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Doença da Artéria Coronária É uma doença patológica, acometendo as coronárias, que são vasos sanguíneos que irrigam o coração de oxigênio e glicose, a partir do relaxamento do coração, isso acontece por que, quando o ventrículo esquerdo contrai expulsa o sangue pela artéria aorta ele sai com muita força e esse sangue acaba voltando entrando pelas coronárias, acometendo o acumulo de lipídios nas paredes das artérias. Essa redução de fluxo sanguíneo para o coração, por causa da aterosclerose, acaba levando ao processo de isquemia (privação de oxigênio para o musculo cardíaco) e se não resolvida, leva a morte do miocárdio, resultando no IAM. 3 camadas do coração: 1. Endocardio: interno, contato com o sangue 2. Miocárdio: formada por músculos 3. Epicardio: camada externa História familiar de DAC prematura Homem > 45 anos e mulher > 55 anos Tabagismo (modificável) Dislipidemia (modificável) Hipertensão arterial sistêmica (modificável) Diabete melito (modificável) Obesidade (modificável) Gordura abdominal (modificável) Sedentarismo (modificável) Dieta pobre em frutas e vegetais (modificável) Estresse psicossocial (modificável) Aterosclerose redução do oferta de O2 Coronária fluxo sanguíneo demanda O2 (Pelo coração) Situações onde temos o aumento da frequência cardíaca resultando no aumento da demanda de O2: Estresse Exercício físico Emocional Angina Estável: dor previsível (dor torácica), é consistente e ocorre ao esforço porem é aliviada pelo repouso e/ou uso de nitroglicerina Angina Instável (pré-infarto): os sintomas aumentam de frequência e gravidade e podem não aliviar com repouso e nem com uso de nitroglicerina. Angina intratável: dor torácica intensa e incapacitante Angina variante: dor em repouso, com elevação reversível do segmento ST, acredita-se que seja causada por vasospasmo da artéria coronária Infarto Agudo do Miocárdio É definido como uma lesão isquêmica no músculo cardíaco, decorrente da interrupção do fluxo sanguíneo em determinada área do coração. Geralmente, essa interrupção se dá pela ruptura de uma placa aterosclerótica que forma um trombo no local, impedindo a passagem do sangue pela luz do vaso. O IAM faz parte das síndromes coronarianas agudas (SCA) que se dividem em SCA sem elevação do segmento ST e SCA com elevação do segmento ST. SCA sem elevação do segmento ST: pode ser a angina instável e o infarto sem supra de ST. A diferença é que a angina não apresenta elevação dos marcadores de necrose miocárdica. SCA com elevação do segmento ST: é o infarto agudo do miocárdio Dor “torácica” pode se manifestar da mandíbula até o epigástrio, incluindo membros superiores A dor é contínua, geralmente, intensa, sem relação com esforço físico Pacientes apresentam-se geralmente ansiosos, pálidos, taquipneicos ou dispneicos Classificação de Killip Ela é utilizada para fazer uma avaliação do paciente após evento isquêmico para tentar prever complicações do acontecimento e “adiantar” o tratamento, além de estabelecer se o paciente tem risco de morrer após os 30 dias do acontecimento. Killip I: 81 pacientes (33%) sem sinais de descompensação cardíaca; Killip II: 96 pacientes (38%) com estertores crepitantes pulmonares, terceira bulha e pressão venosa jugular elevada; Killip III: 26 pacientes (10%) com edema pulmonar agudo (EAP); Killip IV: 47 pacientes (19%) com choque cardiogênico ou hipotensão arterial (medida como PAS < 90mmHg) e evidência de vasoconstrição periférica (oligúria, cianose ou diaforese). Tratamento Recomendado caso o paciente esteja saturando abaixo de 94%. Indicado o uso de cateter nasal ou máscara facial Administrar morfina para controlar a dor do infarto. Deve ser aplicado a todos os pacientes o mais rápido possível. Havendo contraindicações para: Hipersensibilidade (conhecida como, úlcera péptica ativa, hepatopatia grave ou discrasia sanguínea) Utilizado na fase grave do paciente, para dores anginosas persistente, HAS ou ICC. Contraindicado para pacientes: Hipotensão Infarto de ventrículo direito Pacientes que tenham utilizado inibidores da fosfodiesterase para fisfunção erétil em até 24 horas, nos casos de sildenafila Ou tadalafila em até 48 horas Deve ser administrada nas primeiras 24 horas do IAM, com exceções das contraindicações Contraindicações para betabloqueadores Frequência cardíaca < 60 bpm Pressão sistólica < 100 mm Hg Intervalo PR > 0,24 segundos Bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus História de asma ou doença pulmonar obstrutiva grave Doença vascular periférica grave Disfunção ventricular grave Classe Killip ≥ I Contraindicações para trombolítico Qualquer sangramento intracraniano prévio AVC isquêmico nos últimos 3 meses Dano ou neoplasia no sistema nervoso central Trauma significante na cabeça ou rosto nos últimos 3 meses Sangramento ativo Qualquer lesão vascular cerebral conhecida (malformação arteriovenosa) Dissecção aguda de aorta Discrasia sanguínea ACABOU!!! @ENF.ULRICH
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