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Histologia do sistema linfoide

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Histologia do sistema 
linfoide 
Histologia do sistema 
linfoide 
AMEC 
Sistema linfoide: 
• Consistem em grupos de células, tecidos e 
órgãos que monitoram as superfícies 
corporais e os compartimentos líquidos 
internos e reagem a presença de 
substancias potencialmente nocivas 
• As células, tecidos ficam aglomerados e 
espalhados pelo corpo; os órgãos de 
diversos sistemas estão incluídos 
• Intimamente relacionado ao sistema de 
defesa/ reação imunológica 
• Respostas: destruição de células infectadas 
por vírus, produção de anticorpos, 
destruindo células alteradas, como células 
tumorais 
• Células isoladas = linfócitos (principais; T e B 
principalmente), granulócitos (neutrófilos, 
eosinófilos e basófilos), células do sistema 
mononuclear fagocitário (macrófagos, 
células de Lagerhans); encontradas no 
sangue, na linfa, no tecido conjuntivo e nos 
epitélios 
• Formando massas agrupadas espalhadas no 
tecido conjuntivo frouxo dos órgãos do 
respiratório, digestório, por ex = tecido 
linfoide difuso ou tecido linfoide associado a 
mucosas (relacionado mais especificamente 
ao digestório e respiratório) 
• EX: toda bifurcação do brônquio, encontra-
se uma massa agrupada de tecido linfoide, 
pois nessa bifurcação, se o ar vem com um 
corpo estranho, é onde entra em contato 
com esse tecido, que reconhece, e cria 
algum tipo de defesa; o mesmo ocorre no 
trato digestório, na pele 
• Órgãos constituídos em sua maior parte 
por tecido linfoide (encapsulados) = órgãos 
linfoides; tem organização diferente, 
envolvidos por tecido conjuntivo, sendo 
limitados; vão ter vascularização própria; 
• OBS.: tudo que não é encapsulado = tecido 
linfoide difuso associado as mucosas ou 
células isoladas 
 
Tecido linfoide difuso e nódulos 
linfoides: 
• Tecido espalhado com células, formando 
massas, muitas vezes organizado em 
nódulos, estruturas arredondadas não 
encapsuladas (aglomerado de linfócito T, B, 
macrófagos), que faz parte daquela mucosa 
• Tecido linfoide difuso ou associado a mucosa 
(MALT): tubo digestivo, vias aéreas e trato 
genito-urinário são protegidos por acúmulo 
de tecido linfoide que não estão envolvidos 
por cápsula; linfócitos e outras células livres 
desse tecido são encontrados na lâmina 
própria; esses 3 sistemas mencionados 
deixam órgãos internos expostos a 
Histologia do sistema 
linfoide 
agressões externas (ex: tubo digestivo – 
abertura da boca/ ânus – contato dos 
órgãos do digestório com superfície 
externa; respiratório – nariz, boca; 
geniturinário – abertura da uretra, da 
vagina); mucosa é formada por epitélio e 
lamina própria (geral), e no caso do 
digestório há a muscular da mucosa 
 
