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TRT 15 2018 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1. Tipos de estrutura organizacional; 2. Processo organizacional: planejamento, direção, coordenação, comunicação, controle e avaliação; 3. Princípios Básicos da Administração Pública; 4. Gestão da Qualidade: excelência nos serviços públicos; simplificação, racionalização e avaliação dos serviços prestados aos usuários de serviços públicos - Decreto nº 9.094, de 17 de julho de 2017; 5. Instrumentos para avaliação da gestão pública e Modelo de Excelência em Gestão Pública disponível no site: http://www.gespublica.gov.br/; 6. Gestão estratégica do Poder Judiciário brasileiro; ferramentas de análise para gestão e planejamento estratégico, tático e operacional; Balanced scorecard; gestão de projetos; gestão de processos; metodologias de avaliação de desempenho; governança e governabilidade; transparência e acesso à informação; indicadores de gestão; gestão por competências; processo decisório; gestão de conflitos; 7. Administração gerencial; gestão pública eficiente, eficaz e efetiva; 8. Resolução nº 49/2007 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); 9. Técnicas de arquivamento: classificação, organização, arquivos correntes e protocolo. 1) Tipos de Estrutura Organizacional Estrutura Linear: - é uma estrutura simples, que contém vários níveis hierárquicos (especialização vertical); também denominada estrutura de pirâmide; - este modelo de estrutura organizacional propõe a unidade de comando, conforme preconizada na Teoria Clássica da Administração, de Fayol, de modo que cada indivíduo se reporta a um único chefe; - autoridade linear ou centralizada: decorre do princípio da unidade de comando; - linhas formais de comunicação: este princípio propõe que a comunicação deve ser realizada apenas pelas vias formais (hierárquica), de acordo com a estrutura prevista no organograma da organização; - centralização da tomada de decisão: as decisões ocorrem no nível da alta cúpula da administração; a descentralização ocorre com mais frequência nos sistemas mais modernos, nos quais as decisões passam pelo crivo de outros componentes da organização e não apenas da alta cúpula da administração. Estrutura Burocrática: - a burocracia é caracterizada pela elevada formalização e padronização, por tarefas operacionais rotineiras e pré-estabelecidas, realizadas por grande especialização, autoridade centralizada, regras e regulamentos bastante formais, pequena amplitude de controle; - vantagens: racionalização do trabalho, atividades bem definidas, interpretação correta das informações, rotinas e procedimentos pré-estabelecidos, continuidade da organização, constância e confiabilidade; - desvantagens: auto-referência, visão limitada - sistema fechado, rígido, inflexível e apresenta disfunções em face do excesso de burocracia (filas, papelório); - o critério de departamentalização funcional está intimamente pautado na burocracia. Estrutura Funcional: - estrutura organizacional que lança mão da departamentalização funcional; - o gerente não é generalista, mas a autoridade está pautada na especialização; - um mesmo funcionário pode se reportar a diversos supervisores, de acordo com as especializações dos supervisores e a tarefa que estiver sendo realizada (possibilidade de quebra da unidade de comando); Estrutura Divisional: - engloba departamentalizações diversas: por produtos e serviços, por clientes, por projetos, por região geográfica; - custos e resultados podem ser avaliados dentro dos centros de resultados (divisões). Estrutura Matricial: - modelo híbrido de estrutura organizacional que abrange as vantagens da estrutura funcional com o melhor da estrutura divisional, sendo que é comum afirmar que a matricial é uma soma da estrutura funcional com a estrutura de produtos/serviços; - resulta em maior coesão e comunicação do grupo de trabalho, integrando diversos especialistas e favorecendo a criatividade e a inovação; - estrutura interdisciplinar e flexível; - rompimento do princípio da unidade de comando, resultando em múltiplas subordinações; - indefinição de papéis e comandos. Organização funcional pura: embora possa ser usada em empresas de projetos, ela é característica das empresas de regime permanente. Ela agrupa os recursos humanos conforme a área técnica a que pertencem, de modo a possibilitar a formação de equipes altamente especializadas e uma eficiente utilização de recursos humanos e materiais. No entanto, em empresas de projetos, dado o caráter multidisciplinar dos projetos, essa estrutura pode se mostrar deficiente, pois não há um mecanismo eficaz de integração entre as etapas e os especialistas. Estrutura matricial fraca (ou matricial funcional): a autorida é exercida pelo gerente funcional. O gerente de projetos está subordinado ao um dos gerentes funcionais. Esta é uma estrutura adequada a organizações com poucos projetos interdisciplinares que apresentam baixo grau de prioridade, em que o organograma reflete uma estrutura funcional tradicional. Estrutura matricial forte (ou matricial por projetos): é o contrário da matricial funcional. A autoridade é exercida pelo gerente de projeto, que é o responsável por sua conclusão e a quem compete mobilizar recursos e definir equipes de trabalho. Assim, o gerente de projeto possui ampla autoridade sob a maioria dos aspectos do projeto e está associado a ele em tempo integral. Estrutura matricial balanceada: o gerente de projeto designado atua em bases iguais com os gerentes funcionais. Representa um meio termo em relação às autoridades do gerente de projetos e dos gerentes funcionais. 