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OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESOS NO SISTEMA CARDIOPULMONAR EM IDOSOS COM IDADE ENTRE 60 E 80 ANOS

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Artigo Original 
Pós-graduação Lato Sensu em Musculação e Treinamento de Força – Universidade Gama Filho 
 
OS EFEITOS DO TREINAMENTO COM PESOS NO SISTEMA CARDIOPULMONAR 
EM IDOSOS COM IDADE ENTRE 60 E 80 ANOS. 
THE EFFECTS OF TRAINING WITH WEIGHTS IN THE CARDIOPULMONARY 
SYSTEM WITH ELDERLY PEOPLE AGED BETWEEN 60 AND 80 YEARS OLD. 
 
Alan Cláudio S. Pereira 
Breno Carvalho Gusmão 
Hélio Bernardo 
Kleber Maia Rocha 
Luis Alberto Reis Sá 
BRASÍLIA – DF 
RESUMO 
O presente estudo teve como objetivo identificar e documentar os efeitos de um treinamento com 
pesos no sistema cardiopulmonar em idosos com idade entre 60 e 80 anos, verificando as alterações da 
freqüência cardíaca e do volume ventilatório e descobrir suas influências no condicionamento 
cardiopulmonar. Além disso, por meio de uma análise estatística, descritiva quantificar esses valores de 
maneira que os resultados possam nos dar bases sólidas no tratamento de pessoas sedentárias com 
utilização de pesos. 
Participaram da nossa pesquisa 14 (quatorze) idosos sedentários, sendo 11 (onze) homens e 03 
(três) mulheres, residentes no Lar dos Velhinhos Maria de Madalena, situado à cidade do Núcleo 
Bandeirante. 
 Conseguimos contornar as variáveis externas, mantendo um padrão de alimentação em um regime 
de internato, com todos dormindo sempre em um determinado horário, acordando na mesma hora e não 
realizando nenhum exercício de natureza aeróbica para que não houvesse alterações no trato 
cardiovascular. 
 Os dados foram coletados por meio de um teste de esforço submáximo analisado de forma 
indireta, aferindo a freqüência cardíaca pelo freqüencímetro da marca “POLAR” e um softer da Micromed 
(Galileu), tanto para membros inferiores como para membros superiores. 
O programa de treinamento com pesos foi realizado durante 12 (doze) semanas, sendo 03 (três) 
vezes por semana, inclusive nos feriados. Inicialmente foram 03 (três) séries de 20 (vinte) repetições, tanto 
para membros inferiores quanto para membros superiores, para a fase de adaptação neuromuscular. Após 
esta fase, introduzimos um novo trabalho aumentando para 04 (quatro) séries de 08 (oito) repetições 
direcionando o programa, totalmente, para o exercício de força. 
Os resultados dos dois testes foram analisados utilizando a estatística descritiva (média e desvio-
padrão), tendo por base as conclusões obtidas nos Testes de Pernas e de Braços. Por ser uma amostra 
pequena, não foi possível fazer uma comparação entre essas duas variáveis, já que desenvolveram 
trabalhos distintos. Fizemos, então, uma comparação entre o desempenho desses dois grupos e do Grupo 
de Controle, que de certa forma, não realizou trabalho algum. 
Assim sendo, houve um aumento no valor médio do teste para ambos os grupos (membros 
superiores e inferiores), indicando que o tratamento aplicado nos idosos pesquisados foi satisfatório. 
Cabe salientar, que o experimento deve ser aprimorado para que resultados mais precisos possam 
ser alcançados. Baseando-se nos resultados encontrados, concluímos que os indivíduos de terceira idade 
possuem potencial para melhorar a resistência de força muscular e que a resistência cardiopulmonar teve 
uma melhora significativa no treinamento com pesos. 
PALAVRAS-CHAVE: Treinamento de força, sistema cardiopulmonar, idosos e ganho de força.
 2 
ABSTRACT 
This study had as objective identify and document the effects of a weight-training program on the 
