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Revisão de TGA 
☠☠ 
MATERIAL PARA REVISÃO DIA 05/10 E PARA ESTUDO AVI 
 
O ato de “administrar”, por si só, está intimamente relacionado à 
cooperação humana, desde sua existência. Isso porque todos os grandes feitos 
da humanidade, tiveram, minimamente, grupos de pessoas envolvidas, 
cooperando umas com as outras, como uma força tarefa, sendo orientadas 
por alguém. O estudo científico da administração, porém, é bem mais recente. 
Historicamente, contudo, a administração foi estudada em todos os tempos, 
embora com percepções, intensidade e métodos variados. 
 
Por que estudar a teoria Geral da Administração? 
 
Ao se tratar da Teoria Geral da Administração, abordam-se as 
Teorias Administrativas que são, em seu conjunto, um resumo de teorias e 
normas principais que se complementam, para levar a ciência administrativa 
ao dia-a-dia das pessoas e das organizações como um todo, no intuito de gerar 
desenvolvimento, com o objetivo principal de máxima eficácia e eficiência, 
gerando produtividade e lucro. 
 
Ao longo da história da humanidade, a Administração vem sendo 
aperfeiçoada e pode-se dizer que, até o início do século XXI, podem ser 
nominadas cinco eras, com escolas e teorias focalizando aspectos específicos. 
O quadro a seguir mostra as eras pelas quais a Administração vem passando, 
lembrando que, na verdade, a maioria dos autores cita apenas: Clássica, 
Neoclássica e da Informação. 
 
1) CLÁSSICA 
 
1900 A 1950 
 
TEORIA CLÁSSICA, ADMINISTRAÇÃO 
CIENTÍFICA, ESCOLA DE RELAÇÕES 
HUMANAS, TEORIA DA 
BUROCRACIA.FOCO NA PRODUÇÃO. 
POPULAÇÃO CHEGOU A 2,52 BILHÕES 
DE PESSOAS. 
 
 
2) NEOCLÁSSICA 
 
1950 A 1990 
 
CRIAM-SE PRODUTOS E SERVIÇOS. 
INFLUÊNCIA DA FORMA JAPONESA DE 
ADMINISTRAR 
TEORIA ESTRUTURALISTA, TEORIA 
COMPORTAMENTAL, TEORIA DE 
SISTEMAS, TEORIA DAS 
CONTINGÊNCIAS. 
POPULAÇÃO CHEGOU A 5,27 BILHÕES 
DE PESSOAS. 
 
3) DA INFORMAÇÃO 
 
APÓS 1990 
 
FOCO NA QUALIDADE, NA 
PRODUTIVIDADE, NA 
COMPETITIVIDADE, NA 
GLOBALIZAÇÃO, NS PROCESOS E NOS 
CLIENTES. FORTE INFLUÊNCIA DAS 
NORMAS ISSO E DA GESTÃO 
AMBIENTAL. EM 2011, POPULAÇAO 
MUNDIAL CHEGOU A 7 BILHÕES DE 
PESSOAS 
 
O quadro a seguir, traz estas e outras contribuições para a 
evolução do pensamento administrativo através dos tempos. 
 
• Extremo Oriente. 
Observando historicamente a divisão da Revolução Industrial, podemos 
entender que as matérias-primas foram importantes para o crescimento das 
empresas, pois a substituição do ferro e do carvão por aço e eletricidade 
CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS EVENTOS DOS PRIMÓRDIOS 
DA ADMINISTRAÇÃO 
Anos Autores Eventos 
4000 a.C. Egípcios Necessidade de Planejar, Organizar e 
Controlar 
2600 a.C. Egípcios Descentralização da organização 
2000 a.C. Egípcios 
Necessidade de ordens escritas. Uso 
de consultorias. 
1800 a.C. Hamurabi (Babilônia) Uso de controle escrito e documental. 
1491 a.C Hebreus Conceito de Organização. Princípio 
escolar. 
600 a.C. Nabucodonosor 
(Babilônia) 
Controle de produção. Incentivos 
salariais. 
500 a.C. Mencius (China) Necessidade de Sistemas e padrões 
400 a.C. Sócrates 
(Grécia) Platão 
(Grécia) 
Universidade da administração 
Enunciado do princípio da 
especialização. 
175 a.C. Cato (Roma) Uso de descrição de funções 
284 Dioclécio (Roma) Delegação da autoridade 
1436 Arsenal de Veneza Contabilidade de custos, inventários, 
padronização 
1525 Niccoló Machiavelli 
(Itália) 
Princípio do consenso, lideranças, 
táticas políticas 
1767 Sir James Stuart Teoria da fonte de autoridade, 
automação, especialização 
1776 Adam Smith Princípio de especialização dos 
operários, conceito de controle 
1799 Eli Whitney Método científico, controle de 
qualidade, amplitude de comando 
1800 Mathew Boulton Padronização da produção, 
especializações, métodos de trabalho 
1810 Robert Owen Práticas de RH, Treinamento para 
operários, casas para operários 
1832 Charles babbage Abordagem científica, divisão do 
trabalho, estudo do tempo 
1856 Daniel C. McCallum Organograma, administração em 
ferrovias 
1886 Henry Matcalfe Arte e Ciência da administração 
1900 Frederick W. Taylor Princípios da administração científica 
possibilitou grandes avanços, os quais são demonstrados por Chiavenato 
(2004) da seguinte forma: As fases da história das empresas 
 
1 ª Fase artesanal 
Da antiguidade até a criação da 
máquina a vapor, por James 
Watt em meados de 1776. 
Até 1780 
2 ª 
Fase de 
transição do 
artesanato para 
a 
industrialização 
É o período em que as pequenas 
oficinas se preparam para a 
introdução da tecno- 
logia a vapor 
1780-1860 
3 ª 
Fase do 
desenvolvimento 
industrial 
É o período em que as indústrias 
crescem e se desenvolvem, 
ganhando poder ante o governo. 
1860-1914 
4 ª 
Fase do 
gigantismo 
industrial 
Maturidade das indústrias que se 
firmaram como a grande força 
motriz da sociedade da época. 
1914-1945 
5 ª Fase moderna 
Período em que as nações se 
destacam por deter o 
conhecimento industrial e de 
surgimento de novos materiais 
básicos. 
1945-1980 
6 ª 
Fase da 
globalização 
Surge uma nova revolução, agora 
a da informação como diferencial 
competitivo das organizações. 
Após 1980 
 
