Governos Dilma e Temer - Exercícios II

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Governos Dilma e Temer – Exercícios II
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GOVERNOS DILMA E TEMER – EXERCÍCIOS II
1. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/EBSERH/ECONOMIA/2018) Julgue 
o próximo item, relativo ao comportamento recente da economia brasileira e às políti-
cas econômicas adotadas pelos últimos governos. A política de valorização do salário 
mínimo, que teve início ainda no Plano Real, atingiu seu ápice no segundo mandato da 
ex-presidenta Dilma Rousseff, tendo contribuído decisivamente para a deterioração das 
contas públicas devido à elevação das despesas, notadamente as previdenciárias e as-
sistenciais.
COMENTÁRIO
• A política de valorização do salário mínimo iniciou-se no governo de Fernando Henri-
que Cardoso.
• O ápice dessa política ocorreu no segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, perí-
odo em que também se verificou alto crescimento econômico.
• No governo Dilma, registrou-se aumento nas despesas previdenciárias, não em vir-
tude da valorização do salário mínimo, mas do aumento da expectativa de vida e do 
aumento da previdência rural, concedida mesmo àqueles que não contribuíram para o 
sistema previdenciário. A previdência urbana era superavitária até pouco tempo atrás, 
mas atualmente também está deficitária.
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• Observe na tabela acima que, no primeiro ano do governo Bolsonaro, houve um 
aumento real de 1,14%. Nos dois anos de governo Temer (2017 e 2018), houve, na 
verdade, redução real do salário mínimo, de -0,10% e -0,25%, respectivamente. No 
segundo governo Dilma (2015 e 2016), houve um aumento relativamente baixo. O pri-
meiro governo Dilma está indicado na tabela entre os anos de 2011 a 2014. No soma-
tório dos aumentos do segundo governo Lula, tem-se mais de 20% de aumento. No 
somatório do primeiro governo Dilma, o somatório ultrapassa pouco mais de 10%. 
2. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/EBSERH/ECONOMIA/2018) Julgue 
o próximo item, relativo ao comportamento recente da economia brasileira e às políticas 
econômicas adotadas pelos últimos governos. Em 2016, o estabelecimento de um teto 
para o gasto público representou a opção do governo federal por um ajuste gradual das 
contas públicas, sem impactos imediatos sobre a trajetória da despesa primária da União.
COMENTÁRIO
• O estabelecimento do teto de gastos públicos ocorreu por meio da Emenda Constitu-
cional n. 95/2016.
• O impacto do teto de gastos públicos foi imediato, provocando significativo contingen-
ciamento de despesas da União.
• Pela Emenda do Teto, somente até o exercício de 2020, o Poder Executivo pode com-
pensar as despesas de outros poderes por meio da redução de suas próprias despe-
sas. Mas depois de 2020, todos os Poderes deverão reduzir suas despesas para se 
encaixarem no teto de gastos.
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3. (FCC/AUDITOR PÚBLICO EXTERNO/TCE-RS/CIÊNCIAS ECONÔMICAS/2018) Uma 
das causas do período recessivo recente (a partir de 2014) vivido pelo Brasil foi
a. a elevação do crescimento da produtividade total de fatores a partir de 2014.
b. a forte elevação da taxa básica de juros da economia, superando o patamar predomi-
nante nos primeiros cinco anos do século XXI.
c. uma persistente elevação do risco-país durante os anos de 2011, 2012 e 2013.
d. a deterioração das contas públicas, com forte crescimento do endividamento bruto, a 
partir de 2014, impactando negativamente o consumo e os investimentos.
e. a queda na formação bruta de capital fixo, a despeito da manutenção do consumo ele-
vado das famílias, entre 2014 e 2016.
COMENTÁRIO
• O aumento da produtividade é algo positivo, não podendo ser causa do período 
recessivo.
• A taxa básica de juros no início do século XXI tinha uma média acima de 20% ao ano e 
nos últimos anos ela tem se reduzido significativamente, alcançando níveis históricos 
de baixa. Com a taxa de juros baixa, a dívida pública passa a custar menos.