cardiopulmonary system of elderly people, aged between 60 and 80. It verified heart beat frequency and 
respiratory volume and also found out the influences on the cardiopulmonary strengths. A descriptive 
statistic was used to quantify the results in a way they gave support to the weight treatment of elderly 
people. 
As part of the research there were fourteen elderly sedentary people, eleven men and three women 
that live at Lar dos Velhinhos Maria Madalena, located in the city of Núcleo Bandeirante. 
External variables were restricted by maintaining a strict diet and a pre-established bed time and 
wake-up time inside the shelter, plus no aerobic exercise of any kind, in order not to change cardiovascular 
behaviors. 
To collect data a submax strength test was used. The test measured, indirectly, heart beat 
frequency using a Heart beat frequency sensor, from POLAR, and a Micromed softer (Galileu) for superior 
and inferior members. 
 A weight-training program was implemented for twelve weeks, three times a week, including 
holidays. Initially, three series of twenty repetitions were requested for inferior and upper members, during 
the phase of neuromuscular adaptation. After this phase, the activity was modified to a strength program of 
four series of eight repetitions each. 
The descriptive statistic (mean and standard deviation) was used for arms and legs test results. It 
was not possible to compare these two variables due to the small sample and to the development of 
different activities. A comparison between this group and the control group (the ones that hadn’t done the 
activities) was done. 
In such case, there had been an increase in the average score of the test for both groups (lower 
and upper members) indicating that the treatment was satisfactory. 
It’s important to point out, that the experiment must be improved in order to get more precise 
results. Based on the results found, elderly people hold the potential to develop muscle strength resistance 
and it also shows that cardiopulmonary resistance had a significant improvement with the weight training. 
KEYWORDS: Strenght training, cardiopulmonary system, elderly people and force increase. 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 Vários trabalhos têm documentado importantes modificações e benefícios do 
treinamento de força para reabilitação e profilaxia de incapacidade física em pessoas 
idosas (ADES et al.,1996 ; DUPLER & CORTES., 1993; FIATARONE et al., 1988; 
HEISLEN et al., 1994; McCARTNEY et al., 1993; MENKES et al., 1993 MEREDITH et al., 
1992; PYCA et al., 1994; THOMPSON, 1994). 
De acordo com ROCHA & MAZO, 2000, no Brasil, considera-se idoso, aqueles 
indivíduos com idade acima de 60 anos. Isto é justificado pela quantidade de pessoas 
que conseguem atingir faixas etárias mais elevadas em algumas regiões e pelas próprias 
características anatômicas e fisiológicas desses grupos, ligadas intimamente aos fatores 
sociais, econômicos e culturais (KOPILER,1997). 
Força é a adaptação funcional que sempre acompanha os níveis de massa 
muscular. A importância da força muscular faz-se presente na vida diária das pessoas, 
principalmente do idoso, pois freqüentemente, este é um sedentário de longa data que 
perdeu a aptidão física geral, acentuadamente, a massa muscular e a força. 
 3 
 Um aspecto apenas recentemente documentado é a importância da força para a 
manutenção da homeostase e da hemodinâmica na vida diária. Verificou-se que idosos 
com pouca força muscular apresentavam aumentos acentuados e perigosos de 
freqüência cardíaca e pressão arterial na realização de atividades como subir escadas e 