A Revolução Industrial e Seus Impactos na Evolução da 
Administração 
 Os sistemas de produção existentes 
até 1700 eram conhecidos como caseiros 
ou artesanais. A grande virada ocorreu 
com a Revolução Industrial, durante o 
século XVIII, na Inglaterra, com a 
invenção da máquina a vapor, como já 
vimos, e transformou-se na grande 
potência econômica do século. A 
aplicação da máquina a vapor no 
processo de produção provocou um 
enorme surto de industrialização. As 
oficinas artesanais foram substituídas 
por fábricas e, dessa forma, o centro dos 
negócios foi transferido da agricultura 
para a indústria. 
O rápido e intenso fenômeno da 
maquinizarão das oficinas provocou 
fusões de pequenas oficinas, que 
passaram a integrar outras maiores e 
que, aos poucos, foram crescendo e 
transformando em fábricas. O operário 
foi substituído pela máquina nas tarefas 
em que se podia automatizar e acelerar 
pela repetição. A mecanização do 
trabalho levou à divisão do trabalho e à 
simplificação das operações, 
substituindo os ofícios tradicionais por 
tarefas semi automatizadas e repetitivas. 
A unidade doméstica de produção 
desapareceu com a súbita e violenta 
competição, surgindo um enorme 
contingente de operários nas fábricas 
trabalhando juntos durantes jornadas 
diárias de trabalho que se estendiam por 
12 ou 13 horas em condições perigosas e 
insalubres. O crescimento industrial era 
 improvisado e baseado no empirismo (SEM TÉCNICA POR ERRO E ACERTO- 
GERANDO DESPERDÍCIO DE MATERIAL E TEMPO). 
 
Assim a Revolução Industrial, embora tenha provocado uma 
profunda modificação na estrutura empresarial da época, não chegou a 
influenciar diretamente os princípios de administração das empresas então 
utilizadas. Os dirigentes de empresas trataram de cuidar como podiam ou 
como sabiam das demandas de uma economia em rápida expansão. Alguns 
empresários baseavam suas decisões tendo por modelos as organizações 
militares ou eclesiásticas nos séculos anteriores. 
 
Modelos as organizações militares ou eclesiásticas nos 
séculos anteriores. 
 
→ Influência da Igreja Católica 
 
A Igreja Católica Romana pode ser 
considerada a organização formal mais eficiente 
da civilização ocidental. Através dos séculos 
vem mostrando e provando a força de atração 
de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas 
organizacionais e administrativas, espalhando-
se por todo o mundo e exercendo influência, 
inclusive sobre os comportamentos das 
pessoas, seus fiéis. 
Ao longo dos séculos, a Igreja Católica foi 
estruturando sua organização, sua hierarquia 
de autoridade, seu estado-maior (assessoria) e 
sua coordenação funcional para assegurar 
integração. A organização hierárquica da Igreja 
é tão simples e eficiente que sua enorme organização mundial pode operar 
satisfatoriamentesob o comando de uma só cabeça executiva: o Papa, cuja 
autoridade coordenada lhe foi delegada de forma mediata por uma 
autoridade divina superior 
 
→ Influência do Exército 
 
As Organizações Militares evoluíram 
das displicentes ordens dos cavaleiros 
medievais e dos exércitos mercenários dos 
séculos XVII e XVIII até os tempos modernos 
com uma hierarquia de poder rígida e adoção 
de princípios e práticas administrativas 
comuns a todas as empresas da atualidade. A 
história demonstra que a maioria dos 
empreendimentos militares, sociais, políticos, 
econômicos e religiosos teve uma estrutura 
piramidal, embora de forma não muito 
regular. Essa pirâmide retrata uma estrutura hierárquica, concentrando no 
vértice as funções de poder e de decisão. Portanto, a teoria da estrutura 
hierárquica não é nova. A organização militar, assim, influenciou 
enormemente o desenvolvimento das teorias da Administração ao longo do 
tempo. Suas principais características são: 
A organização linear, por exemplo, tem suas origens na organização militar dos 
exércitos da Antiguidade e da época medieval. 
O princípio da unidade de comando (pelo qual cada subordinado só pode ter 
um superior) – fundamental para a função de direção. 
A escala hierárquica, ou seja, a escala de níveis de comando de acordo com o 
grau de autoridade e responsabilidade correspondente é tipicamente um 
aspecto da organização militar utilizado em outras organizações. 
Outra contribuição da organização é o princípio da direção, através do qual 
todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele 
deve fazer. 
 
As principais tendências administrativas criadas e fomentadas 
pela Revolução Industrial foram: 
 
• Substituição do artesão pelo operário especializado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Surgimento das fábricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Crescimento das cidades, originando novas necessidades de administração 
pública. 
 
 
• Surgimento dos sindicatos. 
 
• Administração, que se consolida como área do conhecimento. 
 
 
 
 
• Primeiras experiências práticas com a Moderna Administração de 
Empresas. 
 
 
 
A Revolução Industrial exerceu influência fundamental para o 
surgimento da ciência da administração. Ela possibilitou a transformação da 
economia, até então essencialmente agrária, para a economia industrial com 
sistemas operacionais mecanizados, refletindo em todas as áreas da vida 
humana, já que representou, também, o deslocamento do homem do campo 
para as cidades, para as indústrias. Seus conhecimentos se difundiram para os 
países da Europa continental, transformando a vida do homem ocidental e seu 
relacionamento com o resto do mundo. 
Assim, nas fábricas, havia, de um lado, o 
empregador, que fornecia o 
equipamento e supervisionava o seu uso, 
e, de outro, o trabalhador, reduzido à 
condição de operário. Nasce, daí a 
necessidade de disciplinar e organizar 
tanto a relação patrão x empregado, 
quanto os processos do trabalho. 
 
 
Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a moderna 
administração surgiu em resposta a duas consequências provocadas pela 
Revolução Industrial, descritas a seguir: 
• Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir 
uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a 
improvisação; 
 
 
 
 
 
• Necessidade de maior eficiência 
e produtividade das empresas, 
para fazer face à intensa 
concorrência e competição no 
mercado. 
 
Os desafios da Revolução Industrial alteraram a realidade na época, 
e a sociedade então começou a perceber a administração como disciplina e 
oficialmente como profissão. Com isso, um corpo de conhecimentos da área 
começou a tomar forma primeiramente através do estudo das tarefas, depois 
das pessoas e finalmente se deu ênfase à administração. A preocupação com 
a eficiência atraiu a atenção de estudiosos, que lançaram as bases das teorias 
administrativas. 
 