• Nódulos ou folículos: são concentrações 
localizadas de linfócitos encontradas 
comumente no TGI, TR e TGU; são 
delimitadas mas não encapsuladas (por isso 
não são órgãos); arredondados 
• Nódulos primários: nódulos constituídos por 
pequenos linfócitos; não participam de 
nenhum processo reativo (não percebe-se 
proliferação de linfócito B, por exemplo) 
• Nódulos secundários: centro germinativo e 
zona do manto ou coroa; centro 
germinativo – onde ocorrera proliferação 
das células do sistema linfoide; 
• Nódulo linfóide: concentração de células, 
organizados em uma estrutura mais 
arredondada, onde é possível observar um 
anel do lado de fora (zona do manto), e no 
centro há uma zona arredondada mais clara, 
que seria o centro germinativo (proliferação 
de linfócitos B – conseguem ser 
estimulados por substancias estranhas, e 
quando são ativados por esses antígenos, 
viram os plasmócitos, que são capazes de 
produzir anticorpos, e desenvolver um tipo 
de defesa imunológica chamada de 
imunidade humoral, que é a imunidade que 
vem por conta da produção de anticorpos) 
• BALT – tecido linfoide associado ao 
respiratório 
• GALT – tecido linfoide associado ao 
digestório 
• Placa de Peyer (íleo): nódulos linfoides com 
região mais intensamente corada na 
periferia; centro com acumulo maior de 
linfócitos B; são revestidos pelas células M, 
que não processam os antígenos, mas os 
captam sem processá-los (pois não são 
capazes de criar uma resposta), e liberam-
os próximos das células do sistema linfoide, 
pois elas tem capacidade de criar uma 
resposta imunológica 
Tonsilas (amígdalas): 
• Aglomerados de tecido linfoide com nódulos 
linfoides, formando uma estrutura que não é 
um órgão, pois não são encapsuladas 
• Existem 3 tipos: 
➢ Tonsila faríngea – 
• 1 só; conhecida também como adenóide; é a 
“carne no nariz”; muito desenvolvida, 
principalmente em pessoas alérgicas – 
aumenta de tamanho frente a um fator 
alergênico, preparando resposta 
imunológica; fica no teto da nasofaringe 
(porção supero posterior da faringe); 
• Revestido pelo epitélio pseudoestratificado 
cilíndrico ciliado, nódulos e SEM criptas 
(epitélio não se invagina para dentro da 
tonsila) (possui pregas – dobras); ductos de 
glândulas seromucosas (da região próxima 
da cavidade nasal) abrem-se na base das 
pregas e liberam seu produto – explica 
quando a adenoide está edemaciada, toda a 
mucosa nasal edemaciada – por conta de 
reação alérgica aumenta a secreção dessas 
glândulas, e muitas vezes não é possível 
eliminá-las, podendo se cumular nos seios 
da face, gerando uma sinusite; sem cápsula 
• O aumento da tonsila faríngea pode resultar 
em infecções no ouvido; muitas vezes 
precisa ser retirada 
• Crianças que respiram pela boca, com 
queixo um pouco protuso = grandes 
chances de ter adenoide bem desenvolvida 
➢ Tonsila palatina – 
• São 2; ao lado da úvula, que fica no meio 
entre elas; no limite da cavidade oral com a 
orofaringe; revestidas por epitélio 
estratificado pavimentoso não queratinizado; 
esse epitélio invagina para dentro das 
tonsilas, formando as criptas (profundas); 
por dentro da tonsila, no parênquima, há 
tecido linfoide difuso e nódulos linfoides; 
criptas maiores e menos numerosas que 
das tonsilas linguais; não tem cápsula de 
conjuntivo, possui pseudocápsula que faz 
com que fiquem presas nessa região da 
orofaringe 
• O epitélio vai se renovando – as células 
mortas desse epitélio, neutrófilos mortos, 
resíduos de alimento, acabam penetrando 
nessas critpas, e se acumulam, e ao final 
formam uma estrutura com odor ruim, que 
quando se solta é chamado de cáseo (não 
é infeccioso) – recomenda-se que faça 
gargarejo nessas pessoas com muitas 
criptas para mantê-las mais limpas; 
• Linfócitos tem núcleo muito grande, e a 
célula não é tão grande assim = núcleo 
bem corado 
• Os folículos linfoides ficam próximo ao 
epitélio, as criptas, a superfície, pois é onde 
vai ter uma proximidade de contato com 
algo estranho que for passar pela boca 
➢ Tonsilas linguais – 
• Várias; ficam no terço posterior da língua, 
na superfície dorsal (na base da língua); 
revestimento de epitélio estratificado 
pavimentoso não queratinizado; não tem 
pregas, mas tem criptas – menores e 
numerosas; não tem grande problema de 
acumulo de secreção pois são pequenas 
 
• 2 palatinas de cada lado + linguais (base) + 
faríngea (por cima) = anel imunológico = 
Anel de Waldeyer – porta de defesa para o 
que vai entrar para o respiratório/ digestório 
 
 
Timo: 
• Fica no mediastino superior, atrás do 
esterno podendo se estender sobre os 
grandes vasos que saem do coração 
• No adulto ele é pequeno, e vai diminuindo a 
medida que vamos envelhecendo 
• Não tem nódulo linfóide, pois não possui 
linfócito B, só possui linfócito T 
• Órgão linfoide primário, pois representa o 
centro de formação de linfócitos T – de 
produção e capacitação deles 
• Baços, linfonodos – órgãos linfoides 
secundários 
• Medula óssea – órgão linfoide primário, pois 
é capaz de produzir células (linfócitos, 
granulócitos, células de defesa) 
• O timo é o órgão de amadurecimento dos 
linfócitos T: linfócitos T são originados por 
células da medula óssea; e esses linfócitosainda imaturos chegam ao timo, onde serão 
amadurecidos; 
• Linfócito T é uma célula que participa 
efetivamente da imunidade celular; ele é 
capaz de reconhecer uma célula 
alterada/modificada e capaz de promover 
reposta contra ela (destruindo-a) = 
imunidade celular; 
• Quando o linfócito sai da medula, ele ainda 
não é capaz de reconhecer as células que 
são próprias do nosso corpo, e que ele não 
deve reagir, e as células alteradas/ invadidas 
e que ele precisa reagir (por isso é imaturo) 
• Evolução: aparece no embrião (surge em 
geral a partir da 3ª bolsa faríngea) (bem 
grande no recém-nascido/criança) → 
cresce até a puberdade (40 grs) → 
começa a involuir se enchendo de 
adipócitos → pode continuar funcionando 
em pessoas idosas (10 a 15 grs) 
(funcionamento menos intenso – um dos 
fatores que explica a queda da imunidade 
dos idosos) 
 