levantar janelas. Esta situação foi revertida apenas com o aumento da força muscular 
induzido com o treinamento com pesos (McCARTNEY et al, 1993). A explicação é que a 
homeostase é afetada na razão direta da intensidade dos esforços, e o grau de 
intensidade é dado basicamente pelo percentual de capacidade contrátil disponível que 
está sendo utilizado (CHWALBINSKA-MONETA et al, 1989; MARCINICK et al, 1991). 
Intensidade do esforço é, portanto, um conceito relativo, e para pessoas com pouca força 
muscular, atividades comuns na vida diária podem ser grandes esforços. Situações 
do cotidiano observadas ilustram este mecanismo fisiológico: pessoas fortes carregam 
objetos pesados conversando normalmente enquanto pessoas mais fracas fazem a 
mesma tarefa com grande dificuldade e evidente dispnéia. O treinamento com pesos 
desenvolve não apenas a força muscular e a flexibilidade, mas a capacidade de 
prolongaresforços, tanto de alta quanto de baixa intensidade, apesar de não aumentar a 
capacidade aeróbia das pessoas (ADES et al., 1996 ; DUDLEY., 1988; DUPLER & 
CORTES et al., 1993; FRONTERA et al., 1994; HICKSON et al., 1988; MARCINIK et al., 
1996; THOMPSON, L. V., 1994; WILMORE et al., 1978). 
 O sistema cardiovascular reage às sobrecargas de treinamento impostas pelos 
exercícios resistidos de maneira fisiológica (CRAWFORD & MARON, 1992; FLECK, 
1988). O coração de pessoas treinadas com pesos por muitos anos é absolutamente 
normal e saudável (CRAWFORD & MARON, 1992; EFFRON, 1989; FLECK, 1988; 
MacFARLANE et al, 1991; MENAPACE et al, 1982), além de ser melhor adaptado para 
situações de esforços isométricos de alta intensidade, comparativamente com o coração 
de pessoas treinadas apenas aerobicamente (BEM-ARI et al, 1993). 
 O Volume de Oxigênio máximo(VO2) é uma variável que tem sido amplamente 
utilizada como indicador da capacidade funcional. No entanto, poucos estudos mediram 
as mudanças no Volume de oxigênio máximo(VO2) resultante de um treinamento com 
pesos em idosos (HICKSON et al.1980, BURLESON et al. 1988, PARKER et al. 1996 e 
FRONTERA et al. 1990), uma vez que a maioria dos relatos sobre o Volume de oxigênio 
máximo(VO2) envolveram exercícios aeróbios (HAGBERG, 1988; STAMFORD, 1988, 
MARQUES et al. 1993, ROCHA, 1982 e FARO Jr. et al., 1996). 
 4 
Vários trabalhos relatam que o envelhecimento provoca uma diminuição da massa 
muscular e na força muscular dos indivíduos e que isto leva a uma redução na 
capacidade funcional e no desempenho físico podendo interferir nos valores de medidas 
cardiovasculares, entre eles o Volume de oxigênio máximo(VO2) (SPIRDUSO, 1995; 
McARDLE et al. 1991 e MAZZEO et al. 1998). Assim sendo, para STAMFORD (1998), 
os mecanismos responsáveis por melhorias do Volume de oxigênio máximo(VO2) de 
idosos ainda não estão claros. Desse modo, o estudo em questão tem como objetivo 
identificar alterações no Volume de oxigênio máximo(VO2), freqüência cardíaca e 
aumento da carga em idosos com idade entre 60 e 80 anos, de ambos os sexos, a partir 
de um programa de doze semanas com pesos . 
O treinamento com pesos aumenta o volume muscular, a força e a resistência em 
geral. Não sabemos se esse tipo de trabalho interfere de forma substancial no 
condicionamento cardio- pulmonar. Essas referências bibliográficas levam a uma questão 
de alta relevância para a medicina esportiva: até que ponto as restrições atualmente 
feitas em relação ao trabalho com pesos para fins de aptidão e qualidade de vida estão 
bem fundamentadas? Com isso iniciamos nosso trabalho com alguns conceitos e em 
seguida analisaremos os benefícios do trabalho com pesos na terceira idade. 
 