• Com a crise de 2009, o risco-país subiu, mas, a partir de 2010, não houve aumento do 
risco-país, pelo contrário, houve crescimento do investimento estrangeiro. A elevação 
do risco-país ocorreu a partir da crise iniciada em 2014, com redução dos graus de 
investimento do Brasil. 
• O resultado primário até 2014 vinha sendo positivo. A partir de 2014, todos os resulta-
dos primários foram negativos, em virtude do endividamento público, como mostram 
os gráficos abaixo.
 
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• O endividamento progressivo desde 2014 decorre do aumento das despesas obrigató-
rias, que não podem ser contingenciadas nem cortadas.
• Além da dificuldade em cortar gastos, o Brasil possui também uma dificuldade relativa 
à receita, ocasionado também pela crise econômica.
• Os investimentos públicos, hoje, estão nos níveis mais baixos da história.
• Na crise recente, houve redução do consumo das famílias.
4. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL/SEDF/ECONOMIA/2017) 
A propósito das políticas econômicas adotadas pelos últimos governos e do comporta-
mento recente da economia brasileira, julgue o item que se segue. A política de deso-
nerações tributárias, como estratégia de estímulo à economia em resposta aos efeitos 
da crise financeira internacional de 2008, marcou o primeiro mandato da ex-presidenta 
Dilma Rousseff, tendo impactado negativamente os resultados primários, principalmente 
com o arrefecimento do crescimento econômico.
COMENTÁRIO
• É preciso atentar-se às palavras-chave de cada questão, como “estímulos à econo-
mia”, que podem ser traduzidas como subsídios.
• As chamadas políticas anticíclicas adotadas no governo Dilma impactaram os resulta-
dos primários a partir de 2014.
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5. (CESGRANRIO/SUPERVISOR DE PESQUISAS/IBGE/GERAL/2016) A partir do final do 
ano de 2010, o Banco Central do Brasil passou a adotar as chamadas medidas macro-
prudenciais restritivas, para perseguir sua meta de inflação. Tais medidas
a. incluíram a redução dos depósitos compulsórios dos bancos comerciais.
b. incluíram a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
c. resultaram em uma aceleração da atividade econômica no país.
d. levaram a um aumento do superavit primário do orçamento público.
e. visaram a criar alternativas à subida dos juros como instrumento da política monetária 
anti-inflacionária.
COMENTÁRIO
• A partir de 2010, foi adotada uma política fiscal expansionista que, por um lado, pode 
gerar o aumento do PIB, mas, por outro lado, pode aumentar a inflação, como de fato 
aconteceu.
• Se o governo provoca inflação, o Banco Central deve perseguir a meta de inflação, por 
meio de uma política monetária contracionista.
• A redução de depósitos compulsórios significa mais dinheiro à disposição dos bancos.
• Redução de imposto é política fiscal expansionista.
• Em 2010, vivia-se um momento de crise, de desaceleração da atividade econômica.
• Superávit primário está relacionado às despesas não financeiras. Refere-se à política 
fiscal, portanto, que não é atribuição do Banco Central, mas do Tesouro Nacional. O 
Banco Central é responsável pela dívida e pela política monetária, que não tem rela-
ção com o superávit primário.
6. (FCC/ECONOMISTA/ALMS/2016) A balança comercial brasileira de bens e serviços 
apresentou resultadospositivos entre 2002 e 2009, período em que os resultados anuais 
iniciam com U$ 7.231 milhões e finalizam com U$ 5.384 milhões. Nesse caso, é correto 
afirmar que
a. os resultados positivos permaneceram mesmo após esse período, como decorrência 
do aumento das exportações.
b. se iniciou após esse período fase de contínuos déficits na balança comercial de bens 
e serviços.
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c. a contínua redução das despesas de viagens e fretes foi a principal razão desses re-
sultados positivos.
d. esses resultados positivos decorreram das importações, que decresceram con-
tinuamente.
e. esse período se beneficiou da redução nominal das despesas de serviços.
COMENTÁRIO
• No primeiro governo Lula, a balança comercial passou a registrar resultados positivos, 
muito influenciada pela valorização das commodities.
• Em 2009, contudo, houve a crise do subprime. Com esse momento de crise, os resul-
tados da balança comercial brasileira começaram a oscilar até 2012. Em 2013, a 
balança comercial passou a piorar significativamente. 
