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PANDARESUMOS Principal unidade funcional do SNC: neurônio. Eles possuem capacidade única de receber e transmitir as informações; Neurônios maduros são incapazes de realizar divisão celular, realizam a manutenção e a qualidade da proteína para garantir a integridade celular; Muitas doenças neurológicas, sao resultado de efeitos prejudiciais das proteínas mal enoveladas acumuladas . Passa por diversas alterações funcionais e morfológicas no cenário da lesão; A lesão neuronal pode ser um processo agudo e pode ocorrer por causa de um trauma ou depleção de oxigênio ou de glicose. Lesão neuronal aguda (neurônios vermelhos), são alterações que acompanha a hipoxia/isquemia aguda, tendo retração do corpo celular, picnose do núcleo, desaparecimento do núcleo e perda da substância de Nissl. Lesão neuronal subaguda e crônica (degeneração), é a morte neuronal, por causa de alguma doença progressiva. Doenças neurodegenerativas de evolução lenta (esclerose lateral amiotrófica e doença de Alzheimer). Reação axonal, é uma alteração observada no corpo celular durante a regeneração do axônio, acontecendo principalmente, nas células do corno anterior da medula espinal. Os astrócitos tem como principal função a cicatrização do tecido nervoso após várias lesões diversas, e para isso acontecer tantos os fibrosos quanto os protoplasmáticos sofrem hipertrofia e hiperplasia. Astrócitos: É bastante comum em infartos, hemorragias e abscessos, meses ou anos após a fase aguda da lesão. Pode ser decorrente de ateroesclerótica (que a formação de placas de ateroma na parede das artérias. Astrócito de Alzheimer tipo II Nãotem relação com a Doença de Alzheimer Caracterizada por uma célula de substância cinzenta, com núcleo grande (2 vezes maior que o normal), cromatina central de coloração pálida. É observado em inidvíduos com hiperamonemia de longa duração devido a doença hepática de Wilson ou em distúrbios metabólicos hereditários do ciclo da ureia Fibras de Rosenthal Estruturas espessas, alongadas, irregulares e brilhantemente eosinófilas Ocorrem dentro do prolongamento astrocitário Contém 2 proteínas de choque térmico Encontradas em região de gliose de longa duração Características de um tipo de tumor glial (astrocitoma pilocítico) Encontradas na doença de Alexander Fisiopatologia- sistema nervoso BY LARYSSA ANNY Introdução: patologia celular do sistema nervoso central REAÇÕES DOS ASTRÓCITOS À LESÃO Gliose/ microangiopatia cerebral: principal indicador histopatológico de lesão no SNC É o aumento no número e/ou do volume dos astrócitos e deposição de fibrilas gliais no tecido nervoso central. Agem como tampões metabólicos e detoxificadores no interior do encéfalo. Quando recente a gliose contém muitos astrócitos gemistocíticos. Quando antiga seu tecido tem aspecto ricamente fibrilar, sendo as fibrilas delicadas e eosinófilas. Possui poucos núcleos, pois a maioria das células desapareceu. @PANDARESUMOS São manchas brancas na substância branca do cérebro @PANDARESUMOS Corpúsculos amiláceos Estruturas arredondadas, fracamente basófilas Aumenta com o avanço da idade Acredita-se que apresentem um alteração degenerativa no astrócito Corpúsculo de Lafora Presentes nos citoplasma dos neurônios REAÇÕES DA MICROGLIA À LESÃO A microglia é constituída por células fagocitárias derivadas do mesoderma que atuam como macrófagos residentes no SNC Resposta da microglia à lesão: proliferação desenvolvimento de núcleos alongados formação de agregados em tornos de pequenos focos de necrose tecidual agrupamento em torno dos corpos celulares de neurônios que estão morrendo REAÇÕES DE OUTRAS CÉLULAS GLIAIS À LESÃO A lesão ou apoptose de células oligodendrogliais são um aspecto dos distúrbios desmielinizantes adquiridos e das leucodistrofia Saída aumentada de líquido dos vasos sanguíneos ou de lesão nas várias células do SNC Edema vasogênico: é o mais comum. Decorre de disfunção da barreira hemoencefálica em torno de uma lesão, causando extravasamento de água, eletrólitos e proteínas, que se acumulam no espaço extracelular da substância branca. É o tipo de edema que se desenvolve ao redor de tumores, abscessos, infartos, hematomas e contusões. Edema citotóxico: é menos freqüente e pode resultar de anóxia difusa, como a produzida por parada cardíaca. A falta de ATP leva à falência da bomba de sódio da membrana celular e acúmulo de água