OBJETIVO 
O estudo em questão, tem como objetivo identificar e documentar os efeitos de um 
treinamento com pesos no sistema cardiopulmonar em idosos com idade entre 60 e 80 
anos verificando as alterações da freqüência cardíaca e do volume ventilatório e 
descobrir suas influências no condicionamento cardiopulmonar e através de uma análise 
estatística descritiva quantificar esses valores de maneira que os resultados possam nos 
dar bases sólidas no tratamento de pessoas sedentárias com utilização de pesos . 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
 Por se tratar de um grupo de pessoas com algumas restrições como deficiências 
em membros superiores e outros com problemas nos membros inferiores, foram dividos 
em três grupos distintos:grupo de membros inferiores, grupo de membros superiores e 
grupo de controle, o que nos possibilitou, fazer uma comparação de resultados entre os 
três grupos estudados. 
 Quanto ao material utilizado, usamos materiais bem simples que estão 
relacionadas abaixo: 
 5 
- Caneleiras – 0,5Kg, 2Kg, 3Kg e 4Kg; 
- Barras – 6Kg e 8 Kg; 
- Anilhas – 1Kg, 2kg e 3 Kg; 
- Halteres – 1 Kg, 2Kg e 4 Kg; 
- Step – estilo amortecedor; 
- Uma mesa e um banco. 
A amostra deste estudo consiste de idosos sedentários de ambos os sexos, com a 
faixa-etária entre 60 e 80 anos com o mesmo estilo de vida. A amostragem foi feita com 
quatorze indivíduos, sendo três mulheres e onze homens, que foram selecionados pelas 
condições de suas mobilidades articulares de membros inferiores e superiores. 
Informações sobre a saúde de cada indivíduo, e a aferição da pressão arterial, foram 
realizados por médicos e fisioterapeutas. Os funcionários do Lar dos Velhinhos Maria de 
Madalena, deram total apoio permitindo que o trabalho fosse realizado com maior 
eficiência e segurança, e todos os indivíduos pesquisados concordaram com os termos 
impostos e devidamente esclarecidos sobre os objetivos e métodos a serem utilizados . 
 Para que não houvesse nenhuma variável externa, evitando qualquer alteração 
nos resultados, nenhum dos indivíduos durante o trabalho praticou qualquer exercício de 
natureza aeróbia. Todos tinham o mesmo ritmo de vida e a mesma alimentação, sendo 
três refeições diárias, sempre na mesma hora, e quanto ao sono, todos dormiram e 
acordaram praticamente em um determinado horário. 
O trabalho teve início com o pré-teste de esforço submáximo, na bicicleta 
ergométrica, da marca Moviment modelo 2600 utilizando-se o programa “Galileu” da 
Micromed para mensurar. O protocolo usado foi o do Dr. José Juan Blanco Herrera, da 
Universidade Católica de Brasília, PHD e Médico Desportivo. O teste foi feito de forma 
indireta que aferiu a freqüência cardíaca através de um frequencímetro da marca 
“POLAR”. 
O teste foi composto por duas etapas. A primeira fase foi realizada na bicicleta 
ergométrica, onde os indivíduos pedalaram por 1 minuto e 30 segundos com a carga de 
0,5 KPM para mulheres e 1,0 KPM para os homens. A carga foi sendo elevada em 0,5 
KPM a cada 30 segundos até atingir o “Limiar anaeróbio”, a uma velocidade de 60 RPM 
constante. 
 Na segunda etapa, a bicicleta foi colocada sobre uma mesa e o indivíduo 
posicionado em uma cadeira atrás da bicicleta ergométrica e com as mãos girando os 
 6 
pedais, utilizando-se o mesmo protocolo. Essas duas avaliações foram feitas com os três 
grupos do início dos treinamentos e ao final das doze semanas. 
 O trabalho com pesos foi feito com cargas aleatórias, passando-se primeiramente 
por um período de adaptação neuromuscular aplicando três séries de vinte repetições e 
depois iniciou-se o exercício de força propriamente dito com quatro séries de oito, 
fazendo o ajuste do peso. Para definir esse método, realizou-se um macrociclo de doze 
semanas ininterruptas inclusive feriados, sendo que eram usados três dias na semana 
para a execução do trabalho. 
 Os exercícios para membros inferiores foram extensão de pernas, flexão em pé, 
agachamento, panturrilha e step no aparelho. 
 Já os exercícios de membros superiores foram: supino reto, crucifixo com halter, 
bíceps com barra, bíceps com halter, tríceps francês e ombro (elevação lateral). 
 O terceiro grupo, ou seja, o de controle participou do teste avaliativo e manteve-se 
inativo por todo o período, não participando de nenhuma atividade física. 
 
