Projeto Aromas (1) (1)

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PROJETO AROMAS & FRAGRÂNCIAS 
Cristielen S. Marques, Jhonatas S. Nascimento Gonçalves e Thalita da Silva 
Instituto de Química, Universidade Estadual de Campinas, CP 6154, 13083-970 Campinas - SP 
e-mails: c195761@dac.unicamp.br; j170422@dac.unicamp.br; t206130@dac.unicamp.br 
 
 
RESUMO 
O interesse pelo estudo dos óleos essenciais vem aumentando com o passar 
dos anos. O que é facilmente explicado pela variedade de aplicações possíveis 
que estão atreladas a esses óleos. Pois apresentam atividades antimicrobianas, 
antioxidantes, analgésicas, anestésicas, antidepressivas entre outras. A Partir 
dos tricomas glandulares das plantas aromáticas os óleos essenciais podem ser 
extraídos através de diversos métodos de extração, sempre respeitando as 
características específicas do produto final desejado e as particularidades de 
cada óleo. Os métodos de extração mais comumente utilizados são: 
hidrodestilação, extração por solventes orgânicos, destilação a vapor, extração 
por fluido supercrítico, enfloração, prensagem a frio, dentre outros. Levando em 
consideração o contexto de pandemia que estamos inseridos esse projeto tem a 
finalidade de se obter óleos essenciais de forma improvisada em casa. 
Palavras-Chaves: Óleos essenciais, métodos de extração, pandemia, 
improviso 
 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
Os óleos essenciais são compostos aromáticos voláteis que podem ser 
extraídos de caules, raízes, cascas, folhas, flores ou de todas as partes da 
planta. A extração pode ser feita por destilação de arraste a vapor, que é a 
técnica mais difundida e utilizada, compressão ou uso de solventes [ 1]. 
Os óleos têm uma grande importância econômica pois são empregados 
nas indústrias de perfumaria, cosmética, alimentícia e farmacêutica, sendo, 
portanto, os componentes de ação terapêutica de plantas medicinais. Nem todos 
os óleos possuem aroma agradável e nem sempre seus componentes possuem 
alguma ação terapêutica [1]. 
Alguns componentes dos óleos essenciais possuem um grande valor 
comercial, neste caso essas substâncias são isoladas do óleo ou são 
mailto:c195761@dac.unicamp.br
mailto:j170422@dac.unicamp.br
mailto:t206130@dac.unicamp.br
sintetizadas em laboratório [1]. Estes são constituídos em sua grande maioria por 
monoterpenos, sesquiterpenos, fenilpropanóides, ésteres e outras substâncias 
que apresentam baixo peso molecular [2]. 
O óleo essencial de cítricos como a laranja, limão, lima, tangerina por 
exemplo apresentam em sua maioria como componente majoritário o D-
limoneno, entretanto os terpenóides oxigenados contribuem com maior 
intensidade no aroma da fruta [3]. Pesquisas na área revelam que estes óleos 
cítricos apresentam propriedades anticancerígenas, poder de solvência de 
cálculos (vesicais e renais) e de desentupimento das artérias [4]. 
O óleo essencial de rosas contém muitos constituintes químicos, incluindo 
o citronelol, fenil etanol, acetatos, óxidos e muitos outros. Apresenta 
propriedades que ajudam no tratamento de depressão, ansiedade, acne, 
antienvelhecimento, aumenta a libido, diminui dores pélvicas e cólicas [5]. 
O óleo essencial de cravo-da-índia é constituído por eugenol que é a 
substância em maior concentração, cariofileno, metil amil acetona, álcool 
benzílico, ácido eugênico, ácido salicílico e furfurol [6]. Possui propriedades 
analgésicas, anti-inflamatórias, antifúngicas, bactericidas e antissépticas [7]. 
O óleo essencial de pimenta rosa possui em sua composição ferro, o 
cálcio, o caroteno, a tiamina, a niacina, a riboflavina. Possui propriedades como 
uma forte ação bacteriostática, antiviral e anti-inflamatória [8]. 
O óleo essencial de citronela apresenta ácido citronélico, borneol, 
citroneol, geraniol, nerol, citral, citronelal (aldeído), canfeno, dipenteno e 
limoneno (terpeno) em sua composição. Tendo propriedades terapêuticas 
analgésicas, antiinflamatórias, antimicrobianas, antifúngicas [9]. 
 
 
2.OBJETIVOS 
Levando em consideração todos os aspectos e importância dos óleos 
essenciais já citados, o presente trabalho tem como objetivo a obtenção de óleos 
essenciais de forma improvisada devido a impossibilidade de se obter os 
mesmos em laboratório por caso do contexto pandêmico que estamos inseridos. 
 
