Buscar

CENTRAL DE MATERIAL E ESTERELIZAÇÃO TIPOS de Embalagens e Validação de Esterilização

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRAL DE MATERIAL E ESTERELIZAÇÃO 
 
SALA DE PREPARO 
Nessa área os materiais chegam 
limpos 
 Tem como objetivo oferecer aos 
profissionais de saúde que utilizaram os 
artigos esterilizados, a segurança e o 
conforto de ter em mãos o artigo 
completo, na sequência necessária e em 
perfeitas condições de uso. 
 
PREPARO DE MATERIAIS 
Atentar para a inspeção da 
limpeza nos materiais (buscar a presença 
de matéria orgânica ou inorgânica). 
Podem causar: 
→ SIRS (Síndrome da resposta 
inflamatória sistêmica); 
→ TASS (Síndrome tóxica do segmento 
anterior do olho); 
→ Avaliar as falhas mecânicas no 
instrumental e funcional até onde for 
possível. 
Justificativa: Podem causar danos ao 
paciente, ampliar a duração do 
procedimento e gerar insatisfação à 
equipe usuária. 
 
SUBÁREAS DA ÁREA DE PREPARO E 
ACONDICIONAMENTO 
→ Subárea para preparo de artigos 
especiais Manufaturados: como por 
ex.: cotonetes, cotonóides, dissectores 
cirúrgicos, tampão vaginal, gaze 
para amigdala, etc. 
→ Subárea para preparo de artigos em 
aço inoxidável: ex.: bacias, bandejas, 
cubas-rim, cúpulas, manoplas, etc. 
→ Subárea de preparo de instrumental 
cirúrgico: ex.: caixas ou conteiners em 
aço inoxidável ou alumínio. 
→ Subárea de preparo dos artigos de 
assistência ventilatória e respiratória: 
como por ex.: circuitos ventilatórios, 
umidificadores, extensões, ambús, 
máscaras, etc. 
→ Subárea de preparo de roupas 
cirúrgicas e campos operatórios: ex.: 
campos cirúrgicos, aventais, campos 
operatórios (compressas), etc. 
 
ILUMINAÇÃO DA SALA DE PREPARO 
Combinação da luz natural com a 
artificial evitando sombras e reflexos. 
Há no mercado mesas que contam 
com lâmpadas fluorescentes instaladas 
sob o tampo transparente, que facilitam 
a inspeção do material. 
 
SELEÇÃO DE EMBALAGENS/ 
ACONDICIONAMENTO: EMBALAGENS 
PARA ARTIGOS HOSPITALARES, 
DENOMINADO SISTEMAS DE 
BARREIRAS ESTÉREIS 
→ Ser permeável ao agente esterilizante; 
→ Prover de adequada barreira a 
partículas de sujeira que possam 
carrear microrganismos; 
→ Facilitar a eliminação do ar ao 
término do processo; 
→ Apresentar massa e gramatura 
uniformes; 
→ Ser dupla, para melhor proteção do 
conteúdo do pacote. 
→ Ser resistente à umidade; 
→ Ser flexível, facilitando o manuseio; 
→ Não furar ou rasgar facilmente 
quando submetido ao manuseio 
necessário; 
→ Não oferecer dificuldade à abertura 
do pacote; 
→ Não conter ingredientes tóxicos e não 
eliminar resíduos durante o processo 
de esterilização; 
→ Apresentar baixa liberação de fibras 
e partículas; 
→ Permitir selagem íntegra, sem orifícios, 
áreas queimadas ou enrugadas. 
→ Possuir diversas dimensões que 
atendam vários tamanhos e 
conformações de artigos; 
→ Ser economicamente viável e fácil de 
encontrar no mercado. 
 
TIPOS DE EMBALAGENS/ BARREIRAS 
ESTÉREIS: 
→ Tecido de Algodão: 100% algodão 
com padrão sarja 2/1. Trama em 
torno de 56 fios/cm2, pesando 210 
gramas/m2. Devem ser duplos. Essa 
embalagem é reprocessável em 
lavanderia. De acordo com a NBR 
14028. 
 
 
DESVANTAGENS NO USO DO CAMPO 
DE TECIDO: 
→ Dificuldade de monitoramento, 
conforme desgaste do tecido após 
repetidas lavagens; 
→ Baixa vida útil; 
→ Baixo grau de eficiência como 
barreira microbiana 34%; 
→ Não resiste a umidade; 
→ Sobrecarga de trabalho (costura e 
lavanderia); 
→ Alinhamento das fibras segue um 
padrão, criando caminhos livres de 
obstáculos que facilitam a passagem 
dos microrganismos. 
 
RECOMENDAÇÕES DO USO DE 
EMBALAGEM DE TECIDO 
→ Lavar antes do 1º uso para retirar o 
amido; 
→ A roupa cirúrgica e os campos não 
devem sofrer calandragem na 
lavanderia; 
→ Campos cerzidos ou perfurados não 
devem ser utilizados; 
→ Não é indicado para os métodos de 
esterilização por óxido de etileno e 
vapor de baixa temperatura de 
formaldeído; plasma peróxido de 
hidrogênio. 
→ Usar campo duplo. 
 