➢ Histologicamente: 
• Possui cápsula de tecido conjuntivo denso 
não modelado que reveste todo o timo; 
essa capsula envia septos para dentro do 
timo, subdividindo-o em lóbulos (incialmente 
divide em 2 lobos, porém quando a capsula 
penetra nesses lobos ela subdivide esse 
parênquima em unidades menores 
chamadas de lóbulos); 
• Cada lóbulo possui região periférica, mais 
corada, chamada de córtex (apresenta 
grande quantidade de linfócito T imaturo, 
que acabou de chegar da medula e vai 
começar a aprender a reconhecer 
partículas estranhas e as próprias), e uma 
região central, menos corada, chamada de 
medula (apresenta quantidade menor de 
linfócitos, porém maduros, que já 
aprenderam a reconhecer o que é próprio 
e o que é estranho); 
• A quantidade de linfócitos no córtex é 
maior, pois a maioria não aprende, e 
morrem (são deletados), pois ou não 
aprenderam a reconhecer o que é estranho 
e não reagiram (logo, tem que morrer por 
apoptose), ou não aprenderam a 
reconhecer o que é próprio e começaram 
a reagir contra o que era próprio (logo, são 
deletados) 
• Córtex: linfócitos T imaturos em diferentes 
estágios de maturação (quando estiverem 
prontos vão para medula); possui células 
reticulo-endoteliais I, II, III (ou células epiteliais 
tímicas); possui macrófagos 
• Tipos celulares: 
• Células reticulares epiteliais: 
• Tipo 1 – revestem os septos e a cápsula, 
formando um compartimento bem 
revestido, isolando o t.c. (que apresenta 
vasos que trazem nutrientes, O2, mas 
também podem trazer substancias 
estranhas; nutrientes chegam através da 
medula) do tecido cheio de linfócitos T; 
quando se juntam umas com as outras tem 
junção de oclusão; também revestem 
vasos sanguíneos que entram no córtex 
• Tipo 2 – tem bastantes prolongamentos e 
esses prolongamentos se unem através de 
desmossomos (junções de adesão), 
formando uma malha no córtex, formando 
grupos de linfócitos, onde elas entram em 
contato com eles, dando sustentação; 
acredita-se que são responsáveis, junto 
com as células reticulo-epiteliais do tipo 3, 
em amadurecer os linfócitos para que 
fiquem maduros; células maiores, com 
núcleo grande, e muitos prolongamentos; 
• Tipo 3 – ficam na interface, formando 
quase uma barreira entre o córtex e a 
medula; participam do processo de 
amadurecimento dos linfócitos; a partir do 
momento que existem macrófagos, que 
ficam maduros, eles migram para a medula; 
junções de comunicação 
 
Barreira hemato-tímica: 
• Barreira se encontra no córtex 
• Célula envolvida é a do reticulo epitelial do 
tipo 1 
• A célula reticulo-epitelial reveste capilar por 
pericito 
• O sangue vem pela cápsula, entra no septo, 
passa pela medula e aí sim entra no córtex; 
quando entra no córtex, esses vasos 
também são revestidos pelas células 
reticulo-epiteliais do tipo 1; essas células 
fazem uma barreira para ter uma 
seletividade do que pode entrar ou não no 
córtex pois ainda há linfócitos imaturos 
nessa região 
• O capilar que entra na barreira é contínuo 
(que tem endotélio e lâmina basal sem 
fenestras, íntegro; lamina basal bem 
espessa); ainda há células reticulo-epiteliais 
do tipo 1 formando a barreira 
• Componentes dessa barreira: do córtex 
para dentro do vaso sanguíneo - células 
reticulares do tipo 1; lâmina basal das células 
reticulares 1; lâmina basal espessa do capilar; 
células endoteliais não fenestrados 
(contínuos) 
 
➢ Medula: 
• Linfócitos T - maduros 
• Macrófagos 
• Células reticulo – epiteliais tipos: IV, V e VI; 
temos 6 tipos de células reticulo-endoteliais 
(1,2 e 3 no córtex, e 4,5 e 6 na medula) 
• O tipo 4 está voltada para a meduça, fica 
na interface entre córtex e medula, e é 
mais uma barreira que protege a medula; a 
tipo 4 entra em contato col células da 
medula e células do tipo 3; a do tipo 3 
entra em contato com células do córtex e 
do tipo 4 
• As células do tipo 5 tem função semelhante 
com a do tipo 2, pois faz malha, dando 
sustentação, ajudando células; ela não tem 
função de maturação pois linfócitos já estão 
maduros 
• Células do tipo 6 – acumulam queratina e 
são chamadas de corpúsculo de Hassall, que 
é TÍPICO do timo; acredita-se que seja um 
centro de células mortas acumuladas nesse 
corpúsculo; 
 
