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Contagem de Prazos Processuais

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/
Não queremos
que você se perca.
Nosso conteúdo é bem completo. Clique para ir
ao tópico que você precisa.
1. Uma breve introdução
2. Você conhece a Legalcloud?
3. Como contar prazos processuais pelo
Novo CPC?
4. Como contar prazos processuais pelo
CPP?
5. Como contar prazos trabalhistas?
6. É preciso comprovar alterações em meus
prazos processuais?
7. Aprenda a fazer um bom
acompanhamento de prazos
8. Anexo 1 - Tabela de Prazos Processuais
do Novo CPC
9. Anexo 2 - Tabela de Prazos do CPP e
CLT
--
/
Uma breve introdução 
Perder um prazo processual é um dos
maiores medos de qualquer advogado. 
Isso porque um prazo perdido pode afetar (e
muito!) a carreira de um pro�ssional,
prejudicando a sua reputação e o seu
reconhecimento.
Não é isso que nós, da Legalcloud,
desejamos para nenhum advogado ou
pro�ssional do Direito.
No entanto, será que o seu conhecimento
sobre prazos é realmente su�ciente?
Será que você está, de fato, atualizado em
relação às atuais regras da legislação?
Nos últimos anos, muitas normas sobre
prazos foram modi�cadas. Além disso,
diversas decisões jurisprudenciais têm
modi�cado as interpretações sobre o tema.
Fazer uma boa contagem de prazos tem se
tornado cada vez mais fundamental para a
segurança dos processos, ainda mais em
um cenário de constantes alterações nos
calendários forenses e frequentes
indisponibilidades. 
Pensando em melhorar a qualidade de vida
dos advogados, nós, da Legalcloud, criamos
este ebook exclusivo para você. 
Esperamos que aproveitem!
Equipe Legalcloud 
--
--
/
/
Você conhece a Lega lcloud?
Conheça a Legalcloud
A Legalcloud foi fundada, em 2016, por duas pessoas que
decidiram trazer uma solução ao desa�o da contagem de
prazos processuais. 
Unindo praticidade e inovação, criamos a Calculadora de
Prazos Processuais, que simula prazos com base nas
atualizações dos principais Tribunais do país.
Desde a sua fundação, a Legalcloud signi�cou a transformação
na vida de mais de 150 mil pro�ssionais do Direito, trazendo
tranquilidade na rotina de trabalho de muitos advogados e
se consolidando como referência nacional. 
"O aplicativo Legalcloud é uma ferramenta que
facilita o cálculo dos prazos processuais. Basta
informar a data de publicação, a quantidade de
dias, o código legislativo e o tribunal
correspondente ao processo. #UtilidadePública"
- Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ)
--
http://www.legalcloud.com.br/
/
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que você descobriu esse
material Legalcloud.
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/
"Tudo que nós queremos
é melhorar a vida dos
advogados do país.
Sempre daremos o
nosso melhor para isso. "
Equipe Legalcloud 
--
/
1
Como contarComo contar
prazosprazos
processuais noprocessuais no
Novo CPC? Novo CPC? 
Saiba como contar prazos
processuais de acordo com
CPC/2015 e evite riscos com seus
processos judiciais. 
--
--
/
Como é a contagem de
prazos no Novo CPC?
O Novo Código de Processo Civil (Novo CPC) reformou grande parte do
ordenamento processual brasileiro, incluindo a contagem de prazo processual.
É importante ressaltar que os prazos processuais são decisivos e elemento
fundamental no processo.
Os prazos para as partes são fatais e, por isso, errar na contagem pode gerar
prejuízos para todo o processo.
Assim, a preclusão temporal dos prazos próprios revela a importância da
contagem correta dos prazos processuais.
/
Este capítulo explicará os principais pontos para se saber como contar prazos
processuais.
O que mudou com o Novo CPC?
O Novo Código de Processo Civil introduziu uma série de mudanças. Abaixo
elencaremos algumas das principais.
#1 Contagem de prazo em dias úteis 
Uma inovação do NCPC/15, como será tratado a seguir, é a contagem dos
prazos em dias úteis. 
Antes da mudança, os prazos eram contados em dias corridos.
/
A redação dos artigos 219 c/c 224 da Lei 13.105/15 é a responsável pela
alteração:
 Art. 219. Na contagem de prazo em dias,
estabelecido por lei ou pelo juiz,
computar-se-ão somente os dias úteis. 
 Art. 224. Salvo disposição em contrário,
os prazos serão contados excluindo o dia
do começo e incluindo o dia do
vencimento. 
O que são dias úteis no NCPC?
O Art. 216 da Lei 13.105/15 de�ne:
Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os
sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense. 
Uni�cação dos prazos
Outra mudança signi�cativa do Novo Código de Processo Civil é a uni�cação dos
prazos processuais, em que todos os recursos têm o prazo de 15 dias úteis
como, por exemplo, o agravo de instrumento e a apelação. 
A exceção são os embargos de declaração, que possuem 5 dias úteis.
#2 Recesso Forense
Ainda tratando das inovações do NCPC/15 com os prazos processuais, outra
mudança é a extensão do recesso forense.
