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02 - 44545 . 7 - Teoria e Prática da Cor

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TEORIA E 
PRÁTICA 
DA COR
Carolina Corso 
Rodrigues Marques
Interação da luz 
com a matéria
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer a química da cor.
 � Identificar a tríade da cor pigmento opaco e cor pigmento transpa-
rente (CMYK).
 � Utilizar os meios gráficos tradicionais como ferramentas para a cons-
trução de estruturas cromáticas.
Introdução
Para estudar a interação da luz com a matéria, você precisa saber que 
a maior parte dos materiais que constituem nosso mundo não permite 
a passagem da luz. Notamos que, ao incidir sobre esses materiais, a 
luz é refletida em todas as direções. É por isso que, desde que haja 
iluminação adequada, podemos ver os objetos de diferentes posições. 
As cores (interação da luz com a matéria) são importantes em nossas 
vidas: elas influenciam nosso humor, nossas emoções e até a maneira 
como nos divertimos, podendo ser provenientes de fontes naturais 
ou artificiais.
Neste capítulo, você verá o conceito de química da cor, cor pigmento 
opaco e cor pigmento transparente, além dos meios gráficos tradicionais 
para a construção de estruturas cromáticas.
A química das cores
Basta abrirmos nossos olhos e veremos ao nosso redor o quanto as cores são 
importantes em nossas vidas. Elas influenciam nosso humor, nossas emoções 
e até a maneira como nos divertimos. Elas podem ser provenientes de fontes 
naturais ou artificiais. 
As cores naturais estão na terra, no céu, no mar, nos animais e vegetais; 
já as sintéticas são usadas nas roupas que vestimos, nas tintas e em materiais 
multicoloridos, como revistas e jornais, fotografias, cosméticos, cerâmicas, 
TV e filmes. As cores sintéticas ou artificiais são introduzidas nesses materiais 
por meio de substâncias conhecidas como corantes e pigmentos. 
É muito importante saber diferenciar os corantes dos pigmentos. Corantes 
e pigmentos são substâncias que dão cor, ou seja, quando presentes em um 
substrato, modificam a reflexão ou transmissão da luz incidente. Durante 
sua aplicação em substrato, um corante se dissolve ou muda de estado; sua 
estrutura cristalina é destruída, prendendo-se ao substrato por adsorção, 
solvatação ou por ligação iônica, coordenada ou covalente. Já o pigmento 
é insolúvel e não se influencia pelo substrato em que é incorporado. Em 
alguns casos, pode-se fabricar um pigmento a partir de um corante solúvel 
(GUIMARÃES, 2010).
Corantes
Um corante é toda substância que, quando adicionada a outra, altera a cor 
desta, podendo ser uma tintura, um pigmento ou um composto químico. Em 
um sentido mais específico, corantes são compostos químicos, tanto naturais 
quanto sintéticos, relativamente puros, aplicados tanto em água quanto em 
solventes (etanol). Eles se fixam predominantemente por fenômenos molecu-
lares a um substrato, tecido (têxtil), papel, cabelo humano, pelos de animais, 
couro, etc. (GUARATINI; ZANONI, 2000).
De forma ideal, substâncias corantes devem ser estáveis à luz (especial-
mente à ultravioleta) e a processos de lavagem (água da chuva), e apresentar 
fixação uniforme com as fibras do substrato. Com base na perspectiva da 
comercialização, desenvolvem-se estudos teóricos e empíricos das relações 
entre a cor obtenível na aplicação quanto à conservação. 
Até à metade do século XIX, corantes eram retirados de fontes naturais, 
principalmente vegetais ou animais. Longe do ideal, essas substâncias não 
atendiam o desejável, problema que se somava à não comercialização por 
questões de difícil reprodução das suas fontes. Tais problemas conduziram ao 
desenvolvimento de corantes sintéticos. O primeiro foi descoberto por um feliz 
acaso. No ano de 1856, William Perkin tentava preparar o alcaloide quinina 
em seu laboratório, mas seu trabalho experimental resultou na obtenção de 
um corante sintético hidrossolúvel, adequado ao tingimento de seda. 
Posteriores descobertas se sucederam e os corantes naturais utilizados por 
séculos foram quase completamente substituídos por substâncias sintéticas 
Interação da luz com a matéria2
no início do século XX. Atualmente, quase todos os corantes e pigmentos 
presentes na indústria e no comércio são substâncias sintéticas orgânicas, com 
propriedades tecnicamente superiores, de baixo custo e rápida obtenção, e que 
independem de clima, ecologia ou mesmo rotas comerciais, com exceção de 
alguns pigmentos inorgânicos importantes (GUARATINI; ZANONI, 2000).