• Corpúsculos de Hassal: produzem a citocina 
linfopoetina estromal tímica – estimula as 
células dendríticas do timo a completarem a 
maturação dos linfócitos T – complemento 
do processo de maturação 
• Acredita-se também que possa ser um local 
de morte dos linfócitos na medula 
 
Fatores de crescimento proteicos que 
estimulam a proliferação e 
diferenciação das células T 
(hormônios): 
• Timosina alfa 
• Timopoietina 
• Timulina 
• Fator tímico humoral 
• Outros hormônios influenciam na maturação 
das células T 
 
• OBS.: hormônios adrenocorticais podem 
suprimir a proliferação e diferenciação das 
células do tipo T, fazendo com que haja 
diminuição da resposta imunológica; 
• A tirosina pode atuar no timo, nesse 
mecanismo de proliferação e diferenciação 
das células T, e até GH 
• IDOSO: durante o envelhecimento a grande 
quantidade de linfócitos é substituída por 
tecido adiposo, e timo involui, virando 
grande massa de células adiposas; timo da 
criança é maior e tem volume grande de 
linfócitos T 
• Não tem linfócito B no timo; nos outros 
órgãos linfoides há tanto T quanto B 
Linfonodo: 
 
• Representa um órgão que faz parte do 
sistema linfoide 
• Definição: Pequenos órgãos (2 a 3 cm de 
diâmetro) encapsulados interpostos no 
trajeto dos vasos linfáticos 
• Função: Servem como filtros para remoção 
de bactérias e outras partículas estranhas, 
através da filtração da linfa, para que 
retorne ao sangue sem antígenos; o 
antígeno fica retido nos linfonodos, e células 
que ficam nos linfonodos desencadeiam 
resposta imunológica 
• Localização: Em várias regiões do corpo 
como: pescoço, axilas, virilhas (onde 
possuem grandes cadeias de linfonodos), 
grandes vasos, cavidades; algumas regiões 
há cadeias maiores, e outras menores 
• Tipos celulares: Linfócitos T, B (plasmócitos 
– linfócitos B estimulados por antígeno, 
capazes de produzir anticorpo), células 
apresentadoras de antígenos (APCs) e 
macrófagos (também é um APCs) 
• As células apresentadoras de antígeno 
(APCs); reconhecem partícula estranha, 
processam, e apresentam, principalmente 
aos linfócitos, para que desenvolvam 
resposta imunológica – ex: células de 
Langerhans na pele, células de Kupffer no 
fígado; podem vir de outro lugar, por ex de 
uma lesão que ocorreu na pele, 
reconheceu aquele antígeno, tras ele e 
migra para o linfonodo para apresenta-lo 
aos linfócitos 
• Possui região chamada de hilo: local por 
onde saem e entram vasos (sanguíneos, 
linfáticos, inervação); vasos linfáticos 
eferentes saindo, artéria entrando, veia 
saindo; há t.c. na região do hilo 
• Revestido por uma cápsula de t.c. denso, e 
essa cápsula é perfurada por vasos linfáticos 
aferentes (pois está entrando no linfonodo; 
tras linfa); depois a linfa cai em um espaço 
chamadoseio subcapsular, que fica embaixo 
da cápsula; 
• Há tecido adiposo que ficam em volta da 
cápsula 
• Depois do seio subcapsular, a linfa percorre 
por um seio trabecular (peritrabecular); a 
cápsula de conjuntivo emite trabéculas para 
dentro do linfonodo, e ao lado das 
trabéculas existe um espaço, que se 
continua com o subcapsular e é ao redor 
da trabécula = seio trabecular 
• Depois que a linfa passa pelo seio trabecular, 
ela chega nos seios medulares, onde terá 
contato com células (linfócitos, macrófagos, 
reticulares) que começam a fazer a 
filtragem da linfa e reconhecem se existe 
ou não partículas estranhas 
• Quando a linfa passa pelo seio medular, 
filtrada, ela sai pelo vaso linfático eferente 
(sai do linfonodo) 
• Nos vasos aferentes/eferentes há valvas, 
que permitem a entrada da linfa, e no 
eferente impedir que a linfa faça um refluxo 
• TRAJETO DA LINFA PELO LINFONODO: 
vaso linfático aferente → seio subcapsular 
→ seio trabecular → seios medulares → 
vasos linfáticos eferentes 
• Durante esse percurso, a linfa está em 
contato com o tecido linfoide (na medula 
com cordões medulares) 
• Linfócitos: tem núcleo grande com pouco 
citoplasma, logo ficam muito corados 
• A medida que a linfa passa pelos seios, ela 
entra em contato com APCs, células 
reticulares, e células do tecido linfoide 
 
