Buscar

Resposta do Reu (Welliton Richard Mendes)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA COMARCA DE DIAMANTINO/MT
Processo nº 111111111
CONTESTAÇÃO À AÇÃO INDENIZATÓRIA
Welliton Richard Mendes, pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob o CNPJ/MF nº 000-000, com sede à Rua João Pessoa, nº30000 , bairro Jardim Eldorado , Cidade de Diamantino/MT, endereço eletrônico, através de seu advogado vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos termos do art. 335, do CPC, para apresentar 
CONTESTAÇÃO À AÇÃO INDENIZATÓRIA movida por Guilherme, já qualificado nos autos acima indicado, pelos motivos fáticos em face de Ana Julia, qualificação desconhecida, reside no endereço desconhecido Diamantino – MT, pelos fatos fundamentados que a seguir expõe:
FUNDAMENTOS FÁTICOS E JURÍDICOS
Aduz em sua inicial a Autora ANA JULIA que em determinado dia e horário dirigia seu veículo na Travessa da República, na cidade do DIAMANTINO, quando sofreu uma batida, na qual também se envolveu o veículo de GUILHERME. O acidente lhe gerou danos materiais estimados em R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), equivalentes ao conserto de seu automóvel. GUILHERME, por sua vez, também teve parte de seu carro destruído, gastando R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para o conserto.
Conforme se verifica das imagens acostadas à presente, o autor mantinha sua preferencial, enquanto o réu desrespeitou acintosamente a placa que dava preferencia a Guilherme localizada no cruzamento de quem vem pela rua Travessa da Republica
Face ao ocorrido, o autor compareceu ao 5º BPM/M de Diamantino, onde fora lavrado o boletim de ocorrência nº 2222222 anexo e foi constatado que Ana Julia estava embriagada, a mesma estava conduzindo veiculo embriagada e não respeitou a preferencia no cruzamento.
Ocorre, Excelência, que mesmo tentando uma composição amigável com o réu, este vem se escusando de reparar o dano causado ao autor, que sofreu prejuízos no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), bem assim comprovado pelos comprovantes de pagamento em anexos.
Assim, diante da inércia do réu em reparar os danos materiais causados, e o pedido indenizatório por ela protelado, socorre-se o autor do manto do Poder Judiciário, com vistas a obter a necessária tutela jurisdicional.
Portanto, probo julgador, evidenciado que o réu não agiu com imprudência, negligencia ou imperícia, a denuncia oferecida pelo Ilustre Membro do parquet deverá ser rejeitada, resultando, por conseguinte a ABSOLVIÇÃO, como medida de justiça a ser aplicada ao caso concreto.
DO DIREITO
Consoante preceito inserto no artigo 5º, inciso X da Constituição Federal, ipsis litteris: 
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização por dano material ou moral decorrente de sua violação.” [g. N.].
Na mesma linha, dispõem os artigos 186 e 927 do Diploma Civil Brasileiro, ora invocados:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
De acordo com o artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro:
“Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.” [g. N.].
Temos por cristalino que o réu não manteve observância aos cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, agindo com total falta de atenção, posto que simplesmente ignorou a sinalização, avançando com notória imprudência.
Também deixou de observar as normas insertas nos artigos 34 e 44 da mesma lei, que tratam sobre a indispensável prudência e velocidade moderada em qualquer tipo de cruzamento:
“Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.”
Como se vê, a denúncia afirma que a condutora “aparentava estar embriagado” e anuiu mediante termo à retirada de sangue para posterior pericia remetido o mesmo para exame clinico toxicológico, este resultou positivo.
“Considerando que os fatos supramencionados, em tese, se enquadram na figura típica do art. 316, “caupt” (Embriagues ao volante” c. C. Artigo 291, § 1º, inciso I e § 2º da Lei nº. 9.503/97 (código de Trânsito Brasileiro) com a redação dada pela Lei nº. 11.705/08.”
“Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência.”
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 1o As condutas previstas no caput serão constatadas por:
I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou
II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora.”
DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, é o pedido para:
a) Determinar a citação do réu no endereço apontado para que, em querendo, apresente resposta à presente, sob as penas de revelia e confissão;
b) A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, nos termos do artigo 369 do NCPC;
c) A procedência total da presente ação, condenando o réu ao pagamento dos danos materiais para conserto do veículo, bem assim, com as devidas atualizações até o efetivo pagamento;
d) Dá-se à causa o valor de R$30,000.00 (trinta mi reais).
Termos em que,
Pede deferimento.
Diamantino - MT, 06 de Dezembro de 2020.
Welliton Richard Mendes
OAB/MT 000.000

Continue navegando