intracelular, mais acentuado na substância cinzenta. Os astrócitos são mais atingidos e seus prolongamentos sofrem tumefação, o que, em HE, dá aspecto espumoso ao neurópilo (o tecido entre os corpos celulares dos neurônios). Edema cerebral A barreira hemoencefálica normal tem como substrato anatômico as células endoteliais dos capilares cerebrais, que são presas entre si por complexas junções oclusivas ou tight junctions e possuem poucas vesículas pinocitóticas. Quando há um processo patológico nas proximidades, escapa líquido do leito capilar, discutindo-se se isto se dá por abertura das tight junctions ou por aumento na atividade pinocitótica das células endoteliais. O líquido de edema infiltra difusamente a substância branca, acumulando-se no espaço extracelular e dissociando os axônios. Barreira hematocefálica Edema intersticial: ocorre principalmente em torno dos ventrículos laterais quando um aumento na pressão intravascular causa um fluxo anormal de líquido a partir da LCR intraventricular e através do revestimento ependimário, para a substância branca. ASPECTO MACROSCÓPICO DO CÉREBRO COM EDEMA Principal critério diagnóstico: é a convexidade dos hemisférios cerebrais está aplanada por compressão contra a superfície lisa do crânio, produzindo aplanamento dos giros e apagamento dos sulcos. Aumento de peso e volume. Hérnias de um ou mais tipos. Corte: aumento de volume de um ou ambos hemisférios. Ventrículos reduzidos de volume. Em edemas de longa duração, como em volta de abscessos cerebrais crônicos, a substância branca pode ficar acinzentada ou esverdeada. EDEMA VASOGÊNICO EDEMA CITOTÓXICO Acumulo de LCR em excesso no sistema ventricular LCR: é produzido no plexo coroide no interior do sistema ventricular, ele banha as convexidades cerebrais superiores e é absorvido pelas granulações aracnóides. A maioria das hidrocefalias ocorrem por causa do comprometimento do fluxo e da reabsorção de LCR Produção excessiva de LCR: é raro, mas pode ser acompanhado de tumores do plexo coróide Hidrocefalia Volume de LCR Pressão intracraniana Dimensões dos ventrículos É o deslocamento do tecido encefálico para além das dobras durais rígidas (foice e tentório) ou pelas aberturas no crânio, por causa do aumento da pressão intracraniana Aumento do encéfalo deslocamento do LCR comprimento da vasculatura aumento da pressão intracraniana Quando o aumento é além do limite permitido pela compressão da veias e o deslocamento de LCR o tecido se torna herniado Herniação HIDROCEFALIA NA INFÂNCIA Quando ocorre antes das suturas cranianas: Aumento da cabeça Hidrocefalia comunicante: comunicação entre o sistema ventricular e o espaço subaracnoide, tendo o aumento de tamanho de todo o sistema Hidrocefalia obstrutiva: o sistema ventricular é obstruído e ao se comunica com o espaço subaracnoide @PANDARESUMOS @PANDARESUMOS Herniação subfalcina (do cíngulo): expansão unilateral ou assimétrica de um hemisfério cerebral, com o deslocamento do giro do cíngulo sob a foice. Pode levara compressão da artéria cerebral anterior e de seus ramos Herniação transtentorial (uncidada): compressão da face medial do lobo temporal com a borda livre do tentório. Comprometimento do do terceiro nervo craniano: dilatação pupilar e comprometimento dos movimentos oculares do lado da lesão Compressão da artéria cerebral posterior: causa lesão isquêmica no território suprido por esse vaso Herniação grande: pode ter a compressão do pedúnculo cerebral contralateral, resultandoem hemeparesia ipsilateral e pode ser acompanhada de hemorragias de Duret Herniação tonsilar: deslocamento ds tonsilas cerebelares através do forame magno Risco de morte: compressão no tronco cefálico, comprometendo a respiração vital É causada por uma lesão no encéfalo em consequência do fluxo sanguíneo alterado Hipoxia, isquemia e infarto: se dão pelo prejuízo do suprimento do sangue e oxigênio ao tecido do SNC Encéfalo- mais comum o embolismo do que a trombose Hemorragia: ruptura dos vasos do SNC Hipertensão e anomalias vasculares (aneurismas e malformações) Os vasos sanguíneos distribuem a glicose o e oxigênio A privação do oxigênio no encéfalo pode ocorrer por diversos motivos Hipoxia: pode ser a baixa pressão parcial de oxigênio, comprometimento da capacidade da sangue em transportar o oxigênio ou inibição do uso do oxigênio pelo tecido. Isquemia: pode ser transitória ou permanente, sendo causada pela interrupção