O INDEX (Índice Internacional de Cores — em inglês, Colour Index International) 
serve como um banco de dados de referência padrão dos fabricantes de produtos 
coloridos e é usado por fabricantes e consumidores. Ele foi impresso pela primeira 
vez em 1925. 
Substâncias colorantes (tanto corantes quanto pigmentos) são listadas de acordo 
com um Índice de Nomes Genéricos (Colour Index Generic Names) e Índice de 
Números de Constituição de Cor (Colour Index Constitution Numbers). Esses números 
são prefixados no Brasil e em vários outros países com C.I. ou CI — por exemplo, 
CI 15510. Um detalhado relatório de produtos disponíveis no mercado é apresentado 
em cada referência; para cada nome de produto é listado fabricante, apresenta-
ção física, principais usos e comentários fornecidos como guia aos consumidores. 
Atualmente ele é publicado exclusivamente na internet, neste endereço: https://
colour-index.com/.
Pigmentos
Os pigmentos aparentam cores, pois refletem e absorvem de modo seletivo 
certos comprimentos de onda da luz. A luz branca nada mais é do que uma 
mistura idêntica de todo o espectro da luz visível com comprimentos de onda 
entre 380/400 nm a 760/780 nm. Quando a luz encontra um pigmento, parte 
do espectro é absorvida, enquanto outras partes são refletidas ou dispersas 
(SILVEIRA, 2015).
A maioria dos pigmentos são complexas transferências de carga, pois 
seus compostos subtraem a maior parte incidente de cores da luz branca, e 
é o espectro da luz refletida que cria a aparência da cor — por exemplo, o 
pigmento de cor ultramarino reflete a luz de cor azul e absorve as outras cores. 
Substâncias fluorescentes ou fosforescentes apenas subtraem comprimentos de 
onda da luz incidente e nunca adicionam novos comprimentos de onda. Assim, 
podemos dizer que a aparência dos pigmentos está ligada à cor da fonte de luz. 
3Interação da luz com a matéria
A luz solar possui elevada temperatura de cor e um espectro uniforme, 
sendo por isso considerada como padrão para a luz branca. Já fontes artificiais 
tendem a ter picos em algumas áreas do espectro e vales profundos em outras; 
vistos nessas condições, os pigmentos terão cores diferentes.
Outras propriedades da cor, como saturação ou luminosidade, são de-
terminadas por substâncias que fazem parte do pigmento. Ligantes e cargas 
adicionadas ao pigmento puro também podem afetar o resultado final: em 
misturas pigmento/ligante, os raios de luz individuais podem não encontrar 
moléculas de pigmento e serem refletidas, então, as características e o modo 
de dispersão desses raios de luz é que contribuem para a saturação da cor. Por 
exemplo, pigmentos puros permitem que apenas uma pequena parte da luz 
branca escape, produzindo uma cor muito saturada; já uma pequena quantidade 
de pigmento, misturado com grande quantidade de ligante branco, produzirá 
cor pálida e insaturada (SILVEIRA, 2015).
Tríade da cor pigmento opaco e cor pigmento 
transparente
Cor pigmento é a substância material que absorve, transmite ou reflete a 
coloração. No caso de mescla de pigmentos, ocorre processo de absorção de 
parte da luz incidente, diminuindo os comprimentos de onda refletidos. Esse 
processo pode ser chamado de síntese subtrativa, pois a mistura das cores 
resulta em cinza neutro. 
O Sistema de Munsell é a classificação universalmente aceita, cuja notação 
é feita em tom-valor-saturação. A aparência de cor luz deve estar de acordo 
com o nível de iluminação, e a cor da superfície é influenciada pelo espectro 
de cores da fonte luminosa (reprodução da cor).A maior ou menor capacidade 
de uma fonte de luz reproduzir adequadamente as cores é representada índice 
da reprodução de cor; já a sensação da cor é descrita e medida seguindo o 
conceito de Munsell, em termos fundamentados, nos três aspectos visuais: 
tinta, valor e croma (base tridimensional de uma cor) (PEDROSA, 1982).
Interação da luz com a matéria4
Para visualizar esta figura 
em cores, acesse o link 
ou código QR a seguir:
https://goo.gl/fAwCMY
Figura 1. Sistema de cores de Munsell, representado tridimensionalmente.