PERIODIZAÇÃO DO TRABALHO DE FORÇA 
 O trabalho teve a fase de adaptação com duração de seis semanas e a fase 
específica que também teve a duração de seis semanas, reajustadas conforme o 
macrociclo em anexo. 
 Na primeira fase de adaptação, o objetivo foi apenas de aprendizagem do 
movimento (fase neural), atingindo os grandes e pequenos grupos musculares, dando 
ênfase ao aprendizado da execução do movimento. 
 Na segunda fase que corresponde à específica, priorizamos o trabalho de força 
propriamente dito, tanto para membros inferiores quanto membros superiores, alterando 
a carga de acordo com o macrociclo na tabela abaixo. 
TABELA 01 - MACROCICLO DE 12 SEMANAS 
 
 ETAPA DO TREINAMENTO – GERAL ESPECIFICO 
Semana 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 
Dia/mês 22 
a 
26/04 
29/04 
a 
03/05 
06/05 
a 
10/05 
13 
a 
17/05 
20 
a24/05 
27 
a 
31/05 
3 
a 
07/06 
10 
a 
14/06 
19 
a 
28/06 
1 
a 
05/07 
08 
a 
12/07 
15 
a 
19/07 
RMP/A.A 3x20 3x20 3x20 3x20 3x20 3x20 
RMM 4x8 4x8 4x8 4x8 4x8 4x8 
 7 
 
