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Livro: Introdução à Teoria Geral da Administração 
Autor: Idalberto Chiavenato 
 
CAPÍTULO 3 – ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 
 
Este capítulo tem por objetivo mostrar os fundamentos da AC e sua preocupação 
como os princípios de Administração e com a organização racional do trabalho; 
identificar a ênfase na tarefa e nos meios e na busca da eficiência; identificar a mudança 
das atitudes e comportamentos das organizações e das pessoas em função da nova 
filosofia da Administração Científica; identificar as limitações e restrições da 
Administração Científica dentro de uma perspectiva crítica. 
 
A obra de Taylor e a Administração Científica 
 
Foi o fundador da AC, nasceu nos EUA, iniciou sua carreira como operário e 
chegou a ser engenheiro. Nesta época, o sistema de pagamento por peça ou por tarefa e 
os patrões procuravam ganhar o máximo na hora de fixar o preço da tarefa. Isso levou 
Taylor a estudar o problema da produção tentando achar solução que atendesse a 
padrões e operários. No primeiro período de sua obra, Taylor voltou-se para a 
racionalização do trabalho dos operários através do pagamento de melhores salários, 
padronização e controle das operações fabris e treinamento de empregados. Estende-se 
no segundo período à definição dos princípios de Administração aplicáveis a todas as 
situações da empresa, a racionalização deveria ser acompanhada de uma estruturação 
geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo – a 
melhoria da eficiência de cada operário conduz à melhoria em toda empresa – baseada 
na idéia da maximização da eficiência industrial como base na maximização das tarefas. 
 
Organização Racional do trabalho 
 
Fundamenta-se na análise do trabalho do operário, no estudo dos tempos e 
movimentos, na fragmentação das tarefas e na especialização do trabalhador – o 
trabalho é executado melhor e mais economicamente por meio da análise do trabalho, 
isto é, divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários a execução de cada 
operação de uma tarefa. A forma de obter a colaboração dos operários foi pelo apelo aos 
planos de incentivo salariais e de prêmios de produção, como base no tempo padrão – 
tempo médio necessário para o operário realizar a tarefa racionalizada – nível de 
eficiência 100%, também na convicção de que o salário constitui a única fonte de 
motivação para o trabalhador – homem econômico, em outras palavras, o homem 
procura emprego não gosta dele, mas como meio de ganhar a vida por meio do salário. 
Neste sentido, é que o operário é visto como mesquinho e preguiçoso, culpado pela 
vadiagem e desperdício das empresas e que deveria ser controlado por meio do trabalho 
racionalizado e do tempo padrão. 
O desenho de cargos e tarefas enfatiza o trabalho simples e repetitivo das linhas de 
produção e montagem, a padronização e as condições de trabalho que assegurasse a 
eficiência. 
 
Os princípios da Administração Científica 
 
4 princípios de gerência de Taylor: 
 
- Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por 
procedimentos científicos – planejar o trabalho 
- Princípio de preparo – preparar e treinar os operários para produzirem mais e 
melhor, de acordo com o método planejado 
- Princípio de controle – controlar o trabalho para se certificar de que está sendo 
executado de acordo com os métodos estabelecidos 
- Princípio da execução – distribuir atribuições e responsabilidades para que a 
execução do trabalho seja disciplinada 
 
Ford – promoveu inivação do século XX – a produção em massa (em série) – conseguia 
produzir maior número de produtos acabados com maior garantia de qualidade e pelo 
menor custo possível. Foi um gênio do marketing – deu ao mercado o que ele queria: 
modelos simples e acessíveis. 
 