do fluxo circulatório normal O encéfalo depende do metabolismo oxidativo para a produção de ATP, a isquemia causa uma diminuição de ATP e perda do potencial de membrana. Doenças cerebrovasculares ISQUEMIA CEREBRAL GLOBAL Ocorre quando tem uma redução generalizada da perfusão cerebral Vai variar de acordo com a gravidade da agressão Quando mais leves: Estado confusional pós-isquêmico transitório Recuperação completa Sem dano tecidual irreversível Em alguns casos de agressão isquêmica global e transitória, algumas células são mais sensíveis do que outras Os neurônios mais sensíveis estão na acamada de células piramidais do hipocampo Células de Purkinje do cerebelo Neurônios piramidais do córtex cerebral Quando grave: Ocorre morte neuronal difusa Ocorre depois da redução ou interrupção do fluxo sanguíneo para uma área localizada do encéfalo causada pela oclusão arterial ou hipoperfusão A duração da isquemia influencia no tamanho, localização e a forma do infarto Polígono de Willis: fonte de fluxo colateral Embolia encefálica: é causada principalmente por trombos murais cardíacos e predisposto por infartos do miocárdio, doença valvular e fibrilação atrial Tromboembolismo- placas eritematosas das artérias carótidas Embolia paradoxal- crianças com anomalias cardíacas Êmbolos- cirurgia cardíaca Êmbolos- de tumores, tecido adiposo ou ar Oclusões trombóticas: associadas a aterosclerose e ruptura de placa Processors inflamatórios podem causar estreitamento luminal, oclusão e infartos cerebrais. 1. 2. 3. 4. @PANDARESUMOS } Substância branca subjacentes: demonstração doinfarmo pela coloração da mielina (cordas com setas) Observa-se as áreas demarcadas de um infarto agudo. A lesão isquêmica aguda causa eosinofilia difusa de neurônios, que começam a encolher.} } } } A infiltração de um infarto cerebral por neutrófilos começa nas bordas da lesão, onde o suprimento vascular se manteve intacto. Depois de 10 dias, uma área de infarto é caracterizada pela presença de macrófagos e de gliose reativa circunjacente. Pequenos infartos intracorticais remotos são vistos como áreas de perda tecidual com glicose residual ISQUEMIA CEREBRAL FOCAL As hemorragias difusas da substância branca são características de embolização da medula óssea A- Infarto isquêmico, que começou com a perda do suprimento sanguíneo, com hemorragia secundária B- Infarto brando, com hemorragias múltiplas } Envolve o território da artéria cerebral média e o lado esquerdo estriado do encéfalo Lesão por isquemia-reperfusão no lobo temporal Ocorre dentro do parênquima cerebral Fatores de risco: hipertensão arterial sistêmica (HAS), idade, raça negra, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e drogas, tabagismo, hipocolesterolemia e hipotrigliceridemia, doença hepática. A expansão do hematoma ocorre em geral nas primeiras horas após a ruptura vascular inicial, e a hipertensão arterial volta a ter papel importante como principal fator de risco para essa expansão. O efeito de massa produzido pelo hematoma leva à hipertensão intracraniana (HIC) e deve-se estar atento para a eventual presença de hidrocefalia associada, pois esta pode determinar rápido e, caso não haja intervenção, muitas vezes catastrófico aumento da pressão intracraniana (PIC). Acredita-se hoje que o papel da lesão isquêmica secundária perilesional é muito pequeno, e o edema observado ao redor da lesão seria decorrente principalmente de um processo inflamatório local. Ocorre no espaço subaracnoide É um extravasamento de sangue para os espaços que cobrem o sistema nervoso central que são preenchidos com fluido cerebrospinal ou líquor HSA não traumática: a ruptura de um aneurisma intracraniano (mais comum) Em alguns casos pode ter comprometimento cognitivo de longo prazo A incidência aumenta com a idade Fatores de risco: hipertensão arterial sistêmica, etilismo, fatores genéticos, uso de drogas simpaticomiméticas, deficiência estrogênica e o uso de drogas antitrombóticas. Pacientes com histórico familiar de parentes de primeiro grau com Hemorragia subaracnoide têm significativamente maior risco. Manifestações clínicas: início súbito de cefaleia severa náuseas e vômitos dor cervical fotofobia perda de consciência (aproximadamente 50% dos casos) em geral transitória. Doença cerebrovascular hipertensiva A hipertensão vai afetar as artérias perfurantes cerebrais e as arteríolas que suprem os núcleos da base, a substância branca hemisférica e o tronco encefálico. Esclerose arteriolar (vasos cerebrais ocluídos) Lacunas (pequenos infartos clavitários únicos ou múltiplos) Perda tecidual circundada por gliose 1. 