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D. arterial coronariana Introdução - DAC Dado que os miócitos cardíacos produzem energia quase exclusivamente por meio da fosforilação oxidativa mitocondrial, o funcionamento do coração depende estritamente do fluxo continuo de sangue oxigenado através das artérias coronárias. -Provável causa- Em mais de 90% dos casos, a CI é uma consequência da redução do fluxo sanguíneo coronariano resultante de doença vascular aterosclerótica obstrutiva -Outros 10%- vaso espasmo – doença do coração partido, overdose de drogas (principalmente cocaína), estresse (pode gerar mal súbito- morte súbita) Fatores de risco Fatores de risco constitucionais: -Não modificável -Maior quantidade de estrogênio aumenta o risco de formação de trombos Fatores de risco modificáveis Fatores de risco adicionais Epidemiologia •Em 2011, foi responsável por mais de 104 mil óbitos no Brasil em decorrência de comorbidades relacionadas ao aparelho circulatório, o que equivale a 31,2% do total das mortes naquele ano. •Inúmeras são as diferenças existentes entre homens e mulheres na fisiopatologia, na prevalência, na apresentação clínica, no diagnóstico e no prognóstico da SCA. •As doenças cardiovasculares geram o maior custo referente a internações hospitalares no SUS. Em 2012, um total de 12,5% das hospitalizações e 27,4% das internações de indivíduos ≥60 anos foram causadas por doenças cardiovasculares. -Perto de meio milhão de pessoas morrem a cada ano de CI nos Estados Unidos. -Representa um avanço espetacular em relação a épocas passadas; Desde o pico ocorrido em 1963, a mortalidade associada à CI nos Estados Unidos declinou 50%. -A melhoria à frente aos cuidados dos fatores de risco e os avanços diagnósticos e terapêuticos -Profilaxia com aspirina, o melhor controle da arritmia, as unidades de cuidados coronarianos, a trombólise no tratamento do IM, a angioplastia, os stents intravasculares e a cirurgia de revascularização do miocárdio. D. Arterial Coronariana (DAC) e Cardiopatia Isquêmica Irrigação do coração Patogenia Evento desencadeador -A ruptura súbita de uma placa parcialmente obstru0va. - A ruptura - A formação de fissuras - A ulceração das placas podem expor os cons0tuintes trombogênicos ou a membrana basal subendotelial subjacente, o que leva rapidamente à trombose. Hemorragia no núcleo das placas pode expandir o volume das placas à exacerbar subitamente o grau da obstrução do vaso Manifestação Clínica - Angina Pectoris (literalmente, “dor no peito”). • A isquemia provoca dor, mas não é suficiente para causar a morte dos miócitos. • A estenose fixa que obstrui 70% ou mais do lúmen de um vaso pode produzir fluxo sanguíneo coronariano inadequado com sintomas mesmo no repouso • A angina pode ser ESTÁVEL - Quando ocorre de modo previsível durante certo grau de esforço físico Angina Pectoris Estável • ♂ > 50 ; ♀ >60 • Sensações de peso, opressão, compressão, sufocamento, asfixia. • Natureza crescente e decrescente • Duração curta: 2 a 5 minutos • Possível irradiação (braço, pescoço, ombro) • Irradiação para ombros, braços, antebraço e mãos A angina pode ser ESTÁVEL - Causada por espasmo vascular – estimulo adrenérgico (angina de Prinzmetal – não coronariopatia - Síndrome do Coração Partido) -Espasmo vascular generalizado – Várias coronárias saudáveis que se fecham →Cardiomiopatia de Takotsubo Circulação Colateral • Uma lesão ateroscleró0ca obstruir progressivamente uma artéria coronária em velocidade bem lenta durante anos... • A remodelagem de outros vasos coronarianos poderá ́ fornecer fluxo sanguíneo compensatório para a área em risco; essa perfusão colateral pode subsequentemente proteger contra o IM, mesmo que com o tempo o vaso acabe totalmente