Administração Científica 
 
 Um americano, Frederick Winslow Taylor, 
e iniciou a chamada Escola da 
Administração Científica, preocupada 
em aumentar a eficiência da indústria 
por meio da racionalização do trabalho 
do operário 
 
 Administração Científica, desenvolvida 
nos Estados Unidos, a partir dos 
trabalhos de Taylor. Essa escola era 
formada principalmente por 
engenheiros, como Frederick Winslow 
Taylor (1856-1915), Henry Lawrence 
Gantt (1861-1919), Frank Bunker 
Gilbreth (1868-1924), Harrington 
Emerson (1853-1931) e outros. Henry 
Ford (1863-1947) costuma ser incluído 
entre eles pela aplicação desses princípios em seus negócios. A preocupação 
básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de 
eficiência no nível operacional, isto é, no nível dos operários. Daí a ênfase na 
análise e na divisão do trabalho do operário, uma vez que as tarefas do cargo 
e o ocupante constituem a unidade fundamental da organização. Nesse 
sentido, a abordagem da Administração Científica é uma abordagem de baixo 
para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operário e 
seus cargos) para o todo (organização empresarial). Predominava a atenção 
para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de 
uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua execução. Esse 
cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o 
reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos etc., que 
constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Frank Bunker Gilbreth 
Taylor estudou, cientificamente, os problemas fabris de sua época e 
popularizou a noção de eficiência: obter o resultado desejado com o menor 
desperdício de tempo, esforço e materiais. Na Midvale Steel (Fabrica da figura 
acima e que Taylor trabalhou), suas investigações científicas levaram 
melhorias para a eficiência dos trabalhadores, que resultaram em grandes 
economias nos custos com a mão de obra. Isso porque, na época, vigorava o 
sistema de pagamento por peça ou por tarefa. Os patrões procuravam ganhar 
o máximo na hora de fixar o preço da tarefa, enquanto os operários reduziam 
o ritmo de produção para contrabalançar o pagamento por peça determinado 
pelos patrões, o que levou Taylor a estudar o problema de produção para 
tentar uma solução que atendesse tanto aos patrões como aos empregados 
(MOTTA E VASCONCELOS, 2006). Pelo menos esta era a ideia. 
 
Livro/ESTUDO- 
1º Primeiro período de Taylor 
 
 O primeiro período de Taylor 
corresponde à época da publicação de seu livro 
Shop Management (1903), sobre as técnicas de 
racionalização do trabalho do operário, por meio 
do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-
time Study). Taylor começou por baixo, junto 
com os operários no nível de execução, 
efetuando um paciente trabalho de análise das 
tarefas de cada operário, decompondo os seus 
movimentos e processos de trabalho para 
aperfeiçoá-los e racionalizá-los. Verificou que o 
operário médio e com o equipamento 
disponível produzia muito menos do que era 
potencialmente capaz. Concluiu que se o 
operário mais produtivo percebe que obtém a mesma remuneração que o 
seu colega menos produtivo, acaba se acomodando, perdendo o interesse e 
não produzindo de acordo com sua capacidade. 
 
 O taylorismo, como você já estudou, lançou as bases da nova 
produção no início do capitalismo industrial com o surgimento das grandes 
fábricas e da técnica de produção em série. Frederick Winslow Taylor foi 
responsável pela criação de um sistema de racionalização do trabalho e da 
produção que ocasionou um aumento expressivo da produtividade. A linha de 
montagem – produção em série – ganhou novo impulso com a intensificação 
do ritmo de trabalho e, 
consequentemente, com a 
especialização da mão-de-obra e a 
individualização das tarefas. Os custos 
de produção diminuíram e os lucros 
do negócio aumentaram. O modelo 
taylorista consolidou a “linha de 
produção mecanizada”. Para a época, 
início do século XX, foi um grande 
avanço. Com a aplicação dos 
conhecimentostecnológicos à 
produção, a economia capitalista 
alcançou um estágio de crescimento 
nunca visto em toda a História. No 
final do século XIX e início do século 
XX, com o advento do taylorismo, a 
indústria havia atingido um alto 
patamar científico e tecnológico. No 
modelo de administração vigente nessa época, a palavra de ordem era 
“fundamentação científica”, o que muitos especialistas denominavam 
“espírito científico das organizações”, e cujos principais postulados eram: 
 
• disciplina mais rígida; 
• previsibilidade das ações a ser desenvolvidas; 
• maior especialização das tarefas; 
• cálculo científico; 
• previsão meticulosa; 
• divisão e especialização do trabalho; 
• conduta racional; 
• constância de esforço; 
• ordem; 
• obediência dócil (aceitação passiva da dominação; resignação); 
 
Daí a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário que produz 
mais submissão ao sistema vigente. 
 
1. O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir custos 
unitários de produção. 
 
2. Para realizar tal objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos 
de pesquisa e experimentos para formular princípios e estabelecer processos 
padronizados que permitam o controle das operações fabris. 
 
3. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em 
seus postos com condições de trabalho adequadas para que as normas 
possam ser cumpridas. 
 
4. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas 
aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida. 
 
5. A Administração precisa criar uma atmosfera de íntima e cordial cooperação 
com os trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente 
psicológico. 
 
2º Segundo período de Taylor 
 
 Corresponde à publicação do seu livro The 
Principles of Scientific Management (1911), 
quando concluiu que a racionalização do trabalho 
operário deveria ser acompanhada de uma 
estruturação geral para tornar coerente a 
aplicação dos seus princípios na empresa como um 
todo (CHAVENATO, 2006). A partir daí, 
desenvolveu seus estudos sobre a Administração 
geral, a qual denominou Administração Científica, 
sem deixar de lado sua preocupação quanto à 
tarefa do operário. 
 
Para Taylor, as indústrias de sua época padeciam 
de três males: 
 
1. Vadiagem 
sistemática dos 
operários, que 
reduziam a produção 
acerca de um terço da 
que seria normal, para 
evitar a redução das 
tarifas de salários pela 
gerência. Há três causas 
determinantes da 
vadiagem no trabalho: 
 
1. O engano disseminado entre os trabalhadores de que o maior rendimento 
do homem e da máquina provoca desemprego. 
2. O sistema defeituoso de Administração que força os operários à ociosidade 
no trabalho a fim de proteger seus interesses pessoais. 
3. Os métodos empíricos ineficientes utilizados nas empresas, com os quais o 
operário desperdiça grande parte de seu esforço e tempo. 
 
2. Desconhecimento, pela 
gerência, das rotinas de trabalho e do 
tempo necessário para sua realização. 
 
 
 
 
3. Falta de uniformidade das técnicas ou 
métodos de trabalho. 
 
 
De acordo com Taylor, a implantação da Administração Científica deve ser 
gradual e obedecer a um certo período de tempo, para evitar alterações 
bruscas que causem descontentamento por parte dos empregados e prejuízos 
aos patrões. Essa implantação requer um período de quatro a cinco anos para 
um progresso efetivo (CHIAVENATO, 2004). 
 
Para Taylor Administração Cientifica: 
 
"Ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez de 
discórdia. Cooperação e não individualismo. 
Rendimento máximo em lugar de produção reduzida. 
Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar 
maior eficiência e prosperidade." 
Para Taylor, os elementos da Administração Científica 
são: 
• Estudo de tempo e padrões de produção; 
• Supervisão funcional; 
• Padronização de ferramentas e instrumentos; 
• Planejamento das tarefas; 
• O princípio da exceção; 
• A utilização da régua de cálculo e instrumentos 
para economizar tempo; 
• Fichas de instruções de serviço; 
• A ideia de tarefa, associada a prêmios de 
produção pela sua execução eficiente; 
• Sistemas para classificação dos produtos e do 
material utilizado na manufatura; 
• Sistema de delineamento da rotina de 
trabalho. 
 
