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Dilma - Temer - Dados Recentes

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Dilma – Temer – Dados Recentes
ECONOMIA BRASILEIRA
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DILMA - TEMER - DADOS RECENTES
É importante frisar que os governos mais recentes têm muitas inconsistências nas análi-
ses econômicas, ou seja, não há consenso em vários aspectos. Algumas medidas são taxa-
das como ruins por determinado veículo de imprensa, enquanto essas mesmas medidas são 
taxadas como boas por um outro veículo de imprensa. Por isso, a análise desses últimos 
governos será focada em fatos históricos e em dados. 
PIB BRASIL – ÚLTIMOS 10 ANOS
Em 2009 houve um PIB negativo (-0,13%) devido à Crise de 2009, porém, ainda sim, foi 
um valor estável em relação ao restante do mundo. Em 2010, devido às políticas de subsí-
dios, de redução de impostos e ao aumento de gastos, houve a alta mais expressiva do PIB 
brasileiro das últimas duas décadas, de 7,53%. Em 2011, o primeiro governo Dilma seguiu 
com as políticas de aumento de gastos, mas com algumas diferenças em relação ao segundo 
mandato de Lula:
• II Lula:
- Guido Mantega como Ministro da Fazenda.
- Era do Desenvolvimentismo: governo agente do desenvolvimento. Mais gastos, 
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mais dinheiro na economia.
- Desemprego ainda era relevante.
- Salário-mínimo subindo com a produtividade: gerou crescimento econômico e 
mais vagas de emprego.
• I Dilma:
- Política de subsídios, de gastos.
- Pleno emprego.
- Salário-mínimo maior que a produtividade. 
Quando o governo começa a gastar mais, passa a colocar mais dinheiro na mão do 
cidadão e das empresas/indústrias. Ao colocar mais dinheiro na mão do cidadão/consumi-
dor, há mais consumo. Ao colocar mais dinheiro na mão da indústria, ela passará a produzir 
mais e para produzir mais, será necessário mais máquinas e mais mão de obra, ou seja, 
gerará empregos.
No II Lula, as empresas brasileiras começaram a crescer e a contratar mais pessoas, 
assim reduziu-se o desemprego. Consequentemente, havia mais oferta de produtos para 
serem consumidos pelos cidadãos que queriam consumir mais. Assim, houve crescimento 
econômico e uma economia estável.
O governo Dilma quis garantir uma continuidade das políticas desenvolvimentistas do 
II Lula, tanto que houve o PAC II. Porém, o país já estava próximo da situação de pleno 
emprego, o cenário era outro. 
Em um cenário de pleno emprego, em que o governo Dilma se encontrava, as empresas 
precisam “brigar” por pessoas que já estão empregadas, oferecendo vantagens e salários 
maiores, ou seja, salário maior que a produtividade.
Dessa forma, a margem de lucro das empresas diminui. Para que isso não aconteça, as 
empresas aumentam os preços das mercadorias. E assim ocorre a inflação e essa inflação 
começa a “prejudicar” o salário do trabalhador, que perde seu poder de compra. 
O governo estava realizando mais gastos, reduzindo impostos, ou seja, arrecadando 
menos, a inflação estava aumentando. Tudo isso contribuiu para o aumento do déficit 
público, e o aumento do déficit gerou um aumento da dívida do país. Porém, em um primeiro 
momento, o governo não buscou soluções para esses problemas e continuou seguindo as 
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Dilma – Temer – Dados Recentes
ECONOMIA BRASILEIRA
mesmas estratégias e políticas desenvolvimentistas, realizando gastos e injetando dinheiro 
na população, em vez de buscar novas estratégias, como a melhoria da produtividade, a qua-
lificação dos profissionais, melhoria da educação.
Quando o governo adotou novas estratégias, o país já estava passando por momentos 
de dificuldades. Houve o aumento de vagas nas universidades, expansão do ensino tecno-
lógico, expansão do FIES, expansão do Prouni. Mas o retorno desses investimentos não foi 
rápido o suficiente para evitar as futuras dificuldades econômicas do país.
Além disso, houve a “contabilidade criativa”, “pedaladas fiscais”, que “maquiaram” os 
dados dos primeiros anos do governo Dilma, a fim de apresentar bons números do PIB. 
Porém outros indicativos iam mal, como a inflação, por exemplo, que estava aumentando e 
em 2015 atingiu uma de suas maiores altas. 
Tudo isso resultou no que foi visto nos anos seguintes: em 2015 e 2016 houve duas gran-
des quedas do PIB. Foi a primeira vez com dois anos consecutivos de recessão.
A década de 2009 a 2019 foi uma das piores décadas do Brasil na história. 90% dos 
países do mundo cresceram mais do que o Brasil, que teve o crescimento próximo de 0% 
na década.
Medidas que poderiam ser tomadas em um cenário de pleno emprego:
• Melhorar o ambiente de negócios:
- Diminuir burocracias;
- Reforma tributária (descomplicar).
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Fábio Felipe Dáquilla Prates. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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