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Produção de Petróleo e Gás
Aluno (a): 
Data: / /
Atividade de Pesquisa 
NOTA:
ORIENTAÇÕES:
· Ler atentamente as instruções contidas no documento é de fundamental importância na realização da avaliação.
· Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos, manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca.
· Preencha todos os dados referente a sua identificação como: nome completo, data de entrega.
· As respostas poderão ser de escritas forma manual e/ou digitadas abaixo de cada pergunta. 
· Ao terminar a avaliação o arquivo deverá ser salvo com o nome: "Avaliação de Pesquisa" (nome do aluno).
· Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em pdf ou word.
Bons Estudos!
1. Com base no material de aula sobre os aspectos relevantes a serem considerados na regulação do petróleo e do gás à luz da governança global e do New Public Management. No que diz respeito ao Direito Internacional do Meio Ambiente, explique com suas palavras os princípios da legitimidade e da participação.
Além da submissão à eficiência, a atuação do regulador deve obediência ao princípio da legitimidade. Esta, ademais de exigir o respeito aos direitos fundamentais, relaciona-se com a democratização da atuação administrativa, com a participação do cidadão na tomada de decisões públicas. Trata-se, conjuntamente com a finalidade, a eficiência e o resultado, de novo paradigma vigente no Estado pós-moderno, no qual deve o administrador público se pautar. Esses novos paradigmas são acrescidos aos da existência (realidade), da validade (legalidade) e da eficácia (aptidão para produção de efeitos jurídicos) que qualificam juridicamente a ação administrativa.
O princípio de participação tem plena aplicação em vários aspectos em que o Instituto pode ser analisado, mas a sua importância sobressai principalmente pela criação de uma conexão administrativa imediata e despolitizada, às vezes bastante interativa, entre a agência e o administrado interessado. O principio de participação é também consagrado e praticado em âmbito internacional e transnacional por meio de procedimentos de public notice and comment, seja em agências reguladoras, seja em espaços globais de regulação, como ocorre no Comitê Basileia. Esse Comitê, a título de ilustração, passou a dar transparência e publicidade no seu processo de elaboração de normas, por meio da submissão de seus projetos de acordo aos comentários de quaisquer interessados, que são postados no sítio eletrônico do Comitê, o que permite ao público avaliar se os seus comentários estavam ou não sendo considerados pela Comissão.
2. Detalhe quais são os modelos regulatórios atualmente vigentes no Brasil para a E&P de P&G.
Atualmente, vigoram no Brasil três modelos regulatórios para a exploração e produção de petróleo e gás natural: o da concessão, o da cessão onerosa e o da partilha de produção (para áreas do pré-sal e denominadas estratégicas).
Primeiramente, a Lei nº 12.276, de 30 de junho de 2010 (Lei da Cessão Onerosa), autorizou a União a ceder onerosamente à Petrobras, com dispensa de licitação, o exercício das atividades de pesquisa e lavra de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, em áreas não concedidas do pré-sal brasileiro, até o limite de cinco bilhões de barris, cabendo à Petrobras a titularidade do petróleo, gás natural e hidrocarbonetos produzidos nos termos do contrato de cessão.
Posteriormente, com a Lei nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010 (Lei da Partilha de Produção), institui-se no Brasil o regime de partilha para a exploração de petróleo e gás natural em áreas do pré-sal e em áreas estratégicas brasileiras, concretizando-se um novo marco legal para o setor.Esta lei se distanciou de tal padrão internacional, prevendo que a IOC contratada exercerá, por sua conta e risco, as atividades de exploração, avaliação, desenvolvimento e produção e, em caso de descoberta comercial, adquirirá o direito à restituição do custo em óleo, bem como a parcela do excedente em óleo, na proporção, condições e prazos estabelecidos em contrato.14
A Petrobras ter de atuar obrigatoriamente como operadora de todos os blocos contratados sob o regime de partilha de produção, sendo-lhe assegurada, a este título, uma participação mínima de 30% no consórcio.15 Além disso, a Lei impõe que o licitante vencedor (quando não a Petrobras) constitua consórcio com essa companhia e com a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). Trata-se de empresa pública federal, constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, vinculada ao MME, criada pela Lei nº 12.304/2010 c/c Decreto no 8.063/2013 para, dentre outros, gerir os contratos de partilha de produção celebrados pelo MME e gerir os contratos para a comercialização de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos da União.16