 
 
3.METÓDOLOGIA 
A metodologia empregada neste trabalho segue uma metodologia de 
forma qualitativa, por ter sido feito por aparatos que se tinham em casa. Não 
tendo assim a possibilidade de se fazer testes quantitativos. Todos os materiais 
utilizados foram higienizados com água e sabão, enxaguadas com água e 
posteriormente álcool 70% para garantir a secagem, por fim, os vidros foram 
levados ao forno em temperatura alta por 15 minutos para evitar contaminação 
e qualquer resíduo de água. 
 
3.1 Extração do óleo essência de laranja a partir da casca 
A extração do óleo essencial da casca de laranja foi feita de duas formas 
distintas, uma através da base para aromatizador com fixador e outra por 
pressão mecânica. 
 3.1.1. Casca de laranja em base para aromatizador 
 
 1. Inicialmente as cascas de laranja foram deixadas no sol por dois dias; 
 
Figura 1. Cascas de Laranja desidratadas. 
2.Em seguida, colocou-se as cascas de laranja dentro de um frasco de vidro 
vedado de passagem de luz e encheu-se o frasco com base para aromatizador 
até a completa cobertura das cascas; 
3.Reservou-se o frasco, o qual foi deixado no escuro em repouso por 5 dias; 
4.Após 5 dias, filtrou-se a solução do frasco com uma peneira para separar as 
cascas do líquido; 
 
 Figura 2. Filtragem da solução. 
 
5.Deixou-se a solução filtrada em repouso por 2 dias com a tampa do frasco 
aberta para que o base de aromatizador evaporasse um pouco e se obter-se 
duas fases, uma de óleo essencial e outra do restante do aromatizador. 
 
3.1.2. Pressão mecânica da casca de laranja 
 
1.Inicialmente colocou-se as cascas de laranja dentro de um pilão; 
2.Em seguida acrescentou-se um pouco de álcool 70% dentro do pilão para 
facilitar a maceração das cascas; 
3.As cascas foram maceradas com o auxílio do almofariz. 
 
3.2 Extração do óleo essência de limão a partir da casca 
 
A extração do óleo essencial da casca de limão foi feita de duas formas 
distintas, uma através da base para aromatizador com fixador e outra por 
pressão mecânica. 
 
3.2.1. Casca de limão em base para aromatizador 
 
1.Inicialmente as cascas de limão foram deixadas no sol por dois dias; 
2.Em seguida, colocou-se as cascas de limão dentro de um frasco de vidro 
vedado de passagem de luz e encheu-se o frasco com base para aromatizador 
até a completa cobertura das cascas; 
3.Reservou-se o frasco, o qual foi deixado no escuro em repouso por 5 dias; 
4.Após 5 dias filtrou-se a solução do frasco com uma peneira para separar as 
cascas do líquido; 
 
 
Figura 3. Filtragem da solução. 
 
 
5.Deixou-se a solução filtrada em repouso com a tampa do frasco aberta para 
que a base de aromatizador evaporasse um pouco e se obter-se duas fases, 
uma de óleo essencial e outra do restante do aromatizador. 
 
3.2.2. Pressão mecânica da casca de limão 
 
1.Inicialmente colocou-se as cascas de limão dentro de um pilão; 
2.Em seguida acrescentou-se um pouco de álcool 70% dentro do pilão para 
facilitar a maceração das cascas; 
3.As cascas foram maceradas com o auxílio do almofariz. 
 
3.3 Extração do óleo essência de rosas a partir das pétalas 
Efetuou-se a extração do óleo essencial de rosas de três formas: 
Enfleurage em banha de porco a frio e a quente e em álcool 70%. 
3.3.1 Enfleurage em banha de porco a frio 
1. Espalhou-se uma camada de banha de porco em temperatura ambiente sobre 
uma superfície de vidro; 
2. Distribui-se pétalas de rosa vermelha sobre toda a superfície da banha e 
pressionou-se levemente com outro vidro, para garantir o contato, e reservou-se 
ao abrigo da luz; 
 
 
Figura 4. Aparato de extração. 
3. As pétalasforam trocadas diariamente por 5 dias consecutivos; 
4. Ao fim dos 5 dias, transferiu-se a banha livre das pétalas para um recipiente 
de vidro e aqueceu-se em banho-maria até que estivesse líquida; 
5. Efetuou-se a extração adicionando-se uma porção de 50 mL de álcool 70%, 
tampou-se o frasco e agitou-se por cerca de 1 minuto com paradas para abertura 
da tampa para alívio de pressão do sistema; 
 
Figura 5. Processo de extração. 
6. Após agitação, o frasco foi mantido em repouso por cerca de 40 minutos em 
banho de gelo até que a banha estivesse sólida novamente; 
7. O extrato foi reservado em recipiente de vidro e repetiu-se o processo de 
extração desde “Efetuou-se a extração adicionando-se uma porção de 50 mL...” 
por mais duas vezes. 
8. Manteve-se o recipiente de vidro em repouso por 5 dias para que houvesse 
separação de fases 
 
Figura 6. Frasco em repouso. 
 