2. 3. INFARTOS LACUNARES Infartos lacunares no caudado e no putãmen Hemorragias intracraniana HEMORRAGIA INTRACEREBRAL Acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos (AVCHs) HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE Locais comuns que ocorrem os aneurismos seculares @PANDARESUMOS É o tipo mais comum de aneurisma intracraniano São mais encontrados com mais frequência na circulação anterior Podem ocorrer de forma esporádica ou ligada a fatores genéticos Não estão presentes ao nascimento, eles na verdade se desenvolvem com o tempo ANEURISMAS SACULARES http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/hipertensao_arterial_sistemica.htm http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/hipertensao_intracraniana.htm http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/hemorragia_subaracnoide.htm O que determina as consequências do traumas é a localização da lesão e a capacidade de reparo do encéfalo No lobo frontal: clinicamente silenciosa Na medula espinhal: incapacitante No tronco encefálico: fatal Fraturas cranianas: o deslocamento para dentro da cavidade craniana maior do que a espessura do osso Lesões parenquimatosas: Concussão: síndrome clínica de alteração de consciência secundária ao trauma craniano Alerta e vigília- são determinados córtex cerebral Conteúdo e cognição: funcionamento simultâneo dos dois hemisférios cerebrais e da integralidade do sistema ativador reticular (SAR) Lesão direta do parênquima: Contusões e lacerações são lesões encefálicas causadas pela transmissão da energia cinética para o encéfalo, a contusão é um trauma fechado e a laceração é causada pela penetração de um objeto e esgarçamento do tecido. Lesão axonal difusa: atinge as regiões da substância branca profunda, os pendúculos cerebrais, o pendúculo cerebelar superior. Está relacionado ao estado de coma após o trauma A hemorragia alveolar difusa é causada por danos nos pequenos vasos pulmonares Provoca acúmulo de sangue no interior dos alvéolos Se uma quantidade suficiente de alvéolos é afetada, as trocas gasosas são interrompidas. A fisiopatologia específica e as manifestações variam dependendo da causa. Por exemplo, a capilarite pulmonar pauci-imune isolada é uma vasculite de pequenos vasos limitada aos pulmões em que a única manifestação é a hemorragia alveolar que compromete indivíduos na faixa etária dos 18 aos 35 anos. Sinais e sintomas: dispneiatosse febre muitos pacientes apresentam insuficiência respiratória aguda que, às vezes, leva à morte anemia e sangramento contínuo, levando a queda do hematócrito. @PANDARESUMOS HEMORRAGIA DIFUSA Trauma Lesão vascular traumática: é resultado de um trauma direto e da ruptura da parede do vaso, levando a hemorragia em diferentes locais anatômicos. Hematoma epidural: acúmulo de sangue arterial antre a dura-máter e o crânio, geralmente a ruptura da artéria menígea está associada a uma lesão. Hematoma subdural: acúmulo de sangue entre a dura-máter e a aracnoide, por causa do dano às veias que estão entre o encéfalo e o seio sagital. Hematona epidural Hematona subdural https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-hipox%C3%AAmica-aguda-irha,-sara Lesões da medula espinhal: as maiorias dessas lesões está associada ao deslocamento transitório ou permanente da coluna vertebral. É capaz de danificar o sistema nervoso diretamente através de uma lesão aos neurônios ou à glia causada pelo agente infecioso ou indiretamente através de toxinas microbianas. Rotas pelas quais os micróbios entram no sistema nervoso: Disseminação hematogênica: é a via mais comum, onde os agentes infecciosos acessam o a circulação arterial, mas pode ocorrer disseminação venosa retrógrada através das anastomoses com veias da face. Implantação direta de microrganismos: por traumas ou malformações congênitas, que acaba fornecendoacesso imediato. Sistema nervoso periférico: entrada de vírus Infecções É um processo inflamatório das leptomeninges e do LCR dentro do espaço subaracnoide, normalmente causado por um infecção Meningite aguda Está associada às respostas inflamatórias que envolvem as meninges, o espaço subaracnóideo, o parênquima cerebral e as artérias e veias do cérebro. A imunização reduziu de