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Microbiologia- Micobactérias e espiroquetas

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MICROBIOLOGIA – 14/06/2021 
 São bactérias diferentes no que diz respeito a sua 
parede 
 Parede mais rica em lipídeos do que em 
carboidratos 
 Membrana interna, pequena quantidade de 
peptideoglicano e muito lipídeo (tanto os 
ácidos micólicos, quanto a cápsula de 
glicolipídeos) 
 Parede bem rígida 
 Corante que tem afinidade pela parede bacteriana 
dessa bactéria é a fucsina, o último corante da 
coloração de gram 
 Bactéria cora na cor vermelha 
 São bacilos álcool-ácidos resistentes 
 
 
CASO 1 
Paciente: 32 anos, masculino, pardo, casado, soteropolitano, 
residente do bairro de Cajazeiras (Salvador - BA), feirante 
Queixa principal: tosse persistente há 1 mês 
História da doença atual: há 1 mês iniciou tosse seca que 
evoluiu para produtiva com secreção esverdeada na última 
semana, usou xaropes caseiros, sem melhora. Há 2 
semanas, relata febre sempre no final da tarde e início da 
noite, fazendo uso de antitérmicos. Paciente relata perda de 
4kg sem mudança da dieta ou de exercícios físicos. Refere 
dispneia a pequenos esforços. 
Antecedentes: dislipidêmico, sem tratamento dietético ou 
medicamentoso. Nega demais DCNT. Nega internações, 
transfusões sanguíneas, cirurgias e traumas. Pai e mãe 
hipertensos e mãe diabética 
Perfil socioeconômico/hábitos de vida: mora em casa de 4 
cômodos (banheiro, cozinha, sala e quarto) de alvenaria com 
companheira e 4 filhos, rua calçada, com fossa séptica. 
Paciente elitista (mínimo 1 cerveja/d), nega tabagismo. 
Alimentação desregrada, inadequada. Sedentário 
Ao exame físico: fáceis sofríveis, aparentemente bem 
nutrido, tossindo bastante, demonstrando algia intercostal, 
lúcido e orientado no tempo/espaço. Mucosas oculares 
hidratadas, descoradas (++/IV). Acianótico, anictérico 
 Qual a suspeita clínica? Tuberculose (TB) 
 Quais exames solicitar? Exame de escarro e raio-
x de tórax 
 Confirma-se diagnóstico para tuberculose, uma 
doença causada pela bactéria Mycobacterium 
tuberculosis 
 Microrganismo que no ambiente esporula, ou seja, 
possui uma resistência ambiental muito grande 
 
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS: 
 Conhecido como “bacilo de Koch” 
 Capacidade de esporular no ambiente 
 A transmissão se dá através do contato: gotículas 
respiratórias e fomites 
 Crianças dificilmente infectam-se com TB 
 Por causa da vacina 
 Cepa circula durante antes, mantendo a 
criança protegida por mais tempo 
 Na vida adulta, tem-se um risco maior de 
contrair TB devido a cepa que varia ao 
longo da vida (por volta dos 20 anos de 
idade) 
 Normalmente, o paciente com tuberculose vai 
apresentar uma tosse persistente, febre diária 
vespertina, sudorese noturna, cansaço, 
emagrecimento e anorexia 
 A imunidade, por volta do início da tarde, 
apresenta uma maior quantidade de 
neutrófilos: entre as 18-20 horas, os 
linfonodos estão liberando uma maior 
quantidade de neutrófilos  nesse horário, 
tem-se a degranulação das células, 
causando a febre 
 Por volta das 3-4 horas da manhã, a febre 
pode voltar, uma vez que tem-se o ritmo 
circadiano dos linfócitos: liberação maciça 
de linfócitos 
 Anorexia relacionada a uma falta de 
apetite, decorrente do processo infeccioso 
 Em lactentes e pré-escolares a tosse não é comum, 
nem escarros sanguinolentos 
 No início dos sintomas nos adultos, esses 
sintomas citados não são comuns  em 
alguns casos, com uma progressão de 1 
mês, 1 mês e meio, podem aparecer esses 
sintomas 
 Pode seguir para uma pneumonia de evolução lenta 
e sem resolução, com tratamento adequado para 
germes comuns 
 A lesão permanece (fibrose pulmonar) 
 Há também a tuberculose extra-pulmonar, ou seja, 
outros órgãos que podem ser infectados pela 
bactéria 
 Pleura, ossos e gânglios periférica 
 Meningoencefalite tuberculosa é BEM rara de 
acontecer 
 