A preocupação de racionalizar, padronizar e prescrever normas 
de conduta ao administrador levou os engenheiros da Administração 
Científica a pensar que tais princípios pudessem ser aplicados a todas as 
situações possíveis. Um princípio é uma afirmação válida para uma 
determinada situação; é uma previsão antecipada do que deverá ser feito 
quando ocorrer aquela situação. Dentre a profusão de princípios 
defendidos pelos autores da Administração Científica, os mais importantes 
são: 
Para Taylor, a gerência deve seguir quatro princípios que são: 
 
1. Princípio de planejamento. Substituir no 
trabalho o critério individual do operário, a improvisação e 
a atuação empírico-prática, por métodos baseados em 
procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela 
ciência através do planejamento do método de trabalho. 
 
2. Princípio de preparo. Selecionar 
cientificamente os trabalhadores de acordo com suas 
aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e 
melhor, de acordo com o método planejado. Preparar 
máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição 
racional. 
 
 
 3. Princípio do controle. Controlar o 
trabalho para se certificar de que está sendo 
executado de acordo com os métodos 
estabelecidos e segundo o plano previsto. A 
gerência deve cooperar com os trabalhadores 
para que a execução seja a melhor possível. 
 
 
 4. Princípio da execução. Distribuir atribuições e 
responsabilidades para que a execução do trabalho 
seja disciplinada. 
Taylor acreditava também que era necessária uma 
melhor divisão de responsabilidades entra a direção e 
o trabalhador. Ele acreditava que a administração 
tinha de aceitar as responsabilidades de planejamento, organização, controle 
e determinação de métodos, e não deixar essas importantes funções para os 
trabalhadores. Todas essas considerações de Taylor, fazem parte do 
Movimento da Administração Científica, que ocorreu em três fases: 
 
PRIMEIRA FASE 
 
SEGUNDA FASE 
 
TERCEIRA FASE 
 
Ataque ao problema 
dos salários. 
Estudo sistemático do 
tempo. 
Definição de tempos-
padrão. 
Sistema de 
administração de 
tarefas. 
 
Ampliação de 
escopo, da tarefa 
para a administração. 
Definição de 
princípios de 
administração do 
trabalho. 
 
Consolidação dos 
princípios. 
Proposição de divisão 
de autoridade e 
responsabilidades 
dentro da empresa. 
 
 
Distinção entre técnicas e princípios. 
 
A organização era vista como um sistema fechado, isto é, os 
indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, 
previsível e determinístico. 
O sistema de produção, para Taylor, era uma abordagem sistemática para 
melhorar a eficiência dos trabalhadores e 
seguia estes passos: 
 
• A habilidade, a força e a capacidade de 
aprendizagem eram determinadas para 
cada trabalhador, de forma a colocar as 
pessoas em funções às quais pudessem se 
adaptar melhor; 
• Cronometragens eram usadas para 
definir com precisão a produção padrão 
por trabalhador em cada tarefa. O 
produto esperado em cada tarefa era 
usado para planejar e programar o 
trabalho, além de também ser usado para 
comparar diferentes métodos de 
executar as tarefas; 
• Eram usados cartões de instrução, 
roteiros e especificações de materiais 
para coordenar e organizar a fábrica, para 
que os métodos e o fluxo de trabalho 
pudessem ser padronizados, e, com isso, os padrões de produção da mão de 
obra pudessem ser satisfeitos; 
• A supervisão foi melhorada a partir de uma cuidadosa seleção e 
treinamento; 
• Os sistemas de incentivo foram iniciados para aumentar a eficiência 
e aliviar a carga de responsabilidade dos encarregados. 
 
A importância de Taylor para a Administração 
Taylor de fato foi um indivíduo extremamenteimportante para a administração da produção, note-
se que o mesmo iniciou sua carreira como Peão de 
fábrica a Mecânico, mais adiante de Encarregado a 
Mecânico de manutenção, chefe e finalmente 
Engenheiro. 
O nome Administração Científica é devido à tentativa 
de aplicação dos métodos da ciência aos problemas 
da Administração, a fim de aumentar a eficiência 
industrial. Os principais métodos científicos aplicáveis 
aos problemas da Administração são a observação e a 
mensuração. 
"Ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez de 
discórdia. Cooperação e não individualismo. 
Rendimento máximo em lugar de produção reduzida. 
Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar 
maior eficiência e prosperidade." 
Por fim, Morgan (2011, p. 32) menciona com 
simplicidade “[...] Taylor defendeu o uso de 
estudos de tempos e movimentos como 
meio de analisar e padronizar as atividades 
de trabalho.” 
Taylor de fato foi um indivíduo 
extremamente importante para a 
administração da produção, note-se que o 
mesmo iniciou sua carreira como Peão de 
fábrica a Mecânico, mais adiante de Encarregado a Mecânico de manutenção, 
chefe e finalmente Engenheiro. 
Vale ressaltar que desde seu início em funções operacionais Taylor já 
mensurava tudo o que estava relacionado à produção, desses estudos surge a 
famosa “teoria dos tempos e movimentos”, onde tudo era medido e repetido 
até que se achasse a perfeição, desta forma fica reluzente que o que Taylor 
queria era encontrar a melhor forma de se criar/produzir algo, sem perca de 
tempo, desperdício de material e mão de obra. 
 
Críticas à Administração Científica de Taylor 
 
Apesar de todo reconhecimento dos trabalhos e pesquisas de Frederic Taylor, 
o seu trabalho, provocou várias críticas, o que gerou o nome de “Teoria da 
Máquina”. Entre as críticas principais, podemos citar: 
– pouca atenção dada ao ser humano e sua robotização (bem 
explorada no filme "Tempos Modernos", de Charles Chaplin); 
– abordagem envolvendo somente a organização formal; – ausência 
científica por pouca pesquisa e experimentação; 
– limitação do campo de aplicação da teoria só na produção. 
 
Além destas críticas, outras atribuídas ao trabalho de Taylor foram: 
 
 
 
 • Mecanicismo: Taylor tentou imprimir às pessoas 
a mesma precisão e regularidade das máquinas. Nem todos 
os processos produtivos são compatíveis com um 
comportamento tão mecânico do ser humano. Esta 
dimensão psicológica das empresas foi desprezada por 
Taylor. 
 
 
• Visão automatizada do homem: Ao contrário do 
que previa Taylor, a comunicação informal entre os 
membros de uma organização desempenha um papel 
importante para a melhoria dos processos 
produtivos. O homem é um ser social, que não deve 
ser analisado apenas em sua individualidade. 
 
 
 
 • Superespecialização: Tarefas extremamente 
repetitivas, resultantes da superespecialização e da 
divisão do trabalho causam tédio, problemas 
motores e psicológicos. 
 
 
 
 
 
 • Empirismo: Foram constatadas evidências 
meramente práticas do sucesso dos princípios 
tayloristas; não se constituiu nenhum modelo teórico 
de análise que permitisse, por abstração, generalizar 
os achados de Taylor para o universo das organizações. 
OBS: Empirismo é um movimento filosófico que acredita nas experiências 
humanas como únicas responsáveis pela formação das ideias e conceitos 
existentes no mundo. 
O empirismo é caracterizado pelo conhecimento científico, quando a 
sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das ideias, por onde se 
percebem as coisas, independente de seus objetivos ou significados. 
 