• Com região central mais clara, que é o 
centro germinativo, e região periférica mais 
escura, que é a coroa = nódulo linfoide 
secundário, ou seja, as células desse nódulo 
(linfócitos B) já entraram em contato com 
alguma partícula estranha e já começaram a 
desencadear uma resposta) 
• Obs.: o nódulo linfoide primário é todo por 
igual, sem região mais clara, pois ainda não 
foi estimulado por antígeno 
• Nódulo linfoide é uma região rica em 
linfócito B, plasmócito, linfócito B de 
memória 
 
➢ Características histológicas: 
• Histologicamente é subdividido em 3 
Regiões: 
• 1. Córtex – com nódulos linfoides primários e 
secundários ricos em linfócito B 
• 2. Paracórtex – Entre o córtex e a medula. 
Região timo-dependente. Rica em linfócito T 
• 3. Medula – Seios linfáticos e Cordões 
medulares (linfócitos, plasmócitos e 
macrófagos) 
 
 
• Córtex (superficial): 
• Região mais periférica, mais próxima a 
cápsula, com estruturas arredondadas 
(nódulo linfóide) 
• Cápsula 
• Trabéculas 
• Nódulos linfóides primários – não foi 
estimulado imunologicamente – sem centro 
germinativo, todo corado por igual 
• Nódulos linfóides secundários – com centro 
germinativo. Formam-se somente em 
resposta a um estímulo antigênico. 
• Paracórtex ou córtex profundo: 
• Região sem estruturas arredondadas (sem 
nódulos linfoides) 
• Região timo-dependente: quando os 
linfócitos T amadurecem no timo, e estão 
prontos para reconhecimento e reação, ou 
seja, são competentes imunologicamente, 
podem sair do timo e ir para várias regiões, 
e uma delas é o linfonodo, e ficam nessa 
região do paracórtex 
• As células APCs migram para o paracórtex 
para apresentar seus antígenos às células 
Th (linfócitos T helper) que se multiplicam 
iniciando uma reação imunológica, 
aumentando esta região do linfonodo; 
• Por isso que quando temos um processo 
infeccioso, ou tumoral que gera resposta 
nas células do linfonodo, ele aumenta de 
tamanho – aumento de linfonodos no 
pescoço, virilha, axila = importante saber de 
onde vem a linfa que o linfonodo 
aumentado recebeu – ex: linfonodo 
aumentado no pescoço = linfa vinda da 
cabeça (boca, seios da face, cérebro), logo, 
deve-se inicialmente procurar alguma lesão 
na área da cabeça; linfonodo aumentado na 
virilha – procurar lesão que esta vindo 
debaixo para cima (pé, perna, genitália) 
• Possuem as vênulas de endotélio alto – 
único local onde há essas vênulas especiais; 
endotélio é epitélio de revestimento 
classificado como pavimentoso simples; 
essas vênulas são especiais pois o endotélio 
é alto, e as células são cuboides (núcleo 
grande, pouco citoplasma); as APCs (dentro 
do vaso sanguíneo, vindo de alguma região) 
atravessam esse endotélio alto; então na 
membrana dessas células apresentadoras de 
antígeno existem selectinas, que são 
moléculas de membrana que vão ser 
reconhecidas pelas células endoteliais e vão 
fazer com que as APCs se fixem ao 
endotélio e depois consigam migrar, 
atravessando esse endotélio, fazendo a 
diapedese, para caírem dentro do linfonodo, 
depois de filtrada a linfa retorna ao sistema 
circulatório 
 
• Circulação de linfócitos nos linfonodos: 
percurso da linfa e percurso sanguíneo 
• Linfócitos vão através da linfa, migram ficam 
próximos as células B dos nódulos linfoides, 
desencadeando resposta, gerando centro 
germinativo; podem chegar no paracórtex, 
migrar para seio medular, entrar em 
contato com células de defesa e sair pelos 
vasos linfáticos eferentes 
• As APCs atravessam as vênulas de 
endotélio alto, na região do paracórtex, 
entram em contato com linfócitos T, 
podem migar para região dos nódulos 
linfoides, desencadeando uma reação, e 
retornam a circulação; a partir do momento 
que cria-se uma resposta imunológica de 
linfócito B, cria-se pplasmócitos que 
produzem anticorpos e células B de 
memória, essas células podem cair na 
corrente sanguínea e se localizar em outros 
locais do corpo e ficar lá por determinado 
tempo produzindo uma resposta; 
• Por isso que ao entrarmos em contato uma 
segunda vez com um antígeno a resposta 
é mais rápida, pois vários locais estarão 
reagindo pois já receberam aquelas células 
de memória que foram produzidas nos 
linfonodos 
• Vasos entram com sangue arterial para 
nutrir células dos linfonodos, e veias saindo 
dos linfonodos = vascularização sanguínea 
ajuda na circulação das células de defesa 
 