3. O que estabelece o Art. 6º da Resolução ANP nº 21/2014: fraturamento hidráulico?
No art. 6º da Resolução ANP nº 21/2014 o regulador delimitou a obrigação de o concessionário publicar, em seu sítio eletrônico, algumas informações consideradas relevantes, como: (I) um relatório anual de avaliação dos impactos e dos resultados das ações de responsabilidade socioambiental; (II) a relação de produtos químicos que são utilizados no fluido do fraturamento, contemplando suas quantidades e composições; e (III) informações específicas sobre a água utilizada nos fraturamentos, nominando claramente origem, volume captado, tipo de tratamento adotado e disposição final .A obrigação contida no art. 6º, II, da Resolução, consistente na publicação da relação dos compostos químicos utilizados pela companhia no fluido do fraturamento, já é algo que vem sendo realizado pelos concessionários da indústria com a ANP, ademais de se tratar de uma fórmula cada vez mais uniformizada. Ainda assim, o alerta merece ser feito para a proteção do concessionário de eventual quebra de patente sobre tal composição, que venha a seriamente prejudicá-lo, como abordamos anteriormente. A Resolução em comento não alterou (como, de fato, não poderia) a competência dos órgãos ambientais para a realização do prévio licenciamento ambiental e para a autorização do órgão competente à utilização de recursos hídricos. 
4. Para assegurar que a comunidade esteja realmente envolvida nesse processo e seja beneficiada de seu resultado, deve integrar às partes do ADC representantes qualificados de cada comunidade e dos demais atores – que incluem, além das companhias, representantes políticos (regional e/ou nacional) e da sociedade civil (organizações civis, não governamentais) que venham a negociar os termos do acordo de forma equitativa. Portanto, é preciso além das diretrizes citadas anteriormente e das peculiaridades locais, que seja recomendável que no acordo restem contempladas informações de que tipo?
 É recomendável que no acordo restem contempladas informações do tipo: (i) quais os objetivos e metas do ADC; (ii) quem administrará o acordo e fiscalizará sua execução; (iii) quem será o representante qualificado da comunidade local; (iv) como os interesses de grupos específicos, como dos indígenas, por exemplo, podem ser tutelados; (v) de que forma o projeto exploratório contribuirá para a comunidade e o desenvolvimento socioeconômico nacional; (vi) um resumo com a provisão de gastos qualificados para o projeto .Trata-se de uma alternativa plausível para legitimar a E&P de recursos não convencionais, alcançando-se o suporte comunitário e de órgãos governamentais resistentes a tal exploração. Todavia, para que tal suporte se prolongue no tempo (a considerar que a aprovação de hoje não garante a aprovação de uma futura geração) é necessário que, além do cumprimento das cláusulas acordadas por todas as partes celebrantes, seja mantida e preservada a relação de confiança e transparência entre empresa e comunidade, sem que sejam violados qualquer dos sustentáculos desse acordo: odesenvolvimento socioeconômico sustentável que se alcançará com a exploração de recursos naturais em benefício de toda a nação, o direito dos investidores, que inclusive licitaram e venceram o leilão de áreas com a legítima expectativa de explorar recursos não convencionais de petróleo e gás e, principalmente, os direitos humanos de todos os membros das comunidades afetadas, beneficiários últimos dessas atividades.
5. Quais são os principais desafios e perspectivas à exploração e à produção convencionais de P&G no atual contexto econômico mundial?
Um dos desafios, pode ser citado em termos nacionais, que teve-se uma forte valorização do dólar americano de julho de 2014 a dezembro de 2015, chegando ao patamar de R$ 4, em janeiro de 2016, dificultando a atuação de companhias do setor. Além disso, o País, imerso em um ambiente de incerteza política e instabilidade, perdeu o seu rating de crédito de grau de investimentos e, por reflexo, também a Petrobras teve sua nota de crédito reduzida pelas principais agências de risco internacionais
Como também, é notório conhecimento a acentuada queda do preço do petróleo desde o segundo semestre de 2014. Registra-se que, em 1º de setembro de 2014, o preço do petróleo Brent por barril era de US$101,37, caindo para US$66,37/bbl, em 5 de maio de 2015, com nova queda, em janeiro de 2016, a US$26,39/bbl. Em 22 de abril de 2016, o preço do petróleo Brent por barril subiu a US$44.
Como já analisado, acreditamos que o contrato de concessão, na forma como concebido, permite igual flexibilização de prazos, na medida em que os eventos externos assumem proporções inesperadas e extraordinárias, de consequências incalculáveis, que desequilibram a relação contratual. Salutar, portanto, que as obrigações sejam revistas a fim de recompor o ajuste a bases equitativas atendendo, a um só tempo, à função social do contrato e aos interesses maiores das partes deste contrato relacional. De igual modo, a Lei nº 9.478/1997, como argumentado no item 5.1.1.5, permite a redução da alíquota de royalties, a redução da base de cálculo da PE, permitindo-se a dedução de despesas financeiras, de afretamento, de aluguéis, dentre outros gastos.
Avaliação de Pesquisa: Produção de Petróleo e Gás

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