3.3.2 Enfleurage em banha de porco a quente 
1. Depositou-se uma porção de banha de porco em um recipiente de vidro e 
aqueceu-se em banho maria até que a banha se tornasse líquida, cerca de 50 
°C; 
 
Figura 7. Banha de porco fundida. 
 
2. Distribui-se pétalas de rosa vermelha dentro do recipiente de forma que todos 
estivessem cobertos pela banha, reservou-se ao abrigo da luz em ambiente 
quente (Motor da geladeira), onde a temperatura máxima alcançada foi cerca de 
43 °C; 
 
Figura 8. Recipiente com as pétalas(esquerda) e protegido da luz(direita). 
 
 
Figura 9. Banha de porco fundida após primeiro dia de repouso. 
 
3. As pétalas foram trocadas diariamente por 5 dias consecutivos; 
4. Ao fim dos 5 dias efetuou-se a extração adicionando-se uma porção de 50 
mL de álcool 70%, tampou-se o frasco e agitou-se por cerca de 1 minuto com 
paradas para abertura da tampa para alívio de pressão do sistema; 
5. Após agitação, o frasco foi mantido em repouso por cerca de 40 minutos em 
banho de gelo até que a banha estivesse sólida novamente; 
 
 
Figura 10. Frascos de extração em repouso para separação. 
 
6. O extrato foi reservado em recipiente de vidro e repetiu-se o processo de 
extração desde “Efetuou-se a extração adicionando-se uma porção de 50 mL...” 
por mais duas vezes. 
7. Manteve-se o recipiente de vidro em repouso por 5 dias para que houvesse 
separação de fases 
 
Figura 11. Frasco em repouso. 
 
3.3.3. Extração em álcool 70% 
 
1. Depositou-se uma porção álcool 70% em um recipiente de vidro; 
2. Distribui-se pétalas de rosa vermelha dentro do recipiente de forma que todas 
estivessem cobertos, reservou-se ao abrigo da luz; 
 
Figura 12. Pétalas em álcool. 
3. As pétalas foram trocadas diariamente por 5 dias consecutivos; 
 
Figura 13. Pétalas em álcool após 1 dia. 
4. Ao fim dos 5 dias filtrou-se o extrato em filtro de papel previamente umedecido 
com álcool 70% e manteve-se o recipiente de vidro em repouso por 5 dias para 
que houvesse separação de fases. 
 
Figura 14. Frasco em repouso. 
 
4. Extração em álcool 70% - Pimenta Rosa 
3.4 Extração do óleo essência de pimenta rosa em álcool 70 % 
1. Depositou-se uma porção álcool 70% em um recipiente de vidro; 
2. Distribui-se duas colheres de sopa de pimenta rosa dentro do recipiente de 
forma que todos estivessem cobertos, reservou-se ao abrigo da luz; 
 
Figura 15. Pimenta rosa em álcool. 
3. As pimentas foram trocadas diariamente por 5 dias consecutivos; 
 
 Figura 16. Pimenta rosa em álcool dia 3. 
4. Ao fim dos 5 dias filtrou-se o extrato em filtro de papel previamente umedecido 
com álcool 70% e manteve-se o recipiente de vidro em repouso por 5 dias para 
que houvesse separação de fases. 
 
Figura 17. Frasco em repouso. 
 
3.5 Extração do óleo essencial de citronela 
A extração do óleo essencial das folhas de citronela foi feita de três formas 
distintas, uma através da base para aromatizador com fixador, outra com álcool 
70 % e por último por arraste de vapor usando uma cafeteira italiana. 
 
3.5.1Extração do óleo essencial de citronela com base para aromatizador 
 
1. Inicialmente foram colocadas algumas folhas de citronela em um frasco; 
2. Em seguida adicionou-se aproximadamente 150 mL de base para perfume 
dentro deste frasco; 
3. Fechou-se o frasco e agitou-se o mesmo; 
4. Logo em seguida colocou-se o frasco em repouso por 5 dias em um ambiente 
escuro; 
5. Após 5 dias a solução do frasco foi coada com uma peneira, para a separação 
da parte líquida das folhas de citronela; 
6. A solução obtida foi deixada em repouso por dois dias com a tampa do frasco 
aberto, para que a base para perfume volatizasse, obtendo-se assim duas fases. 
 
