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AULA 7:Patologia do SISTEMA NERVOSO HUMANO Controle do funcionamento do ser humano através de impulsos elétricos Instituto Paulo Freire- CENTEC Curso Técnico em Nutrição Profª Camila Amato Montalbano 1 2 Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e identificar as condições ambientais externas e as condições internas do organismo 2 3 SISTEMA NERVOSO LOCALIZAÇÃO: CORPOS CELULARES: encéfalo, medula raquidiana e gânglios nervosos (centros nervosos). Prolongamentos: (DENDRITOS e AXÔNIOS) formam os NERVOS espalham para todo o corpo. Ex: AXÔNIOS variam de 1m até 1 micrômetro de comprimento 3 3 4 Sentido do Impulso: DENDRITO CORPO CELULAR AXÔNIO DENDRITO AXÔNIO NEURÔNIO: capacidade de gerar e propagar sinais elétricos (impulsos). 4 5 SINAPSE: região de conexão (sem contato) entre dois neurônios: axônio (1) e dendrito (2). Extremidade axônica dilatada Citoplasma contém bolsas Bolsas ou vesículas se fundem à membrana Liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica Transmissão do impulso se dá pela liberação de substâncias químicas: ex. acetilcolona ex. noradrenalina ex. dopamina Neuro-hormônios ou Neurotransmissores 5 5 6 Sinapses Interneuronais: neurônio – neurônio Neuromusculares: neurônio – músculo Neuroglandulares: neurônio – célula glandular 6 7 SINAPSE NEURONEURAL Vesículas sinápticas contém NEUROTRANSMISSORES. AXÔNIO DENDRITO 7 7 8 SINAPSE ou JUNÇÃO NEUROMUSCULAR PLACA MOTORA: neurônio motor(1) + fibra muscular(3) AXÔNIO 8 8 9 + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ++ + + + + + + + + + + + + + + _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ - - - - - - + + + + + - - - - - - + + + + + - - - - - - + + + + + PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO Potencial de repouso: diferença de potencial entre a superfície externa e interna, mantida pela Bomba Na/K Potencial de ação: inversão (despolarização) do potencial de repouso, ocasionado pela mudança temporária de permeabilidade aos íons Na/K 9 10 Parte mais desenvolvida do encéfalo Relacionado com o pensamento, memória, fala, inteligência, sentidos, emoções. Hemisfério direito: criatividade e habilidades artísticas Hemisfério esquerdo: habilidades analíticas e matemáticas Cérebro 10 11 Cerebelo: manutenção do equilíbrio corporal e do tônus muscular Mesencéfalo: coordenação das informações referentes ao estado de contração dos músculos e postura corporal Bulbo: presença de centro nervosos relacionados com batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e do tubo digestivo 11 12 CÉREBRO- Corte Sagital CORPO CALOSO HIPÓFISE HIPOTÁLAMO TÁLAMO PONTE MEDULA CEREBELO Em coordenação regulam várias atividades do corpo O hipotálamo detecta alterações no corpo, libera neurotransmissores que atuam na hipófise que produz hormônios 12 13 Meninges Membranas que protegem o SNC de choques mecânicos. 13 14 DILATA CONTRAE (-) SECREÇÃO (+) SECREÇÃO DILATA BRONQUÍOLOS CONTRAE BRONQUÍOLOS AUMENTA BATIMENTOS DIMINUE BATIMENTOS SECRETA ADRENALINA DIMINUE SECREÇÃO AUMENTA SECREÇÃO DIMINUE MOTILIDADE AUMENTA MOTILIDADE RETÉM CONTEÚ- DO CÓLON ESVAZIA O CÓLON RETARDA O ESVAZIAMENTO ESVAZIA A BEXIGA S I M P Á T I C O P A R A S I M P Á T I C O 14 15 16 Esclerose múltipla Uma vez destruída a bainha, os axônios deixam de poder transmitir o potencial de ação de um neurônio ao outro (condução do estímulo nervoso interrompida). O termo "esclerose múltipla" é uma referência às lesões, ou escleroses, que ocorrem sobretudo na substância branca do cérebro, cerebelo e medula espinal, que é constituída principalmente por fibras nervosas revestidas de mielina. 17 Mecanismo e causas da EM Mecanismos conhecidos Causa desconhecida Teorias: causa genética, infecciosa, fatores de risco ambientais ou muito provavelmente IMUNOLÓGICA. 