2) Processo Organizacional (Processo Administrativo): - Teoria Clássica da Administração – Henry Fayol, final do século XIX: => PO3C (Planejamento, Organização, Comando, Coordenação, Controle) - Teoria Neoclássica - Peter Drucker: Processo Organizacional => PODC (Planejamento, Organização, Direção, Controle e Avaliação) = 4 funções administrativas Empirismo => Teoria Científica => Planejamento Planejamento: - pensar antecipadamente em objetivos e ações; - definição da missão, visão e valore da empresa; - objetivo: onde se quer chegar; - metas: quantificam o objetivo, desafiador porém alcançável; - função abstrata do processo; - três níveis: estratégico, tático, operacional; Estratégico: • objetivos máximos para a instituição ou organização como um todo; • responsável: alta administração; • longo prazo; • controle estratégico; • ex:. Plano Pluri Anual (PPA) - orçamento público. Tático: • objetivos específicos de uma área funcional; • responsável: gerente intermediário; • planejamento de nível gerencial (inferior) ou departamental (setorial); • elo entre os demais níveis de planejamento; • médio prazo; • controle tático; • ex:. Planejamento de RH. Operacional: • métodos, procedimentos e tarefas (rotinas); • níveis mais baixos da hierarquia; • supervisão operacional; • curto prazo; • controle operacional. Organização: - estruturação; - distribuir tarefas e alocar recursos; - reunião e coordenação de atividades; - função abstrata do processo; - definição da estrutura organizacional. Direção: - liderança/ comando; - competência interpessoal e gestão de pessoas; - função concreta do processo administrativo. Controle e Avaliação: - feedback, auto-crítica, retorno; - estabelecimento de padrões; - avaliar o desempenho; - compara o padrão com o desempenho; - agir corretivamente; - portanto, corresponde a ações preventivas e corretivas. 3) Estrutura Formal: - relações passíveis de serem representadas em um organograma; - divisão de trabalho; - subordinação; - canais de comunicação; - subdivisões principais; - níveis hierárquicos; - O organograma é um gráfico que representa os órgãos ou unidades que integram determinada empresa e suas interdependências, ou seja, as relações hierárquicas de autoridade, subordinação, coordenação, vinculação e serviços. Negócio: trata-seda principal atividade desenvolvida pela organização. Missão: a razão de ser da entidade; uma declaração concisa do propósito da organização para com os seus clientes; - é única e atemporal. Visão: como a entidade se vê no longo prazo, é a sua visão de futuro; a forma com que a organização pretende ser vista pela sociedade; meio de concretizar a missão; - é plural e temporal. Valores: princípios norteadores da conduta da entidade bem como do desenvolvimento de suas atividades e serviços. Os valores determinam a base da cultura organizacional. 4) Cultura x Clima Organizacional: Cultura Organizacional: - ferramentas administrativas; - três níveis: metáfora do iceberg parte emersa, tangível = menor parte artefatos = signos, histórias, ritos, códigos parte submersa, intangível = maior parte pressupostos básicos = crenças e tabus = parte mais profunda valores = princípios = parte intermediária, semi-observável - guiam o comportamento dos funcionários; - estabelecem normas formais e informais aceitas como comportamento normal, comum dentro da organização. Clima Organizacional: - é a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional, que é percebida ou experimentada pelos membros da organização e influencia o seu comportamento; - conjunto de propriedades mensuráveis do ambiente de trabalho percebido, direta e indiretamente, pelos indivíduos que vivem e trabalham neste ambiente e que influencia a motivação e o comportamento das pessoas; - caráter intermitente, mas deriva, de fato, da cultura organizacional. 5) Governança e Governabilidade: Governabilidade: - capacidade política (poder para governar); - legitimidade para o exercício do poder; - aspectos políticos do Estado: sistema partidário, forma de governo, relações entre poderes e instituições, gestão dos interesses. - fisiologismo x clientelismo: - fisiologismo => política a serviço de interesses pessoais => ilícito - clientelismo => jogo político, negociação de interesses => lícito - accountability: controle, prestação de contas, responsabilização - vertical => exercida pela sociedade em relação aos agentes públicos => relação entre desiguais. exemplos:. voto, ação popular, plebiscito. - horizontal => exercido entre os 3 poderes ou entre órgãos => entidades no mesmo plano - social => mecanismo de controle não-eleitoral, exercido pela sociedade civil organizada e pelos meios de comunicação em geral exemplos:. ONGs, sindicatos, associações, imprensa escrita. Governança: - gestão de recursos (gestão administrativa); - aspectos operacionais; - capacidade administrativa (técnica) do governo de formular e implementar políticas públicas; - capacidade gerencial, técnica e financeira; - braço instrumental da governabilidade. 6) Fases do Planejamento Estratégico: 1ª) Diagnóstico Institucional - Auditoria de Posição => análise interna e análise externa - Matriz SWOT: - ferramenta de gestão estratégica que faz o diagnóstico do ambiente interno e do ambiente externo da organização; - fatores internos: S - strengths (+); W - weaknesses (-) => variáveis controláveis; - fatores externos: O - oportunities (+); T - threats (-) => variáveis incontroláveis. 