3.5.2 Extração do óleo essencial de citronela com álcool 70 % 
1. Inicialmente foram colocadas algumas folhas de citronela em um frasco; 
2. Em seguida adicionou-se aproximadamente 150 mL álcool 70 % dentro deste 
frasco; 
3. Fechou-se o frasco e agitou-se o mesmo; 
4. Logo em seguida colocou-se o frasco em repouso por 5 dias em um ambiente 
escuro; 
5. Após 5 dias a solução do frasco foi coada com uma peneira, para a separação 
da parte líquida das folhas de citronela; 
6. A solução obtida foi deixada em repouso por dois dias com a tampa do frasco 
aberto, para que o álcool volatilizasse, obtendo-se assim duas fases. 
 
 Imagens abaixo referentes aos experimentos 3.5.1 e 3.5.2: 
 
 
Figura 18. Folhas secas de Citronela, antes da adição dos solventes. 
 
 
 
Figura 19. Folhas secas de Citronela, após a adição dos solventes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5.3 Extração do óleo essencial de citronela por arraste de vapor usando 
uma cafeteira italiana 
 
Figura 20. Sistema de uma cafeteira italiana. 
 
1. Inicialmente avolumou-se a caldeira da cafeteira italiana com água filtrada; 
2. Em seguida colocou-se as folhas de citronela no funil da cafeteira; 
3. Logo após colocou-se a cafeteira em fogo baixo até que toda a água da 
caldeira evaporasse. 
 
 
 
Figura 21. Citronela na cafeteira sendo aquecida. 
 
 
3.6 Extração do óleo essencial de cravo da índia 
A extração do óleo essencial do cravo da índia foi feita de quatro formas 
distintas, uma através da base para aromatizador com fixador, outra com álcool 
70 %, outra por arraste de vapor usando uma cafeteira italiana e por último por 
arraste de vapor usando um sistema de destilação improvisado. 
 
3.6.1Extração do óleo essencial do cravo da índia com base para 
aromatizador 
 
1. Inicialmente foi colocado uma porção de cravos da índia em um frasco; 
2. Em seguida adicionou-se aproximadamente 150 mL de base para perfume 
dentro deste frasco; 
3. Fechou-se o frasco e agitou-se o mesmo; 
4. Logo em seguida colocou-se o frasco em repouso por 5 dias em um ambiente 
escuro; 
5. Após 5 dias a solução do frasco foi coada com uma peneira, para a separação 
da parte líquida dos cravos; 
6. A solução obtida foi deixada em repouso por dois dias com a tampa do frasco 
aberto, para que a base para perfume volatizasse, obtendo-se assim duas fases. 
 
3.6.2 Extração do óleo essencial do cravo da índia com álcool 70 % 
1. Inicialmente foi colocado uma porção de cravos da índia em um frasco; 
2. Em seguida adicionou-se aproximadamente 150 mL álcool 70 % dentro deste 
frasco; 
3. Fechou-se o frasco e agitou-se o mesmo; 
4. Logo em seguida colocou-se o frasco em repouso por 5 dias em um ambiente 
escuro; 
5. Após 5 dias a solução do frasco foi coada com uma peneira, para a separação 
da parte líquida dos cravos; 
6. A solução obtida foi deixada em repouso por dois dias com a tampa do frasco 
aberto, para que o álcool volatilizasse, obtendo-se assim duas fases. 
 
Imagens abaixo referentes aos experimentos 3.6.1 e 3.6.2: 
 
 
Figura 22. Porção de cravos, antes da adição dos solventes. 
 
 
 
Figura 23. Porção de cravos, após a adição de solventes. 
 
 
 
3.6.3 Extração do óleo essencial de cravo da índia por arraste de vapor 
usando uma cafeteira italiana 
1. Inicialmente avolumou-sea caldeira da cafeteira italiana com água filtrada; 
2. Em seguida colocou-se uma porção de cravos da índia no funil da cafeteira; 
3. Logo após colocou-se a cafeteira em fogo baixo até que toda a água da 
caldeira evaporasse. 
 
 
 
Figura 24. Cravo da índia no filtro da cafeteira a esquerda e sendo aquecido a direita. 
 
 
3.6.4 Extração do óleo essencial de cravo da índia por arraste de vapor 
usando um sistema de destilação improvisado 
1. Inicialmente adicionou-se cerca de 400 mL de água filtrada em um kitassato; 
2. Em seguida acrescentou-se uma porção de cravos da índia, tampou-se a boca 
do kitassato com algodão e fita e agitou-se; 
3. Encaixou-se na saída do kitassato uma mangueira, a qual passava por uma 
garrafa onde tinha-se um furo que foi vedado com durapox, algodão e fita; 
4.Logo após colocou-se o kitassato dentro de uma panela em banho maria e 
aqueceu-se essa solução por 4 horas. 
 
 
 
 
Figura 25. Água com cravo. 
 
 
Figura 26. Sistema caseiro de Arraste de vapor. 
 