O empirismo consiste em uma teoria epistemológica que indica que todo o conhecimento é um fruto da 
experiência, e por isso, uma consequência dos sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem e os 
limites do conhecimento. 
• Abordagem parcial da 
organização: Taylor abordou 
predominantemente a variável 
organizacional "tarefas". O seu 
trabalho e a escola de administração 
científica praticamente 
desconsideram outros aspectos 
importantes da organização, tais como 
sua estrutura e tecnologia. 
 
 • Abordagem prescritiva: Taylor não se 
aprofunda nas razões explicativas da realidade 
organizacional. Ele simplesmente constata de forma 
empírica alguns problemas de eficiência e propõe 
soluções práticas para os mesmos. Portanto, a Teoria da 
Administração Científica não identifica claramente as 
causas da ineficiência, apenas receita o remédio para as 
suas consequências. 
 
 
 
 • Empresa como sistema 
fechado: Taylor desconsidera os 
impactos do ambiente externo da 
empresa em suas operações. 
Variáveis econômicas, culturais e 
sociais afetam diretamente a 
eficiência da empresa; sobre estas, as 
medidas propostas por Taylor têm 
alcance limitado 
 
 Apesar dos notáveis ganhos 
com a Administração Científica de 
Taylor, nem todas as pessoas estavam 
convencidas de que a administração 
científica era a melhor solução para 
todos os problemas administrativos. As 
propostas básicas de Taylor: 
planejamento, padronização, 
especialização, controle e remuneração 
trouxeram decorrências sociais e 
culturais da sua aplicação, pois representaram a total alienação das equipes 
de trabalho e da solidariedade grupal, fortes e vivazes no tempo da produção 
artesanal. Apesar das decorrências negativas à massa trabalhadora que tais 
propostas acarretaram, não se pode deixar de admitir que elas representaram 
um enorme avanço para o processo de produção em massa. 
 
Henri Fayol e o Processo Administrativo 
 
Para acompanhar sem dificuldades é preciso 
ter em mente esses conceitos- Chão de 
fábrica. 
 
Termo usado por engenheiros, 
arquitetos e administradores para designar o 
conhecimento das técnicas e materiais de 
produção de uma fábrica. 
O sucesso empresarial/organizacional 
reside nas organizações com estruturas simples 
e em constante comunicação. Contudo, por de 
trás de qualquer estratégia 
empresarial/organizacional, existem sempre as 
pessoas. 
 
Produção – produzir 
com mais eficiência, 
em maior quantidade, 
no menor tempo 
possível e com 
menores custos. 
 
Como ciência não se faz apenas com práticas e métodos de trabalho, 
ainda que sejam testados e que apresentem resultados favoráveis, Fayol 
entendeu que era preciso ir mais longe: analisar a Administração dentro de 
uma perspectiva teórica mais ampla. Por isso, essa lacuna deixada pelo 
taylorismo foi totalmente preenchida por Fayol e seus seguidores. 
Houve, então, uma mudança radical no objeto de estudo dos novos 
pensadores da Administração: dos problemas de chão de fábrica (conflitos, 
custos elevados, baixa produção e produtividade, fadiga física, iluminação 
precária, falta de padronização, métodos confusos etc.), evoluiu-se para os 
desafios da alta administração, ou seja, a eficiência produtiva cedeu lugar às 
questões mais amplas da gerência administrativa. 
A Administração, antes restrita às questões de supervisão na linha 
de produção (enfoque taylorista), ganhou maior amplitude e tornou-se, na 
visão de Fayol e seus seguidores, a principal função de qualquer empresa. 
Duas questões nortearam os estudos de Fayol: como administrar uma 
empresa e o que seria de fato, Administração. 
Imbuído do desafio de explicitar o campo de atuação e os preceitos 
teóricos básicos da nova ciência da Administração, o fayolismo não poupou 
esforços para descrever, com precisão, a função e o processo dessa área, os 
dois pilares da gerência. 
 
OS PRESSUPOSTOS BÁSICOS DO FAYOLISMO – ETAPAS DO PROCESSO 
ADMINISTRATIVO 
 
 Inicialmente, Fayol partiu da questão básica: 
o que é Administração? Daí, extraiu o seu 
primeiro pressuposto: “A Administração é 
função distinta das demais funções da 
empresa, como finanças, técnica, 
comercial e outras.” Definindo a 
Administração como sendo uma função e, 
ainda, a principal delas dentro de uma 
empresa, Fayol deu-lhe uma dimensão 
mais ampla, que extrapolava os limites 
estreitos da linha de produçãotaylorista. 
 Em seguida, Fayol dedicou-se a outras 
questões: Como se administra? Como 
desenvolver as etapas do processo 
administrativo? Como se decompõem as 
diversas etapas do processo administrativo? 
 
Ele foi enfático ao afirmar que “a Administração compreende cinco 
funções: planejamento, organização, comando, coordenação e controle”. 
 
• Planejamento: Trata-se de um processo consciente e sistemático de 
tomar decisões sobre os objetivos 
que a empresa buscará no futuro. 
Basicamente, estabelecia os 
objetivos e as metas da organização 
e especificava o modo como eles 
seriam alcançados. Vale ressaltar, 
também, que o planejamento possui 
diferentes níveis organizacionais 
(estratégico, tático e operacional); 
• Organização: De forma 
resumida, é considerado o 
instrumento de operacionalização 
do planejamento. É a estrutura 
organizacional que possibilita a 
transformação dos planos em 
objetivos concretos. Entende-se que 
é a maneira como a empresa 
coordena todos os seus recursos 
(humanos, financeiros, materiais 
etc.), alocando-os de acordo com o 
planejamento. 
• Comando: É a condução da empresa no sentido 
de atingir os objetivos visados. A função de 
comandar está diretamente ligada à autoridade e 
ao poder. Em seu sentido mais puro, trata-se de 
fazer com que os subordinados (colaboradores) 
executem o que precisa ser realizado, de forma 
clara e concisa e de acordo com os desejos da alta 
administração. 
 
 
• Coordenação: Podemos dizer, que significa reunir, unificar e 
harmonizar toda as atividades e 
esforços visando ao alcance dos 
objetivos previamente traçados 
durante o planejamento da 
organização. A implantação de 
qualquer planejamento seria 
inviável sem a coordenação das 
atitudes e esforços necessários por 
parte da empresa. Resume-se em 
ligação e união. 
• Controle: Conceitualmente falando, é a necessidade de verificar se 
 os procedimentos estão de 
acordo com as regras e os 
princípios da empresa. Trata-se 
de estabelecer padrões e 
indicadores de desempenho que 
permitem assegurar que as 
atitudes tomadas são as que a 
empresa espera. Através do 
controle das atividades, é 
possível aumentar a 
probabilidade de que tudo 
ocorra conforme as metas da 
organização. 
 
