Buscar

DESAFIO e EXERCICIOS (UNIDADE IV) 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Interpretação e integração da legislação tributária
DESAFIO e EXERCICIOS – (UNIDADE – IV) 3
DESAFIO
O recolhimento de tributos e a criação de novos impostos subordinam-se a regras e princípios do Direito Tributário previstos na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional. Todos os anos, há a cobrança de imposto de renda de pessoa física e jurídica, sendo que para a pessoa física há uma faixa de isenção tributária, e uma declaração de rendimentos deve ser entregue até a data estipulada pelo governo.
Indo até a Receita Federal, você é informado de que, como já efetuou o pagamento da multa, não tem direito a qualquer benefício. Você decide então procurar orientação jurídica a respeito e questiona o advogado se teria direito a isenção mesmo tendo pago a multa.
Considerando o caso descrito, pergunta-se:
Qual foi a orientação do advogado em relação ao caso?
Qual o dispositivo jurídico aplicável? 
Padrão de resposta esperado
Em seu artigo 106, o Código Tributário Nacional, define estipula quatro casos de retroatividade da lei mais benigna aos contribuintes e responsáveis, sendo que três referem-se à ato não definitivamente julgado:
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.
Como aqui não se trata de mera interpretação da norma, a única hipótese de retroatividade que poderia ser arguida por você seriam as hipóteses do inciso II. Ocorre que estas alíneas se dedicam apenas a “ato não definitivamente julgado’, ou seja: pendente de julgamento de recurso.
Como não houve impugnação e a multa já foi paga a retroatividade benigna não poderá ser invocada e as informações que foram inicialmente obtidas na Receita Federal estão corretas. Diante dos fatos ocorridos, não há mais nada que possa ser feito.
EXERCICIOS – (UNIDADE – IV) 3
1. Como deverá ser interpretada a legislação tributária?
Você acertou!
A. Pela previsão contida no Código Tributário Nacional.
Por que esta resposta é a correta?
Conforme o artigo 107 do CNT, a legislação tributária deverá avocar uma atividade interpretativa calcada nas diretrizes impostas pelo CTN. O art. 107, assim, traz à baila o princípio da exclusividade dos critérios de interpretação, ao representar balizamentos no trabalho hermenêutico, dispostos com privatividade no próprio CTN.
B. Conforme a corrente majoritária da doutrina.
Por que esta resposta não é correta?
Conforme o artigo 107 do CNT, a legislação tributária deverá avocar uma atividade interpretativa calcada nas diretrizes impostas pelo CTN. O art. 107, assim, traz à baila o princípio da exclusividade dos critérios de interpretação, ao representar balizamentos no trabalho hermenêutico, dispostos com privatividade no próprio CTN.​​​​​​​
C. Conforme princípios constitucionais.
Por que esta resposta não é correta?
Conforme o artigo 107 do CNT, a legislação tributária deverá avocar uma atividade interpretativa calcada nas diretrizes impostas pelo CTN. O art. 107, assim, traz à baila o princípio da exclusividade dos critérios de interpretação, ao representar balizamentos no trabalho hermenêutico, dispostos com privatividade no próprio CTN.​​​​​​​
D. Conforme o entendimento da jurisprudência.
Por que esta resposta não é correta?
Conforme o artigo 107 do CNT, a legislação tributária deverá avocar uma atividade interpretativa calcada nas diretrizes impostas pelo CTN. O art. 107, assim, traz à baila o princípio da exclusividade dos critérios de interpretação, ao representar balizamentos no trabalho hermenêutico, dispostos com privatividade no próprio CTN.
E. Conforme súmula do STF.
Por que esta resposta não é correta?
Conforme o artigo 107 do CNT, a legislação tributária deverá avocar uma atividade interpretativa calcada nas diretrizes impostas pelo CTN. O art. 107, assim, traz à baila o princípio da exclusividade dos critérios de interpretação, ao representar balizamentos no trabalho hermenêutico, dispostos com privatividade no próprio CTN.​​​​​​​
2. Por que a doutrina entende que seria melhor a aplicação integrada dos métodos de interpretação?
A. Porque assim está previsto no artigo 107 do Código Tributário Nacional.
Por que esta resposta não é correta?
Não subsiste uma “técnica específica de interpretação”, o que nos leva a desafiar o critério cartesiano imposto pelo art. 107 do CTN. Vale dizer que o ideal na atividade investigativa passa a ser o pluralismo metodológico, sem prevalência de um único método e sem hierarquização entre eles: ora se recorre a um, ora se recorre a outro.
Resposta correta
B. Porque não existe uma técnica específica quando se fala em interpretação de lei.
Por que esta resposta é a correta?
Não subsiste uma “técnica específica de interpretação”, o que nos leva a desafiar o critério cartesiano imposto pelo art. 107 do CTN. Vale dizer que o ideal na atividade investigativa passa a ser o pluralismo metodológico, sem prevalência de um único método e sem hierarquização entre eles: ora se recorre a um, ora se recorre a outro.
C. Porque a interpretação se dá de acordo com o entendimento do juiz.
Por que esta resposta não é correta?