• Medula: 
• Região mais interna 
• Cordões medulares - cordões que ficam 
próximos aos seios e entram em contato 
com a linfa, que precisa ser filtrada; 
formados por linfócitos, plasmócitos e 
macrófagos (desencadeiam resposta) 
• Seios medulares – não é um espaço vazio; 
possui rede de fibras reticulares e células 
reticulares – importante na filtragem da linfa 
que chega nos seios 
• Tecido conjuntivo reticular: trama reticular 
que existe nos seios, formando uma malha, 
que ajuda na retenção das partículas 
estranhas, para que linfa flua de maneira 
lenta por dentro do linfonodo, dando mais 
temop para que células de defesa possam 
atuar 
 
➢ Aplicabilidade clínica: 
• CASO CLÍNICO 1 
• Paciente com diagnóstico de câncer de 
mama foi submetida a cirurgia para retirada 
da mama acometida pelo tumor 
• Sinais do câncer de mama: alterações da 
pele (casca de laranja), mamilo invertido, 
secreção, veias salientes, nódulos, linfonodos 
palpáveis 
• Cadeia de linfonodos fazem drenagem da 
linfa dessa mama – se alguma célula tumoral 
cair na linfa, ela será filtrada e retida por 
essa cadeia de linfonodos, que tentará 
segurar esse tumor; muitas vezes isso não 
é possível, logo, quanto mais linfonodos 
contendo células tumorais maior a chance 
do tumor já ter se espalhado para outro 
órgão, e saindo dali, o primeiro ponto é o 
pulmão (por conta da proximidade da mama 
com o pulmão, e por essa via linfática) 
• O primeiro linfonodo próximo ao tumor é o 
linfonodo sentinela – no momento da 
cirurgia é o primeiro a ser retirado – 
verifica-se se existe contaminação desse 
linfonodo por alguma célula maligna que 
chegou até ali – se tiver, retira-se toda a 
cadeia para verificar quantos linfonodos 
estão contaminados; se o linfonodo sentinela 
não estiver contaminado pode-se optar pela 
não retirada dos outros linfonodos; quanto 
mais linfonodos contaminados, maior o grau 
de metástase desse tumor 
• Estágios do câncer de mama: estágio 1 – 
tumor bem localizado, pequeno; estágio 2 – 
localizado mas que já se expandiu; estagio 3 
– tumor que cresceu e pegou linfonodos; 
estagio 4 – tumor com metástase a 
distância, além dos linfonodos – metástase 
em pulmão 
• Por que é necessário a retirada dos 
linfonodos axilares?• Caso a histopatologia do linfonodo sentinela 
der negativa para células malignas, qual o 
prognóstico. Explique. 
• Como uma célula maligna da mama pode 
atingir o pulmão? 
 
• CASO CLÍNICO 2 
• Paciente após fazer as unhas dos pés, 
apresentou granuloma periungueal (unha 
encravada) à direita. Não fez tratamento 
tópico e procura a emergência 
apresentando linfangite (inflamação dos 
vasos linfáticos = vergão – linha vermelha 
dolorida; está ocorrendo uma reação 
imunológica, e vaso apresenta reações 
inflamatórias) em perna direita e 
adenomegalia (aumento de linfonodo) 
dolorosa na virilha. 
• Qual a relação da lesão periungueal com o 
quadro apresentado no momento? Houve 
uma infecção bacteriana; a linfa subiu 
levando essa bactéria, que chegou no 
linfonodo, causando reação imunológica de 
defesa, as células proliferaram esse 
linfonodo = aumento do linfonodo devido a 
proliferação celular; sinais de processo 
inflamatório – aumento do linfonodo, dor 
(por conta da reação), calor, rubor 
• Depois que a reação passa, pode ser que o 
linfonodo ainda fique um pouco aumentado 
(cicatricial) 
• Explique a função dos linfonodos e dos 
vasos linfáticos – vasos linfáticos retornam 
com a linfa para o sistema circulatório e 
linfonodos filtram a linfa que vem pelos 
vasos linfáticos, já que são órgãos que 
ficam no meio do caminho 
 