Fonte: Encyclopaedia Britannica (1996, documento on-line).
As cores pigmento são divididas em dois grupos, cor pigmento opaco e 
cor pigmento transparente. Vejamos mais sobre cada um.
Cor pigmento opaco
Cor pigmento opaco é amplamente utilizado por artistas e todos que trabalham 
com substâncias corantes opacas. As cores primárias são vermelho, amarelo 
e azul; pode-se dizer que essa tríade é cultural, pois o vermelho pode se de-
compor em outras cores, porém, resulta em uma primária. A mistura das três 
primárias resulta em cinza neutro, pois não é possível obter o preto a partir 
da mistura das três cores primárias.
5Interação da luz com a matéria
Para visualizar esta figura 
em cores, acesse o link 
ou código QR a seguir:
https://goo.gl/E12LZk
Figura 2. Cor pigmento opaco (primárias: vermelho, amarelo e azul).
Fonte: Alan (2018, documento on-line).
Cor pigmento transparente
Na cor pigmento transparente, diferentemente do opaco, as primárias não 
podem ser obtidas por outras misturas. As cores primárias do sistema são: são 
o ciano (C), o magenta (M) e o amarelo (Y, do inglês, yellow). A mistura dessas 
cores, assim como no opaco, produz o cinza neutro por síntese subtrativa. 
A tríade magenta/amarelo/ciano encontra maior rendimento e precisão 
cromática nas emulsões transparentes — películas fotográficas, impressões 
gráficas, aquarelas —, por isso a denominação de cores pigmento “transpa-
rentes”, em oposição à tríade “opaca” (encáustica, óleo, têmpera). Com esse 
tipo de diferenciação, temos a possibilidade de vários tons em torno de uma 
cor dominante. 
Interação da luz com a matéria6
Para visualizar esta figura 
em cores, acesse o link 
ou código QR a seguir:
https://goo.gl/hKgdBY
Figura 3. Cor pigmento transparente (primárias: ciano, magenta e amarelo).
Fonte: Alan (2018, documento on-line).
Meios gráficos para a construção de estruturas 
cromáticas
No campo da arquitetura e design, a simulação cromática de ambientes e 
de produtos foi, por muito tempo, desenvolvida com meios artesanais, com 
técnicas manuais como nanquim, aquarela, lápis de cor etc.
A partir da segunda metade do século XX, as transformações tecnológicas 
abriram novas possibilidades para a utilização da informática, mais especifi-
camente da computação gráfica, na arte, na arquitetura e no design. 
O desenvolvimento da informática nos últimos anos tem propiciado a 
utilização cada vez mais intensa de recursos computacionais nas atividades 
do homem. Entre as inúmeras aplicações da computação, podemos ressaltar 
7Interação da luz com a matéria
a simulação computacional como uma das mais importantes e polêmicas. 
O computador não é mais um simples instrumento; inicialmente, utilizado 
para trabalhos com números e informações processadas em alta velocidade, 
o computador vem se tornando mais pessoal. As pessoas começaram a usá-lo 
como eficiente meio para comunicação com textos, cores, músicas, gráficos, 
etc. Entendendo o meio em que a cor é trabalhada nesse universo, você estará 
apto a criar uma interação consistente e compreensiva.
A escolha da cor a ser utilizada em um projeto de ambientes internos rea-
lizado no meio computacional deve ocorrer de forma criteriosa. A escolha do 
modelo cromático deve partir do objetivo final do trabalho, das características 
e da escala cromática disponível no software. Algumas cores apresentadas 
em RGB (como determinados verdes e azuis brilhantes) não podem ser repro-
duzidos em CMYK, portanto, não podem ser impressas. A gama cromática 
RGB é mais ampla e luminosa que a gama do modelo CMYK. 
Os modelos de cores foram criados para proporcionar uma maneira de 
traduzir cores em dados numéricos, para que possam ser descritas de maneira 
consistente. Por exemplo, quando dizemos que uma cor é “azul-esverdeada”, 
estamos dando margem à interpretação baseada na percepção pessoal. Por outro 
lado, atribuindo-se valores específicos por meio de um modelo de cores — no 
modelo CMYK, azul-esverdeado seria 100% ciano, 3% magenta, 30% amarelo 
e 15% preto —, é possível reproduzir uma mesma cor repetidas vezes.