 Trata-se de uma evolução da tuberculose 
 Parece uma meningite, mas todos os 
sintomas são causados pela bactéria da 
tuberculose 
 Pode apresentar: vômito central, 
convulsões, limitação dos movimentos e 
rigidez de nuca 
 Tratamento pode prolongar de 9 meses a 1 
ano, depende da progressão do paciente 
 Doença que tem um tratamento 
prolongado, caracterizada como uma 
doença compulsória e tem que ser 
monitorada mensalmente 
 Como diagnosticar? 
1. PPD: teste tuberculínico ou reação de 
Mantoux 
o É administrada uma pequena 
injeção contendo proteínas 
derivadas de bactéria debaixo da 
pele 
o As proteínas são purificadas para 
que não haja desenvolvimento da 
doença em pessoas que não 
possuem a bactéria, no entanto, 
as proteínas reagem nas pessoas 
que estão infectadas ou foram 
vacinadas 
2. Achados histopatológicos: rx de tórax, 
baciloscopia do escarro e cultura de 
secreção 
3. História epidemiológica 
4. História clínica 
 
 TRATAMENTO: 
 Para maiores de 10 anos: o tratamento é 
dividido em duas fases 
o 1ª fase (2 meses): rifampicina, 
isoniazida, pirazinamida e 
etambutol 
o 2ª fase (4 meses): rifampicina e 
isoniazida 
o Etambutol é indicado para 
adultos, não deve ser usado em 
crianças 
 Para menores de 10 anos: rifampicina, 
isoniazida e pirazinamida 
 
 Tuberculose cutânea (rara) apresenta: 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 2 
Paciente: 69 anos, masculino 
Queixa principal: refere quadro iniciado há 4 anos de 
esclerodactilia associado a cianose e palidez de 
extremidades não relacionadas ao frio 
História da doença: nega ulcerações digitais, mas fez 
progressiva reabsorção de falanges distais. Tem 
polineuropatia sensitiva em mãos e pés, além de 
telangiectasias em face. Um ano antes do diagnóstico, houve 
o aparecimento de lesões cutâneas em cotovelos, com 
redução de sensibilidade local. Não apresentava queixa 
articular, dispneia ou disfagia 
 
Histórico: teve contato íntimo com parente portador de 
hanseníase há seis anos. A biópsia da pele para hanseníase 
foi negativa 
Exame atual: espessamento cutâneo distal e nervo ulnar 
bilateral, reabsorção das falanges distais, telangiectasias em 
face, lesões hipoestésicas e eritematosas nos cotovelos. 
Radiografia de mãos demonstrou a reabsorção das falanges 
distais 
 
 
 
 
 
 Qual a suspeita clínica? Hanseníase 
 Quais exames solicitar? Biópsia de pele e exames 
de sensibilidade 
 Paciente foi submetido a uma nova biópsia, a qual 
confirmou o diagnóstico de hanseníase 
 Paciente foi orientado sobre o tratamento e a 
avaliação dos contatos íntimos, além de manter 
seguindo com acompanhamento do dermatologista 
 Doença conhecida antigamente como “lepra” 
 Doença milenar, desde antes de cristo 
 Pessoa era considerada como impura, 
estava sendo amaldiçoada 
 Causada pela Mycobacterium leprae 
 
MYCOBACTERIUM LEPRAE: 
 Bactéria esporulada encontrada no ambiente 
 Tem dificuldade de ser retirado do 
ambiente 
 Grande resistência as condições 
ambientais adversas 
 Sintomas: manchas avermelhadas ou 
esbranquiçadas, queda de pêlos e perda da 
sensibilidade nas manchas 
 Sintomas iniciais dependem das fases da 
doença 
 Locais mais comuns de aparecerem é nos 
antebraços e região do cotovelo, podendo 
aparecer, também, em outras partes do 
corpo 
 A transmissão se dá através do contato de um 
indivíduo contaminado com um indivíduo saudável 
OU através de gotículas no ar 
 Fase inicial se dá através de uma 
transmissão aérea 
 Diagnóstico é feito através da clínica e de exames 
são laboratoriais 
 Baciloscopia para observação do M. leprae 
 Biópsia da área para medir a quantidade de 
bacilos presentes: serve para auxiliar no 
tratamento 
 TRATAMENTO: 
 PQT (poliquimioterápico) 
 Rifampicina, dapsona e clofazimina 
 Formas I e T: apresenta poucos bacilos 
(paucibacilar: tuberculóide) 
o Tratamento de seis meses 
o Uma dose mensal, 
supervisionada, tomada no posto 
de saúde: dois comprimidos 
vermelhos (rifampicina) e um 
comprimido branco (dapsona) 
o Diariamente, em casa, um 
comprimido branco (dapsona) 
 Formas D e V: apresentamuitos bacilos 
(multibacilar: dimorfa ou virchowiana) 
o Tratamento de doze a vinte e 
quatro meses 
o Uma dose mensal, 
supervisionada, tomada no posto 
de saúde: dois comprimidos 
vermelhos (rifampicina), três 
comprimidos marrom 
(clofazimina) e um comprimido 
branco (dapsona) 
o Diariamente, em casa, um 
comprimido branco (dapsona) e 
um comprimido marrom 
(clorazimina) 
 