Pressupostos básicos do modelo Fayolista de Administração- 
As funções da empresa 
 
TÉCNICA – PRODUÇÃO E MANUFATURA 
COMERCIAL- COMPRA- VENDA E TROCA 
FINANCEIRA- PROCESSO E UTILIZAÇÃO DO 
CAPITAL 
SEGURANÇA- PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE E 
DAS PESSOAS 
CONTABILIDADE- REGISTROS DE ESTOQUES, 
BALANÇOS, CUTSTOS E ESTATÍSTICAS. 
ADMINISTRAÇÃO- PLANEJAMENTO-
ORGANIZAÇÃO-COMANDO-COORDENAÇÃO E 
CONTROLE 
 
Função comercial — antes do estudo de Fayol, essa função não era 
tão relevante quanto é hoje, sob o viés do marketing e da comunicação — 
compreendia todas as atividades de compra, venda e troca de produtos e 
serviços. Atualmente, denomina-se função de comunicação e marketing, 
envolvendo um complexo amplo e diferenciado de estratégias e ações. 
Fayolismo 
Fayol distinguiu as funções financeira e contábil: 
 
 
A primeira – financeira – 
compreendia a gestão dos investimentos, 
captação de recursos financeiros, 
movimentação e aplicação desses recursos; 
 
 
 
 
 
 
A segunda – contábil – era de 
natureza burocrática, baseando-se em 
registros contábeis, escrituração de lançamento 
das operações financeiras e contábeis, e 
apuração de custos, gestão de estoques e 
levantamento de estatísticas. 
 
 
Em seguida, abordou a função de 
segurança, que envolve a proteção da 
propriedade (ativos físicos) e das pessoas. 
Hoje, o escopo da função de segurança 
evoluiu para a “segurança patrimonial”, 
“do trabalho” e a “segurança dos dados”. 
 
 
 
Finalmente, considerou a Administração como a função mais nobre 
de todas. Nesse ponto é que reside a grande contribuição do fayolismo: 
 
A descrição do processo administrativo em suas etapas principais. 
 
Para Fayol, o processo administrativo teve início com o 
planejamento (consiste em considerar o futuro e traçar um plano de ação de 
médio e longo prazos). Com o tempo, o planejamento ganhou novos modelos 
(estratégico, tático, operacional, participativo e outros) e técnicas. 
 
Da concepção estreita do planejamento produtivo de Taylor, Fayol 
evoluiu para um modelo mais amplo do planejamento organizacional e/ou 
operacional de médio e longo prazos. Feito o planejamento, definidos os 
objetivos, metas, ações e recursos, o passo seguinte do processo 
administrativo é a organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXECUÇÃO= COMANDO E COORDENAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe cada função detalhadamente: 
 
✓ planejar é investigar profundamente o futuro e traçar 
um programa de ação; 
✓ organizar é compor o duplo organismo, material e 
social, da empresa; 
✓ comandar é gerir o pessoal; 
✓ coordenar é ligar, unir e harmonizar todos os atos e 
todos os esforços. 
✓ controlar é ser vigilante para que tudo ocorra de acordo 
com as regras estabelecidas e as ordens dadas. 
 
 
DIFERENÇA NA FORMA DE PENSAR SOBRE PRODUÇÃO ENTRE 
TYLOR E FAYOL 
 
Para Fayol, administrar não era inventar sistemas e métodos para 
aumentar a velocidade de processamento, era um arranjo organizado e 
integrado entre a produção, vendas, finanças, levando em consideração as 
funções da organização. Ao desenvolver sua teoria, ele também procurou 
delinear a capacidade administrativa (um pequeno resumo de diversas 
atividades relacionadas. Para isso, ele propôs quatorze princípios a serem 
seguidos com o objetivo de se ter uma administração mais eficiente e eficaz, 
que segundo ele deveriam ser aplicados de forma flexível, de acordo com a 
situação e realidade de cada empresa. 
 
 
 
 
 
Decisões sobre 
objetivos e recursos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Princípios Gerais de Administração 
 
Como toda ciência, a Administração deve se basear em leis ou em 
princípios. Fayol definiu os “princípios gerais” de Administração, 
sistematizando-os sem muita originalidade, porquanto os coletou de diversos 
autores de sua época. 
 
Fayol adota a denominação princípio afastando dela qualquer ideia 
de rigidez, pois nada existe de rígido ou absoluto em matéria administrativa. 
Tudo em Administração é questão de medida, ponderação e bom senso. Os 
princípios são universais e maleáveis e adaptam-se a qualquer tempo, lugar ou 
circunstância. Os 14 princípios da administração são: 
 
1 
Divisão do trabalho – dividir o trabalho em tarefas especializadas e 
destinar responsabilidades a indivíduos específicos. 
2 
Autoridade e responsabilidade – delegar autoridade juntamente com 
responsabilidade, e esperar obediência. A responsabilidade é uma 
consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. 
Ambas devem estar equilibradas entre si. 
3 
Disciplina – tornar as expectativas claras e punir as violações. Depende de 
obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos 
estabelecidos. 
4 
Unidade de comando – cada empregado deve reportar-se somente a um 
supervisor. É o princípio da autoridade única. 
5 
Unidade de direção – os esforços dos empregados devem centrar-se no 
atingimento dos objetivos organizacionais. 
6 
Subordinação do interesse individual ao interesse geral – o interesse geral 
deve predominar aos interesses particulares das pessoas. 
7 
Remuneração – sistematicamente recompensar os esforços que sustentam 
a direção da organização. 
8 
Centralização – determinar a importância relativa do papel do supervisor e 
do subordinado. Refere-se à compreensão da autoridade no topo da 
hierarquia da organização 
9 
Hierarquia ou Cadeia Escalar – manter as comunicações dentro da cadeia 
de comando. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto para o 
mais baixo em função do princípio do comando. 
10 
Ordem – ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a 
direção da organização. Um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar. 
Ordem materiale humana. 
11 
Equidade – disciplina e ordem justas melhoram o comprometimento dos 
empregados. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade das pessoas. 
12 
Estabilidade e manutenção do pessoal – promover a lealdade e a 
longevidade do empregado. A rotatividade do pessoal e prejudicial para a 
eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no 
cargo, tanto melhor para a empresa. 
13 
Iniciativa – encorajar os empregados a agirem por eles mesmos no auxílio à 
direção da organização. 
14 
Espírito de equipe – promover a unidade de interesses entre os 
empregados e a administração. A harmonia e a união entre as pessoas são 
grandes forças para a organização. 
 
Para Fayol, a administração não se 
referia apenas ao topo de uma organização, 
pelo contrário, ela se distribuía por todos os 
níveis hierárquicos. Uma de suas principais 
concepções era a de que, a administração se 
tratava de uma questão de medida, 
ponderação e bom senso. No entanto, aos 
administradores nos cargos de gerência, eram 
necessárias certas qualidades, 
conhecimentos e experiência: 
 
 
 
 
 
• Qualidades físicas: saúde, 
vigor, trato (literalmente, modo de 
se comportar). 
 