O modelo de cores CMYK
O modelo CMYK baseia-se não na adição de luz, mas sim na subtração. Este 
modelo é baseado no processo de impressão em quatro cores, que é usado, 
principalmente, para imprimir imagens em tom contínuo. Nesse processo, 
as cores são separadas em quatro chapas de impressão diferentes: ciano (C), 
magenta (M), amarelo (Y, do inglês, yellow) e preto (K, do inglês, key ou 
black) ao sistema.
O sistema cromático CMYK divide as cores nas porcentagens das primárias 
subtrativas que as formam e adiciona o preto como medida de estabilidade. 
A cor CMYK é usada em gráficas para a impressão por quadricromia e em 
impressoras pessoais. Algumas dicas: 
 � 100% de ciano, 100% magenta e 100% de amarelo produzem um marrom 
turvo que, em tese, representa o preto. 
 � Para obter uma cor primária saturada, selecione 100% na cor de interesse 
e 0% nas demais cores. 
Interação da luz com a matéria8
 � Para criar as cores secundárias em CMYK (vermelho, azul-arroxeado 
e verde), selecione 100% de cada uma das primárias que forma a se-
cundária desejada: 
 ■ Vermelho: 100% de magenta + 100% de amarelo.
 ■ Azul: 100% de ciano + 100% magenta. 
 ■ Verde: 100% de amarelo + 100% de ciano. 
 ■ Preto: 100% de todas as primárias e também do preto.
Sistemas de correspondência de cores
O sistema de correspondência de cores Pantone é o mais comumente utilizado. 
Esse sistema tem sido tradicionalmente aplicado para a impressão de cores 
spot (não para trabalhos com separação a quatro cores). 
A cor spot é similar à impressão em revestimento (overlay), separado de 
qualquer outra cor — isso é muito diferente da separação em quatro cores, em 
que ciano, magenta, amarelo e preto se combinam para criar uma cor. Na cor 
spot, a impressora mistura tinta para criar uma cor correspondente e imprime 
aquela cor em uma chapa individual. Esse método é ótimo para impressão de 
uma ou duas cores, mas é muito dispendioso para múltiplas cores. 
Assim, a cor spot, ou cor especial, impressa com matriz separada é ge-
ralmente usada em Pantone e em impressão de filetes ou detalhes de ouro e 
prata, podendo ser usada como uma quinta cor. Esse termo é usado quando 
um trabalho impresso com o padrão em quatro cores requer uma quinta cor 
específica — a quinta cor é usada para criar prateados, cobreados azuis car-
regados e certos verdes que não podem ser criados com tintas de processo 
em quatro cores.
A marca PANTONE®, considerada hoje uma autoridade em cores, é mundialmente 
conhecida pelos seus sistemas e tecnologias de ponta, criados para os processos 
que envolvem cores com reprodução precisa, nas etapas de seleção, comunicação e 
controle de cores. O nome PANTONE® é conhecido mundialmente como a linguagem 
padrão para a comunicação em todas as fases do processo de gerenciamento de 
cores, desde o designer até o fabricante, desde o revendedor e até o consumidor, 
em várias indústrias.
9Interação da luz com a matéria
1. A luz constituída de duas ou mais 
cores, como a luz branca do Sol 
ou a luz emitida pelo filamento 
aquecido da lâmpada incandescente 
comum, é classificada como:
a) monocromática.
b) normal.
c) dispersa.
d) policromática.
e) refratada.
2. “Os estímulos que causam as 
sensações cromáticas estão 
divididos em dois grupos: os das 
cores-luz e o das cores-pigmento. 
Cor-luz ou luz colorida é a radiação 
luminosa visível que tem comosíntese aditiva a luz branca. Sua 
expressão máxima é a luz solar, por 
reunir, de forma equilibrada todos os 
matizes existentes na natureza. Cor-
pigmento é a substância material 
que, conforme sua natureza, absorve, 
refrata e reflete os raios luminosos 
componentes da luz que se difunde 
sobre ela.”(Israel Pedrosa, 1980).
De acordo com a definição de cor 
luz e cor pigmento, acima citada 
e analisando as figuras abaixo, 
assinale a alternativa correta.
a) A ilustração 1 representa 
o conceito de cor luz e a 
ilustração 2, cor pigmento.
b) A ilustração 2 representa 
o conceito de cor luz 
e cor pigmento.
c) A ilustração 2 representa 
o conceito de cor luz 
e cor pigmento.
d) A ilustração 1 representa 
o conceito de cor 
pigmento e cor luz.
e) A ilustração 1 representa o 
conceito de cor pigmento 
e a ilustração 2, cor luz.