2ª) Fase de definição de missão, visão e valores da instituição; 3ª) Fase de instrumentos prescritivos e quantitativos - define-se os objetivos, as metas, as estratégias; 4ª) Fase de controle e monitoramento - Balanced Scorecard (BSC): - ferramenta de gestão estratégica que propõe outros indicadores, além dos financeiros, para se realizar o controle e a avaliação de uma empresa ou instituição; - variáveis: finanças, clientes, processos internos, crescimento e aprendizado; - perpectiva abrangente e integradora das ferramentas de controle e avaliação; - estudo da relação causa e efeito; - desburocratização. SÍNTESE: Resolução CNJ nº198/2014 - Planejamento Estratégico do Poder Judiciário Brasileiro 1. Missão “Realizar Justiça" 2. Visão “Ser reconhido pela sociedade como um instrumento efetivo de justiça, equidade e paz social." 3. Valores “CACETE RPM" - celeridade, acessibilidade, credibilidade, eficiência, … 4. Negócio Ritos do Judiciário. 5. Matriz SWOT Ferramenta de análise ambiental, com descrição de pontos positivos e negativos, dentro e fora da instituição. 6. Cenários Possibilidades a partir da combinação das variáveis SWOT: manutenção, crescimento, globalmente positivo. 7. Estratégico Período de 6 anos, 2015-2020. Macrodesafios. 8. Tático Período de 2 anos. Intermediário, desdobramentos, gerencial. 9. Operacional 1 ano, responsabilidade técnico-administrativa. 10. Balanced Scorecard Apresentação do Planejamento e Desburocratização. Múltiplas perspectivas. 7) Reformas Administrativas: Patrimonialismo: o Estado funciona como uma extensão do poder soberano e os funcionários públicos possuem status de nobreza real. Burocracia: forma de combater a corrupção e nepotismo patrimonialistas, possui princípios voltados ao desenvolvimento profissional. Gerencialismo: de um lado a expansão econômica e social do Estado e do outro o desenvolvimento da tecnologia e globalização; a busca da eficiência torna-se fundamental. Paradigma pós-burocrático: fundamentado na confiança e na descentralização de decisão, exigindo formas flexíveis de gestão, em contraposição ao rigor do formalismo burocrático. 8) Excelência nos Serviços Públicos: - decorre do processo de evolução da Administração Pública: Patrimonialismo => Buracracia => Gerencialismo (Nova Gestão Pública) - modelos de gestão pública que preconizam a oferta de serviços de qualidade, atendendo as necessidades dos cidadãos de forma eficaz e efetiva; - serviços públicos de qualidade, com foco no cidadão; - 1990: Sub Programa de Qualidade e Produtividade na Administração Pública => gestão de processos (aprimorar a rotina); - 1996: QPAP - Programa da Qualidade e Participação na Administração Pública => gestão e resultados; - 2000: PQSP - Programa de Qualidade no Serviço Público => qualidade no atendimento ao cidadão; - 2005: GESPUBLICA - Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização => gestão por resultados orientados ao cidadão; => foi descontinuado em 2017; => MEGP (Modelo de Excelência em Gestão Pública), pilares: 1. pensamento sistêmico; 2. aprendizado organizacional; 3. cultura da inovação; 4. liderança e constância de propósitos; 5. orientação por processos e informações; 6. visão de futuro; 7. geração de valor; 8. comprometimento com as pessoas; 9. foco no cidadão e na sociedade; 10. desenvolvimento de parcerias; 11. responsabildade social. - Modelo de Excelência: FNQ (Fundação Nacional da Qualidade - iniciativa privada sem fins lucrativos) => lançou MEG (Modelo de Excelência em Gestão) => modelo de referência para outras instituições alcançarem excelência em sua gestão; => aplicável também ao setor público; => estabelece critérios objetivos que mensuram a gestão de uma organização; => 8 critérios-fundamentos: 1. pensamento sistêmico; 2. aprendizado organizacional e inovação; 3. compromisso com as partes interessadas; 4. adaptabilidade; 5. desenvolvimento sustentável; 6. orientação por processos; 7. liderança transformadora; 8. geração de valor. 9) Decreto 9.094/ 2017: - revogou o Programa GESPUBLICA; - trouxe outras inovações na gestão pública; - promover a desburocratização no serviço público; - simplificar a vida dos cidadãos; - desobrigar os cidadãos de prestar determinadas informações/ documentos aos órgãos públicos; - sistema de informações integrado e dinâmico; - resultando em excelência do serviço público. 10) Indicadores de desempenho e de gestão: - instrumentos de controle dos órgãos públicos em diferentes dimensões; - permite julgar os processos e produtos segundo, por exemplo, os indicadores de gestão pública eficiente, eficaz e efetiva: eficiência => custo, relação entre os resultados e os meiosempregados eficácia => resultado, alcance de metas e objetivos efetividade => impacto, grau de alcance das metas - GESPUBLICA: 6 Es do desempenho => dimensões do resultado: eficiência + eficácia + efetividade => dimensões de esforço: economicidade + excelência + execução 11) Custos da Qualidade Custos de Conformidade => dinheiro gasto durante o projeto para evitar falhas => prevenção de custos (antecipadamente) => custos de avaliação (testes) Custos da Falta de Conformidade => dinheiro gasto durante e após o projeto devido a falhas => custos de falhas internas => custos de falhas externas 12) Gestão de Processos: - gestão ligada a rotinas; - processos: permanentes, atemporais; - dinâmicos, cíclicos, plurais; - são implementados; Níveis de maturidade - Modelo SDPS: 1. modelados => 2. simulados => 3. emulados => 4. encenados => 5. interoperados Níveis de maturidade - Modelo CBOK: 1. inicial => 2. gerenciado => 3. padronizado => 4. previsível => 5. otimizado Drill-down: hierarquia vertical (decomposição) macroprocessos => processos => subprocessos => atividades => tarefas mais abrangente <=> mais específico Workflow: fluxo horizontal 13) Gestão de Projetos: - gestão ligada a eventos; - projetos: finito, programado, temporário; resultado singular, exclusivo, único. - são executados; - relaciona-se à gestão de pessoas; - ferramentas e metodologias: Program Evaluation and Review Technique (PERT) - avaliação e revisão de programas, trabalha com a média ponderada de cenários probabilísticos (otimista, pessimista e realista) em relação ao tempo de conclusão do projeto; Critical Path Method (CPM) - avaliação do caminho crítico do projeto Business Process Management (BPM) - Enterprise Application Integration (EAP) - quebra em pacotes do processo 14) Teoria Bifatorial de Resberg: - busca explicar os elementos que envolvem a satisfação no trabalho; - também conhecida como teoria dos dois fatores; Fatores motivacionais => intrínsecos à motivação => aqueles que dizem respeito à satisfação do indivíduo no trabalho, gerando a motivação para a realização de suas tarefas diárias; Fatores ambientais ou higiênicos => extrínsecos à motivação => aqueles ligados ao ambiente de trabalho, se relacionando ao evitamento da insatisfação. QUESTIONÁRIO - MODELO FCC 1. Entre as características do modelo de gestão administrativa patrimonialista pode ser apontado, em uma análise crítica: a) a ausência de carreiras administrativas, bem como [ausência] de clara distinção entre patrimônio público e privado. b) o excesso de verticalização e padronização dos procedimentos. c) a estrutura hierárquica inflexível, afastando a meritocracia e propiciando o abuso de poder pela autoridade central. d) o apego exagerado às regras, privilegiando a forma em detrimento do interesse do cidadão. e) a excessiva ênfase no conceito de supremacia do interesse público sobre o privado, colocando o administrado a serviço do Estado e não o contrário. 2. A criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) [1936 - Era Vargas] foi um marco importante na Administração Pública federal, com a introdução de características de administração a) gerencial, com foco na gestão de resultados. b) burocrática, com ênfase na centralização e reorganização da Administração, gestão de pessoal e racionalização de procedimentos. c) empreendedora, com ênfase na atuação de fomento. d) patrimonialista, com ampla criação de órgãos e entidades governamentais. e) pré-Gerencial, com a introdução de conceitos de avaliação de desempenho. 3. O tipo de cultura organizacional que predomina na administração pública burocrática é a cultura a) do poder. b) da tarefa. c) dos papéis. [no sentido de cargos, funções e atribuições] d) da pessoa. e) do resultado. 4. O modelo burocrático de Max Weber é um modelo organizacional disseminado nas administrações durante o século XX em todo o mundo. O modelo burocrático é atribuído a Max Weber porque o sociólogo alemão analisou e sintetizou suas principais características, entre as quais NÃO se inclui : a) caráter racional e divisão do trabalho. b) hierarquia de autoridade. c) impessoalidade nas relações. d) relação de coesão ou de antagonismo. e) caráter formal das comunicações. 5. A excelência nos serviços públicos está atrelada às melhorias acumuladas no processo de modernização e voltada ao atingimento do grau ótimo de prestação dos serviços públicos ao cidadão. O conceito de qualidade na Administração Pública reflete essa busca, com a utilização de ferramentas e metodologias, como o modelo de excelência desenvolvido pela Fundação Nacional de Qualidade, a) que permite às organizações avaliarem o grau de excelência atingido, a partir da utilização de um sistema de pontuação apresentado com base nos critérios de excelência da Fundação. b) que apenas pode ser aplicado a entidades integrantes da Administração [pública] que se submetam ao regime jurídico de direito privado, como as sociedades de economia mista. c) que quando aplicado no setor público, necessita de diagnóstico prévio para identificar os critérios e fundamentos aderentes ao órgão e entidade, com o desenvolvimento de uma matriz específica. d) que propicia às entidades da Administração pública e aos servidores o acesso a treinamentos e serviços, porém não à avaliação propriamente dita, que é voltada apenas ao setor privado. e) que embora não aplicável ao setor público, pode servir de parâmetro para o desenvolvimento de modelos próprios de excelência, os quais, por seu turno, podem concorrer à premiação promovida pela Fundação. 6. Supondo que determinado cidadão tenha se dirigido a um órgão do Poder Executivo Federal (“órgão solicitado”) pleiteando a concessão de um benefício previsto em lei e para o qual preenche os requisitos necessários. Ocorre que a comprovação dos referidos requisitos legais depende da apresentação de outros documentos e informações detidos por diferentes órgãos da Administração Pública federal. Considerando as disposições do Decreto nº 9.094/2017, a) poderá ser dispensada a apresentação de certidão, bem como o reconhecimento de firma, se o benefício requerido for de natureza previdenciária ou assistencial. b) os órgãos que detêm os documentos e informações estão obrigados a expedir, sem custos, as certidões e cópias requeridas pelo cidadão, no prazo máximo de 10 dias úteis. c) o órgão solicitado deverá obter, diretamente, os documentos e informações constantes da base de dados dos demais órgãos, vedado exigir do cidadão a apresentação de certidões, salvo disposição legal em contrário. d) o órgão solicitado deverá buscar, na medida do possível, outras alternativas que dispensem a apresentação de documentos pelo cidadão, valendo-se da presunção de veracidade das declarações prestadas pelo mesmo. e) o órgão solicitado, embora não possa dispensar a apresentação dos documentos e certidões pelo próprio cidadão, está obrigado a diligenciar junto aos demais órgãos para viabilizar o fornecimento no prazo máximo de 10 dias úteis. 