 
A duração dessa pesquisa foi de doze semanas, com periodicidade de três vezes 
na semana (segundas, quartas e sextas-feiras), inclusive feriados, para que não fosse 
interrompida nenhuma seqüência de trabalho. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 O estudo teve como meta, verificar a existência de uma resposta cardiopulmonar 
por meio de um treinamento com pesos. 
Através de uma análise estatística da Média e do Desvio Padrão, foram 
calculados tendo por base os resultados obtidos nos Testes de Pernas e Braços. Apesar 
dos resultados dos Grupos de Membros Superiores e Inferiores serem apresentados no 
mesmo gráfico, não foi possível fazer uma comparação, por terem desenvolvido 
trabalhos distintos. Poderemos, no entanto, comparar o desempenho desses com o 
Grupo Controle que, de certa forma, não desenvolveu trabalho algum. 
Testes estatísticos de significância não poderão ser aqui aplicados, pelo fato do 
reduzido número de indivíduos estudados. Então, foi realizado, um estudo de análise 
descritiva dos resultados, no sentido em que possamos, num segundo momento, 
aprimorar o experimento e obter resultados mais precisos sobre o tratamento. 
Cabe salientar que a diferença entre as médias inicial e final não foi testada e, 
dessa forma, não podemos afirmar que tais médias são estatisticamente diferentes. 
Houve aumento no valor médio do teste para ambos os grupos (membros 
superiores e inferiores), indicando que o tratamento aplicado aos idosos pesquisados é 
satisfatório. 
Percentualmente analisando, os resultados foram positivos. Na questão de 
membros inferiores houve uma melhora na resposta cardiopulmonar de 29,70% 
enquanto que, nos membros superiores, houve uma melhora de 20,96%. Quanto a 
comparação de resultados do trabalho de membros inferiores, verificou-se que os 
resultados foram melhores do que os resultados dos membros superiores, ocorrendo 
uma diferença de 8,74% a mais na resposta cardiopulmonar. 
Estatisticamente analisando os resultados encontrados, houve um aumento nos 
valores médios, tanto para o grupo de membros superiores como para membros 
inferiores. O teste de pernas, para o grupo de membros superiores apresentou média de 
15,5%±6,5%, representando um aumento de 1,30 ponto percentual. Já o grupo de 
 8 
membros inferiores apresentou média de 20,3%±5,3 o grupo de membros inferiores 
teve uma resposta positiva com um aumento de 3 pontos percentuais. 
O teste de braços, para o grupo de membros superiores apresentou média de 
16,5%±4,9% representando um aumento de 2,1 pontos percentuais. Já no grupo de 
membros inferiores, a média foi de 17,2%±2,4%, representando um aumento de 1,7 
ponto percentual. 
Já o grupo de controle os resultados mantiveram-se inalterados, como já se 
esperava. 
Estes resultados estão de acordo com CRAWFORD & MARON., (1992); FLECK, 
(1998), que citam que o coração de pessoas treinadas com pesos por muitos anos é 
absolutamente normal e saudável. As médias iniciais dos testes de pernas e de braços 
de ambos grupos foram inferiores às médias do grupo controle. O grupo de membros 
inferiores possui média final de teste de perna, superior a média final do teste de perna 
do grupo controle, (intuitivamente, esse resultado era esperado). As demais médias finais 
são inferiores. 
Cabe ressaltar que o grupo de membros superiores possui médias iniciais e finais 
para ambos os testes superiores às médias do grupo de membros inferiores. Esse 
resultado, assim como os demais aqui observados, pode estar sendo fortemente 
influenciado pela não-casualização dos indivíduos nos grupos. O experimento deve ser 
aprimorado para que resultados mais precisos sejam alcançados. 
As adaptações cardiovasculares são causadas pelo estímulo de treinamento sobre 
o sistema cardiovascular. Há muito tempo sabe-se que as adaptações cardiovasculares 
ao treinamento de resistência aeróbia são diferentes adaptações ao treinamento de força 
(MORGANROTH et al.,1975). Em geral, estas diferenças são causadas pela 
necessidade de bombear um grande volume de sangue em uma pressão relativamente 
baixa durante os exercícios de resistência, enquanto que durante o treinamento de força 
um volume relativamente pequeno de sangue é bombeado em uma pressão alta. Esta 
diferença entre treinamento aeróbio e de força resulta em adaptações diferentes. 
Segundo HARRIES et.al., 1994 e SPIRDUSO, 1995, o Volume de oxigênio 
máximo(VO2) é uma variável complexa que depende de um grande número de fatores 
fisiológicos incluindo a função cardiovascular, pulmonar e muscular. Portanto, o exercício 
pode ser o modificador tanto dos mecanismos centrais como dos periféricos. 
Vários trabalhos diferentes têm documentado importantes benefícios do 