18 19 Diagnóstico Neuroimagiologia Análise ao líquido cefalorraquidiano (confirmar a presença de inflamações crónicas do sistema nervoso central) Ressonâncias magnéticas ao cérebro e à medula espinal. Pode ser administrado contraste por via intravenosa, normalmente gadolínio, de modo a salientar as placas ativas e demonstrar também a presença de lesões anteriores 20 Menigites Inflamação das membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal, conhecidas coletivamente como meninges. Causas: infecções por vírus, bactérias ou outros micro-organismos e, menos comumente, por certas drogas. Pode pôr em risco a vida em função da proximidade da inflamação com órgãos nobres do sistema nervoso central 21 22 Como ocorre meningite? As bactérias atingem as meninges por uma das duas vias principais: através do corrente sanguínea ou através de contato directo entre as meninges e a cavidade nasal ou com a pele. Inflamação: Resposta do sistema imunológico. Componentes bactéricos são identificados pelas células imunes do cérebro (astrócitos e microglia), A barreira hemato-encefálica (BHE) torna-se mais permeável, levando a edema cerebral. 23 Exsudato inflamatório purulento abaixo do cérebro 24 Sinais e sintomas das meningites Febre alta súbita, dor de cabeça severa e rigidez de nuca (sintoma mais comum-ocorre em quase 90% dos casos ) Se nenhum dos três sinais está presente, a meningite é extremamente improvável. Outros: fotofobia, fonofobia, dor nas pernas, extremidades frias e alterada a cor da pele. 25 Diagnóstico Proteína C-reativa, hemograma completo, bem como as culturas de sangue. Análise do líquido cefalorraquidiano através de punção lombar (PL)- teste mais importante para identificar ou descartar a meningite 26 Punção lombar é contra- indicada se houver uma massa no cérebro (tumor ou abcesso) ou a pressão intracraniana (PIC) estiver elevada, pois pode levar a uma herniação cerebral. Tomografia computadorizada (TC) ou uma ressonância magnética (RM) podem ser recomendadas antes da punção lombar. Monitorização dos eletrólitos no sangue: hiponatremia e desidratação são comuns Hormônio antidiurético (SIADH) com secreção diminuída ou excessivamente agressiva de administração de fluidos intravenosos 27 Tratamento Alta taxa de mortalidade se não tratada Demora no atendimento: piora ou morte Tratamento com emergência com antibióticos de amplo espectro, mesmo sem resultados dos exames ainda Benzilpenicilina, ceftriaxona, cefalotina 28 29 AVC Obstrução de uma artéria. Lesão irreversível. Fatores de risco: pressão arterial elevada, alto colesterol, obesidade. 29 Acidente vascular cerebral vulgarmente chamado de derrame cerebral Perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais. Trata-se de uma emergência médica que pode evoluir com sequelas ou morte 30 Fatores de risco para AVC Idade avançada Hipertensão arterial Tabagismo Diabetes Colesterol elevado Acidente isquêmico transitório (AIT) Estenose da válvula atrioventricular Fibrilação atrial. 31 Tipos de AVC AVC isquêmico: decorrentes da obstrução de uma artéria que irriga o cérebro AVC hemorrágico: decorrente de vazamento de sangue de um vaso sanguíneo. O termo "derrame“: inapropriado. AIT: ataque isquêmico transitório. Isquemia (entupimento) passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa sequela 32 33 Sinais e sintomas Dificuldade de mover o rosto; Dificuldade em movimentar os braços adequadamente; Dificuldade de falar e se expressar; Fraqueza nas pernas; Problemas de visão Testar esses sintomas : escala de Cincinnati 34 35 36 Diagnóstico Tomografia computadorizada Ressonância magnética Permitem ao médicoidentificar a área do cérebro afetada e o tipo de AVC. Lícor: permite diagnóstico da hemorrágica 37 AVC Isquêmico 38 AVC HEMORRÁGICO 39 Tratamento Reabilitação Dietológico Psicológico 40 Alzheimer Forma mais comum de Demência Sintomas: Confusão mental Irritabilidade e agressividade Alterações de humor Falhas na linguagem Perda de memória a longo prazo Paciente começa a desligar-se da realidade. 