7. Sobre os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade, é correto afirmar: a) a eficiência limita-se à avaliação dos recursos empregados, assegurando que eles sejam mínimos. b) a eficácia refere-se à avaliação dos impactos de curto prazo. c) a efetividade compreende a avaliação da implementação das políticas públicas. d) a relação entre os resultados, os impactos e os recursos empregados para alcançá-los diz respeito à eficiência. e) as metas e os objetivos estão relacionados à eficácia. 8. Eficiência diz respeito: a) à maneira maximizada de obter resultados; b) à capacidade de fazer as coisas certas. c) ao método que traz resultados de uma ação controlada. d) aos princípios e maneiras de fazer coisas de forma maximizada. e) ao método e ao modo de fazer as coisas direito. [?] 9. Em relação ao planejamento, é correto afirmarque: a) o planejamento operacional decide “o que fazer” e “como fazer"; b) o planejamento estratégico é o desdobramento do planejamento tático; c) as grandes estratégias de uma organização são definidas a partir da soma de seus planos táticos. d) o planejamento em bibliotecas e unidades de informação localiza-se, frequentemente, nos níveis da alta administração e estratégico. e) o planejamento da unidade de informação ocorre de forma independente, sem vinculação direta com o da direção da organização. 10. O principal desafio do gestor envolvido com o planejamento estratégico no nível tático é: a) definir claramente os objetivos gerais a serem alcançados. b) articular os níveis estratégico e operacional do planejamento. c) tomar decisões quanto às questões de longo prazo da empresa. d) aplicar os planos específicos definidos no planejamento operacional. e) adaptar as decisões do planejamento geral às tendências do mercado. 11. Ser reconhecido como órgão de excelência em planejamento estratégico, governança e gestão judiciária, a impulsionar a efetividade da Justiça Brasileira (CNJ). Essa frase está relacionada à a) missão. b) imparcialidade. c) visão. d) credibilidade. e) ética pública. 12. Ao tratar de divergências e convergências entre a administração pública e a administração privada, é correto afirmar: a) Na administração pública, faz-se diferenciação entre pessoas, o que é regra na gestão privada, a exemplo da segmentação de públicos e mercados. b) O conceito de partes interessadas é semelhante para ambos, visto que suas decisões, focam interesses de grupos mais diretamente afetados por uma questão. c) A administração pública só pode fazer o que a lei permite, enquanto a iniciativa privada pode fazer tudo o que não estiver proibido por lei. [princípio da legalidade] d) A administração possui maior agilidade na área privada, dado que os servidores públicos possuem menor interesse na gestão e recursos menos competitivos. e) A administração pública empenha o mínimo de recursos para o desenvolvimento sustentável, enquanto que na gestão privada, o investimento em sustentabilidade é diferencial competitivo. 13. A ISO9001 é uma norma internacional que estabelece requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade de uma organização. Muitas empresas possuem certificação nessa Norma que tem como um dos objetivos: a) realizar treinamentos mensais. b) fornecer bens e serviços de acordo com o especificado pelo cliente. c) dar conformidade ao produto, de acordo com as especificações do fornecedor. d) melhorar as condições ambientais de trabalho relacionadas à saúde ocupacional. e) implantar um sistema de gestão da qualidade sem a participação da alta administração. 14. As organizações podem ser estruturadas de diferentes formas e cada tipo de estrutura se mostra mais adequado para determinada finalidade. Uma dessas modalidades é a denominada estrutura divisional, implantada inicialmente por Alfred Sloan na General Motors. Outra, é conhecida como estrutura matricial, que passou a ser implementada a partir do final do século XX. Uma das principais diferenças entre elas é que a) ambas possuem unidades com autonomia, denominadas centros de resultados, porém apenas a matricial possui órgãos com duração limitada, ligados a determinados projetos. b) a divisional é departamentalizada pelo critério funcional no primeiro nível, enquanto a matricial é dividida por produto. c) ambas são orientadas por projeto, sendo a divisional organizada de forma verticalizada e a matricial em cadeias horizontais. d) a matricial é mais estável, com órgãos divididos por áreas de especialização, enquanto a divisional é mais flexível e pode ser ajustada de acordo com a produção. e) a divisional apura lucro ou prejuízo por centros de resultados e a matricial dentro do sistema contábil para o conjunto da empresa. 15. Considere que determinada empresa, de pequeno porte, que atue em uma área específica de mercado – produzindo específico componente eletrônico para montadoras de automóveis – pretenda diversificar a sua produção, passando a produzir outros componentes eletrônicos, de interesse de indústrias que produzem eletrodomésticos. Diante de tal perspectiva, referida empresa decidiu adequar sua estrutura a uma lógica de atuação por projetos, com órgãos de existência limitada à duração de cada projeto, mantendo outros, de natureza permanente, para apoio funcional. De acordo com os modelos descritos pela literatura, o tipo de estrutura adequado para atingir tal escopo consiste na denominada estrutura a) Departamentalizada, onde são fixadas metas para cada unidade de produção. b) Divisional, que permite especialização por produto. c) Funcional, na qual os resultados são apurados de acordo com cada projeto. d) Compartimentalizada, com relativa autonomia para cada departamento. e) Matricial, na qual o projeto se constitui em centro de resultado. 