forma drástica a incidência dessa infecção em países desenvolvidos Os sinais dos pacientes são sistêmicos de infecção superpostos a evidências clínicas de irritação meninge e prejuízo neurológico. Cefaleia, fotofobia, irritabilidade, rebaixamento de consciência e rigidez da nuca LCR turvo, purulento, aumento da pressão, aumento da concentração de proteínas e redução acentuada do conteúdo de glicose Quando não tratada, pode ser fatal. MENINGITE AGUDA BACTERIANA @PANDARESUMOS @PANDARESUMOS Conhecida também como asséptica, que é um termo clínico que se aplica a uma situação em que há ausência de organismos na cultura bacteriana de um paciente com manifestações de meningite. Irritação meninge, febre e alterações de consciência de início relativamente agudo Pode ser de etiologia viral, bacteriana, riquetsiana ou autoimune A evolução é menos fulminante Gliose quase sempre normal São geralmente autolimitadas etratadas sintomaticamente Pode se desenvolver como consequência da ruptura de um cisto no espaço subaracnoide ou da introducao de um agente químico irritante. LCR: estéril Com pleocitose com neutrófilos Aumento da concentração de proteínas MENINGITE AGUDA VIRAL É um foco localizado de necrose de tecido encefálico com inflamação, geralmente causado por uma infecção bacteriana. Surgem por implantação direta de organismos, extensão local a partir de focos adjacentes ou disseminação hematogênica Estão predispostos os pacientes com endocardite bacteriana aguda, cardiopatia congênita, sepse pulmonar e doença sistêmica com imunossupressão Abcesso cerebral Mycobacterium tuberculosis: bacilo não formador de esporos, sem flagelos e que não produz toxinas. É uma espécie aeróbi- ca estrita, necessitando de oxigênio para crescer e se multiplicar. Tem a forma de bastonete, medin- do de 1 a 4 micra. Quando corado pelo método de Ziehl-Neelsen, fixa a fucsina, não se descorando depois de tratado pelos álcoois (álcool-ácido resistente). Tuberculose: quando acontece no SNC pode surgir tanto isoladamente após a disseminação a partir de lesões silenciosas em outras partes, geralmente os pulmões ou pode ser parte de uma doença ativa em outros locais. Treponema pallidum Neurossífilis: manifestação do estágio terciário da sífilis, podendo se manifestar de 3 formas (meningovascular, patética e a sabes dorsalis) Pessoas com HIV possuem o risco aumentado a essa doença Borrelia Doença de Lyme (neuroborreliose): transmitida por diversas espécies de carrapato, tem sintomas variados, como meningite asséptica, paralisica do nervo facial e encefalopatia. Meningoencefalite MENINGOENCEFALITE BACTERIANA CRÔNICA É uma infeção parenquimatosa do encéfalo quase sempre associada a inflamação meníngea e também pode ter envolvimento simultâneo da medula espinhal. Algumas viroses possuem uma propensão a infectar o sistema nervoso, podendo infectar tipos específicos de células ou preferencialmente áreas particulares do encéfalo, como, os lobos temporais e o sistema límbico Principais doenças relacionadas: Herpesvírus simples tipo 1: Comum em crianças e adultos jovens Não precisa de história prévia de herpes Sintomas típicos: alterações de humor, memória e comportamento. MENINGOENCEFALITE VIRAL Herpesvírus simples tipo 2: Pode causa meningite em adultos 50% dos neonatos nascidos por parto vaginal de mulheres que possui a infeção por HSV adquirem a infeção durante a passagem pelo canal de parto, desenvolvendo grave encefalite Em casos de infeção por HIV pode causa encefalite necrotizante e hemorrágica aguda Vírus Varicela-zóster (Herpes-zóster) Se inicia como catapora na infância, que após a infecção cutânea o vírus entra em fase latente no interior de neurônios sensoriais. Depois ocorre a reativação nos adultos, com a manifestação de erupção vesicular e dolorosa na pela. Quando o herpes-zóster é ativado, geralmente é autolimitando, com dores persistentes. O envolvimento com o SNC é mais raro, podendo causar arterite granulomatosa e em indivíduos imunodeprimidos encefalite aguda, com lesões desmielinizantes e posteriormente necrose. Citomegalovírus: Fetos: infeção intrauterina, causando necrose periventricular, com grave destruição do cérebro, microcefalia e calcificações periventriculares. Indivíduos imunossuprimidos (com os com AIDS): causa infeção oportunista Poliomielite: Mesmo tendo sido erradicada, ainda existem regiões com indivíduos não imunes, que me uma pequena fração, tem