obstruído. • Infelizmente, quando ocorre uma obstrução coronariana aguda, não há tempo suficiente para que o fluxo colateral se desenvolva e sobrevém, então, o infarto. • INFARTO DO MIOCÁRDIO • Ocorre quando a gravidade ou a duração da isquemia é suficiente para causar a morte de cardiomiócitos. • Doença isquêmica crônica do coração com ICC. • Esta descompensação progressiva do coração após IM ou como resultado de lesões isquêmicas pequenas que, com o passar do tempo, acumulam- se e levam à falência mecânica da bomba. • MORTE SÚBITA CARDÍACA. • Pode ocorrer como consequência da lesão tecidual promovida por um IM, mas geralmente resulta de arritmia fatal, sem necrose de miócitos. • o óbito ocorre dentro de minutos ou até 24 h após o início das manifestações clínicas. Cardiopatia Isquêmica Infarto Agudo do Miocardio Patogenia -Somente a isquemia grave que dura pelo menos 20-40 minutos causa dano irreversível e morte de miócitos, levando à necrose por coagulação Critérios Microscópicos - IAM • Precoces – Tumefação de organelas (30’) – Necrose de coagulação – Infiltrado de neutrófilos – Hemorragia (se lesão de reperfusão) • Tardios – Tecido de granulação, rico em colágeno, fibroblastos e neovasos – Fibrose miocárdica, hemossiderina – Hipertrofia compensatória dos cardiomiócitos adjacentes Padrões de Infartos INFARTOS TRANSMURAIS -Envolvem toda a espessura do ventrículo e são causados pela oclusão de vasos epicárdicos, a qual resulta da combinação de aterosclerose crônica com trombose aguda; -Comum → produzirem elevações do segmento ST do ECG, e pode haver ondas Q nega;vas, com perda de amplitude da onda R. INFARTOS SUBENDOCÁRDICOS -Limitados ao terço interno do miocárdio; Normalmente não exibem elevações do segmento ST ou ondas Q no traçado do ECG. -A região subendocárdica é mais vulnerável à hipoperfusão e à hipóxia. Assim, na presença de DAC grave, diminuições transitórias do fornecimento de oxigênio (como resultado de hipotensão, anemia ou pneumonia) ou aumentos da demanda de oxigênio (como ocorre na taquicardia e na hipertensão) podem provocar lesão isquêmica subendocárdica. -Padrão também pode ocorrer quando um trombo oclusivo sofre lise antes que ocorra um infarto de espessura total. INFARTOS MICROSCÓPICOS -Oclusões de pequenos vasos e podem não exibir nenhuma alteração diagnós^ca no ECG. -Podem ocorrer nos casos de vasculite, formação de êmbolos a partir de vegetações valvares ou trombos murais, ou de espasmo vascular decorrente da elevação de catecolaminas — endógenas (p. ex., feocromocitoma ou estresse extremo) ou exógenas (p. ex., cocaína). Isquemia x Reperfusão -O fluxo sanguíneo miocárdico for restaurado antes que ocorra uma lesão irreversível, a viabilidade das células poderá ́ser preservada; -Diagnóstico precoce do IAM e a rápida intervenção por meio da trombolise ou da angioplastia para salvar o miocárdio em risco. -Lesão por reperfusão -Mesmo quando a reperfusão é realizada a tempo, no estado pós- isquêmico, o miocárdio permanece bastante disfuncional durante vários dias. Reperfusão Miocardica • Restabelecimento de fluxo coronário em artéria coronária previamente ocluída ou subocluída. • Essa reperfusão é obtida por trombólise ou por angioplastia. • O tecido isquêmico ou necrótico está repleto de substâncias originadas da anaerobiose e da morte celular (necrose). • Estas substância s ã o produzidas pelo estresse oxidativo isquêmico e necrótico. Lesão por Reperfusão • Experimentalmente, reperfusão feita: • Após 40 min de isquemia deixa infartada somente a porção subendocárdica; • Após 3 h de isquemia, salva a metade externa da parede da área de risco; • Após 96 h, apenas estreita faixa subepicárdica.
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