16. Na coordenadoria de um determinado órgão público, a opção por uma estrutura matricial, deve-se ao fato de uma das suas principais características consistir em a) alto grau de formalização. b) interrelacionamento de especialidades. c) unidade de comando hierarquizada. d) especialização elevada. e) comunicação verticalizada. 17. A organização linear tem, sobre as demais, como a) desvantagem a falta de clareza na delimitação das responsabilidades dos órgãos. b) vantagem e, muitas vezes desvantagem, a estabilidade. c) vantagem a rapidez na comunicação. d) vantagem a subordinação múltipla. e) desvantagem a dificuldade na implantação. 18. O quadro abaixo apresenta os passos para a execução da estratégia: A correlação correta entre as colunas é: a) 1Y; 2W; 3X; 4Z. b) 1Z; 2W; 3X; 4Y. c) 1Y; 2X; 3W; 4Z. d) 1W; 2Z; 3Y; 4X. e) 1Z; 2X; 3W; 4Y. 19. Considere: I. Definir missão. II. Dividir o trabalho. III. Alocar recursos. IV. Designar as pessoas. As atividades I a IV estão relacionadas, respectivamente, às seguintes etapas do processo administrativo: a) Organização, planejamento, planejamento e controle. b) Planejamento, organização, controle e direção. c) Organização, organização, controle e direção. d) Planejamento, organização, organização e direção. e) Planejamento, planejamento, organização e controle. 20. Quando o administrador atua corrigindo a atuação de seus subordinados, objetivando o atingimento das metas estabelecidas, está desempenhando uma das funções próprias de administrar, correspondente a) ao controle. [avaliação de desempenho + ação corretiva] b) à indução. c) ao planejamento. d) à coordenação. [= direção] e) ao ajuste espontâneo. 21. Dentro da Teoria Geral da Administração, em nossos dias, há um debate sobre a denominação de uma das funções administrativas. Sugere-se que a consagrada função de Direção seja renomeada como função de Execução. A justificativa para essa alteração é que a) na Teoria Clássica propunha-se a divisão clara entre administradores e executores, divisão que é relativizada em nossos dias. b) se formou um consenso dentro dos estudos da Teoria da Administração que a função diretiva nunca foi relevante para a gestão de uma empresa. c) o conceito de Execução é mais restritivo, menos abrangente e, portanto, mais preciso que o conceito de Direção. [é o contrário] d) se percebeu que estratégias como coordenação, liderança e autodeterminação perderam espaço nos processos gestores contemporâneos. e) o enfraquecimento dos conceitos de autogestão e participação, que pressupunham a função diretiva, fez emergir a abordagem da Execução. 22. A visão de uma organização estabelece A) o propósito orientador para as atividades da empresa e para aglutinar os esforços de seus membros, clarificando e comunicando sua estratégia comercial. B) uma crença básica sobre o que se pode ou não fazer, sobre o que é ou não importante para a organização como as pessoas e os clientes, e aquilo que seus dirigentes acreditam. C) os objetivos essenciaisdo negócio e está geralmente focalizada fora da empresa, ou seja, no atendimento a demandas da sociedade, do mercado ou do cliente. D) uma identidade comum quanto aos propósitos da organização para o futuro, a fim de orientar o comportamento dos seus membros quanto ao destino que a organização deseja construir e realizar. E) a filosofia da organização, que é geralmente formulada por seus fundadores ou criadores por meio de sua comunicação, comportamentos e ações que balizam suas respostas às necessidades do ambiente interno. 23. O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), elaborado pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE) em novembro de 1995, possuía algumas características quanto à sua estratégia. Nesse sentido, analise as assertivas a seguir: I. Definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade. II. Limitação da autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para atingimento dos objetivos contratados. III. Controle ou cobrança a posteriori dos resultados. IV. Deslocamento da ênfase dos resultados (fins) para os procedimentos (meios). Quais estão corretas? A) Apenas II. B) Apenas I e III. C) Apenas I, II e III. D) Apenas I, II e IV. E) I, II, III e IV. 24. O modelo de Administração pública gerencial, implementado no Brasil a partir dos anos 1990, introduziu algumas inovações em relação ao modelo burocrático, dele se diferenciando, entre outros aspectos, pela I. possibilidade de contratualização de resultados para ampliação de autonomia das entidades. [contrato de gestão] II. verticalização das estruturas hierárquicas e combate ao patrimonialismo. III. meritocracia e controle dos processos administrativos. Está correto o que se afirma APENAS em A) I. B) II. C) I e III. D) II e III. E) III. 25. Um dos mais conhecidos modelos de gestão de qualidade, que, com as adaptações correspondentes, vem sendo aplicado na busca de excelência no âmbito da Administração pública é o preconizado pela Fundação Nacional de Qualidade − FNQ, segundo o qual A) cabe às organizações a definição dos seus fundamentos