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O BRASIL ESTÁ PRONTO PARA A INDUSTRIA 4.0? PANORAMA ATUAL DA INDÚSTRIA BRASILEIRA: Existem setores no mercado de trabalho que são considerados fundamentais para a sustentação da economia no mundo todo. De forma geral, a economia brasileira se sustenta com base em três principais pilares: a agricultura, o setor industrial (automobilística, móveis comerciais, material elétrico, eletroeletrônicos, etc.) e o setor terciário (professores, advogados, mecânicos, garçons, guias turísticos, atendentes comerciais, porteiros, seguranças particulares, vendedores, administradores, programadores, web designers, etc.) que engloba comércio e serviços. Ainda que a força econômica seja bem distribuída dentro desses pilares, o setor industrial se destaca por estar ligado a variáveis de grande importância, como geração de empregos, câmbio, investimentos, importação e exportação. Mas nos últimos anos as indústrias brasileiras não conseguem manter um bom resultado economicamente falando. Segundo o site TRIBUNAL DE MINAS (2019), setor industrial no país vem encolhendo. Isso é o que a Pesquisa Industrial Anual (PIA), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) evidencia. De acordo com a pesquisa, no que tange a receita líquida de vendas, o recuo foi de 7,7% entre 2014 e 2017. Além disso, também houve queda na quantidade de empresas ativas no setor industrial. Em 2014, havia 333,7 mil empresas, número que caiu para 318,4 mil em 2017, uma queda de 15,3 mil unidades industriais, o que representa uma redução próxima de 5%. Com a queda do número de empresas ativas, também houve um decréscimo de cerca de 12,5% do número de empregados no setor industrial entre 2014 e 2017, o que representa uma perda de quase 1,1 milhão de postos de trabalho no setor. No período de 2018, o Brasil começou a perder suas forças na economia, provavelmente por conta da troca de governo, assim as empresas demoraram a se adaptar a uma nova gestão. Mas ainda no ano de 2019, quando já se passou pelo menos 1 ano e 6 meses do novo governo, muitas coisas não mudaram, a economia não está crescendo e as indústrias brasileiras continuam perdendo as suas forças provavelmente pela má gestão do atual governo sem muita pratica na economia mundial, prejudicando assim a economia nacional e consequentemente quem poderia ajudar a economia crescer: as indústrias. NÍVEL DE AUTOMAÇÃO DAS INDUSTRIAS BRASILEIRAS: No ano de 2016, no Brasil foram comercializados 1.500 mil robôs no Brasil dentro do mundo todo que fabricam 294.000, o Brasil colaborou apenas 0,005% na média mundial de fabricação de máquinas. Na avaliação do gerente executivo de inovação do Senai, Marcelo Prim, a automatização já chegou a setores de produção contínua, como indústrias química e de petróleo, mas está bem distante na chamada produção em lotes, como fábricas de móveis, de peças ou de roupas. Apesar de ver o Brasil longe dos líderes mundiais, ele que a introdução de robôs no país vai aumentar pela redução dos custos e pela necessidade de competição em mercados mais abertos. Os robôs industriais são instrumentos centrais da automação de linhas de produção. A substituição de trabalho humano por máquinas vem sendo considerada uma tendência da indústria contemporânea por organismos internacionais como o Fórum Econômico Mundial e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Por outro lado, a introdução de sistemas autônomos em fábricas também levanta questionamentos sobre o impacto desse fenômeno na geração de empregos. Nos últimos anos foram elaborados estudos com projeções bastante distintas. Segundo o secretário da Inovação, ele fala que o Brasil enfrenta problemas tecnológicos, por isso a baixa contribuição nos últimos anos. Os países que mais tem tendência a colaborar com o mercado tecnológico são os que mais tem a contribuição do governo com patrocínios dos governos estaduais e federais, como por exemplo países como EUA e China, são uns entre vários outros, eles são conhecidos pelas grandes demandas de pedidos nos mercados tecnológicos, por exemplo: celulares Xiomi, Apple, Samsung e outras marcas e sistemas operacionais famosos de ambos países. GRAU DE INOVAÇÃO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Segundo sites as indústrias brasileiras são consideradas com pouco grau de inovação. Cerca de 55% das empresas usam os seus recursos financeiros para promover a inovação de suas indústrias. Apenas 6% dos executivos brasileiros consideram a indústria brasileira muito inovadora. Quem forneceu os dados dessa pesquisa foi a Confederação Nacional da Indústria (CNI), ao qual EXAME obteve acesso antecipado. Com opiniões de presidentes e vice-presidentes de 100 empresas de grande, médio e pequeno porte, o levantamento mostra uma queda de 14% em relação à percepção de inovação da indústria brasileira registrada em 2015. A pesquisa, que será detalhada no 8º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, entre os dias 10 e 11 de junho, aponta ainda que, para 49% dos empresários, o grau de inovação na indústria brasileira é considerado baixo ou muito baixo. Para efeito de comparação 78% dos entrevistados credita aos Estados Unidos o título de país referência no assunto. A Alemanha, em segundo lugar, foi lembrada por 35% dos empreendedores. Israel, China e Japão fecham o ranking dos cinco países mais inovadores descritos no estudo. A pesquisa também detalhou alguns fatores externos às empresas que atrapalham o caminho da inovação no País. Entre eles, foram lembrados problemas como a falta de financiamento, o excesso de burocracia e a baixa qualificação da mão de obra contratada. “A qualidade da educação básica do ensino superior é um fator diretamente relacionado ao grau de inovação de uma economia”, afirma Gianna Sagazio, diretora de inovação da CNI. Apesar da avaliação negativa, 96% dos empresários entrevistados pela CNI disseram que a inovação segue como uma parte estratégica de suas empresas e 54% consideram seus negócios inovadores ou muito inovadores. Assim, como nos tópicos anteriores para a inovação da indústria brasileira ter um aumento assim como nas empresas alemãs e americanas, é necessário o apoio dos economistas do estão governo do país e a qualificação de profissionais que ajudam nesse setor. https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/inovacao/ https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/cni/ https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/cni/ REFERÊNCIAS: https://tribunademinas.com.br/ https://dcomercio.com.br/ https://www.fiesp.com.br/ https://brasilescola.uol.com.br/ https://www.contabeis.com.br/ https://g1.com.br/ https://tribunademinas.com.br/colunas/conjuntura-mercado/23-07-2019/um-panorama-do-setor-industrial-brasileiro.html#:~:text=Isso%20%C3%A9%20o%20que%20a,e%20Estat%C3%ADstica%20(IBGE)%20evidencia.&text=No%20atual%20panorama%2C%20a%20ind%C3%BAstria,ao%20mesmo%20per%C3%ADodo%20de%202018. https://dcomercio.com.br/categoria/tecnologia/nivel-de-automacao-na-industria-brasileira-esta-abaixo-da-media-mundial#:~:text=N%C3%ADvel%20de%20automa%C3%A7%C3%A3o%20na%20ind%C3%BAstria%20brasileira%20est%C3%A1%20abaixo%20da%20m%C3%A9dia%20mundial,-Menos%20de%202&text=%7C%20Ag%C3%AAncia%20de%20not%C3%ADcias%20da%20Empresa,industriais%20em%20todo%20o%20mundo.&text=As%20in https://www.fiesp.com.br/indices-pesquisas-e-publicacoes/panorama-da-industria-de-transformacao-brasileira/ https://brasilescola.uol.com.br/ https://www.contabeis.com.br/noticias/40249/grau-de-inovacao-da-industria-e-baixo-no-brasil/
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