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RESUMO AULA 2 - Epiderme

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AULA 2 – EPIDERME
	
A Epiderme é o tecido mais externo dos órgãos vegetais em estrutura primária, sendo substituída pela periderme em órgãos com crescimento secundário. Tem sua origem na protoderme que por divisão anticlinal e alongamento celular no sentido tangencial, forma geralmente um tecido com uma única camada de células e geralmente é composta por uma única camada de células vivas.
A principal função da epiderme é de revestimento, podendo desempenhar várias outras funções. A disposição compacta das células previne contra choques mecânicos e a invasão de agentes patogênicos, além de restringir a perda de água. Realiza trocas gasosas através dos estômatos, absorve água e sais minerais por meio dos pêlos radiculares, protege a planta contra a radiação solar devido à presença de cutícula espessa e presença de tricomas.
A epiderme está presente durante a vida toda dos órgãos da plantas. As paredes das células epidérmicas, frequentemente, apresentam campos de pontuações e plasmodesmos. As células epidérmicas são vivas, altamente vacuoladas, podendo armazenar vários produtos do metabolismo. As células epidérmicas geralmente não possuem cloroplastos, exceto regiões aéreas. 
Geralmente as paredes das células epidérmicas são cutinizadas, essa característica está relacionada a proteção contra perda de água. A cutina e a cera são barreiras contra fungos, bactérias e insetos.
	Os Meristemas são as responsáveis por esta característica dos vegetais. Se caracterizam por serem células indiferenciadas, por possuírem parede celular primária delgada, proplastídios e redução de algumas organelas e apresentarem parede celular delgada. As células meristemáticas são responsáveis pela origem dos diversos tipos celulares que formam o corpo da planta. 
As células meristemáticas apresentam capacidade de sofrer divisões continuas por mitose e por isso podem originar um ou vários tecidos, podendo ser classificadas como onipotentes, multipotentes, pluripotentes e totipotentes. 
	Os meristemas são responsáveis pela formação dos diversos tecidos que formam o corpo da planta e são divididos em meristemas primários ou apicais e meristemas secundários ou laterais. Os tecidos meristemáticos sãos responsáveis pelo crescimento da planta em comprimento e em espessura. 
Os meristemas primários são a protoderme, o procâmbio e o meristema fundamental. Os meristemas secundários são o câmbio e o felogênio. Os meristemas apicais, exceto o do procâmbio, apresentam vacúolos volumosos, citoplasma denso, numerosos vacúolos minúsculos e forma isodiamétrica. 
As plantas, independentemente da idade, estão sempre acrescentando o número de células nos seus diversos tecidos, principalmente, da atividade dos meristemas apicais presentes nas extremidades do caule e da raiz. Esses se originam a partir dos promeristemas. 
Os meristemas apicais como a protoderme, meristema fundamental e procâmbio formam o corpo primário das plantas. Assim a protoderme dará origem a epiderme. Já o meristema fundamental, formará os tecidos do córtex, o parênquima, o esclerênquima e o colênquima. O procâmbio dará origem aos tecidos do cilindro central, xilema e floema primários. O felogênio formará os tecidos da casca. A casca tem em sua formação tecidos externos, o súber, e o feloderme que se forma mais internamente. O Câmbio dará origem aos tecidos condutores, que são o floema secundário que normalmente fica em posição mais externa e o xilema secundário mais internamente.
	Os Estômatos são tipos de células especializadas da epiderme. Originam-se de uma divisão anticlinal assimétrica de uma célula protodérmica, cuja célula menor resultante é a célula guarda.
Os estômatos são aberturas na epiderme, limitadas por duas células epidérmicas, as células guardam, que por meio de mudança na sua forma, efetuam a abertura e o fechamento do poro ou ostíolo. As células guardas apresentam paredes delgadas e lúmen amplo, sendo providas de cloroplastos. As células guardas são acompanhadas por duas ou mais células que são chamadas subsidiárias.	
	Quanto ao arranjo das células subsidiárias os estômatos podem ser classificados como Anomocítico, Anisocítico, Paracítico, Diacítico e Tetracítico.
Os estômatos são encontrados nas partes aéreas fotossintetizantes, principalmente nas lâminas foliares e em menor número nos pecíolos, caules jovens e partes florais. Já nas raízes não são encontrados. 
Os estômatos encontrados na folha, segue a classificação de folha epiestomática onde os estômatos estão presentes somente na face superior foliar ou adaxial. Folha hipoestomática onde os estômatos se localizam apenas na face inferior ou abaxial. Folha anfiestomática quando os estômatos estão em ambas as faces.
	Os Apêndices Epidérmicos são denominados de tricomas. Essas estruturas apresentam formas variadas e são úteis nas classificações taxonômica. Elas são encontradas em qualquer órgão vegetal de forma permanente ou efêmera. São classificados em tectores e glandulares. Os acúleos encontrados em roseiras, não são tricomas. 
Tricomas tectores podem ser unicelulares ou simples e multicelulares. Os simples são mais comuns, se apresentando de vários tamanhos, forma e espessura da parede. Os multicelulares (ou pluricelular) podem se apresentar ramificados ou não. Os ramificados se classificam de acordo com sua forma, como estrelados, forma de T, escamiforme, sésseis (escamas), peltados.
	Os tricomas glandulares estão envolvidos com secreção de variadas substâncias, como óleo, néctar, sais, resinas, mucilagem, sucos digestivos e água. Eles são formados por uma cabeça uni ou multicelular e essa cabeça une-se a epiderme por meio de uma haste ou pedúnculo.

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