de excelência, a partir dos critérios preconizados pela FNQ, mas apenas a Fundação é apta para fazer a avaliação para tal finalidade. B) a FNQ define, a cada biênio, os fundamentos, critérios e pontuação para aferição do grau de excelência das organizações cadastradas, para fins de certificação de qualidade e atribuição de premiações. C) são apresentados fundamentos e critérios de excelência, divididos em subitens, aos quais são atribuídas pontuações que permitem identificar o grau de excelência da organização, inclusive, mas não necessariamente, para atribuição de premiação. D) cada organização define os próprios critérios de excelência, partindo dos fundamentos de excelência da FNQ, a fim de atingir os objetivos almejados e metas estabelecidas. E) cada organização pode ser avaliada de acordo com seu grau de maturidade em qualidade, tendo como referencial os modelos de gestão aplicados pela FNQ e respectivas metas individualizadas. 26. As organizações públicas, assim como as privadas, vêm enfrentando, nas últimas décadas, grandes desafios de adaptação e busca da excelência na atuação e satisfação das expectativas dos consumidores e dos cidadãos. Nesse contexto, emergem convergências e, também, importantes diferenças entre a gestão pública e a privada, eis que: a) o modelo de administração gerencial somente é passível de aplicação no setor privado, considerando a supremacia do interesse público sobre o particular. b) eficiência é um conceito próprio das instituições privadas, não aplicável ao âmbito público, eis que a ação governamental é pautada pela legalidade. c) os princípios aplicáveis à Administração pública e o regime jurídico a que se submete inviabilizam a administração por resultados. d) a Administração pública pode melhorar suas práticas utilizando metodologias desenvolvidas pelo setor privado com foco no cidadão-cliente. e) o objetivo da gestão pública é proporcionar o bem-estar à coletividade, enquanto o da iniciativa privada é o lucro, razão pela qual não se aplicam ao setor público os instrumentos de remuneração por resultados. 27. Suponha que determinada organização esteja no curso de um processo de planejamento estratégico, utilizando, como metodologia, o Balanced Scorecard − BSC e se situe na etapa de diagnóstico institucional, realizando, assim, análise interna e também do ambiente externo, significando que, em tal momento A) está sendo estruturado o mapa estratégico da organização, que engloba sua visão de futuro e as variáveis estratégicas. B) são definidas as melhores práticas de gestão com base em experiências de sucesso de outras organizações tidas como benchmarking. C) está sendo definida a missão da organização, que corresponde, de um lado, à sua razão de ser e, de outro, aos seus objetivos futuros. D) estão sendo identificados, de um lado, os valores da organização e, de outro, os cenários com os quais deve se defrontar. E) são identificados os pontos fortes e fracos da organização, bem como as ameaças e oportunidades. 28. Entre os diversos tipos de estrutura organizacional apontados pela literatura, pode-se citar a denominada estrutura divisional, que, entre outros aspectos, a) apura lucros ou prejuízos para cada centro de resultado. b) possui órgãos com duração vinculada a projetos. c) é departamentalizada pelo critério funcional, sem autonomia para as unidades. d) representa um avanço em relação à estrutura matricial, decorrente da departamentalização por produtos. e) possui órgãos principais, ligados a projetos, e secundários, de duração limitada. 29. Ao adotar metodologia de gestão por processos, um dos conceitos básicos que se coloca para a organização é a identificação do grau de maturidade de seus processos. De acordo com a classificação proposta pela Society for Design and Process Science – SDPS, o nível mais avançado de maturidade corresponde aos denominados processos A) interoperados, executados e geridos com elevado grau de conhecimento das equipes envolvidas e minimização de riscos e efeitos indesejados. B) padronizados, a partir da adoção de manuais e metodologias aplicadas por equipes externas de consultoria especializada. C) modelados, quando ocorre a importação, pela organização, de modelos de processos cuja eficiência e eficácia são consagradas. D) emulados, que replicam, no âmbito interno da organização, as melhores práticas identificadas no mercado, utilizando o conceito de benchmarking. E) gerenciados, baseados no conceito de workflows, decorrentes do mapeamento e aprimoramento do fluxo dos processos repetitivos da organização. 30. O grau de maturidade dos processos de uma organização pode ser descrito a partir de determinados modelos conceituais. Um deles é a visão do BPM CBOK, que indica como nível mais avançado de maturidade dos processos o a) gerenciado, quando a gestão equilibra os esforços nas unidades de trabalho, garantido que sejam executados de forma eficiente. b) interoperado, onde os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos, das sincronias envolvidas e efeitos colaterais. c) otimizado, onde ações pró-ativas buscam inovações que possam fechar as lacunas entre a capacidade atual da organização e a capacidade requerida para alcançar seus objetivos. d) padronizado, quando os processos são realizados a partir de modelos desenhados, simulados e emulados, reduzindo as desconformidades e ineficiências. e) avançado, quando os processos são executados de maneira ad hoc, de acordo com as necessidades identificadas para o momento. 