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Sintaxe: Estudo da construção de frases

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Sintaxe
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: ""Análise sintática"" redireciona para este artigo. Para o conceito em computação, veja Análise sintática (computação).
Gramática
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Comunicação
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Sintaxe
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Artigos Relacionados
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Sintaxe (pronúncia no AFI: [sí'tasɨ]) (do grego clássico σύνταξις "estrutura", de σύν, transl. syn, "mais", e τάξις, transl. táxis, "classe") é o estudo das regras que regem a construção de frases nas línguas naturais.[1] A sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e das frases no discurso, incluindo a sua relação lógica, entre as múltiplas combinações possíveis para transmitir um significado completo e compreensível. À inobservância das regras de sintaxe chama-se solecismo.[2]
Na linguística, a sintaxe é o ramo que estuda os processos generativos ou combinatórios das frases das línguas naturais, tendo em vista especificar a sua estrutura interna e funcionamento. O termo "sintaxe" se refere o estudo das regras que regem o comportamento de sistemas matemáticos, como a lógica e as linguagens de programação de computadores.
A sintaxe é importante pois a unidade falada é a oração, não a palavra ou o som. Em termos práticos, o falante fala e o ouvinte ouve orações. Salvo o caso quando uma única palavra é portadora de sentido completo.[3]
Os primeiros passos da tradição europeia no estudo da sintaxe foram dados pelos antigos gregos, começando com Aristóteles, que foi o primeiro a dividir a frase em sujeitos e predicados. Um segundo contributo fundamental deve-se a Frege que critica a análise aristotélica, propondo uma divisão da frase em função e argumento. Deste trabalho fundador, deriva toda a lógica formal contemporânea, bem como a sintaxe formal. No século XIX a filologia dedicou-se sobretudo à investigação nas áreas da fonologia e morfologia, não tendo reconhecido o contributo fundamental de Frege, que só em meados do século XX foi verdadeiramente apreciado.
Análise Sintática
A análise sintática pode ser dividida em dois estudos: na análise do período simples — constituída de uma oração, estuda termos e suas relações em uma oração; na análise do período composto — constituída de mais de uma oração, estuda a relação entre orações.[4]
Termos essenciais, integrantes, acessórios e vocativo
Ver artigo principal: Termos da oração
Função sintática	Definição	Classes gramaticais que exercem essa função (núcleos)
Sujeito	É a parte da oração da qual se declara alguma coisa.
Determinado
• Simples (um só núcleo):
Eu entrei.
• Composto (mais de um núcleo):
Eu e ela entramos.
• Implícito na desinência verbal:
Entramos. (sujeito: nós)
Indeterminado
• Com verbo na terceira pessoa do plural:
Discutiram calorosamente a questão.
• Com verbo intransitivo, transitivo indireto, de ligação ou transitivo direto com objeto direto preposicionado na terceira pessoa do singular + se:
Trabalha-se durante o dia.
Precisa-se de bons professores.
Está-se feliz aqui.
Estima-se a Paulo assim como a Júlio.
Inexistente
• Com verbos impessoais:
Nevou em Santa Catarina.
Não havia testemunhas.
Oracional
Com VLig + predicativo + QUE
É preciso que haja muita compreensão para com os amigos.
Com verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE
Dir-se-ia que ele deve receber o prêmio.
Com verbo unipessoal + QUE
Importa que nós compareçamos à reunião.
• Substantivo (ou expressão substantivada):
Aqueles irmãos são gêmeos.
O anoitecer pegou-o de surpresa.
• Pronome:
Ela nadava muito.
Aquilo foi inesperado.
• Numeral:
Dois terços dos alunos participaram do desfile.
Predicado	É a parte da oração que contém o verbo e traz uma informação, geralmente sobre o sujeito.
• Verbal (com verbo significativo, sem predicativo):
Eu entrei.
• Nominal (com verbo de ligação + predicativo):
Eu estou cansado.