secundariamente o sistema nervoso invadido. Manifestações: irritação meníngea e padrão liquórico de meningite asséptica, podendo estacionar ou avançar até a medula espinhal. Raiva: Transmitida ao humano pela mordida do animal raivoso O vírus entra através da mordida,com um período de incubação de 1 a 3 meses Inicialmente: febre, mal-estar e cefaleia Com o avanço os pacientes começam a sentir do com o mais leve toque, violentas respostas motoras com progressão para convulsões, aversão a deglutição e posteriormente paralisia flácida. Vírus da imunodeficiência humana: São vírus oportunistas, com efeitos diretos no SNC. @PANDARESUMOS Doença inflamatória crônica, imunomediada, que acomete a mielina (substância branca) do sistema nervoso central (SNC) Também pode se incluir a EM no grupo das doenças degenerativas, e não somente no espectro das doenças inflamatórias crônicas É caracterizada por episódios distintos de instalação de deficits neurológicos, separadas no tempo atribuíveis a lesões de massa branca que são separadas no espaço. Mais comum em adultos jovens (média de 25 anos), principalmente mulheres e populações caucasianas Acredita-se que a auto-imunidade desempenha papel relevante na EM, pois no nosso sistema imunológico existe a depleção clonal de células com potencial de reagir contra os próprios antígenos e algumas escapam e ficam sob vigilância (tolerância), quando perde a tolerância imunológica permite que células com potencial de reagir contra antígenos próprios exerçam sua ação auto-imune deletéria.Outra maneira possível de perda da tolerância é por infecção do SNC , o que causaria lesão tissular e liberação de antígenos sequestrados no SNC para a circulação periférica, desencadeando a ação de células T auto-reativas. Genes candidatos para a suscetibilidade de EM: o antígeno leucocitário humano (HLA) e o gene que codifica o receptor da célula T Doenças desmielinizantes ESCLEROSE MÚLTIPLA Esclerose múltipla. Corte encefálico a dresco mostrando placa acastanhada ao redor do corno occipital do ventrículo lateral. A doença de Alzheimer (DA) é histopatologicamente definida pela presença de emaranhados neurofibrilares e placas neuríticas no córtex cerebral. Comum em adultos mais velhos, com uma incidência crescente em função da idade Um indivíduo com DA tem demência e sofre uma perda da função cognitiva que interfere nas atividades sociais e ocupacionais e, em geral, o resultado é a dependência de terceiros para a realização de ao menos uma parte das principais tarefas diárias É comum o cérebro de um paciente que morreu com síndrome de demência da DA apresentar atrofia grosseira dos hemisférios cerebrais, em particular na metade posterior do cérebro. Existem 2 achados histológicos principais encontrados na DA: A placa amiloide, que pode ser difusa ou placa neurítica Placas difusas são depósitos extracelulares de peptídeo beta-amiloide que não incluem nenhum elemento neural degenerativo. Placas neuríticas são estruturas extracelulares contendo um core constituído por peptídeo beta-amiloide e circundadas por processos dendríticos e axonais degenerados. Também tem a presença de emaranhados neurofibrilares que são encontrados dentro dos neurônios e são constituídos por uma proteína conhecida como proteína tau microtúbulo-associada Doenças neurodegenerativas ALZHEIMER PARKINSON É uma doença neurodegenerativa marcada por um distúrbio de movimento hipocinético proeminente, que é causada pela perda de neurônios dopaminérgicos de substância nigra É caracterizado por um tipo de perturbação motora, como expressão facial diminuída, retardamento do movimento involuntário, marcha festinante, tremor entre outros. Isso tudo tem em comum o dano do sistema dopamonérgico nigroestriatal. A gravidade da síndrome motora é proporcional a deficiência de dopamina Tratamento: reposiçã com L-DOPA, mas este não reverte as alterações morfológicas ou detém a progressão da doença Está associada ao acúmulo e a agregação de proteínas, anomalias mitocondriais e perda neuronal da substância nigra em outras partes do cérebro. HUNTINGTON É uma doença autossômica dominante, caracterizada clinicamente por progressivo distúrbio de movimento e demência e histologicamente por degeneração de neurônios. Posteriormente os indivíduos afetados podem desenvolver parkinsonismo com rigidez e bradicinesia @PANDARESUMOS
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