4.RESULTADOS E DISCUSSÕES 
4.1 Análise geral dos métodos para obtenção dos óleos essenciais 
 
 Na extração do subitem 3.1.1 após dois dias de repouso pode-se perceber 
duas fases na solução. Mesmo assim o rendimento do óleo essencial de laranja 
foi baixo, sendo até difícil fazer a separação de uma fase da outra. 
 
 
 Figura 27. Solução com uma fina camada de óleo essencial de laranja. 
 
 
No subitem 3.1.2 o método de pressão mecânica em baixa escala 
mostrou-se pouco eficaz, obtendo-se poucas gotas do óleo essencial de laranja. 
Fazendo-se um comparativo entre os subitens citados anteriormente 
pode-se perceber uma diferença distinta, no primeiro obtém-se um óleo de cheiro 
suave enquanto no outro o óleo possui um cheiro mais marcante. 
Na extração do subitem 3.2.1 após dois dias de repouso pode-se perceber 
duas fases na solução. Mesmo assim o rendimento do óleo essencial de limão 
foi baixo, sendo até difícil fazer a separação de uma fase da outra. 
No subitem 3.2.2 o método de pressão mecânica em baixa escala 
mostrou-se pouco eficaz, obtendo-se poucas gotas do óleo de limão. 
 
 
Figura 28. Solução com uma fina camada de óleo essencial de limão. 
 
Fazendo-se um comparativo entre os subitens citados anteriormente 
pode-se perceber uma diferença distinta, no primeiro obtém-se um óleo de cheiro 
suave enquanto no outro o óleo possui um cheiro mais marcante. 
 Nos subitens 3.3.1,3.3.2 e 3.3.3 após cinco dias de repouso não foi 
possível efetuar a separação do óleo essencial de rosas em nenhum dos casos 
pois os rendimentos dos métodos foram baixos. Considerou-se, então, os óleos 
em álcool 70. 
Na extração de óleo essencial de rosa em banha foi possível observar que 
a pomada da extração a frio apresentou maior intensidade de odor do que a 
extração a quente. 
As pomadas em contato com a pele apresentaram odor com notas florais 
de fácil detecção. 
Após extração em álcool etílico, a percepção da diferença de intensidades 
foi invertida e após testagem em fitas de papel, observou-se que o método de 
melhor extração foi à quente. 
Durante a comparação nos papéis identificou-se que o odor do álcool 
levou cerca de 2 minutos para dissipar e ser possível a percepção das notas 
florais ainda presentes nos papéis. 
A diferença de percepção inicial pode ter ocorrido devido a quantidade 
de banha envolvida nas extrações, visto que, na extração a quente utilizou-se 
uma quantidade muito maior de banha, o que tornou a concentração de óleo 
essencial menor na gordura. 
 
Figura 29. Tiras de teste olfativo. 
 
A extração do óleo essencial de rosa efetuada diretamente em álcool 
apresentou notas verdes intensas que mascararam as notas florais. Acredita-se 
que o álcool extraia outros componentes da amostra além do óleo essencial. 
Após algumas horas, a tira de papel apresentou notas florais extremamente 
suaves. 
Ao comparar os três métodos de extração, em álcool 70 foi o menos 
eficaz. Entre as extrações por enfleurage o método a frio foi o de menor 
rendimento com relação a percepção olfativa, já que, não foi possível separar de 
forma eficaz o óleo essencial do álcool para cálculo de rendimento real. 
No subitem 3.4 a extração da pimenta rosa foi realizada para efetuar-se a 
mistura de dois óleos diferentes. 
Foi possível detectar notas adocicadas e verdes inicialmente, e após 
algumas horas notas amadeiradas intensas. 
A mistura das essências foi efetuada com o extrato de rosa da banha a 
quente e com o extrato da pimenta rosa em proporções 1:1, 3:1 e 5:1: 
A mistura com proporção 5:1 de rosa e pimenta rosa foi a mais agradável pois 
facilitou a detecção das notas florais provindas da rosa e ainda, as notas verdes 
da pimenta. As notas de corpo/fundo, detectadas cerca de 20 minutos após 
aplicação no papel, foram principalmente as amadeiradas identificadas na 
pimenta e perduraram por cerca de 2 horas. 
 Analisando os subitens 3.5.1 até o subitem 3.6.4: 
 