• CASO CLÍNICO 3 
• Paciente 15 anos procura a emergência pois 
queixa-se de um “caroço no pescoço”. Ao 
exame: linfonodomegalia (adenomegalia) 
dolorosa à esquerda. 
• Quais as regiões devem ser examinadas 
neste caso. Explique – examinar boca, 
ouvido, garganta, seios de face, língua, nariz, 
olho, cabeça (ex: piolho – pode ferir a 
cabeça – pode dar cadeia de linfonodos 
aumentado), dente (processo infeccioso 
pode ocorrer) 
• Porque ocorre o aumento do linfonodo? 
Pois células que desencadeiam processo 
imunológico se proliferam 
• Como deverão estar os nódulos linfóides 
deste linfonodos. Descreva-os – nódulos 
linfoides secundários estarão presentes, pois 
foi estimulado por processo infeccioso – 
com centro germinativo, coroa 
• PAG 297 – 300 - GARTNER 
 
Baço: 
 
Visão geral do baço 
• Maior órgão linfoide do corpo; 
• Localizado no quadrante superior esquerdo, 
dentro da cavidade abdominal; revestido por 
peritônio; 
• Durante o desenvolvimento fetal é um 
órgão hematopoetico (produz células 
sanguíneas), podendo reassumir esta função 
em determinadas situações de necessidade; 
a medida que a medula óssea se 
desenvolve ele perde essa função, que 
passa a ser exercida pela medula óssea 
• Local onde ocorre produção de anticorpo e 
proliferação de células T e B; 
• Responsável por retirar as hemácias velhas 
– a partir de 120 dias das hemácias elas 
começam a apresentar modificações de 
suas estruturas, principalmente na sua MP, 
no seu citoesqueleto, e ela começa a 
impactar nos sinusoides do baço, e com isso 
elas são destruídas/ retiradas da circulação 
• Funciona como um filtro do sangue – 
células velhas/ alteradas, bactéria, partícula 
estranha que chegar ao baço desenvolve 
reação para retirar essa partícula da 
corrente sanguínea 
 
Histologia 
• Cápsula de tecido conjuntivo denso não 
modelado (fibroelástico) com algumas 
células musculares lisas; fica na periferia 
• Possui trabéculas que partem da cápsula e 
levam os vasos sanguíneos para o seu 
parênquima; trabéculas irregulares 
• No interior do baço, encontramos um 
arcabouço de fibras e células reticulares 
cujo interstício (meio das fibras e células 
reticulares) é ocupado pelos sinusóides 
(capilar com fenestras no endotélio e na 
lâmina basal – permite passagem maior de 
substancias por sua parede) esplênicos, por 
trabéculas com vasos sanguíneos e pela 
polpa esplênica (parênquima) (essa polpa 
pode ser branca ou vermelha) 
 
Polpa branca e polpa vermelha 
• Tecido linfoide que ocupa interior do baço 
• POLPA BRANCA – Estrutura intimamente 
associada à um vaso arterial; em torno do 
vaso arterial há bainhas linfoides periarteriais 
com linfócitos T e nódulos linfoides com 
células B; nome dado pela visão do baço a 
fresco; ao colocar corante, essa polpa fica 
mais corada, arroxeada, por conta dos 
nódulos e bainha periarterial 
• POLPA VERMELHA – Cordões esplênicos 
(formados por células/ fibras reticulares) 
entremeados por sinusóides (seios); tem 
muito sangue; nome dado pela visão do 
baço a fresco; maior quantidade do lado de 
fora e mais claro, mais rosada 
• Tecido conjuntivo linfóide – fica no meio 
das polpas branca e vermelha; encontram-
se células reticulares, macrófagos, APC, 
células linfóides (T e B) e outras 
 
➢ Polpa Branca (PB) 
• Vasos arteriais: artéria central e arteríola 
central; 
• Bainhas linfoides periarteriais – envolvem os 
vasos arteriais. Ao longo do seu trajeto, 
encontramos nódulos linfoides (podem ser 
primários ou secundários). Estes costumam 
deslocar a arteríola para uma posição mais 
periférica (nódulo empurra um pouco para 
a periferia por conta de seu tamanho) 
• Quando há um estímulo antigênico as 
células se proliferam, os nódulos aumentam, 
e ocorre a esplenomegalia (aumento do 
baço); comum na mononucleose infecciosa 
– doença do beijo – dor de garganta que 
evolui para linfonodos cervicais 
comprometidos, virose, podendo ter 
esplenomegalia em seguida, e as vezes 
hepatomegalia (por conta da reação ao 
vírus da doença) – pode ter curso simples 
ou mais complicado; sempre que há 
esplenomegalia deve-se ter muito cuidado 
pois baço possui muito sangue e é muito 
frágil, logo, qualquer pancada no baço pode 
romper a capsula e provocar uma 
hemorragia grave; esplenectomia – retirada 
do baço 
• Bainha + Nódulos = PB 
• Circundada pela zona marginal – separa a 
PB da PV. Encontramos linfócitos T e B, 
plasmócitos, macrófagos e células 
dendríticas interdigitante (APCs) e canais 
vasculares (sinusoides marginais). 
• A artéria esplênica trás sangue (tem ramo 
capsular), e dela sai a artéria central 
(esplênica), que tras sangue arterial para 
dentro do baço (que pode estar vindo com 
alguma partícula estranha) → essa artéria é 
envolvida por bainha linfática periarterial (rica 
em linfócito T), com nódulo linfoide próximo, 
que empurra art. central um pouco para a 
periferia → depois da PB há a zona 
marginal com todos os tipos celulares 
linfocitários, inclusive APCs → além disso, 
pequenos vasos que saem direto da art. 
central formam os seios/sinusoides 
marginais → nesse seio marginal já pode 
começar a ocorrer a filtração e verificação 
se há algum antígeno → logo, a zona 
marginal é a primeira região onde uma 
partícula anti-genica/ estranha pode entrar 
em contato com células de defesa, já que 
nessa região há canais vasculares → 
antígeno é apresentado pelas APCs 
• A art. central possui varias ramificações na 
polpa vermelha, até formar os sinusoides 
 