Não subsiste uma “técnica específica de interpretação”, o que nos leva a desafiar o critério cartesiano imposto pelo art. 107 do CTN. Vale dizer que o ideal na atividade investigativa passa a ser o pluralismo metodológico, sem prevalência de um único método e sem hierarquização entre eles: ora se recorre a um, ora se recorre a outro.
D. Porque os juízes não utilizam os métodos específicos para a interpretação da lei.
Por que esta resposta não é correta?
Não subsiste uma “técnica específica de interpretação”, o que nos leva a desafiar o critério cartesiano imposto pelo art. 107 do CTN. Vale dizer que o ideal na atividade investigativa passa a ser o pluralismo metodológico, sem prevalência de um único método e sem hierarquização entre eles: ora se recorre a um, ora se recorre a outro.
E. A doutrina não prevê a aplicação integrada de métodos específicos de interpretação.
Por que esta resposta não é correta?
Não subsiste uma “técnica específica de interpretação”, o que nos leva a desafiar o critério cartesiano imposto pelo art. 107 do CTN. Vale dizer que o ideal na atividade investigativa passa a ser o pluralismo metodológico, sem prevalência de um único método e sem hierarquização entre eles: ora se recorre a um, ora se recorre a outro.
3. De que forma pode-se interpretar a lei?
A. Pela relevância, pela origem e pelos resultados que podem ser obtidos.
Por que esta resposta não é correta?
Pode-se interpretar a lei conforme: (I) a fonte, (II) os meios adequados para sua exegese e (III) os resultados da exegese.
B. Pela hermenêutica, pela doutrina e pela filosofia.
Por que esta resposta não é correta?
Pode-se interpretar a lei conforme: (I) a fonte, (II) os meios adequados para sua exegese e (III) os resultados da exegese.​​​​​​​
Resposta correta
C. Pela fonte, pelos meios adequados para sua exegese e pelos resultados da exegese.
Por que esta resposta é a correta?
Pode-se interpretar a lei conforme: (I) a fonte, (II) os meios adequados para sua exegese e (III) os resultados da exegese.​​​​​​​
D. Por meio do entendimento do juiz, por meio do processo elaborado pelo advogado e pelos resultados que podem ser obtidos. 
Por que esta resposta não é correta?
Pode-se interpretar a lei conforme: (I) a fonte, (II) os meios adequados para sua exegese e (III) os resultados da exegese.
E. Pela doutrina.
Por que esta resposta não é correta?
Pode-se interpretar a lei conforme: (I) a fonte, (II) os meios adequados para sua exegese e (III) os resultados da exegese.​​​​​​​4. Em ausência de disposição expressa, qual das alternativas abaixo apresenta um item de aplicação da legislação tributária?
A. Princípios do Direito Privado.
Por que esta resposta não é correta?
Tal previsão encontra amparo no artigo 107 do CTN.
B. Doutrina.
Por que esta resposta não é correta?
Tal previsão encontra amparo no artigo 107 do CTN.
C. Punibilidade.
Por que esta resposta não é correta?
Tal previsão encontra amparo no artigo 107 do CTN.
D. Capitulação legal do fato.
Por que esta resposta não é correta?
Tal previsão encontra amparo no artigo 107 do CTN.
Você acertou!
E. Analogia.
Por que esta resposta é a correta?
Tal previsão encontra amparo no artigo 107 do CTN.
5. O que é uma interpretação autêntica da lei?
A. É a interpretação da lei por intermédio da doutrina.
Por que esta resposta não é correta?
Autêntica (ou legal): é o mecanismo de interpretação da lei por intermédio de outra lei. Quando uma nova lei é editada, esclarecendo o teor da lei anterior, diz-se que se tem a interpretação autêntica ou legal.
B. É a interpretação da lei por meio da jurisprudência.
Por que esta resposta não é correta?
Autêntica (ou legal): é o mecanismo de interpretação da lei por intermédio de outra lei. Quando uma nova lei é editada, esclarecendo o teor da lei anterior, diz-se que se tem a interpretação autêntica ou legal.
C. É a interpretação da lei por meio da hermenêutica.
Por que esta resposta não é correta?
Autêntica (ou legal): é o mecanismo de interpretação da lei por intermédio de outra lei. Quando uma nova lei é editada, esclarecendo o teor da lei anterior, diz-se que se tem a interpretação autêntica ou legal.
Resposta correta
D. É a interpretação da lei por intermédio de outra lei.
Por que esta resposta é a correta?
Autêntica (ou legal): é o mecanismo de interpretação da lei por intermédio de outra lei. Quando uma nova lei é editada, esclarecendo o teor da lei anterior, diz-se que se tem a interpretação autêntica ou legal.
E. É  a interpretação da lei utilizando o poder discricionário do juiz.
Por que esta resposta não é correta?
Autêntica (ou legal): é o mecanismo de interpretação da lei por intermédio de outra lei. Quando uma nova lei é editada, esclarecendo o teor da lei anterior, diz-se que se tem a interpretação autêntica ou legal.

Mais conteúdos dessa disciplina