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REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA____ ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO - SP
EDGAR OLIMPIO DE JESUS FILHO, brasileiro, solteiro, motorista, inscrito no Cadastro de Pessoa Física sob o nº 374.960.185-20 e no Registro Geral sob o nº 266.208-37 – SSP/SP, residente e domiciliado na Rua Álvaro de Lacerda Chaves, nº 1121, Bloco 4 AP 21, Vila Pompeia, Ribeirão Preto/SP, com endereço eletrônico em ________________________, por seu procurador subscrito, conforme os termos da inclusa procuração e substabelecimento, vem respeitosamente à presença de V. Exa., com fundamento nos artigos 159 do Código Civil, 275 do Código de Processo Civil e art. 5º da Constituição Federal, propor a presente:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS C/C DANOS MORAIS. 
Em face de FRANCIELI DA SILVA DANIEL, brasileira, solteira, vigilante, inscrita no Registro Geral sob nº 422.438-78 e na Carteira Nacional de Habilitação sob nº 060.266.724.00 - SP, residente e domiciliada na Rua Salvador Neves, nº 183, Sumarezinho, Ribeirão Preto/SP, pelos fatos e fundamentos que, a seguir expõe:
I – DOS FATOS 
O autor é proprietário do veículo automotor Volkswagen Crossfox, ano 2008, na cor prata, placa EDV-0311, conforme documentos em anexo.
Em 10 de julho de 2019, por volta das 00h30, o autor trafegava pela Rua Santa Catarina sentido bairro, quando ao cruzar pela Rua Rio Grande do Sul, foi abalroado em sua lateral esquerda, pelo veículo Chevrolet Celta, placa FIB-0639 de propriedade da ré e conduzido pela mesma, causando avarias em diversas partes no automóvel do autor.
Conforme se verifica das imagens acostadas à presente, o autor mantinha sua preferencial, enquanto o réu desrespeitou acintosamente a placa de “PARE” localizada no cruzamento de quem vem pela Rua Rio Grande do Sul.
Não menos importante, o autor estava em velocidade reduzida, visto que a poucos metros havia passado por um semáforo, o que poderá ser facilmente comprovado mediante mídia, a qual se pretende depositar em cartório.
Face ao ocorrido, autor e réu compareceram à OPM 9.GB – 1.SGB onde fora lavrado o Boletim de Ocorrência nº 201907101200480, em anexo.
Por conseguinte, o autor tentou uma composição amigável com a ré, para que a mesma repare os danos causados, ademais, que ressarça também, o valor gasto com o transporte do veículo, que precisou ser guinchado, no valor de R$210,00 (duzentos e dez reais), conforme recibo em anexo. Ocorre, Excelência, que a ré vem se escusando a cumprir sua obrigação de reparação dos danos. 
Assim, diante da inércia da ré em reparar os danos materiais causados, socorre-se o autor do manto do Poder Judiciário, com vistas a obter a necessária tutela jurisdicional.
II – DO DIREITO 
Conforme preceitua o artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal, é assegurado o direito à indenização por dano material ou moral decorrente de sua violação. 
Na mesma linha, dispõem os artigos 186 e 927 do Diploma Civil Brasileiro, ora invocados:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
De acordo com o artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro:
Art. 28. O condutor deverá, a todo o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. [
Temos por cristalino que o réu não manteve observância aos cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, agindo com total falta de atenção, posto que, simplesmente, ignorou a sinalização, avançando com notória imprudência.
Também deixou de observar as normas insertas nos artigos 34 e 44 da mesma lei, que tratam sobre a indispensável prudência e velocidade moderada em qualquer tipo de cruzamento:
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.
A conduta praticada pelo réu, conforme dispositivos avocados, afrontou direito do autor causando-lhe dano, o que, por conseguinte, carece de reparação.
As fotos anexadas à presente ação mostra a dimensão dos danos causados ao veículo do autor, de modo que, para a reparação do mesmo, o autor apresenta mais de um orçamento, de diferentes mecânicas - em anexo. 
O certo que, não fosse o comportamento de desatenção da ré, o acidente não teria ocorrido, na medida em que tentou atravessar via preferencial sem se precaver das cautelas necessárias.
Ademais, o autor foi acometido de abalo psicológico no momento da ocorrência dos fatos, além do evidente desgaste emocional e psicológico, na tentativa incansável de uma composição amigável com a ré, portanto, caracteriza dano moral, onde também deve ser reparado, conforme reza o já elencado artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal. 
Daí porque se afigura inafastável o dever reparatório.
IV - DA JUSTIÇA GRATUITA
O Requerente pleiteia o benefício da Justiça Gratuita, assegurado pelo Código de Processo Civil, art. 98 tendo em vista que não podem arcar com as despesas processuais sem prejuízo de seu sustento.
III – DOS PEDIDOS 
Posto isso, requer-se:
a) Concessão do benefício da justiça gratuita assegurado pelo art. 98 NCPC
b) A citação da ré, no endereço inicialmente referido, para comparecer na audiência de instrução e julgamento a ser designada, e, querendo, apresentar resposta, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato;
c) Condenação ao pagamento dos honorários advocatícios no importe de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação e custas processuais;
d) Condenação da ré ao pagamento dos danos materiais para o devido reparo do veículo do autor, no valor de R$10.160,00 (dez mil cento e sessenta) reais, além do valor gasto com o guincho, no valor de R$210,00 (duzentos e dez) reais– conforme documentos em anexo. 
e) Condenação da ré ao pagamento de danos morais, no valor de R$ 5.000,00(cinco mil) reais, respeitando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, tendo em vista o enorme desgaste emocional e psicológico experimentado, pelo autor, segundo motivos já expostos; e
f) Que a presente ação seja julgada totalmente procedente. 
IV – DAS PROVAS
- A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, nos termos do artigo 369 do CPC.
Dá-se à causa o valor de R$ 15.370,00 (quinze mil trezentos e setenta) reais.
		TERMOS EM QUE,
PEDE DEFERIMENTO.
Ribeirão Preto – SP ____ de ______________ de _______
Advogado: ________________
OAB: _____________________

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