 
 
• Qualidades mentais: 
habilidade para compreender e 
aprender, julgamento, vigor mental 
e adaptabilidade. 
 
 
 
• Qualidades morais: energia, 
firmeza, vontade para aceitar as 
responsabilidades, iniciativa, 
lealdade, tato e dignidade. 
 
 
• Educação geral: deveria ir 
além do necessário à função. 
 
• Conhecimentos especiais: 
esses eram peculiares à função, 
seriam técnicos, financeiros, 
administrativos, entre outros. 
 
• Experiência: conhecimento 
que surge do trabalho adequado; a 
memória de outras lições 
aprendidas. 
 
 
 
 Apreciação Crítica da Teoria Clássica 
 
As críticas à Teoria Clássica são numerosas. Todas as teorias 
posteriores da Administração se preocuparam em apontar falhas, distorções 
e omissões nessa abordagem que representou durante várias décadas o 
figurino que serviu de modelo para as organizações. As principais críticas à 
Teoria Clássica são: 
 – Abordagem 
simplista da organização formal – 
a organização é considerada em 
termos lógicos, rígidos e 
abstratos, sem considerar seu 
conteúdo psicológico e social com 
a devida importância, 
estabelecendo esquemas lógicos 
e preestabelecidos, segundo os 
quais as organizações devem ser 
construídas e governadas; 
 
 – Ausência de 
trabalhos experimentais – a Teoria 
Clássica pretendeu elaborar uma 
ciência de administração para 
estudar e tratar a Administração 
substituindo e empirismo e a 
improvisação por técnicas 
científicas. Porém os autores 
clássicos fundamentam seus 
conceitos na observação e no 
senso comum; 
 – Extremo 
racionalismo na concepção da 
Administração – apresentação 
racional e lógica das suas 
proposições, sacrificando a 
clareza das suas ideias; 
OBS: racionalismo é uma teoria 
filosófica que dá a prioridade à 
razão, como faculdade de 
conhecimento relativamente aos 
sentidos. 
 
 
 
– Teoria da 
máquina – a Teoria Clássica 
recebe essa denominação por 
considerar a organização sob o 
prisma do comportamento 
mecânico de uma máquina: a 
determinadas ações ou causas 
decorrem determinados efeitos 
ou consequências dentro de uma 
correlação determinística. A 
organização deve ser arranjada tal 
qual uma máquina. 
 
 – Abordagem 
incompleta da organização – Tal 
como aconteceu como a 
Administração Científica, a Teoria 
Clássica preocupou-se apenas 
com a organização formal, 
descuidando-se da organização 
informal. O foco na forma e a 
ênfase na estrutura 
organizacional formal levaram a 
exageros. 
 
 
– Abordagem 
de sistema fechado – a Teoria 
Clássica trata a organização como 
se fosse um sistema fechado, 
constituído de algumas variáveis 
perfeitamente conhecidas e 
previsíveis, e de alguns aspectos 
que são manipulados por meio de 
princípios gerais e universais. 
 
Considerações finais 
 
A abordagem clássica 
da administração tentou lidar 
com o crescimento da 
indústria americana. Esse 
período representou o início 
do pensamento formal em 
administração, enfatizando 
operações econômicas, a 
importância das operações 
internas das empresas 
produtoras, meios de controle 
organizacional. 
 
 
 
 
A administração 
científica de Taylor trouxe a 
aplicação de métodos científicos 
como forma de analisar trabalho e 
assim identificar a melhor maneira 
de se executar as tarefas de 
produção. Esses procedimentos 
geraram maior produtividade e 
eficiência. Fayol contribuiu com a 
perspectiva de que administração 
era uma profissão 
Exercícios de Revisão ☠☠ 
1) O QUE VEM A SER O ATO DE ADMINISTRAR? 
 
E o ato de gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcançar 
metas definidas. 
 
2-POR QUE ESTUDAR A TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO? 
Para Conhecer técnicas, para que o trabalho e a organização trabalhem com 
eficiência e eficácia; que tenha produtividade; que gere resultados positivos 
(que é lucro); que esse lucro seja para a melhoria organizacional e dos 
trabalhadores 
3- O quadro a seguir mostra as eras pelas quais a Administração vem 
passando, lembrando que, na verdade, a malária dos autores cita apenas: 
Clássica, Neoclássica e da informação. Por que é importante para nós este 
conhecimento? 
As Três Eras da Administração do Século XX 
 
 
Era Clássica 
1900 — 1950 
 
. Início da 
Industrialização 
. Estabilidade 
. Pouca mudança 
. Previsibilidade 
. Regularidade e certeza 
 
. Administração 
Científica 
. Teoria Clássica 
. Relações Humanas 
. Teoria da Burocracia 
 
 
 
Era Neoclássica 
1950 — 1990 
 
. Desenvolvimento 
Industrial 
. Aumento da mudança 
. Fim da previsibilidade 
. Necessidade de invasão 
 
Teoria Neoclássica 
Teoria Estruturalista 
Teoria Comportamental 
Teoria de Sistemas 
Teoria da Contingência 
 
 
 
Era da Informação 
Após 1990 
 
. Tecnologia da 
Informação 
. Globalização 
. Ênfase nos serviços 
. Aceleração da mudança 
. Imprevisibilidade 
. instabilidade e 
incerteza 
Ênfase na: 
 Produtividade 
Qualidade 
Competitividade 
Cliente 
Globalização 
 
Pois esse conhecimento nos dará condições para transpor os conceitos aqui 
aprendidos para as práticas organizacionais. 
Assim teremos condições de analisar se a empresa em que trabalhamos utiliza 
os conceitos da Administração de empresas e poderá contribuir com sugestões 
de técnicas de gestões aqui aprendidas. Por isso, vale a pena mergulhar nas 
teorias aqui apresentadas. Elas nos darão os primeiros conhecimentos sobre a 
Administração de empresas e iniciarão o processo de transformação de nosso 
vida profissional. 
QUESTAO 4- A fim de comparar a contribuirei americana e a europeia para o 
estudo das organizações, Kassem sugere considerar a organização como um 
sistema aberto, constituído de cinco variáveis mutuamente interdependentes: 
estrutura, pessoas, tecnologia, objetivos e ambiente. Kassem lembra que, 
enquanto a teoria clássica havia enfatizado a estrutura, a escola das relações 
humanas enfatizara as pessoas. Abordagens mais recentes — sem deixar de lado 
a importância dessas duas primeiras variáveis - fixaram—se, também, em 
outras três variáveis: tecnologia, objetivos e ambiente, como mais importantes 
do que as duas anteriores determinações da estrutura e das funções da 
organização. 
A Teoria Geral da Administração (TGA), apesar de ser um estudo relativamente 
antigo, tem se ocupado com bastante utilidade na administração, inclusive até 
os dias de hoje. TGA é o estudo da administração de uma maneira geral. 
Quando estudamos TGA, é interessante levarmos em conta variáveis tais como 
pessoas, processes, o ambiente e a tecnologia. 
Marcilio Franga 
 
E através da inter-relação de variáveis como essas, que o gestor obterá uma 
visão mais abrangente do negócio a ser administrado. 
 