• Vale lembrar que a balança comercial é o saldo entre exportações e importações. 
Quando estas aumentam, a balança comercial é negativa e, contrariamente, quando 
as exportações aumentam, a balança comercial é positiva.
7. (ESAF/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO/MPOG/PLANEJAMENTO E 
ORÇAMENTO/2015/E MAIS 3 CONCURSOS) Visando sustentar o crescimento econô-
mico inclusivo em um contexto econômico adverso, bem como propiciar que o país saia 
da crise internacional em melhor posição do que entrou, o governo federal nominou sua 
atual política industrial, tecnológica e de comércio exterior de:
a. Plano Brasil Maior.
b. Brasil Carinhoso.
c. Plano SALTE.
d. Programa de Aceleração do Crescimento.
e. Plano Brasil sem Miséria.
COMENTÁRIO
• No segundo governo Dilma, houve dois programas de destaque: o Brasil Maior, no 
âmbito econômico, e o Brasil sem Miséria, no âmbito social.
• O Programa de Aceleração do Crescimento é do primeiro governo Lula.
• O Plano SALTE foi do governo Dutra, na década de 1950.
• O Brasil Carinhoso, por sua vez, foi uma política do governo Temer.
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8. (CEBRASPE/CESPE/ECONOMISTA/MPOG/"PGCE ESPECIAL”/2015/E MAIS 1 CON-
CURSO) Em relação aos principais resultados evidenciados na economia brasileira após 
2004, julgue o item que se segue. O aumento do déficit fiscal do governo brasileiro resul-
tou do aumento do volume de recursos destinados ao Programa Bolsa Família. 
COMENTÁRIO
• Apesar de o Bolsa Família ser ampliado continuamente, seu impacto orçamentário é 
pequeno, representando cerca de 1% do PIB.
• A principal despesa do Brasil é previdenciária, mas existem outras despesas volumo-
sas, como subsídios e subvenções e gastos com pessoal e encargos, por exemplo.
9. (CEBRASPE/CESPE/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANS-
PORTES TERRESTRES/ECONOMIA/2013) A respeito das mudanças e da evolução da 
economia brasileira, julgue o item. O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) está 
estruturado em seis eixos distintos. Mobilidade Urbana situa-se no eixo Cidade Melhor, 
que prevê, entre outros aspectos, investimentos em espaços para pedestres, barcos, tele-
féricos e bolsões de estacionamento.
COMENTÁRIO
• Não é necessário decorar todos os detalhes dos programas econômicos, mas é impor-
tante ater-se aos aspectos lógicos de cada um deles.
• Quando se ouve falar em “Cidade Melhor”, é possível pensar na qualidade de trans-
porte urbano, de espaços públicos, de calçadas, de saúde pública e de saneamento, 
por exemplo.
• Em relação à “Comunidade Cidadã”, pensa-se também em saúde e educação.
• Os demais eixos são identificados pelo próprio nome, como “Minha Casa, Minha Vida”, 
“Água e Luz para todos”, “Transportes” (construção de estradas, por exemplo) e “ener-
gia” (construção e hidrelétricas e fontes de energia). Os eixos podem ser vistos na 
figura abaixo.
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10. (QUADRIX/ADI/ABDI/NÍVEL SUPERIOR ESPECIALISTA/PROJETOS ANÁLISE ECO-
NÔMICA/2013) No último trimestre de 2012 o Governo Federal lançou um programa com 
foco na indústria automobilística. O objetivo, segundo o Governo, é criar condições de 
competitividade e incentivar as empresas a fabricar carros mais econômicos e mais se-
guros, investir na cadeia de fornecedores e em engenharia, tecnologia industrial básica, 
pesquisa e desenvolvimento e capacitação de fornecedores. O nome do programa é:
a. Auto-Brasil.
b. Brasil-Alto.
c. Carro Verde Brasil.
d. Meu Carro, Minha Vida.
e. Inovar-Auto.
COMENTÁRIO
Em muitas provas de concurso, são cobrados conhecimentos de atualidades sobre pro-
gramas econômicos. Assim, se o governo lançar algum programa que tiver muita reper-
cussão na mídia, é possível que ele seja cobrado em provas.
GABARITO
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Fábio Felipe Dáquilla Prates. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.