 Formas de hanseníase: 
1. Forma tuberculóide: mancha única ou 
poucas pequenas, mais avermelhada 
 
2. Forma dimorfa: manchas bilaterais ou 
distribuídas, mistura entre as cores 
vermelha e branca em duas partes do 
corpo da mesma forma (se tem em um 
braço, terá no outro, na mesma altura e 
tamanho) 
 
3. Forma virchowiana: acometimento de 
órgãos, lesões em órgãos internos  
doença em um estágio bem avançado 
 
 
 
 
 
 
 Forma indeterminada: 
 
 
 Se não houver tratamento, há progressão da doença 
 Tem aumento das lesões, retração de 
tecido (ósseo e tendão também) e 
acometimento de órgãos internos 
 Paciente pode ter necrose caseosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Seu flagelo é bem ligado à própria célula bacteriana 
 Enrosca-se na célula e, por cima do flagelo, 
tem uma bainha 
 Ao se movimentar, seu flagelo gira ao redor 
da própria célula 
 Apresentam um envoltório semelhante a de uma 
gram negativa 
 Cora por impregnação por prata 
 Visualizada por microscopia de campo escuro 
 
 
CASO 1 
Paciente: 36 anos, sexo masculino, branco, solteiro 
Queixa principal: manchas escuras nas palmas das mãos e 
plantas dos pés há 2 meses 
 
 
História da doença: lesões palmo-plantares acastanhadas, 
descamativas, não puriginosas e indolores há 2 meses, 
acompanhadas por febre diária de mais ou menos 39ºC e 
sudorese noturna. Há 3 semanas refere hiporexia e artralgia 
(punho, tornozelos, pés e mãos), sem sinais flogísticos 
Exame físico: BEG, anictérico, acianótico, afebril. Presença 
de máculas hipocrômicas em tronco, membros superiores e 
corpo do pênis; presença de máculas eritematosas nas 
palmas das mãos, plantas dos pés e no pênis 
 
Antecedentes pessoais: nega alergia a medicamentos ou 
alimentos. Tabagista há 15 anos (5 cigarros/d) e elitista (3 
cervejas/d). Refere relação estável há 3 anos, mas há 1 ano 
e 4 meses a parceira está trabalhando em outro Estado e o 
mesmo teve relações sexuais desprotegidas 
 
Antecedentes familiares: mãe faleceu de cardiopatia 
chagásica, pai faleceu com HAS, IRC e Alzheimer 
 Qual a suspeita clínica? Sífilis 
 Quais exames solicitar? VDRL, cultura e 
recolhimento de tecido 
 É uma IST 
 Doença causada pela bactéria Treponema pallidum 
 
TREPONEMA PALLIDUM: 
 Além de causar uma IST, pode ser uma sífilis 
congênita 
 Passada de mãe para filho 
 Doença grave relacionada com má 
formação no bebê 
 Apresenta: rachadura nos pés e mãos (em 
adultos, principalmente), surdez e 
problemas na dentição 
 É identificado através de exames de sangue e 
cultura de células 
 Possui 3 estágios: 
1. Estágio 1: assintomático; formação de 
feridas indolores nos genitais ou na boca 
o Lesão inicial é muito pequena e 
rapidamente cessa 
o Cancro no local da infecção 
o 3-90 dias após a exposição 
2. Estágio 2: presença de febre, dores 
musculares e garganta, manchas 
vermelhas pela pele e íngua nas axilas 
o Lesões cutâneas = roséola 
sifilítica 
o 4-10 semanas após a infecção 
inicial 
3. Estágio 3: problemas nervosos (demência, 
paralisia e cegueira) 
o Estado mais progressivo 
o Lesões sistêmicas 
o Endarterite, lesões 
granulomatosas, sífilis 
cardiovascular e neuro-sífilis 
o 3-15 anos após a infecção inicial 
 