Tradicionalmente, se suspendiam os prazos de 20 de dezembro a 06 de janeiro. 
Hoje, com o novo código, os prazos �cam suspensos de 20 de dezembro a 20
de janeiro.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm
/
#3 Contagem de prazo na Advocacia Pública, Defensoria e
Ministério Público
De acordo com o Novo CPC, a contagem de prazos processuais de entes
públicos é diferenciada.
Essa é uma vantagem oferecida pelo NCPC aos entes públicos, a �m de evitar
prejuízos processuais ao Estado. 
 Ministério Público Advocacia Pública Defensoria Pública 
 Art. 180. O Ministério
Público gozará de prazo
em dobro para manifestar-
se nos autos, que terá
início a partir de sua
intimação pessoal, nos
termos do art. 183, § 1o.
(…) 
 § 2o Não se aplica o
benefício da contagem em
dobro quando a lei
estabelecer, de forma
expressa, prazo próprio
para o Ministério Público.
 Art. 183. A União, os
Estados, o Distrito Federal,
os Municípios e suas
respectivas autarquias e
fundações de direito
público gozarão de prazo
em dobro para todas as
suas manifestações
processuais, cuja
contagem terá início a
partir da intimação
pessoal. 
§ 1o A intimação pessoal
far-se-á por carga,
remessa ou meio
eletrônico.
§ 2o Não se aplica o
benefício da contagem em
dobro quando a lei
estabelecer, de forma
expressa, prazo próprio
para o ente público. 
 Art. 186. A Defensoria
Pública gozará de prazo
em dobro para todas as
suas manifestações
processuais. 
§ 1o O prazo tem início
com a intimação pessoal
do defensor público, nos
termos do art. 183, § 1o.
(…) 
§ 4o Não se aplica o
benefício da contagem em
dobro quando a lei
estabelecer, de forma
expressa, prazo próprio
para a Defensoria Pública. 
/
Vigência do Novo CPC
Início da vigência do Novo CPC
O Novo Código de Processo Civil entrou em vigência no dia 18 de março de
2016, na Lei 13.105/2015, revogando automaticamente o Código de Processo
Civil de 1973.
O que ocorre com a contagem de prazos nos processos
anteriores ao Novo CPC?
A aplicação das inovações do NCPC, inclusive a contagem de prazo em dias
úteis, só é cabível em atos processuais que foram realizados de 18 de março de
2016 em diante.
/
Os atos processuais que estavam em curso até 17 de março de 2016 foram
regidos pelo CPC/73, o que signi�ca que os prazos processuais desses atos
estavam sendo contados em dias corridos.
Nesse sentido, o enunciado administrativo nº 4:
"Nos feitos de competência civil origináriae recursal do STJ, os atos processuais
que vierem a ser praticados por julgadores, partes, Ministério Público,
procuradores, serventuários e auxiliares da Justiça a partir de 18 de março de
2016, deverão observar os novos procedimentos trazidos pelo CPC/2015, sem
prejuízo do disposto em legislação processual especial."
Como contar prazos no Novo CPC?
Com a vigência do novo Código de Processo Civil, os prazos processuais
passaram a ser contados em dias úteis, de acordo com o art. 219, Lei
13.105/2016.
/
Ou seja, exclui-se da contagem dias não-úteis: �nais de semana, feriados,
pontos facultativos e dias sem expediente de modo geral.
Cabe ressaltar que somente os prazos em dias são contados de forma útil.
Início da contagem de prazo no Novo CPC
Como já dito, os prazos são contados de acordo com:
 Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do
começo e incluindo o dia do vencimento. 
Ou seja, o prazo começa a �uir no dia seguinte ao marco inicial do prazo.
/
      
Dia do começo (Art. 231)
Para saber qual o dia de começo do seu prazo, pode-se consultar o art. 231 do
NCPC:
Art. 231.  Salv o disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
I- a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a
intimação for pelo correio;
II – a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a
intimação for por o�cial de justiça;
III – a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do
escrivão ou do chefe de secretaria;
IV – o dia útil seguinte ao �m da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a
intimação for por edital;
V – o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do
prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;
VI – a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a
data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a
citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta;
VII – a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso
ou eletrônico.
VIII – o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em
carga, do cartório ou da secretaria.
Ainda assim, o Novo CPC também admite que o ato seja praticado antes do
início do prazo.
Contagem de prazos no PJe: regras especiais
Nos processos eletrônicos, ainda, há uma peculiaridade. Segundo o art. 224:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art232
/
 Art. 224 § 2o Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil
seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. 
 § 3o A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da
publicação.
Intimação Eletrônica
Nos casos de intimação eletrônica, por exemplo, a data de abertura para
consulta do teor da intimação é considerado como marco inicial do prazo.
Suspensão, prorrogação e interrupção
A contagem de prazo pode ser afetada por uma série de acontecimentos
previstos no código.
Os prazos podem ser suspensos, prorrogados ou interrompidos.
