não pelo fato de ser somente um direito adquirido.
A convivência pode ficar insuportável e podem ocasionar danos físicos e/ou desencadear desorganizações psíquicas, uma vez que se encontram em idade na qual as elaborações primordiais (formação da identidade) ainda estão em curso. (JERUSALINSKY, 1993)
Frente a essa questão, é preciso ações pedagógicas que promovam o estabelecimento de desenvolver as capacidades relacionadas ao equilíbrio emocional por meio da integração e interação social, preocupados da mesma maneira que é dados as capacidades cognitivas e linguísticas tradicionais.
Assim exige formação do professor, pois ele precisa ter atuação pedagógica que potencialize o desenvolvimento do aluno, tanto nos aspecto cognitivo, quanto psicomotor, social e emocional.
PARA SABER MAIS:
Para saber mais sobre a inclusão de crianças com condutas típicas leia a cartilha do MEC: Reconhecendo os alunos que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem, relacionadas a condutas típicas em meio físico, caso encontre o documento na biblioteca de sua cidade, ou pelo site: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/cartilha10.pdf
7. Portadores de superdotação (altas habilidades): esta população apresenta um notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados:
· Capacidade intelectual geral;
· Aptidão acadêmica específica;
· Pensamento criativo ou produtivo;
· Capacidade de liderança;
· Talento especial para artes;
· Capacidade psicomotora (BRASIL, 1999, p. 25).
O termo "superdotado" é usado para indicar qualquer criança que se destaque das demais, numa habilidade geral ou específica, dentro de um campo de atuação relativamente largo ou estreito.
Muitas destas características estão evidenciadas no filme: Mentes que Brilham (1991) que conta a história e os dilemas de Fred, um garoto superdotado que aprendeu a ler com um ano de idade, escrever poesia aos quatro e pintar quadros com sete anos.
QUESTÃO PARA REFLEXÃO: entendendo agora um pouco melhor as características desta população com altas habilidades, cabe agora questionar: como fazer para identificar uma criança superdotada?
Diretrizes do MEC/CENESP (1986), para identificação do superdotado:
· Julgamento e avaliação das habilidades por professores, especialistas e supervisores;
· Resultados consistentemente superiores em testes devidamente adaptados e padronizados;
· Demonstração de habilidades superiores ligadas a expressivo interesse, motivação e envolvimento pessoal em determinadas áreas;
· Rendimento escolar e progresso acadêmico mais rápido do que aqueles da mesma idade;
E como trabalhar com estes alunos em sala de aula para garantir que desenvolvam ao máximo seu potencial? Algumas estratégias são:
· Oferecer experiências complexas para desafiar o intelecto das crianças;
· Estimular a autonomia na busca por conhecimento;
· Ajudar na compreensão de suas próprias emoções;
· Valorizar a individualidade da criança. Permitir que ela seja ela mesma, ao invés de forçá-la a ser aquilo que os pais gostariam que fosse;
É importante dar oportunidade à criança para tomadas de decisões e escolhas entre alternativas. Tais oportunidades favorecem a sua independência e autoconfiança.
APROFUNDANDO O CONHECIMENTO:
Uma das grandes dificuldades do gestor escolar se refere à inclusão destes alunos com altas habilidades em sala de aula. Para saber mais sobre o tema, acesse o link: http://www.webartigos.com/artigos/educacao-e-superdotados/38232/ e leia o artigo Educação e Superdotados: uma análise do sistema educacional
Mas e o papel do gestor frente a tudo isto?
O gestor escolar é, segundo Azevedo e Cunha (2008 p. 54) o potencializador de “ações que desenvolvem práticas inclusivas no contexto escolar envolvendo toda comunidade (pais, alunos, professores, diferentes setores da escola) para que isso aconteça de fato”. Ou seja, o gestor tem um papel fundamental no sentido de mobilizar a comunidade escolar no sentido da sensibilização e atendimento a esta população com necessidades especiais.
E para que isto seja possível, é muito importante que o gestor detenha os conhecimentos discutidos acima, e, principalmente que:
• Tenham paciência...
• Vejam seus alunos com o coração, pois o essencial é invisível aos olhos...
• E NÃO SE ESQUEÇAM...
• Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!
Conforme vemos no vídeo O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint - Exupèry (https://www.youtube.com/watch?v=SoDHLXub_CE&feature=related)
E é esta a mensagem final que quero deixar para vocês, que tenham paciência e que enxerguem estes alunos com necessidades especiais com o coração, pois, tenho certeza que, além do conhecimento teórico que discutimos aqui, esta é uma habilidade fundamental para o trabalho com as crianças/adolescentes com necessidades especiais.
Digo sempre para meus alunos, que trabalhar com deficientes não é impossível, nem difícil, é apenas diferente. É importante perceber como você os olha, e ter dedicação ao que você faz. Uma vez o poeta disse que:
O que mata um jardim não é o abandono, o que mata um jardim é esse olhar vazio de quem por ele passa indiferente.
(Mario Quintana)
Espero que tenham gostado da nossa disciplina, e até uma próxima oportunidade. Um abraço!
Daniele Fioravante
AMERICAN ASSOCIATION ON MENTAL RETARDATION. Mental retardation: definition classification, and systems of support. Washington, DC, USA: AAMR. 1992.
AZEVEDO, Maria Antonia R. de; CUNHA, Gracilliani R. da. Gestão escolar e educação inclusiva: uma parceria necessária e emergente na escola. Educação: teoria e prática, Rio Claro, v. 18, n.31, jul./dez. 2008, p.53-72.
BRASIL. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7853.htm>. Acesso em: dez. 2012.
BRASIL. lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000b. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10098.htm>. Acesso em: dez. 2012.
BRASIL. Lei no 10.048, de 8 de novembro de 2000a. Dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10048.htm>. Acesso em: dez. 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Política nacional para a integração da pessoa portadora de deficiência. Brasília: MEC/SEESP, 1999.
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais- Libras e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm>. Acesso em: dez. 2012.
DSM-IV-TR – Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (Trad.) Cláudia Dornelles; 4. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2002
JERUSALINSKY, A. Psicose e autismo na infância: uma questão de linguagem. Revista da APPOA, n. 9, p. 62-73. 1993.
KRYNSKI, S. (Org.). Novos rumos da deficiência mental. São Paulo: Sarvier, 1983.
Visão geral
 