treinamento com pesos para reabilitação e profilaxia de incapacidade física em pessoas 
 9 
idosas (ADES et al., 1996; DUPLER & CORTES., 1993; FIATARONE et al., 1990; 
FRONTERA et al., 1988; HEISLEN et al., 1994; McCARTNEY et al., 1993; MENKES et 
al., 1993 MEREDITH et al.,1992; PYCA et al., 1994; THOMPSON, 1994). A análise 
destes trabalhos conduz a uma questão de alta relevância para a medicina esportiva. 
Quanto ao nível de força, tivemos uma resposta fisiológica bem mais positiva de 
acordo com declarações verbais dos indivíduos pesquisados, com isso o ganho de força 
foi bem nítido estando de acordo com SHIRFES (1994) e MAZZEO et al. (1998), que 
relata aumentos substanciais no ganho de força muscular em idosos em um curto 
período de treinamento, dois a quatro meses . 
FRONTERA et al. (1990), Mc CARTNEY et al. (1996) e TSUTSUMI et al.(1997) 
também encontraram resultados significativos no ganho de força muscular de membros 
inferiores em idosos. Já HURLEY et al.(1984), BROWN et al.(1990) e Mc CARTNEY et 
al.(1993) conseguiram melhorias significativas na força muscular em membros 
superiores. 
A sobrecarga tensional dos exercícios com pesos estimula a síntese de proteína 
contrátil no músculo, o aporte de matriz calcificada no osso e a proliferação do tecido 
conjuntivo do endomísio, aumentando assim as propriedades viscoelásticas do músculo 
(SITTA et al. 1994; STONE, 1988; VANDEMBURG, 1987). 
Um aspecto apenas recentemente documentado é a importância da força para a 
manutenção da homeostase hemodinânica na vida diária. Verificou-se que idosos com 
pouca força muscular apresentavam aumentos acentuados e perigosos de freqüência 
cardíaca e pressão arterial na realização de atividades como subir escadas e levantar 
janelas. Esta situação foi revertida apenas com o aumento da força muscular induzido 
com o treinamento com pesos (Mc CARTENEY et al., 1993). A explicação é que a 
homeostase é afetada na razão direta da intensidade dos esforços e o grau de 
intensidade é dado basicamente pelo percentual de capacidade contrátil disponível que 
está sendo utilizado (CHWALBINSKA-MONETA et al., 1989; MARCINICK et al, 1991). 
A intensidade do esforço é, portanto, um conceito relativo. Para pessoas com 
pouca força muscular, atividades comuns na vida diária podem ser grandes esforços. 
Situações do cotidiano observadas por todos ilustram este mecanismo fisiológico, como 
pessoas que carregam objetos pesados conversando normalmente, enquanto que 
pessoas mais fracas fazem a mesma tarefa com grande dificuldade evidenciando a 
dispinéia. 
 10 
Assim sendo, o treinamento com pesos não favorece apenas o ganho de força e a 
flexibilidade, mas a capacidade de prolongar esforços, tanto de alta quanto de baixa 
intensidade, apesar de não aumentar a capacidade aeróbia das pessoas (ADES et al., 
1996; DUDLEY., 1988; DUPLER & CORTES et al., 1993; FRONTERA et al.,1994; 
HICKSON et al.,1988; MARCINIK et al., 1996; THOMPSON, L.V.,1994; WILMORE et al., 
1978).CRAWFORD & MARON., (1992); e FLECK, (1988), também afirmam que o 
sistema cardiovascular reage às sobrecargas de treinamento impostas pelos exercícios 
resistidos de maneira fisiológica. O coração de pessoas treinadas com pesos por muitos 
anos é absolutamente normal e saudável (CRAWFORD & MARON., 1992; EFFRON., 
1989; FLECK., 1988; MacFARLANE et al., 1991; MENAPACE et al., 1982), além de ser 
melhor adaptado para situações de esforços isométricos de alta intensidade, 
comparativamente com o coração de pessoas treinadas apenas aerobicamente (BEM-
ARI et al.,1993). 
Os aumentos da pressão arterial em treinamento ficam dentro dos limites de 
segurança, mesmo com sobrecarga tensional em torno de 80% da máxima, desde que 
evitem as contrações isométricas e a apnéia (EFFRON., 1989; GHILARDUCCI et al., 
1989; KELEMEN., 1989; SALE et al., 1994; WEBB., 1990). A relação oferta/demanda de 
oxigênio para o miocárdio é mais favorável nos exercícios com pesos do que nos 
exercícios aeróbios de média intensidade. Pessoas que apresentam arritmias e sinais de 
isquemia no teste ergométrico em esteira suportaram treinamento com pesos com 80% 
de carga máxima, sem qualquer sinal de sofrimento do miocárdio (GHILARDUCCI et al., 
1989). A fórmula sangüínea se altera favoravelmente com relação aos fatores de risco 
para doença ateromatosa, tal como ocorre com o treinamento aeróbio (CARDOSO et al., 
1994; HURLEY., 1989; HURLEY et al., 1984; YKIJARVINEN et al., 1984; GIADA et al., 
1996). 
Segundo JOHNSON & DEMPSEY(1991), pessoas de 70 anos alcançam seus 
limites de taxa de fluxo respiratório sobre 40% a 90% da capacidade vital, e muitos 
indivíduos eram incapazes de aumentar a ventilação suplementar se a concentração de 
dióxido de carbono inspirado era deliberalmente aumentada enquanto estão em 
exercício. 
 