Suspensão de prazos Prorrogação de prazos  Interrupção de prazos
Os prazos param de correr
no dia da suspensão e
voltam, de onde pararam,
no próximo dia útil
seguinte ao �m da
suspensão. 
Pode ocorrer independente
de qual momento do prazo
está sendo afetado,
inclusive durante seu
curso, caso especi�cado. 
Os prazos param de correr
no dia da prorrogação e
voltam, de onde pararam,
no próximo dia útil
seguinte ao �m da
prorrogação.
Afeta apenas aqueles
prazos que iniciam e/ou
que vencem no dia
prorrogado. 
Os prazos param de correr
no dia da interrupção e
voltam, do início do prazo,
no próximo dia útil
seguinte ao �m da
interrupção. 
Pode ocorrer independente
de qual momento do prazo
está sendo afetado. 
/
Importante: Saiba os acontecimentos que afetam a contagem de
prazo
a) Ausência de expediente
É considerado como dia não-útil para �ns de contagem, de acordo com o Art.
216 do Novo CPC
b) Expediente diferenciado
Seguindo o Art. 224 do NCPC, ocorre uma prorrogação, e os prazos afetados
são apenas aqueles que iniciam ou vencem nos dias prorrogados; os prazos que
estão correndo permanecem sendo contados normalmente.
Contudo, mesmo com a redação do Novo CPC, é prudente consultar o local de
trâmite do processo sobre a aplicação do Art. 224 em certas datas com
expediente diferenciado, como a quarta feira de cinzas.
c) Indisponibilidade eletrônica
De acordo com a resolução nº 185/2013 do CNJ:
Os prazos que iniciam e/ou terminam são prorrogados para o próximo dia útil
quando ocorre indisponibilidade eletrônica, e esta seja das 06 horas às 23
horas, com duração superior a 60 minutos, ou seja das 23 horas às 00 horas,
com qualquer duração.
Saiba mais sobre Indisponibilidade Eletrônica .
d) Força maior ou determinação do juiz
Ocorre uma suspensão dos prazos, e estes voltam a ser contados no primeira
dia útil após a suspensão. Esta suspensão pode ocorrer por motivos de força
maior e/ou o juiz (ou o Tribunal) determine a suspensão dos prazos.
https://legalcloud.com.br/indisponibilidade-eletronica-do-tribunal-tjrj/
/
ATENÇÃO: Comprovação de indisponibilidade eletrônica 
 É possível contestar a declaração de intempestividade do prazo processual. Para isso,
é necessária a comprovação da indisponibilidade eletrônica. 
A jurisprudência brasileira se torna clara nessa necessidade de comprovar, por
certidão emitida pelo próprio Tribunal, que o ato em questão teve o início e/ou o �m do
prazo prorrogado por uma indisponibilidade eletrônica.
Para maiores informações, veja “Documento do Tribunal é Imprescindível para
Comprovar Indisponibilidade do Sistema do PJe”
c) Feriado local
É importante pontuar esse contexto que muitos advogados deixam passar
despercebido: os feriados locais.
https://legalcloud.com.br/comprovacao-indisponibilidade-sistema-requer-certidao-tribunal/
/
Ao contrário dos feriados nacionais, os feriados locais precisam ser
comprovados para atestar a tempestividade do ato processual.
Assim como com as indisponibilidades eletrônicas, é necessário anexar
documentos, atos, portarias, etc, do Tribunal que comprovem o feriado daquele
dia.
Veja em nosso post Feriado local no Novo CPC precisa de comprovação  o
entendimento dos Tribunais Superiores quanto a comprovação do feriado local.
Lembrando que muitos feriados que são confundidos como nacionais, como
Corpus Christi, na verdade são feriados municipais.
Quer exemplos de Contagem de Prazos? 
Exemplo de suspensão do prazo processual por feriado municipal
(Feriado em Vitória, capital do Espírito Santo, no dia 09/04).
Exemplo de Prazo Processual com Feriado Local em Vitória, usando a
Calculadora de Prazos Processuais Legalcloud
https://legalcloud.com.br/comprovacao-de-feriado-local-no-novo-cpc/
https://app.legalcloud.com.br/
https://www.legalcloud.com.br/
/
Exemplo de prorrogação do prazo processual por indisponibilidade
eletrônica
Indisponibilidade eletrônica no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
Exemplo de Prazo prorrogado por indisponibilidade eletrônica, usando a Calculadora de
Prazos Processuais Legalcloud
Questões polêmicas do Novo CPC
Com a entrada em vigor do Novo CPC, algumas questões se apresentaram
polêmicas. Abaixo listamos algumas das principais.
#1 Prazos em horas e anos no Novo CPC
Os prazos em horas, semanas, meses e anos não foram alterados, e
permanecem sendo contados de forma contínua.
https://app.legalcloud.com.br/
https://www.legalcloud.com.br/
/
Os prazos devem ser “contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do
vencimento”, de acordo com o art. 224/NCPC.
Na prática, a contagem em dias úteis foi re�etida nos tribunais de forma
“pací�ca”, no sentido de que o código não deixou muita margem para discussão
neste ponto.