No procedimento de extração de óleo essencial, utilizando, base e álcool, 
o óleo essencial não foi extraído de uma forma direita, então a solução solvente 
mais óleo foi acondicionado em frascos de vidros e deixados em repouso por 7 
dias para que fosse possível notar a separação de fases. 
A extração de óleo essencial utilizando a cafeteira não foi muito eficiente, 
pois não houve muito arraste de vapor, a água mais o óleo ficou no recolhedor. 
A extração de óleo essencial utilizando um sistema de arraste de vapor caseiro, 
não foi muito eficiente, pois foi adicionado 400 ml de água filtrada e visualmente 
esse volume permaneceu por mais de duas horas em banho maria, ou seja, o 
volume evaporado foi muito pouco, o vapor que deveria condensar quando 
entrasse em contato com água gelada da garrafa, não condensou, 
provavelmente tivemos perda de vapor pela entrada no kitassato, onde estava o 
algodão com a fita, porém foi possível perceber que pelo fato do cravo estar na 
água em banho maria, a coloração da água ficou escura, ou seja foi extraído do 
cravo, porém não conseguimos separar por arraste de vapor. 
Todas as soluções obtidas na extração de óleo essencial foram 
acondicionadas em frascos de vidros e deixados em repouso por 7 dias para que 
fosse possível notar a separação de fases. 
Após 7 dias foi possível notar um pequeno anel de óleo formado nas 
soluções, ou seja, houve a separação de fase, conseguimos extrair o óleo, porém 
o volume extraído foi muito baixo e não foi possível coletar com pipeta Pasteur, 
então os frascos foram deixados abertos em um ambiente que exposto ao sol 
para que evaporasse, porém esse procedimento não foi suficiente. 
Após 7 dias em repouso e as amostras foram abertas para ficar expostas 
ao sol, foi observado que a extração de óleo essencial de cravo com álcool 70% 
exalou pouco cheiro de cravo e um cheiro mais forte de álcool, após alguns 
minutos, o cheiro do cravo ficou mais forte. Após 4 dias com o frasco aberto, era 
possível sentir o cheiro do cravo, mas o cheiro do álcool também estava forte. 
Após 7 dias em repouso e as amostras foram abertas para ficar expostas 
ao sol, foi observado que a extração de óleo essencial de citronela com álcool 
70% exalou pouco cheiro de citronela e um cheiro mais forte de álcool, após 
alguns minutos, o cheiro da citronela ficou mais forte. Após 4 dias com o frasco 
aberto, era possível sentir o cheiro da citronela, mas o cheiro do álcool também 
estava forte. 
Após 7 dias em repouso e as amostras foram abertas para ficar expostas 
ao sol, foi observado que a extração de óleo essencial de cravo com base exalou 
pouco cheiro de cravo e um cheiro mais forte de base, após alguns minutos, o 
cheiro de cravo ficou mais forte. Após 4 dias com o frasco aberto, foi possível 
sentir um cheiro mais forte, predominante e doce de cravo e foi possível notar 
que a borda do frasco estava amarelada com óleo. 
Após 7 dias em repouso e as amostrasforam abertas para ficar expostas 
ao sol, foi observado que a extração de óleo essencial de citronela com base 
exalou pouco cheiro de citronela e um cheiro mais forte de base, após alguns 
minutos, o cheiro de citronela ficou mais forte. Após 4 dias com o frasco aberto, 
foi possível sentir um cheiro mais forte, predominante e doce de citronela. 
Após 7 dias em repouso e as amostras foram abertas para ficar expostas ao sol, 
foi observado que a extração de óleo essencial de cravo na cafeteira exalava 
cheiro forte de cravo. Após 4 dias com o frasco aberto, foi possível notar que o 
cheiro ainda era o mesmo da primeira avaliação e a cor dessa solução se 
destacou entre as demais extrações, pois ficou amarelada. 
Após 7 dias em repouso e as amostras foram abertas para ficar expostas 
ao sol, foi observado que a extração de óleo essencial de citronela na cafeteira 
exalava cheiro forte de citronela. Após 4 dias com o frasco aberto, foi possível 
notar que o cheiro ainda era o mesmo da primeira avaliação e houve formação 
de fungos. 
Após 7 dias em repouso e as amostras foram abertas para ficar expostas 
ao sol, foi observado que a extração de óleo essencial de cravo no sistema de 
arraste de vapor caseiro exalava cheiro forte de cravo. Após 4 dias com o frasco 
aberto, foi possível notar que o cheiro ainda era o mesmo da primeira avaliação, 
um cheiro parecido com a extração de óleo essencial de cravo com base, porém 
não estava muito doce. 
 
Figura 30. Álcool 70% mais cravo, após 4 dias com o frasco aberto. 
 
 
 
Figura 31. Álcool 70% mais citronela, após 4 dias com o frasco aberto. 
 
 
 
Figura 32. Base mais cravo, após 4 dias com o frasco aberto. 
 
 
Figura 33. Base mais citronela, após 4 dias com o frasco aberto. 
 
 
Figura 34. Extração de óleo essencial de cravo, após 4 dias com o frasco aberto. 
 
 
Figura 35. Extração de óleo essencial de citronela, após 4 dias com o frasco aberto. 
 
 
Figura 36. Extração de óleo essencial de cravo com o sistema de arraste de vapor caseiro, 
após 4 dias com o frasco aberto. 
 