• Verbo-nominal (com verbo significativo + predicativo do sujeito ou do objeto):
Eu entrei cansado.
Predicação verbal
• Verbo de ligação (com predicativo obrigatório, indica estado e liga o sujeito ao predicativo);
• Verbo transitivo (significativo, necessita de complemento que se liga diretamente ou indiretamente);
- transitivo direto (liga-se ao objeto sem a presença da preposição)
- transitivo indireto (liga-se ao objeto por meio de preposição)
- transitivo direto e indireto (tem dois objetos, um direto e um indireto)
• Verbo intransitivo (tem sentido completo, não exige complemento).
Predicativo
Núcleo do predicado nominal, atribui qualidades ao sujeito ou ao objeto por intermédio de um verbo.
• Verbo (ou locução verbal):
O garoto caiu da moto.
• Substantivo ou expressão substantivada:
Aquele professor parece um artista.
A vida é um constante recomeçar.
• Adjetivo ou locução adjetiva:
Ela ficou doente.
O menino ficou de castigo.
• Pronome:
Meu livro é aquele.
• Numeral:
Somos sete em casa.
Objetos direto e indireto (complementos verbais)	São associados ao verbo e o complementam, indicando o alvo da ação verbal.
• Objeto direto (sem preposição):
Contemplei o espetáculo.
•
Complemento nominal	É o termo que complementa o sentido de certos nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) dotados de transitividade, da qual o complemento nominal funciona como alvo.
• CN de substantivos (sempre abstratos, se forem concretos, serão adjuntos adnominais):
O combate
• Substantivo (ou termo equivalente):
Agente da passiva	É o termo que indica o praticante da ação verbal em orações na voz passiva. Vem sempre associado a um verbo no particípio. É sempre preposicionado.
Observação: o agente da passiva é sempre precedido de preposição e, assim como o sujeito, pode estar implícito ou indeterminado na oração com voz passiva sintética, podendo vir expresso na voz passiva analítica.
Às 15 horas, a aula de história foi iniciada pelo professor.
Às 15 horas, iniciou-se a aula de história.
• Substantivo (ou termo equivalente):
Adjunto adnominal	É o termo que caracteriza um substantivo da oração sem o intermédio de verbo. Pode ser formado por artigos, numerais, adjetivos, locuções adjetivas, pronomes possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos, e o relativo cujo.
Observação: Os pronomes pessoais retos e oblíquos e os de tratamento têm valor de substantivo e exercem funções de sujeito e complemento verbal, não podendo ser AA.
Adjunto adverbial	É o termo associado a um verbo, a um adjetivo, a um outro advérbio ou uma oração inteira e expressa uma circunstância (tempo, modo, lugar, causa, finalidade, etc.), modificando o sentido do termo a que se refere:
Ela vive bem.
Ela vive muito bem.
Ontem, eles tinham uma vida proporcionalmente boa.
Advérbio (ou locução adverbial):
Os bombeiros
estão sempre atentos.
Eles falam bem.
A criança aprende aos poucos.
Aposto	É o termo que explica, enumera, desenvolve, especifica ou resume um substantivo da oração, ao qual é equivalente.	• Substantivo (ou termo equivalente):
Maria, minha prima, não veio.
Vocativo
(Termo independente)
É um termo isolado dentro da oração e que é usado para chamar ou interpelar o interlocutor.	• Substantivo (ou termo equivalente):
Referências
 Priberam
 O que é a sintaxe?
 Borba, Francisco S. (1975). Introdução aos Estudos Linguísticos. São Paulo: Companhia Editora Nacional. p. 251. ISBN 9788571130579
 Renato Aquino. Português Para Concursos. [S.l.]: Elsevier Brasil. p. 140. ISBN 9788571130579
[Expandir]vde
Análise sintática da língua portuguesa
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Figuras de linguagem, estilo ou retórica
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Categoria: Sintaxe
Esta página foi editada pela última vez às 14h03min de 24 de maio de 2021.
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