41 42 Fases Alzheimer Pré- demência: detectável já, dificuldade de utilizar memória curta Estágio inicial: confirmável já, dificuldades de linguagem, funções executivas, perceção (agnosia) ou execução de movimentos (apraxia) 43 Fases Alzheimer Estágio intermediário: afeta memória de longo prazo, coordenação motora, movimentação, agressividade, crises emotivas Estágio Avançado (terminal): dependência total para tudo, delírio, pouca palavras ou frase incompletas, acamado. 44 Hipóteses de Causa Genética Depósito de Beta amilóides Falta de acetilcolina Anomalias da Proteína Tau Bainha de mielina 45 Diagnóstico Observação comportamental e no historial clínico tomografia computadorizada (TAC) Ressonância magnética (IRM) Exames de sangue: identificam outras causas de demência que podem ser reversíveis. Exames da tiroide, vitamina B12, sífilis ou anemia, metabólicos, renal, níveis de eletrólitos, diabetes e metais pesados no organismo. Testes psicológicos: para determinar depressão 46 RAIVA Raiva, Rábia ou Hidrofobia Zoonose: ataca SNC e SNP em mamíferos Doença de registro mais antigo: na antiguidade- temida em razão da sua forma de transmissão, ao quadro clínico e sua evolução Acreditavam que era causada por motivos sobrenaturais, pois cães e lobos pareciam estar possuídos por entidades malignas 47 48 49 Transmissão da raiva De animal infectado para o sadio Contato da saliva por mordida, lambida em feridas abertas, mucosas ou arranhões. Animais homeotérmicos: cão, gato, lobos, raposas, coiotes e morcegos hematófogos. via inalatória Placenta e aleitamento Transplante de córnea 50 Sinais e sintomas 51 Sinais e sintomas Febre baixa Dor no local da mordida Espasmos musculares Entorpecimento e formigamento Agitação e ansiedade Dificuldade de engolir (beber algo provoca espasmos da laringe) Babar em excesso Convulsão Sensibilidade exagerada no local da mordida Excitabilidade Perda de sensibilidade em uma área do corpo Perda de função muscular 52 Diagnóstico Clínico: fotofobia, aerofobia, hidrofobia e mudanças comportamentais Imunofluorescência direta: tecidos como a córnea, mucosa lingual, tecido bulbar do folículo piloso, e ainda através da biópsia de pele extraída da região cervical (rápida, sensível e específica)- necessária a necrópsia confirmatória Exame microscópico de tecidos nervosos 53 Biópsia do hipocampo de paciente com raiva exibindo 2 neurônios com corpos de Negri eosinofílicos (setas vermelhas) 54 Tratamento Paciente mantido em isolamento com baixa luminosidade e incidência de ruídos Não pode receber visitas e apenas se permite a entrada de profissionais envolvidos no tratamento, com uso de equipamentos de proteção individual Alimentação por sonda nasogástrica Hidratação Beta- bloqueadores 55 Vídeos Raiva https://www.youtube.com/watch?v=irAtnUXWU_w https://www.youtube.com/watch?v=gSgzcfuZDdY 56 Câncer Com o tempo, as células envelhecem e necessitam ser substituídas, através de divisão celular e que irá gerar novas células. Isto pode não ocorre de forma ordenada, originando células novas doentes, que deveriam ser substituídas, mas isso nem sempre ocorre. Ao contrário, surge um acúmulo de células anormais, que denominam-se tumores. 57 Tipos de câncer Benignos (não trazem, geralmente, risco de vida) Malignos (podem crescer, invadir tecidos vizinhos, liberar células doentes para outros locais e originar metástases e, dependendo de sua natureza, podem colocar em risco a vida do indivíduo.). Estes são chamados de câncer 58 Tumor cerebral 59 Tumor cerebral 60 Biópsia para detecção de câncer cerebral Única maneira de fazer o diagnóstico definitivo do tumor cerebral. Consiste na remoção de uma pequena quantidade de tecido para exame ao microscópio. 61 Biópsia para detecção de câncer cerebral A amostra removida durante a biópsia é analisada por um patologista, médico especializado na interpretação de exames laboratoriais e avaliação de células, tecidos e órgãos para diagnosticar a doença. 62 Vídeo asportação tumor cérebro https://www.youtube.com/watch?v=g3_V3OFoA4w 63 montalbano.c@hotmail.com OBRIGADA!!!!!!! 64
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