Após a extração de óleo essencial de cravo da índia e citronela em base, 
ambas foram misturadas em proporções diferentes, pois foram as extrações que 
ficaram mais agradáveis. 
Inicialmente foram adicionados 2ml da solução do extrato de citronela em 3 ml 
de solução de extrato de óleo de cravo da índia. O cheiro predominante, foi o 
cheiro de cravo da índia, embora o cheiro do cravo tenha ficado forte, não foi 
uma mistura agradável. Adicionou-se nesta mistura 2 pontas de colher de nozes 
moscada, o cheiro dessa mistura ficou mais agradável. 
Na segunda proporção foram adicionados 2 ml da solução de extração de 
cravo da índia em 8 ml de solução de extração de óleo de citronela. O cheiro 
predominante, foi o cheiro de citronela, embora o cheiro de citronela tenha ficado 
forte, não foi uma mistura agradável.Foram adicionados nesta mistura 2 pontas 
de colher de nozes moscada, após isso o cheiro dessa mistura ficou mais 
agradável. 
Algumas gotas das soluções de óleo extraída do cravo da índia, da 
citronela e da mistura de soluções, foram adicionadas na superfície do papel filtro 
e foi possível perceber um cheiro mais forte de cada solução após adicionar as 
gotas e com o decorrer do tempo, o cheiro foi diminuindo, porém ainda estava 
presente, isso após 24 horas. As soluções de óleo extraída com cravo foi 
percebida como notas de fundo, as soluções de óleo de citronela foram 
percebidas como notas de corpo, as misturas de soluções independente das 
proporções foram sentidas como notas de corpo e as misturas independentes 
das proporções com adição de noz moscada, foi sentida como nota de fundo. 
 
4.2 Análises específicas na extração de óleo essencial da laranja e de 
pétalas de rosa. 
 Fez-se uma comparação misturando-se o óleo de laranja com o óleo de 
rosas. Misturou-se de início 20 gotas do óleo de laranja com 50 gotas do óleo 
de rosas. Em uma segunda mistura acrescentou-se 20 gotas do óleo de rosas 
e 50 gotas de laranja. 
 Na primeira mistura percebeu-se um toque de rosas bem suave com 
notas ao fundo de cheiro de laranja. Com o tempo o cheiro de laranja foi 
sumido ficando somente o cheiro de rosas. 
 Na segunda mistura notou-se um cheiro predominantemente de laranja 
e o cheiro de rosas quase não foi sentido. Com o tempo somente o cheiro de 
laranja permaneceu. 
 A mistura mais agradável foi a primeira pois, diminui o cheiro doce de 
rosas dando um toque mais cítrico a fragrância. Tornando-a uma mistura 
perfeita. 
 
4.2.1 Óleo essencial da laranja 
 
O óleo essencial extraído da casca da laranja pode ser afetado devido a 
alteração na quantidade dos compostos presentes na casca dos frutos, causado 
pela variação de chuvas, temperaturas, solos etc. [10]. 
Os hidrocarbonetos monoterpênicos (limoneno, mirceno) são a mais 
proeminente classe de substâncias encontrada no óleo essencial da laranja e 
em seguida são os sesquiterpenoides (β-sinensal, α-sinensal), sesquiterpeno 
(valenceno); monoterpenoides (decanal, linalol, neral, geranial, citronelal), outros 
compostos (octanal) [11]. 
Podemos demonstrar a rota biossintética envolvida na biossíntese dos 
principais componentes do óleo extraído da casca da laranja neste caso a do 
Limoneno e Mirceno: 
Figura 37. Rota Biosintética do limoneno 
 
Fonte: Imagem retirada do volume.30, número.2, página 384, livro Química Nova. 
Figura 38. Rota Biosintética do micerno. 
 
 
 
Fonte:https://www.fciencias.com/2018/09/06/mirceno-molecula-da-semana/. 
 
A escassez de recursos naturais e a ameaça de problemas ambientais, 
requerem modalidades inovadoras de implementação da química com menos 
impacto ao meio ambiente. Nos últimos anos, foi observado um interesse 
crescente no uso de matérias-primas renováveis. Um exemplo de matéria prima 
renovável é a biomassa das cascas dos citrinos, resíduos resultantes do 
processamento de laranjas para a produção de sucos. Da biomassa da casca da 
laranja pode se obter o óleo essencial [10]. 
O elevado valor comercial do óleo de laranja (e do limoneno, seu principal 
componente), devido à ampla aplicação industrial e ao interesse da utilização de 
biomassa como matéria-prima renovável faz com que seja um óleo não muito 
importante para ser fraudado, ou seja a comercialização dessa fragrância é 
natural [10]. 
A estimativa e custo de produção do óleo da laranja depende do lugar e 
do sistema que vai ser utilizado para extração. Uma empresa com capacidade 
para fazer a extração mecânica, precisa 640 kg/dia ou 16.000 kg de laranja por 
safra, para fazer render 13,6 litros de óleo por dia. Com duas prensas 
trabalhando simultaneamente produzirão um total de 340 litros de óleo de laranja 
ao final da safra, totalizando 25 embalagens de 15L. Este produto poderá ser 
vendido em frascos de 250 mL, pelo preço de R $1,00 ml ou a granel em 
embalagem de 50L, pelo preço de R $0,80 [10]. 
4.2.1 Óleo essencial de rosas 
A principal composição do óleo essencial de rosas é o citronelol e o 
geraniol, todos são classificados como monoterpenóides. Os monoterpenoides 
são moléculas de dupla ligação carbono-carbono com presença de oxigênio [13]. 
Podemos demonstrar a rota biossintética envolvida na biossíntese dos 
principais componentes do óleo extraído das pétalas de rosas neste caso a do 
citronelol e geraniol: 
 