Não podemos dizer o mesmo quanto a outras questões, tais quais:
Aplicação dos dias úteis previstas no NCPC em outras matérias processuais(como nos
Juizados Especiais Cíveis)
A relação dos prazos materiais com a regra dos dias úteis, bem como a data de início
da contagem dos prazos processuais
#2 Prazos nos Juizados Especiais Cíveis em dias úteis?
Até recentemente, ainda existia grande discussão quanto aos prazos
processuais nos Juizados Especiais Cíveis.
Era discutido se os prazos processuais no JEC seriam contados em dias corridos,
de acordo com o princípio da celeridade da Lei nº 9.099/95, ou em dias úteis, de
acordo com o Novo Código de Processo Civil.
Entendimento do FONAJE vs. Entendimento dos Tribunais
O FONAJE (Fórum Nacional de Juizados Especiais) de�niu em seu Enunciado nº
165 os prazos processuais do JEC em dias corridos:
ENUNCIADO 165 – Nos Juizados Especiais Cíveis, todos os prazos serão
contados de forma contínua (XXXIX Encontro – Maceió-AL).
Contudo, na prática, cada tribunal aplicava a contagem conforme entendimento
próprio.
/
O resultado acabava sendo uma grande insegurança jurídica nos
JECs
Dessa forma, houve uma grande insegurança jurídica nos processos dos
Juizados Especiais Cíveis.
Inclusive, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou no Supremo
Tribunal Federal (STF) a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
(ADPF) nº 483, na qual a OAB alega que a contagem dos Juizados Especiais em
dias corridos é inconstitucional e viola preceitos fundamentais como o da ampla
defesa, da legalidade e da segurança jurídica.
A ADPF nº 483 ainda aguarda julgamento.
No entanto, a Lei 13.728/2018 pôs �m à discussão
No entanto, a Lei 13.728/2018, que entrou em vigor em novembro de 2018, pôs
�m à discussão.
Para saber o que foi de�nido e como deve ser a contagem de prazos nos JECs,
veja “Juizados Especiais e Calculadora de Prazos Processuais”
https://legalcloud.com.br/juizados-especiais-dias-uteis-calculadora-de-prazos-processuais/
/
#3 Prazos processuais vs. Prazos materiais
O parágrafo único do art. 219, do Código de Processo Civil de 2015, instaurou
grande divergência quanto aos prazos que são contados em dias úteis.
Isso porque o Código estabelece que a contagem de prazos em dias úteis só são
aplicados aos prazos processuais, excluindo-se, assim, os prazos materiais.
No entanto, há grande di�culdade para delimitar os prazos processuais e os
prazos materiais.
Resumidamente:
a) O que são prazos processuais?
Os prazos processuais são aqueles que afetam o processo, são relacionados ao
direito tipicamente processual – como, por exemplo, o prazo para recorrer.
b) O que são prazos materiais?
Os prazos materiais são aqueles que envolvem uma pretensão ou direito
material, não necessariamente um processo já existente – como, por exemplo, o
prazo decadencial.
Aparentemente, a distinção é óbvia; entretanto, quando checamos
determinadas situações, tal diferença não resta tão evidente.
Por exemplo, o prazo para pagamento voluntário, previsto no artigo 523/NCPC,
seria um prazo processual ou material?
De qualquer forma, deve-se ter atenção à natureza do ato a ser praticado, pois
a forma de contar o prazo pode ser útil, caso seja processual, ou corrido, caso
seja material.
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/
2 
Como contarComo contar
prazosprazos
processuais noprocessuais no
CPP? CPP? 
Aprenda a contar prazos
processuais de acordo com CPP e
evite riscos em seus processos 
criminais. 
--
--
/
Como contar prazos
processuais pelo CPP?
A contagem dos prazos processuais do CPP pode ser uma tarefa trabalhosa. Isso
porque o Código de Processo Penal possui regras mais especí�cas que as de
outras legislações, como o NCPC (2015).
Dessa forma, é importante �car atento ao que o Decreto-Lei nº 3.689/1941 
dispõe! 
Nas próximas páginas, você encontrará tudo o que precisa saber sobre como
contar prazos processuais no CPP.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
/
Como é a contagem de prazo no CPP?
Com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil – NCPC , a forma de
contagem de prazos passou a ser sempre em dias úteis.
Entretanto, o Processo Penal tem regramento próprio. No Processo Penal
continua-se contando os prazos processuais em dias corridos, excluindo-se o dia
inicial e incluindo o de vencimento. 
Art. 798.  Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se
interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. 
Portanto, não são aplicáveis ao Processo Penal as modi�cações na contagem dos
prazos do CPC.
Nesse sentido, ter uma ferramenta que identi�ca as especi�cidades relativas a
prazos na Justiça Criminal é fundamental.
Quando começa a contar o prazo no CPP?
No Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689/1941 , todos os prazos contam-se da
data da efetiva ciência (citação, noti�cação ou intimação) e não da juntada do
mandado.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
/
A Corte Suprema estabeleceu regras para de�nir o início do prazo processual
penal, conforme entendimento sumulado a seguir:
Súmula 710 do STF 
 “No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos
autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem”. 