A apreciação crítica da Administração Científica 
 
Uma nova revolução industrial foi provocada pela Administração Científica – a 
conseqüência imediata foi a redução no custo dos bens manufaturados, tornando-se 
disponível para as massas. No entanto inúmeras críticas são feitas à Administração 
Científica: 
 
- O mecanismo de abordagem restringiu-se a tarefas e fatores do operário – como 
um arranjo rígido e estático de peças 
- A superespecialização que robotiza o operário, privando o operário da satisfação 
do trabalho e violando a dignidade humana – trata-se de uma decomposição 
analítica das funções e a negação da visão da situação a cada nível 
- Visão microscópica do homem, tomando-o isoladamente e como um apêndice 
da maquinaria industrial 
- Ausência de comprovação científica de suas poucas pesquisas e experimentação 
científica para comprovar suas teses 
- Abordagem incompleta da organização, ignorando a vida social interna dos 
participantes da organização – omite a organização informal e os aspectos 
humanos da organização 
- Limitação do campo de aplicação – se restringiu aos problemas de produção na 
fábrica, não considerando os demais aspectos da vida da organização, como 
financeiro, comercial, logístico 
 
Contudo, essas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração 
Científica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa...um passo 
pioneiro e irreversível...uma vez que as teorias que seguiram buscaram aprimorar os 
princípios da Administração Científica. 
 
 
 
CAPÍTULO 4 – ADMINISTRAÇÃO CLÁSSICA 
 
 
A Teoria Clássica da Administração surgiu na Europa, mais especificamente na 
França, em 1916, com a publicação do livro: “administracion industrielle et generale” 
de Hanry Fayol, um engenheiro de minas que partindo de uma abordagem sintética, 
global e universal da empresa, inaugurou a abordagem estrutural da organização da 
empresa como um todo. 
O momento histórico em que isto ocorreu correspondia à época da primeira 
guerra mundial, e da expanção dos meios de transporte e comunicação. A influência 
tanto militar como eclesiástica pode ser observada. 
De acordo com esta nova teoria uma maior eficiência de uma empresa pode ser 
obtida se enfatizarmos a “estrutura da organização”. 
De acordo com Fayol as funções básicas da empresa são 6: funções técnicas; 
funções comerciais; funções financeiras; funções de segurança; funções contábeis e 
funções administrativas (sendo que estas últimas coordenam e sincronizam as 
demais).Cabe também à função administrativa formular o programa de ação geral da 
empresa. 
O mesmo autor define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, 
coordenar e controlar. Estas tarefas devem ser executadas tanto pelo administrador 
como pelo gerente, chefe, ou supervisor, cada um a seu nível. 
Para ele os pricípios gerais da administração são 14: divisão do trabalho; 
autoridade e responsabilidade; disciplina; unidade de comando; unidade de direção; 
subordinação dos interesses individuais aos gerais; remuneração pessoal; centralização; 
cadeia escalar; ordem;equidade;estabilidade do pessoal; iniciativa e espírito de equipe. 
Sua teoria é considerada como sendo prescritiva e normativa, com ênfase na 
estrutura e na forma da organização. É a estrutura organizacional que define a linha de 
autoridade, tanto no sentido vertical (níveis de autoridade), como horizontal 
(departamentalização). 
 
Elementos Da Administração 
 
Segundo Fayol: 
 
- Previsão; 
- Organização; 
- Comando; 
- Coordenação e 
- Controle. 
 
 
Segundo Urwick: 
 
- Investigação; 
- Previsão; 
- Planejamento; 
- Organização; 
- Coordenação; 
- Comando e 
- Controle. 
 
 
Segundo Gulick: 
 
- Planejamento; 
- Organização; 
- Assessoria; 
- Direção; 
- Coordenação; 
- Informação e 
- Orçamento. 
 
 
Princípios Da Administração - Normas para resolver problemas organizacionais. 
 
Segundo Urwick: 
 
- Especialização; 
- Autoridades; 
- Amplitude Administrativa e 
- Definição. 
 
Abordagem Crítica Da Teoria Clássica 
 
- Abordagem simplificada da organização formal; 
- Ausência de teorias experimentais; 
- Extremo racionalismo; 
- "Teoria da Máquina"; 
- Abordagem incompleta da organização; 
- Abordagem Sistema Fechado.** Apesar das críticas é a teoria mais utilizada nos estudos de Administração devido à 
sua visão simples e ordenada. 
 
** Indispensável na compreensão das bases da moderna administração.

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