 
 Figura 39. Biotransformação do Cintronelol. 
 
Fonte:http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/256710/1/MarosticaJunior
_MarioRoberto_D.pdf. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 39. Rota Biosintética do Geraniol. 
 
Fonte: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13707/000626477.pdf?. 
 
A partir de uma diferença de preços combinado com a crescente demanda 
por produtos naturais pelos consumidores estimulou o desenvolvimento de 
alternativas biotecnológicaspara a produção de aromas naturais. Em países 
como o Brasil, onde se encontra a maior e mais variada flora e fauna do planeta, 
as perspectivas no campo de investigação do potencial biotecnológico de suas 
espécies é uma questão estratégica frente à vasta fonte de produtos naturais 
com grande potencial biotecnológico e que ainda não foram investigados. Além 
disso, a produção biotecnológica de compostos aromatizantes derivados de 
terpenos é econômica e vantajosa [14]. 
Os óleos essenciais de rosas muitas vezes são adulterados com outros 
óleos vegetais como azeite, óleo de cocô, óleo de soja. Rosas, gérberas, palmas, 
cravos, mudas de gladíolos e tangos, que são comercializados em dúzias, 
geraram R$ 1,32 milhão, com cerca de 303.206 dúzias comercializadas. As 
flores de maço representam 4,3% da arrecadação do grupo, ou seja, R$ 1,44 
milhão. “A diversidade de itens acompanhados em 2004 revela um crescimento 
de 74% da produção para esta 4 categorias, se comparada a 1997. Em 2004 
foram comercializados mais de cinco milhões de unidades de flores/mudas, com 
uma arrecadação de R$ 10,92 milhões, que correspondem a 32% do total do 
grupo, contra apenas 911 mil unidades em 1997 [13]. 
 
 
5.CONCLUSÃO 
Devido ao atual cenário pandêmico, foi necessária uma adaptação para 
fazer a extração de óleos essenciais em casa, porém essa adaptação não foi 
muito eficiente, pois não tínhamos alguns materiais que poderiam ajudar na 
extração, como por exemplo, um funil de separação e um sistema de destilação, 
embora tentou-se improvisar com um sistema caseiro, porém a eficiência não é 
a mesma. 
Dos óleos essenciais extraídos, era possível visualizar a separação do 
solvente e óleo no frasco armazenado, porém o volume do óleo extraído foi muito 
baixo, consequentemente não foi possível a coleta dele, ou seja, não foi possível 
fazer a separação para as análises que foram feitas no decorrer do experimento. 
Como não foi possível fazer a separação do óleo e solvente, foram utilizadas as 
soluções com seus respectivos solventes e óleos extraídos, ou seja, não foi 
utilizado o óleo puro. 
Na extração foi possível observar que a melhor extração dentre todas que 
foram feitas nesse experimento, foi o óleo da laranja, pois o volume foi maior e 
foi nítido ver as manchas de óleo no solvente. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Resíduo Casca de Laranja: Evaluation of Extraction of Essential Oil from 
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Alegre-RS , v. 1, n. 1, p. 1, jun./2013. 
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v. 3, n. 16, p. 1, nov./1993. 
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[8] ARENA MARCAS E PATENTES. Óleo Essencial De Pimenta Rosa 
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[9] EMPÓRIO LASZLO. ÓLEO ESSENCIAL DE CITRONELA. Disponível em: 
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[11] QUÍMICA E SOCIEDADE.TERPENOS, AROMAS, E A QUÍMICA DOS 
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[12] ANÁLISE ECONÔMICA DE INDÚSTRIA DE EXTRAÇÃO DE ÓLEOS 
ESSENCIAIS A PARTIR DE FRUTA CÍTRICAS. REVISTA TÉCNICO-
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[13] CORE. ROSA X DAMASCENA MILL: PROPRIEDADES BIOLÓGICAS. 
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