ASSINALE A ALTERNATIVA QUE ESTA RELACIONADO A 
AFIRMATIVA ACIMA 
A). Essas variáveis são detalhadasao logo do estudo das teorias da 
administração. Quando estudamos todo um programa de TGA, conhecemos 
informações que, tratadas de maneira conjunta, podem auxiliar no processo de 
gestão. Administrar exige boa dose de interdisciplinaridade, conhecimento, 
informação, habilidades ação e também, um entendimento teórico sobre a 
ciência que faz gestão. 
É a letra “A” que está relacionado a esta 
afirmativa “E através da inter-relação de 
variáveis como essas, que o gestor obterá uma 
visão mais abrangente do negócio a ser 
administrado. ” 
B) Os sistemas de produção existentes até 1700 
eram conhecidos como caseiros ou artesanais. 
A grande virada ocorreu com a Revolução 
industrial, durante o século XVIII, na 
Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, 
como já vimos, e transformou—se na grande 
potência econômica do século. A aplicação da 
máquina a vapor no processo de produção 
provocou um enorme surto de industrialização. 
As oficinas artesanais foram substituídas por 
fabricas e, dessa forma, o centro 
Ela não está incorreta, porém, para essa questão 
ela estará incorreta pois está falando que é um 
sistema de produção no seu início, Então na 
letra “B” fala sobre sistema de produção e 
revolução industrial. 
C) A escala hierárquica, ou seja, a escala de 
níveis de comando de acordo com o grau de 
autoridade e responsabilidade correspondentes 
é tipicamente um aspecto da organização 
militar utilizado em outras organizações. 
 
Outra contribuição da organização é o princípio da direção, através do qual todo 
soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer. 
D) A preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do 
aumento de eficiência no nível operacional, isto é, no nível dos operários. Dai 
a ênfase na análise e na divisão do trabalho do operário, uma vez que as tarefas 
do cargo e o ocupante constituem a unidade fundamental da organização 
E) A preocupação de racionalizar, padronizar e prescrever normas de conduta 
ao administrador levou os engenheiros da Administração Cientifica a pensar 
que tais princípios pudessem ser aplicados a todas as situações possíveis. Um 
princípio é uma afirmação válida para uma determinada situação; é uma 
previsão antecipada do que deverá ser feito quando ocorrer aquela situação 
Questão 2- O rápido e intenso fenômeno da maquinizarão das oficinas provocou 
fusões de pequenas oficinas, que passaram a integrar outras maiores e que, aos 
poucos, foram crescendo e transformando em fábricas. O operário foi 
substituído pela máquina nas tarefas em que se podia automatizar e acelerar 
pela repetição. A mecanização do trabalho levou à divisão do trabalho e à 
simplificação das operações, substituindo os ofícios tradicionais por tarefas 
sem¡ automatizadas e repetitivas. A unidade doméstica de produção 
desapareceu com a súbita e violenta competição, surgindo um enorme 
contingente de operários nas fábricas trabalhando juntos durantes jornadas 
diárias de trabalho que se estendiam por 12 ou 13 horas em condições perigosas 
e insalubres. O crescimento industrial era improvisado e baseado no empirismo 
(SEM TÉCNICA POR ERRO E ACERTO- GERANDO DESPERDÍCIO DE 
MATERIAL E TEMPO). 
Assim a Revolução Industrial, embora tenha provocado uma profunda 
modificação na estrutura empresarial da época, não chegou a influenciar 
diretamente os princípios de administração das empresas então utilizadas 
(eclesiástico é militar). Os dirigentes de empresas trataram de cuidar como 
podiam ou como sabiam das demandas de uma economia em rápida expansão. 
Alguns empresários baseavam suas decisões tendo por modelos as organizações 
militares ou eclesiásticas nos séculos anteriores. 
Para conseguirem gerir as organizações alguns empresários baseavam suas 
decisões tendo por modelos as organizações militares ou eclesiásticas nos 
séculos anteriores. Por quê? 
a) A igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais 
eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem 
mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, 
a eficácia de suas técnicas organizacionais e 
administrativas, espalhando-se por todo o mundo e 
exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos 
das pessoas. Já as Organizações Militares influenciaram 
enormemente o desenvolvimento das teorias da 
Administração ao longo do tempo. Suas principais 
características são a organização linear. A história 
demonstra que a maioria dos empreendimentos militares, 
sociais, políticos, econômicos e religiosos teve uma 
estrutura piramidal, embora de forma não muito regular. 
Essa pirâmide retrata uma estrutura hierárquica, 
concentrando no vértice as funções de poder e de decisão. 
Portanto, a teoria da estrutura hierárquica não é nova. A 
organização militar, assim, influenciou enormemente o 
desenvolvimento das teorias Administrativas. 
Uma observação interessante seria o fato de tele novelas 
não abordagem assuntos ate os dias de hoje como ex: pai 
tendo envolvimento sexual com filhos, uma vez que a igreja 
NÃO PERMITE!!!, ou seja, essa hierarquia ainda 
influência nos dias de hoje 
B) A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização 
informal eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos 
vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a 
eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas. Já as 
Organizações Militares Influenciou enormemente o 
desenvolvimento das teorias da Administração ao longo do tempo. 
Suas principais características são a organização linear 
c) A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente 
criou as primeiras experiências práticas com a Moderna Administração de Empresas. Já 
as Organizações Militares Influenciou enormemente o desenvolvimento das teorias da 
Administração ao longo do tempo, dai, a necessidade de disciplinar e organizar tanto a 
relação patrão x empregado, quanto os processos do trabalho. 
D) A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente 
criou as primeiras experiências práticas com a Moderna Administração de Empresas, ao 
final do período da revolução industrial, o mundo já não era mais o mesmo. A 
preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de 
eficiência no nível operacional. Já as Organizações Militares influenciaram enormemente 
o desenvolvimento das teorias da Administração ao longo do tempo. Suas principais 
características são a organização linear. A história demonstra que a maioria dos 
empreendimentos militares, sociais, políticos, econômicos e religiosos teve urna estrutura 
piramidal, embora de forma não muito regular. Essa pirâmide retrata uma estrutura 
hierárquica, concentrando no vértice as funções de poder e de decisão. Portanto, a teoria 
da estrutura hierárquica não é nova. A organização militar, assim, influenciou 
enormemente o desenvolvimento das teorias Administrativas. 
E) A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização formal mais eficiente 
da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de 
atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, 
espalhando-se por todo o mundo e exercendo influência, inclusive sobre os 
comportamentos das pessoas. Já as Organizações Militares teve como base as principais 
tendências administrativas criadas e fomentadas pela Revolução Industrial.

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