 
 Pode ser prevenida através do uso de preservativo 
 TRATAMENTO: 
 Penicilina 
 Benzetacil, bepeben, clordox e eritromicina 
 Tratar o paciente e possíveis parceiros(as) 
 Sífilis primária: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sífilis secundária: 
 
 
 
 
 
 Sífilis terciária: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sífilis congênita: 
 
 
 
 
 
 
 
CASO 2 
Paciente: 27 anos, sexo masculino, funcionário de obras de 
metrô 
Queixa principal: febre há 3 dias 
História da doença atual: há 05 dias, após trabalhar durante 
o dia, cursou com mialgia em MID e não procurou o serviço 
de saúde por achar que era cansaço do trabalho. Há 3 dias 
cursa com cefaleia, náuseas e dor abdominal, além da febre 
(39ºC) 
Antecedentes patológicos: nega doenças pregressas, 
hemotransfusões e alergias 
Hábitos de vida: nega tabagismo. Elitista há 10 anos, 10 
cervejas/final de semana. Joga futebol 2x/semana. Refere 
contato constante com água de chuva e ratos no local de 
trabalho, mesmo fazendo uso de botas. Nega contato com 
pessoas com mesmo quadro clínico 
Exame físico: BEG, fáceis de dor, abatido, anictérico e 
acianótico. Temperatura de 39,3ºC. Dor intensa à palpação 
de panturrilha direita. ABD: plano, levemente tenso, dolorosa 
difusamente à palpação superficial e profunda, sem 
visceromegalias 
 Qual a suspeita clínica? Leptospirose 
 Quais exames solicitar? Exames de sangue 
(cultura ou sorologia) e de urina 
 Causada pela Leptospira interrogans 
 É uma junção entre urina, rato e água 
 Bactéria que vive muito bem em pH alcalino 
 
LEPTOSPIRA INTERROGANS: 
 Bactéria pouco resistente ao calor 
 Viável em água por até 180 dias 
 Sensível a ácidos, álcalis fortes e ao hipoclorito de 
sódio 
 Porta de entrada pode ser através da pele ou 
consumo de algum alimento/material contaminado 
 Sintomas: febre (início súbito), hepatite 
(principalmente canalicular), nefrite (hipocalemia), 
 
exantema (vasculite e icterícia) e mialgias 
(panturrilhas e lombar) 
 Pode causar meningite também 
 Depois de um certo tempo não é identificada pelo 
sangue, passa a ser percebida somente na urina 
 País que mais tem leptospirose no mundo é a Índia 
 Quadros de leptospirose: 
1. Anictérica: presente em 90-95% da 
população com a doença 
o Fase aguda: 4-7 dias 
o Febre alta (acima de 39ºC), 
calafrios, cefaleia, mialgias 
(principalmente em uma das 
panturrilhas) e podem ocorrer 
algumas queixas gastrointestinais 
 
 
2. Ictérica: presente em 5-10% da população 
com a doença 
o Conhecido como “Doença de 
Weil” 
o Fase imune: 4-30 dias 
o Quadro mais grave 
o Após 1-2 dias sem febre, a febre 
volta mais baixa 
o Há produção de anticorpos, a 
diminuição da leptospiremia e a 
excreção de bactérias pela urina 
o Pode surgir: meningite, 
pneumonia, fenômenos 
hemorrágicos, icterícia, 
miocardite, IRA, IR, IH  óbito 
 
 
 
 
 Diagnóstico: 
 Fase aguda: leptospiras no sangue, cultura 
e PCR molecular 
 Fase tardia: leptospiras na urina, 
urinocultura, ELISA-IgM e a 
microaglutinação 
 TRATAMENTO: 
 Até o 7º dia: droga de escolha é a penicilina 
G cristalina (IV/7 dias). Como alternativa, 
pode ser utilizada a ampicilina (VO ou 
IV/7d) 
 Após o 7º dia: não usar antibióticos (fase 
imune), está sem leptospiremia 
 Prevenção: eliminar roedores e vacinar pets, além 
de não ter contato com água suja

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