Importante destacar também a Súmula 310 do STF:
 Súmula 310 do STF 
 “Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação
for feita nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda-feira imediata, salvo se não
houver expediente, caso em que começará no primeiro dia útil que se seguir”. 
ATENÇÃO: Qual a diferença entre disponibilização e publicação?
A disponibilização ocorre no momento em que a informação aparece no Diário
O�cial. 
Já a publicação ocorre no primeiro dia útil após a disponibilização. 
Assim, se a disponibilização se dá numa sexta-feira, por exemplo, a publicação só
ocorre na segunda-feira.
Como são contados os prazos no processo
penal?
Como já indicado, no processo penal, todos os prazos contam-se da data da
efetiva ciência e não da juntada do mandado.
Assim, para a contagem do prazo, devemos utilizar a data em que o réu foi citado,
data a partir da qual �uirá o prazo. Os prazos são contados excluindo-se o dia do
início e incluindo-se o dia do �nal.
/
Se o termo inicial ou �nal do prazo cair em dia não útil prorroga-se o prazo para o
primeiro dia útil subsequente, nos termos do art. 798, §1º do CPP.
Importante destacar que a contagem dos prazos processuais penais sempre será
feita de forma contínua, NÃO sendo aplicáveis as modi�cações na contagem dos
prazos do Novo Código de Processo Civil.
Há diferença entre Prazo processual penal vs. Prazo penal?
É importante observar que os prazos penais são considerados de forma diferente
dos prazos processuais penais.
 (STF, RTJ 126/831) 
 “O prazo penal se inicia no mesmo dia da prisão; o prazo processual penal no dia seguinte
ao da intimação” 
#1 Quais são os prazos penais?
A contagem de prazo em Direito Penal é regida pelo artigo 10 do Código Penal.
Art. 10  O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os
anos pelo calendário comum.
No Direito Penal, inclui-se o dia do começo, contando-se os dias, meses, e os anos
pelo calendário comum.
O dia do começo é incluído porque é mais favorável ao Réu, uma vez que o Direito
Penal é regido pelo princípio do Favor Rei¹, com relação à prescriçãoou
decadência do delito por ele praticado, duração da pena e/ou prisão.
¹ O princípio do Favor Rei consiste, segundo a doutrina de Fernando Capez, em que qualquer
interpretação processual penal deve ser tomada da forma mais bené�ca ao réu. 
#2 Quais são os prazos processuais penais?
Já no Processo Penal, o dia do começo é excluído.
/
O Código de Processo Penal possui norma expressa no §1 do art. 798 não
gerando qualquer tipo de lacuna no assunto, conforme se observa:
 Art. 798 (…) § 1o  Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do
vencimento. 
Tal diferença se dá para garantir às partes possibilidade de manifestação,
exercício do contraditório e ampla defesa. Na prática, isso signi�ca mais tempo
para a defesa nos atos processuais.
Exemplos importantes: Prazo Penal vs. Prazo Processual Penal
Para ilustrar melhor a diferença, separamos dois exemplos sobre o prazo penal e
o prazo processual penal.
/
Prazo Penal
O agente foi preso às 23 horas de um determinado dia.
Pergunta-se: Como será feita a contagem de prazo de prisão?
Já se sabe que se inclui o dia do começo. Assim, inicialmente poderá ser entendido
que o dia da captura será contado.
O sujeito que inicia o cumprimento da pena às 23 horas ou às 8 horas da manhã
terá contado a pena como o dia em um todo.
É importante lembrar que vale não somente para a pena privativa de liberdade,
mas também para a contagem da prescrição, decadência e da prisão, como caso
de prisão temporária por exemplo.
Prazo Processual Penal
Oferecida a denúncia ou queixa, o juiz ordena a citação do acusado para
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias.
Percebe-se que na contagem do prazo não se leva em consideração o primeiro
dia, o da citação, mas leva em consideração o último dia do prazo.
Pergunta-se: Como será feita a contagem de prazo da resposta ao acusado?
Assim, se o prazo é de 10 dias e a citação ocorreu na data de 30/09/19, por
exemplo, a contagem se dará da seguinte forma:
Diante do cenário hipotético acima, o último dia do prazo para que o acusado
apresente a resposta à acusação, cujo prazo é de 10 dias, será o dia 10/10/19.
/
Hipóteses de prorrogação do prazo processual penal
 O STF já se posicionou, conforme o julgado abaixo, em relação aos prazos
processuais penais que porventura venham a ter término nos feriados.
 “O recurso não pode ser considerado intempestivo porque feriado municipal o último dia
do prazo, prorrogando-se para o dia seguinte, quando foi interposto”
(STF, HC 77.889-2, rel. Néri da Silveira, Plenário, v. U., 17.12.1998, DJ 05.11.1999, p. 4). 
Nesses casos, os prazos �cam automaticamente prorrogados para o dia útil
seguinte a este.
Como comprovar um feriado local na contagem
dos prazos processuais?