Média e desvio padrão para as variáveis do teste de perna e do teste de braço dos grupos de 
membros superiores, membros inferiores e grupo de controle antes e depois do teste. 
 11 
 
 Grupo M. Superiores G. M. Inferiores Grupo controle 
 
 Média Desvio Média Desvio Média Desvio 
 Padrão Padrão Padrão 
T. perna antes 14,2 3,6 17,3 4,9 18,55 3,8 
T. perna depois 15,5 6,5 20,3 5,3 0,00 0,00 
T. braço antes 14,4 3,6 15,5 1,7 17,5 3,2 
T. braço depois 16,5 4,9 17,2 2,4 0,00 0,00 
 
 
Gráfico. 1 
 
 Conforme gráfico acima , estão demonstrados os resultados do teste de perna. O 
grupo de membros superiores teve uma média de aumento de 1,30 ponto percentual , o 
grupo de membros inferiores teve uma resposta positiva com um aumento de 3 pontos 
percentuais. Já o grupo controle permaneceu inalterado. 
 
Valor Médio do Teste de Penas
14,2
15,5
17,3
20,3
18,4 18,4
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Submáximo Inicial Submáximo Final
Média
Gp Memb Sup Gp Memb Inf Gp Controle
 12 
Gráfico. 2 
 
 Conforme gráfico acima , estão demonstrados os resultados do teste de braços. O 
grupo de membros superiores teve uma média de aumento de 2,1 pontos percentuais, o 
grupo de membros inferiores teve uma resposta positiva com um aumento de 1.7 ponto 
percentual. Já o grupo controle permaneceu inalterado. 
 
CONCLUSÃO 
Diante do estudo apresentado, defendemos o ponto de vista de que o treinamento 
com pesos deve ser considerado a forma ideal e o padrão de preparação física para 
todas as pessoas. Pelas suas qualidades, atende com segurança e eficiência às 
necessidades de condicionamento físico mesmo das pessoas mais debilitadas. Na 
medida em que a condição física geral começa a melhorar, são atingidos níveis de 
aptidão compatíveis com diferentes atividades, dentre elas as diversas modalidades 
esportivas, com suas abordagens específicas de treinamento. 
Após a análise de todas as variáveis investigadas, chegou-se às seguintes 
conclusões: 
1. Através de uma análise estatística da Média e do Desvio Padrão, foram 
calculados tendo por base os resultados obtidos nos Testes de Pernas e Braços. Apesar 
Valor Médio do Teste de Braços
14,4
16,5
15,5
17,2
17,5 17,5
14
15
16
17
18
Submáximo Inicial Submáximo Final
Média
Gp Memb Sup Gp Memb Inf Gp Controle
 13 
dos resultados dos Grupos de Membros Superiores e Inferiores serem apresentados no 
mesmo gráfico, não foi possível fazer uma comparação, por terem desenvolvido 
trabalhos distintos. Poderemos, no entanto, comparar o desempenho desses grupos com 
o Grupo Controle, que de certa forma, não desenvolveu trabalho algum. 
2. Os testes estatísticos de significância não poderão ser aqui aplicados, pelo fato 
do reduzido número de indivíduos estudados. Então, foi feito, um estudo descritivo dos 
resultados no sentido em que possamos, num segundo momento, aprimorar o 
experimento e obter resultados mais precisos sobre o tratamento. 
3. Cabe salientar que a diferença entre as médias iniciais e finais não foram 
testadas e, dessa forma, não podemos afirmar que tais médias são estatisticamente 
diferentes. 
4. Houve aumento no valor médio do teste para ambos os grupos (membros 
superiores e inferiores), indicando que o tratamento aplicado aos idosos pesquisados é 
satisfatório. 
5. Quanto ao grupo de controle, como não fez nenhum tipo de execício, 
continuaram com os mesmos valores , tanto no teste inicial de esforço submáximo, como 
no teste final de esforço submáximo. 
6. Assim sendo, verificamos também que o treinamento com pesos não favorece 
apenas o ganho de força , o ganho cardiopulmonar e a flexibilidade, mas a capacidade 
de prolongar esforços, tanto de alta quanto de baixa intensidade, apesar de não 
aumentar a capacidade aeróbia das pessoas. 7. É importante, ainda, salientar, que além 
dos resultados de melhoria cardiovascular ou de aumento de força do grupo pesquisado, 
o trabalho é extremamente válido e gratificante tanto para os idosos como para nós 
profissionais da Educação Física, que trabalhamos na aplicação destes trabalhos, 
porque nos proporciona momentos de prazer oferecendo uma melhor qualidade de vida 
para todos esses idosos despertando ainda mais o interesse para a pesquisa científica. 
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