PAPEL GRAU CIRÚRGICO 
 É permeável ao agente esterilizante e 
impermeável aos microrganismos. Deve 
estar de acordo com as normas NBR 
13386/95, NBR 13387/95, NBR 
12.946/2001: 
 
 
RECOMENDAÇÕES DE USO DO 
PAPEL GRAU CIRÚRGICO 
→ Não deve ter na selagem rugas, 
dobras, estrias ou falhas; 
→ Não deve apresentar áreas de 
selagem queimadas por excesso de 
calor. 
→ Não deve ter material “preso” na área 
de selagem, ou seja, selagem sobre o 
material; 
→ A selagem deve permitir abertura e 
acesso ao produto; 
→ Não utilizar materiais esterilizados com 
embalagens furadas ou c/ fissuras; 
→ Não é indicada para uso no método 
de esterilização por plasma peróxido 
de hidrogênio. 
→ Não reprocessável. 
 
PAPEL CREPADO 
→ É composto de 100% de celulose 
tratada (polpa virgem de madeira 
branqueada) e fibras sintéticas. 
→ Indicada para uso no método de 
vapor saturado sob pressão e óxido 
de etileno; vapor de baixa 
temperatura de formaldeído. 
→ Barreira eficaz até 99% contra 
microrganismos; 
→ Gramatura mínima de 56g/m2segundo 
ABNT; 
→ Atóxico e não irritante; 
→ Uso único, não reprocessável. 
→ Hidrorepelente. 
→ Contra-indicação para o método 
plasma peróxido de hidrogênio; 
 
DESVANTAGENS 
→ Não permite termoselagem; 
→ Baixa resistência mecânica. 
 
PAPEL KRAFT 
→ Em desuso; 
→ Gramatura irregular; 
→ Frágil à resistência física e vulnerável 
como barreira microbiana. 
 
 
FILME TRANSPARENTE 
 São feitos de polietileno, polipropileno, 
poliéster, nylon ou poliamida, policloreto 
de vinila (PVC), poliestireno, acetato de 
celulose e etc. 
 
→ Aceita processos de vapor saturado 
e o gás de etileno; 
→ Embalagem de uso único. 
 
TYVEC 
→ É um polímero emaranhado que forma 
um filme de propriedades específicas, 
que suporta temperaturas entre 
120ºC a 126ºC, e apresenta alta 
resistência à tração e à perfuração, 
além de longa durabilidade e 
excelente barreira microbiana (99%); 
Não contém celulose, portanto, 
indicado para o método de Plasma 
Peróxido de Hidrogênio. 
→ Aceita processos de óxido de etileno 
e radiação gama; atóxica, não retém 
umidade e é de uso único. 
→ Alto custo; 
→ Incompatível com temperaturas 
superioras à 126ºC. 
 
 
SMS 
(Spunbonded/Meltblown/Spunbonded) 
O não tecido SMS, é o resultado da 
união de três camadas 100% 
polipropileno. 
→ Repelente a líquido; 
→ Pouca memória; 
→ 99% a 100% de barreira microbiana; 
→ Uso único; 
→ Compatível com vários métodos de 
esterilização: vapor saturado sob 
pressão, óxido de etileno, 
formaldeído, plasma peróxido de 
hidrogênio. 
 
CAIXAS METÁLICAS 
 Utilizadas na esterilização em vapor 
de forma perfurada e cobertura de 
embalagens. 
Sistema de conteiners rígido 
→ Constituído de caixas metálicas ou 
plástico resistente ou alumínio 
anodizado, a tampa contém filtro 
microbiano de alta eficiência; 
→ Permeável ao agente esterilizante. 
→ Dispensa embalagens. 
→ Alto custo. 
Caixas metálicas perfuradas devem ser 
embaladas
 
SELAGEM DA EMBALAGEM 
→ Seladora térmica - Adequar a 
temperatura de acordo com a 
recomendação do fabricante da 
embalagem, não devendo queimar a 
embalagem; 
→ Recomenda-se a largura da selagem 
de 10mm; 
→ Selagem com fita adesiva não é 
recomendada; 
→ A selagem não pode possuir rugas ou 
falhas; 
→ Manter a selagem à uma distância da 
borda, para facilitar abertura do 
pacote. 
IDENTIFICAÇÃO DOS 
PACOTES/CAIXAS/BANDEJAS 
 Todo material mesmo que seja passível 
de visualização, deve ser identificado 
com a descrição do conteúdo, data de 
esterilização e da validade, lote de 
carga e funcionário que realizou o 
pacote/caixas/bandejas. 
Etiqueta de identificação 
 
 
COVER-BAG 
 São produtos plásticos protetores, que 
possuem a finalidade de cobertura das 
caixas esterilizadas, como embalagem 
secundária. Utilizadas em caixas 
pesadas, para evitar perfurações por 
tracionamento. Elas devem ser 
colocadas após a esterilizaçãoe depois 
do resfriamento das mesmas e devem ser 
cobertas o mais próximo possível da 
esterilização, evitam contaminação por 
poeiras ou mesmo por palpação das 
caixas. Sua utilização já vem sendo 
estudada e já demonstra efetividade no 
prolongamento do tempo de prateleira. 
Prazo de Validade da 
Esterilização conforme Método e 
Embalagens (Ministério da Saúde, 2001)

Continue navegando