 
 
Olá queridos alunos, meu nome é Daniele Fioravante é com grande 
honra que me apresento como professora de vocês e que desejo que 
sejam bem vindos à nossa disciplina de Educação Inclusiva para o 
curso de Gestão e Organização da Escola.
 
Mas antes de apresent
ar a vocês esta disciplina, gostaria que 
refletissem um pouco:
 
QUESTÃO PARA REFLEXÃO:
 
qual a importância que atribuem ao 
estudo da educação inclusiva para seu futuro trabalho como 
gestor escolar?
 
Espero que tenham chegado à conclusão de que é estritamente 
importante que o gestor escolar compreenda os pressupostos 
relacionados à educação inclusiva, desde a sua história, passando por 
nossa legislação a respeito do assunto, e entendendo suas diversas 
modalidades e adaptações necessárias a cada uma destas. E is
to, pois 
tal compreensão o auxiliará tanto em seu trabalho direto com esta 
população, quanto, e principalmente, a servir de apoio e guia para toda 
a equipe escolar que se dedica a esta tarefa.
 
 
 
Apresentação da disciplina:
 
Conforme já foi dito, nesta disciplina trataremos dos fundamentos da 
educação inclusiva, tanto no que se refere à sua trajetória de exclusão 
e segregação ao longo da história, até chegar aos d
ias de hoje, quanto 
aos fundamentos legais que a regularizam em nosso país. 
Abordaremos ainda as modalidades mais frequentes da Educação 
Inclusiva, sem esquecer que a superdotação é uma destas 
modalidades, ainda que nem sempre seja lembrada por todos. Por 
fim, 
iremos pensar nas adaptações curriculares e de acessibilidade 
necessárias à inclusão destes alunos em nossas escolas e no papel do 
gestor frente a estas demandas.
 
Visão geral 
 
Olá queridos alunos, meu nome é Daniele Fioravante é com grande 
honra que me apresento como professora de vocês e que desejo que 
sejam bem vindos à nossa disciplina de Educação Inclusiva para o 
curso de Gestão e Organização da Escola. 
Mas antes de apresentar a vocês esta disciplina, gostaria que 
refletissem um pouco: 
QUESTÃO PARA REFLEXÃO: qual a importância que atribuem ao 
estudo da educação inclusiva para seu futuro trabalho como 
gestor escolar? 
Espero que tenham chegado à conclusão de que é estritamente 
importante que o gestor escolar compreenda os pressupostos 
relacionados à educação inclusiva, desde a sua história, passando por 
nossa legislação a respeito do assunto, e entendendo suas diversas 
modalidades e adaptações necessárias a cada uma destas. E isto, pois 
tal compreensão o auxiliará tanto em seu trabalho direto com esta 
população, quanto, e principalmente, a servir de apoio e guia para toda 
a equipe escolar que se dedica a esta tarefa. 
 
 
Apresentação da disciplina: 
Conforme já foi dito, nesta disciplina trataremos dos fundamentos da 
educação inclusiva, tanto no que se refere à sua trajetória de exclusão 
e segregação ao longo da história, até chegar aos dias de hoje, quanto 
aos fundamentos legais que a regularizam em nosso país. 
Abordaremos ainda as modalidades mais frequentes da Educação 
Inclusiva, sem esquecer que a superdotação é uma destas 
modalidades, ainda que nem sempre seja lembrada por todos. Por fim, 
iremos pensar nas adaptações curriculares e de acessibilidade 
necessárias à inclusão destes alunos em nossas escolas e no papel do 
gestor frente a estas demandas.

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