 
➢ Eventos que ocorrem na zona marginal 
• As APC testam o material vindo pelo 
sangue, procurando antígeno 
• Macrófagos fagocitam microorganismos 
presentes no sangue; 
• Linfócitos T e B deixam a corrente 
sanguínea, penetram zona marginal, e vão 
para seus locais preferenciais na PB; local de 
preferência do linfócito T – bainha 
periarterial, e do linfócito B é o nódulo 
linfoide 
• Uma resposta imunológica pode se iniciar na 
PB 
 
➢ Polpa Vermelha (PV) 
• Sangue segue art. central, arteríolas, até 
chegar nos sinusoides – a passagem do 
sangue é muito livre por conta de sua 
parede perfurada = hemácias próximas as 
células que formam os cordões esplênicos 
= contato muito intimo das células 
imunologicamente ativas de defesa com 
sangue que passa pelo baço 
• Sangue com elementos figurados, 
constituintes, entra diretamente em contato 
com tecido linfoide do baço 
• Assemelha-se a uma esponja – os espaços 
representam os sinusoides esplênicos (ou 
seios) e o material da esponja seriam os 
cordões esplênicos; 
• Os cordões esplênicos são constituídos por 
uma rede de tecido linfóide com células e 
fibras reticulares (arcabouço/sustentaçãodo 
baço) cujo interstício é ocupado pelos 
elementos figurados do sangue (hemácias e 
plaquetas) extravasado 
 
• Se as plaquetas entram em contato com t.c. 
elas são ativadas, e a partir dai a cascata de 
coagulação se desenvolve, e um coágulo se 
forma (ex: quando nos cortamos, o sangue 
entra em contato com o t.c.) 
• Pergunta: Se os elementos figurados do 
sangue entram em contato com as fibras 
reticulares, que são colágeno do tipo 3, por 
que as plaquetas não são ativadas? 
• Porque... As fibras reticulares são envolvidas 
por células reticulares estreladas. Desta 
forma, elas isolam as fibras reticulares 
impedindo a reação plaquetária e 
consequentemente, a coagulação 
 
Vascularização do baço: 
• Teoria da circulação fechada/ aberta: 
quando sangue entra no baço, ele entra por 
uma circulação fechada – vai para artéria 
central, passa pelas arteríolas até chegar 
nos sinusoides; quando chega nos 
sinusoides, existe ali uma troca/passagem 
facilitada entre as paredes fenestradas 
desses sinusoides (circulação aberta), onde 
o sangue passa pelo interstício, por entre 
os cordões celulares até que depois consiga 
ter um caminho de fluxo 
• Como que o sangue sai do baço, se ele 
não esta dentro de um sistema fechado? 
Acredita-se que depois que isso forma um 
fluxo/sentido, ao final o sangue chega na 
veia trabecular, onde há uma parede que 
possibilita que o sangue saia do baço filtrado 
• Células endoteliais tem formato fusiforme, 
com fenestras entre elas (tanto das células 
endoteliais como também da lamina basal) – 
existe passagem facilitada, que é importante 
para que células de defesa possam 
desencadear resposta imunológica, filtrando; 
hemácias e plaquetas transitam com 
facilidade 
• Próximos dos sinusoides há um numero 
grande de macrófagos, pois se passar algo 
anti-gênico, ela entra em contato com eles, 
que fagocitam, apresentam, e desenvolve-
se a reação 
• Caso seja preciso fazer uma esplenectomia, 
outro órgão como o fígado pode assumir a 
função do baço; não há tanto prejuízo; 
inicialmente a pessoa precisa tomar algumas 
vacinas, fortalecer a parte imunológica

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