Essa comprovação é feita juntando ao recurso a cópia do Ato Legal emitido pelo
tribunal que estipula o feriado.
Por exemplo, você possui um prazo de 5 dias no Tribunal de Justiça de São Paulo
(TJSP) que inicia no dia 05/02/2018, o vencimento seria no dia 12/02/2018. No
entanto, dia 12 foi segunda-feira de carnaval.
Nas palavras da Presidente do STJ Laurita Vaz: “[…] a segunda-feira de carnaval
[…] não são feriados forenses, previstos em lei federal, para os tribunais de justiça
estaduais […]”.
Então, você precisaria comprovar que seu prazo foi afetado por essa data
excepcional. Para isso, basta juntar ao recurso o ato referente ao feriado.
Lembrando que a versão premium da Legalcloud disponibiliza o link do
documento para você: basta você simular seu prazo, acessar o link, imprimir e
juntar o documento ao recurso.
https://app.legalcloud.com.br/
/
O sábado no CPP: Informação Valiosa
Como já mencionado, os dias não úteis (sábados, domingos e feriados) que
estiverem no curso do prazo são considerados na contagem do prazo. 
Esses dias só serão excluídos da contagem caso o prazo processual inicie ou
termine nos dias em questão.
Entretanto, não é passível apenas a aplicação do art. 798, §3º, sem levar em
conta o restante do ordenamento brasileiro.  Vejamos o que o art. 798, §3º dispõe:
 “Art. 798 (…) § 3o O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á
prorrogado até o dia útil imediato.” 
A Lei Federal nº 1408/1951 estabelece que o sábado não deve ser considerado na
contagem dos prazos processuais, em seu artigo 3º:
 “Art. 3o Os prazos judiciais que se iniciarem ou vencerem aos sábados serão prorrogados
por um dia útil” 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L1408.htm
/
Nesse sentido, diversos julgados do STF também seguem o entendimento concreto
de caso o prazo processual inicie e/ou termine no sábado, este deve ser protraído
para próximo dia útil.
Vide RE 99933/SP, Relator(a):  Min. FRANCISCO REZEK; HC 61773/SP, Relator(a): 
Min. MOREIRA ALVES; RE 80534/SP, Relator(a):  Min. ANTONIO NEDER.
Em destaque, o RE 73784/SP:
SE O PRAZO TEM O SEU DIES A QUO NUM SABADO, A PRORROGAÇÃO
DESLOCA ESSE DIA PARA A SEGUNDA-FEIRA COMO EXPRESSA O VERBETE 310
DA SÚMULA, QUE NÃO SOFREU ALTERAÇÃO PELO ADVENTO DA LEI N.
4.674/65. RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO.
Assim, há uma interpretação extensiva do artigo 798 do Código de Processo
Penal.
A título de curiosidade, o CPP inicialmente não incluiu o sábado no artigo 798. Em
1941, ano em que o decreto-lei entrou em vigor, os Tribunais possuíam, de fato,
expediente matutinos aos sábados. Situação que já foi alterada e, por isso, foi
necessária a adaptação da legislação. 
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000064212&base=baseAcordaos
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000070734&base=baseAcordaos
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000051416&base=baseAcordaos
http://stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000064251&base=baseAcordaos
/
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3 
Como contarComo contar
prazosprazos
trabalhistas (CLTtrabalhistas (CLT
e CPC)?e CPC)?
Saiba contar prazos
trabalhistas e diminua riscos em
seus processos trabalhistas. 
--
--
/
Como contar prazos
trabalhistas?
A Reforma Trabalhista, Lei 13.467/2017, alterou diversos dispositivos da CLT.
Além de afetar as relações de trabalho, também mudou a forma da contagem dos
prazos processuais, passando a considerar apenas os dias úteis.
A Lei 13.467/2017 entrou em vigor em 11 de novembro de 2017, 120 dias após
sua publicação. Com isso, alguns Tribunais decidiram suspender ou, até mesmo,
interromper os prazos processuais durante esse processo de transição, a �m de
evitar confusões com a contagem de prazo. A Legalcloud preparou um resumo
das suspensões e interrupções destes Tribunais .
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
https://legalcloud.com.br/prazos-suspensos-nos-trts-devido-a-reforma-trabalhista/
/
Diante da necessidade de esclarecimentos quanto às previsões trazidas pela
Reforma, a Legalcloud separou os principais pontos que você precisa saber sobre
como contar prazos processuais na Justiça do Trabalho.
Como é a contagem de prazos processuais
trabalhistas?
É importante entender como é feita a contagem de prazos na Justiça do Trabalho.O CPC pode ser aplicado de forma supletiva e subsidiária em questões de
ordenamentos de modo geral mas, em relação a contagem de prazos segue a
disposição da CLT.
Nesse sentido, ter uma ferramenta que identi�ca as especi�cidades relativas a
prazos na Justiça do Trabalho é fundamental.
ACalculadora de Prazos da Legalcloud apresenta uma simulação de prazo que
segue as regras especí�cas da Justiça do Trabalho e leva em consideração
suspensões ou alterações naquele prazo processual. 