31. No que diz respeito à gestão por projetos, é importante ter em mente que nem todas as atividades desenvolvidas por uma organização correspondem a um projeto. Para que possam ser assim enquadradas devemostentar algumas características, entre as quais: I. Singularidade, na medida em que todo o produto ou serviço gerado por um projeto se distingue de outros. II. Prioridade, eis que o projeto é sempre ligado aos indicadores de planejamento estratégico. III. Temporalidade, pois todo projeto possui início e fim definidos. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e III. b) I e II. c) II e III. d) III. e) II. 32. O processo de tomada de decisões, seja no âmbito organizacional ou pessoal, normalmente é complexo e produz efeitos. A sequência que garante a eficácia e a racionalidade do processo decisório é a) o diagnóstico; a identificação do problema ou oportunidade; escolha da alternativa; implantação e avaliação da decisão. b) o diagnóstico; identificação do problema ou oportunidade; escolha da alternativa; avaliação da decisão e geração de alternativas. c) a identificação do problema ou oportunidade; geração de alternativas; escolha da alternativa; implantação e avaliação da decisão. d) a identificação do problema; geração de alternativas; diagnóstico; avaliação da decisão e escolha da alternativa. e) a identificação do problema ou oportunidade; diagnóstico; geração de alternativas; escolha da alternativa e avaliação da decisão. 33. A ferramenta de qualidade que permite acompanhar sistematicamente as variações de qualidade de um produto entre faixas de tolerância superior e inferior e a linha média é A) a Carta de Controle. B) o Fluxograma. [representação gráfica do processo] C) o Histograma. [distribuição gráfica de frequências estatísticas] D) o Gráfico de Pareto. [priorização e categorização de problemas] E) o Diagrama Espinha-de-Peixe. [relação causa e efeito] 34. Existem diferentes modelos de aprendizagem organizacional comumente apontados pela literatura. Um deles é o modelo behaviorista, cujo foco é a) o domínio da capacidade cognitiva para aquisição de conhecimentos. b) a aquisição de conceitos e a solução de problemas. c) a circulação do conhecimento nos diferentes canais institucionais. d) a resolução sistemática de problemas como forma de apropriação de habilidades. e) o estudo das relações entre o comportamento, os estímulos e as consequências. 35. “...cidadania pressupõe a comunicação entre os vários setores da sociedade, exigindo uma comunicação capaz de integrar Estado, governo e sociedade em prol de políticas públicas que procurem atender as necessidades sociais”. A comunicação pública, dentro da proposta de construção da cidadania, é aquela que: a) é praticada pelo governo com o objetivo de prestar contas. b) adota o “marketing” político, buscando atingir a opinião pública através de métodos publicitários em busca de respostas rápidas e efeitos imediatos. c) envolve o cidadão de maneira mais diversa, participativa, estabelecendo um fluxo de relações comunicativas entre Estado e sociedade. d) define técnicas persuasivas para abordar os assuntos e a forma como eles serão apresentados aos cidadãos. e) adota as novas tecnologias para atrair cidadãos e formar opinião. 36. Integram a Administração pública indireta, além de outras entidades, a) as organizações sociais, a partir da celebração do contrato de gestão, para a execução de serviços públicos não exclusivos do Estado. b) as agências executivas, consideradas autarquias de regime especial, criadas por lei para o exercício de atividades de controle e fiscalização. c) as sociedades de economia mista, criadas por lei, para exercer atividades econômicas de interesse ou relevância social. d) empresas públicas, com capital majoritário do poder público, cuja criação é autorizada por lei para exercer, exclusivamente, serviços públicos. e) autarquias, criadas por lei, com personalidade jurídica de direito público e capacidade de autoadministração. 37. É correto afirmar que a accountability a) vertical compreende o controle exercido pelo Legislativo sobre o Executivo. b) vertical compreende o controle exercido pela administração direta sobre a indireta. c) horizontal compreende o controle exercido pelo Judiciário sobre o Executivo. d) horizontal compreende o controle exercido por meio de plebiscito e referendos. e) horizontal compreende o controle exercido pelos cidadãos por meio do voto. 38. Com relação ao conceito de accountability, assinale a alternativa incorreta. (A) A accountability é um conceito que se refere, basicamente, à prestação de contas da Administração Pública e dos agentes públicos perante a sociedade. (B) A accountability vertical é caracterizada por uma relação entre desiguais, seja pelo controle de baixo para cima ou pelo controle de cima para baixo. (C) A accountability horizontal é caracterizada por uma relação entre iguais, da vigilância recíproca entre os poderes autônomos do Estado. (D) A accountability social abarca formas de controle exercidas pelos meios de comunicação e por organizações não-governamentais. (E) O voto é um típico mecanismo de accountability horizontal. 39. Entre as ferramentas e metodologias consagradas para gestão de projetos no âmbito das organizações, a que trabalha com a média ponderada de cenários probabilísticos (otimista, pessimista e realista) em relação ao tempo de conclusão do projeto corresponde a(o): (A) Plan, Do, Check, Act to Corret (PDCA). (B) Critical Path Method (CPM). (C) Program Evaluation and Review Technique (PERT). (D) Enterprise Application Integration (ERP). (E) Business Process Management (BPM). 40.
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