Buscar

ATIVIDADE SEXUALIDADE

Prévia do material em texto

ATIVIDADE FINAL
1) O que é sexualidade? Disserte sobre a sexualidade infantil.
A sexualidade é um termo com larga abrangência, englobando inúmeros fatores e sem definição única e absoluta, sendo relativa, pessoal e muitas vezes paradoxal. Nas crianças a sexualidade se percebe desde o nascimento e vai passando por todas as fases, com curiosidades e perguntas, descobertas do próprio corpo com maturidade e instigação, sem pudor.
2) O que é o desenvolvimento Psicossexual segundo Freud?
Segundo Freud, a personalidade era desenvolvida através de uma série de estágios a partir da infância, onde as energias da busca do prazer do ID tornam-se focadas em determinadas áreas erógenas, sendo psicossexual ou libido a força motriz por trás do comportamento.
3) Quais são as cinco fases de desenvolvimento psicossexual segundo Freud?
Fase 1 – 0 a 1 ano, ESTÁGIO ORAL, a criança sente prazer no ato de mamar ao degustar e chupar, onde a boca é de suma importância nesse processo. Há a total dependência de cuidadores e o desenvolvimento de confiança e conforto se dá através da estimulação oral.
Fase 2 – 1 a 3 anos, ESTÁGIO ANAL, nessa fase o prazer se dá através da evacuação e controle da bexiga e também na retenção das fezes.
Fase 3 – 3 a 6 anos, FASE FÁLICA, onde o principal fator da libido são os órgãos genitais e há distinção entre macho e fêmea. Nessa fase acontece o afeto do menino pela mãe, o chamado complexo de Édipo e a rivalidade com o pai pelo mesmo.
Fase 4 – 4 a 6 anos, PERÍODO DE LATÊNCIA, onde os interesses da libido são suprimidos e o desenvolvimento do ego e superego contribuem para esse período de calma. 
Fase 5 – PUBERDADE À MORTE, onde há o amadurecimento de interesses sexuais pelo outro.
4) Durante a fase fálica, o foco principal da libido é sobre os órgãos genitais. Nesta fase cita-se ainda o Complexo de Édipo, como Freud descreveu esse sentimento?
Sentimento do menino querer possuir a mãe e o desejo de substituir o pai, mas a criança teme ser punida pelo mesmo, medo esse que Freud denominou de angústia de castração.
5) Após a leitura dos princípios para uma educação sexual na escola, procurando responder para si mesmo/a: o que me dificulta aceitar tal princípio? Quais os limites (as dificuldades) dessas ideias, na Escola, de hoje? Que princípio seria mais facilmente aceito e qual encontraria maior resistência? O que eu precisaria aprender/discutir para considerá-lo válido?
Acredito que a educação sexual deve sim começar na infância, mas de modo natural, onde a criança com sua pureza e ingenuidade vá observando o tema onde possa se tornar uma pessoa sem preconceito, respeitando o outro na sua sexualidade. Todos esses princípios são válidos desde que trabalhados com pontos de atenção onde cada criança vai descobrir sua própria sexualidade que tem haver mais com seu eu do que o sexo propriamente dito. O princípio mais facilmente aceito é o fato de meninos e meninas brincarem com os mesmos brinquedos sem denomina-los “de menino” ou “de menina”. Não há um que apresente maior resistência, mas há a importância de discutir o respeito, a tolerância, aceitar o outro como ele é na sua intimidade, todos somos iguais, mas cada um com suas particularidades e diferenças.
6) Para Freire, o diálogo é um importante instrumento para a superação da consciência ingênua. Ele proporciona um processo de ação-reflexão que possibilita compreender o real que se coloca como algo objetivado. Diante do exposto, como o professor deve encarar o desafio da Educação Sexual na escola?
O professor deve proporcionar o diálogo, ajudando os alunos a aprender e aceitar as diferenças sem discriminação e preconceito, respeitar o outro na sua individualidade e liberdade de expressão. Todos devem ser respeitados independente de sexo, cor, credo, classe social e na escola pode-se trabalhar através do diálogo e da discussão, todos tem direito e deveres nas adversidades.

Continue navegando