Ela é atualizada diariamente com os calendários e documentos o�ciais dos
Tribunais, tendo sido recomendada, por exemplo, pelo Tribunal de Justiça do Rio
de Janeiro (TJRJ), o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-2) e
renomados escritórios de advocacia.
Prazos trabalhistas em dias úteis ou corridos?
Uma das alterações processuais mais signi�cativas que a Lei nº 13.467 de 2017 
trouxe foi, sem dúvidas, em relação à contagem de prazos processuais. Estes
passaram a ser contados em dias úteis – e não mais corridos, como anteriormente
–, conforme se observa na nova redação do Art. 775 da CLT:
https://legalcloud.com.br/contagem-de-prazo-novo-cpc/
https://app.legalcloud.com.br/calculadora/cadastro?next=/%3Futm_source%3Dwordpress%26utm_medium%3Dmenu
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
/
Art. 775.  Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com
exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento. 
§ 1o  Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas
seguintes hipóteses:                   
I – quando o juízo entender necessário. 
II – em virtude de força maior, devidamente comprovada.                         
§ 2o  Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos
meios de prova, adequando-os às necessidades do con�ito de modo a conferir maior
efetividade à tutela do direito. 
/
Início do prazo na Justiça do Trabalho
O início do prazo processual trabalhista é assim determinado:
1) Se a intimação for por edital, o termo inicial é a data da publicação no diário
o�cial.
2) Se a intimação for postal, o prazo se inicia 48 horas após sua postagem.
Art. 774  Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título
contam-se, conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou
recebida a noti�cação, daquela em que for publicado o edital no jornal o�cial ou
no que publicar o expediente da Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que
for a�xado o edital na sede da Junta, Juízo ou Tribunal.                            
Parágrafo único Tratando-se de noti�cação postal, no caso de não ser
encontrado o destinatário ou no de recusa de recebimento, o Correio �cará
obrigado, sob pena de responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no prazo de
48 (quarenta e oito) horas, ao Tribunal de origem. 
Súmula nº 16 do TST: Presume-se recebida a noti�cação 48 (quarenta e oito)
horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega após o
decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
3) Caso a intimação ou noti�cação seja na sexta-feira, o prazo se inicia no
primeiro dia útil imediato.
Intimação na sexta-feira
 Súmula 1 TST: Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito
de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado da segunda-feira imediata,
inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que �uirá no dia útil que se seguir. 
/
Quando começa a contagem do prazo
trabalhista? 
A regra sobre o início da contagem dos prazos processuais, é que os prazos
comecem a correr no primeiro dia útil após a intimação.
Hipóteses de prorrogação e dilação do prazo na Justiça do
Trabalho
Uma hipótese comum de prorrogação dos prazos processuais é a ocorrência de
indisponibilidades eletrônicas no Processo Judicial Eletrônico (PJe).
A Resolução nº 136/2014 do Conselho Superior da Justiça da Trabalho (CSJT)
‘institui o Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho – PJe-JT’ no
âmbito dos Tribunais Trabalhistas.
O artigo 17 da Resolução prevê como a indisponibilidade eletrônica pode
in�uenciar nos prazos processuais, causando uma prorrogação desses:
https://juslaboris.tst.jus.br/handle/20.500.12178/39001
/
 Art. 17. Os prazos que vencerem no dia da ocorrência de indisponibilidade serão
prorrogados para o dia útil seguinte à retomada de funcionamento, quando: 
I – a indisponibilidade for superior a 60 minutos, ininterruptos ou não, se ocorrida entre 6h
e 23h; ou II – ocorrer indisponibilidade entre 23h e 23h59.  
§ 1º As indisponibilidades ocorridas entre 0h e 6h dos dias de expediente forense e as
ocorridas em feriados e �nais de semana, a qualquer hora, não produzirão o efeito do
caput. 
Em resumo, quando ocorrer uma indisponibilidade eletrônica, nos termos previstos
(superior à 60 minutos ocorrendo entre 6h e 23h; ou qualquer tempo entre 23h e
23h59), os prazos processuais que vencem no dia da ocorrência são prorrogados
para o próximo dia útil seguinte. 
É imprescindível a apresentação da certidão de indisponibilidade emitida pelo
tribunal para a comprovação da indisponibilidade do sistema. 
Hipóteses de suspensão de prazos no processo trabalhista
Em algumas hipóteses, como veremos a seguir, os prazos processuais podem ser
suspensos, prorrogados ou interrompidos.
#1 Recesso Forense
O Recesso Forense é um período compreendido entre 20 de dezembro a 06 de
janeiro. Nestes dias, os Tribunais funcionam em regime de plantão.
Antes da Reforma Trabalhista, o recesso forense era o único período de dias no
�nal do ano com suspensão de prazos. 
A Reforma Trabalhista mudou este período. Ela reproduz literalmente o disposto
no art. 220 do novo CPC que prevê a suspensão dos prazos processuais no
período entre 20 de dezembro a 20 de janeiro.