3. Podemos classificar as cores 
de duas maneiras: a cor luz e a 
cor pigmento. A cor luz é a cor 
derivada diretamente da radiação 
luminosa, liberada por uma fonte 
de luz que chega aos nossos 
órgãos sensoriais. A cor pigmento 
é baseada na capacidade de 
absorção e reflexão de ondas 
luminosas de um objeto iluminado. 
Considerando isso, se utilizarmos 
cor pigmento para a criação de 
sites, qual o nome do sistema 
de cor, quais as cores primárias 
desse sistema e no que resulta a 
junção de todas as cores desse 
sistema, respectivamente?
a) Sistema RGB; cores 
primárias: azul, vermelho 
e verde; sua junção resulta 
na cor marrom/preta.
b) Sistema CMYK; cores primárias: 
ciano, magenta e amarelo; sua 
junção resulta na luz branca.
c) Sistema RGB; cores primárias: 
azul, vermelho e verde; sua 
junção resulta na luz branca.
Interação da luz com a matéria10
d) Sistema CMYK; cores primárias: 
ciano, magenta e amarelo; sua 
junção resulta na cor preta.
e) Sistema RGB; cores primárias: 
vermelho, amarelo e azul; sua 
junção resulta na cor preta.
4. A reprodução de cores em 
dispositivos como monitores de 
computador, retroprojetores, 
scanners e câmeras digitais, assim 
como na fotografia tradicional, utiliza 
de um padrão comum de cores. 
Em contraposição, impressoras 
utilizam, na sua grande maioria, 
o modelo de cores subtrativas 
denominado pela sigla:
a) CMYK.
b) RGB.
c) PNG.
d) HSB.
e) HSL.
5. Considerando as teorias de cor 
pigmento (CMYK), substância 
material que absorve, transmite 
ou reflete a coloração, a partir de 
três combinações obtêm-se as 
seguintes cores secundárias:
a) verde, amarelo e laranja.
b) verde, laranja e violeta.
c) violeta, verde e vermelho.
d) laranja, violeta e preto.
e) branco, verde e laranja.
ALAN. Atividade 03: Representação de sistemas (modos) de cor. Teoria da cor blog, 
12 set. 2018. Disponível em: <https://teoriadacorblog.wordpress.com/2018/09/12/
representacao-dos-sistemas-de-cores/>. Acesso em: 10 out. 2018.
ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA. Munsell colour system. 1996. Disponível em: <https://
www.britannica.com/science/Munsell-color-system>. Acesso em: 10 out. 2018.
GUARATINI, C. C. I.; ZANONI. M. V. B. Corantes: a química nas cores. Revista Eletrônica 
do Departamento de Química – UFSC. 2000
GUIMARÃES, F. Disponível em: <http://quimicaintriganteedu.blogspot.com/2010/10/
quimica-das-cores.html>. Acesso em: 10 out. 2018.
PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Universidade de Brasília, 1982. 
SILVEIRA, L. M. Introdução à teoria da cor. Curitiba: UTFPR, 2015. 
Leituras recomendadas
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Thomson Learning, 2004. 
BARROS, L. R. M. A cor no processo criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a teoria de 
Goethe. São Paulo: Senac, 2006. 
11Interação da luz com a matéria
EASTMAN KODAK COMPANY. Eastman Professional Motion Picture Films. Rochester: 
Kodak Prints, 1982. 
GUIMARÃES, L. A cor como informação: construção biofísica, linguística e cultural da 
simbologia das cores. São Paulo: Annablume, 2000. 
MODESTO, F. Psicodinâmica das cores. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. 
PEDROSA, I. Da cor a cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano, 2002.
PEDROSA, I. O universo da cor. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2003. 
PEREIRA, F. O. R. Iluminação natural no ambiente construído. Florianópolis: UFSC, 1997.
PERES, M. R. The focal encyclopedia of photography. New York: McGraw-Hill, 1965.
QUEIROZ, M. Disponível em <http://acorsimplificada.com.br/circulos-cromaticos>. 
Acesso em: 10 out. 2018.
ROUSSEAU, R. A linguagem das cores: energia, simbolismo, vibrações e ciclos das estru-
turas coloridas. São Paulo: Pensamento, 1980.
SPOTTISWOODE, R. Enciclopedia focal de las técnicas de cine y television. Barcelona: 
Omega, 1976. 
SPOTTISWOODE, R. Film and its techniques. Berkeley: University of California, 1951. 
Interação da luz com a matéria12
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