O intuito do legislador foi uniformizar as normas do processo do trabalho e
processo civil em relação a esses lapsos temporais. Conforme se observa:
/
 Art. 775-A, CLT. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre
20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. (Incluído dada pela Lei nº 13.545, de 2017) 
§ 1o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os
membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os
auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput
deste artigo. (Incluído dada pela Lei nº 13.545, de 2017) 
§ 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de
julgamento. (Incluído dada pela Lei nº 13.545, de 2017) 
#2 Férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho
(TST)
No mesmo sentido, as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do
Trabalho suspendem os prazos.
Nesse período, embora haja expediente no Tribunal Superior do Trabalho, os
prazos recursais �cam suspensos.
Os prazos processuais �cam suspensos em virtude das férias coletivas dos
Ministros, previstas no artigo 66, parágrafo 1º, da Lei Orgânica da Magistratura
(Lei Complementar 35/1979) e ainda pelo entendimento sumulado no verbete nº
262, TST, II:
/
Súmula 262, TST, II. O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do
Tribunal Superior do Trabalho (art.  177, § 1º, do RITST) suspendem os prazos
recursais. (ex-OJ nº 209 da SBDI-1 – inserida em 08/11 /2000).
#3 Feriado Local ou Forense
Feriado Local ou Forense é uma hipótese de suspensão de prazos processuais. O
artigo 775/CLT estabeleceu a contagem em dias úteis e, o feriado local é um dia
não-útil, sendo desconsiderado na contagem.
Lembrando que a súmula nº 385/TST traz a obrigação da parte comprovar a
existência de feriado local que altere a contagem do prazo. 
 Súmula nº 385 do TST FERIADO LOCAL OU FORENSE. AUSÊNCIA DE EXPEDIENTE.
PRAZO RECURSAL. PRORROGAÇÃO. COMPROVAÇÃO. NECESSIDADE. (alterada em
decorrência do CPC de 2015) – Res. 220/2017, DEJT  divulgado em 21, 22 e 25.09.2017 
I – Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso,a existência de
feriado local que autorize a prorrogação do prazo recursal (art. 1.003, § 6º, do CPC de
2015). No caso de o recorrente alegar a existência de feriado local e não o comprovar no
momento da interposição do recurso, cumpre ao relator conceder o prazo de 5 (cinco) dias
para que seja sanado o vício (art. 932, parágrafo único, do CPC de 2015), sob pena de
não conhecimento se da comprovação depender a tempestividade recursal; 
II – Na hipótese de feriado forense, incumbirá à autoridade que proferir a decisão de
admissibilidade certi�car o expediente nos autos;  
III – Admite-se a reconsideração da análise da tempestividade do recurso, mediante
prova documental superveniente, em agravo de instrumento, agravo interno, agravo
regimental, ou embargos de declaração, desde que, em momento anterior, não tenha
havido a concessão de prazo para a comprovação da ausência de expediente forense. 
Como comprovar um feriado local na contagem dos prazos
processuais?
Essa comprovação é feita juntando-se ao recurso a cópia do Ato Legal emitido
pelo Tribunal que estipula o feriado ou suspensão de prazos.
/
Da mesma forma que a indisponibilidade do sistema demanda um documento do
tribunal para ter sua tempestividade comprovada, qualquer outro feriado local
também precisa de comprovação. Nós explicamos sobre isso mais
detalhadamente no post sobre comprovação de feriado local .
Lembrando que a versão Premium da Legalcloud disponibiliza o Ato Legal para
você: basta simular seu prazo, acessar o link, imprimir/salvar o documento e juntá-
lo ao recurso.
Hipóteses de interrupção no processo do trabalho
#1 Embargos de Declaração
Buscando a compatibilidade com o Novo Código de Processo Civil, a IN nº
39/2016, que dispõe acerca das mudanças do Novo CPC no processo do trabalho,
recebeu o artigo 1.022, CPC em seu art. 9º:
Art. 9º O cabimento dos embargos de declaração no Processo do Trabalho, para
impugnar qualquer decisão judicial, rege-se pelo art. 897-A da CLT e, supletivamente,
pelo Código de Processo Civil (arts. 1022 a 1025; §§ 2º, 3º e 4º do art. 1026), excetuada
a garantia de prazo em dobro para litisconsortes (§ 1º do art. 1023). 
Com esse entendimento, a mudança no Código de Processo Civil in�uencia
também os processos trabalhistas. Dessa maneira, passa-se a aceitar embargos
de declaração a qualquer decisão judicial e não somente de sentença ou acórdão.
Nesse caso, o prazo é interrompido. A contagem é inutilizada e recomeça-se do
início conforme prevê o §3º do art. 897-A da CLT:
Art. 897-A (…) § 3o Os embargos de declaração interrompem o prazo para
interposição de outros recursos, por qualquer das partes, salvo quando
intempestivos, irregular a representação da parte ou ausente a sua assinatura. 
https://legalcloud.com.br/comprovacao-de-feriado-local-no-novo-cpc/
https://legalcloud.com.br/contagem-de-prazo-novo-cpc/
http://www.tst.jus.br/documents/10157/429ac88e-9b78-41e5-ae28-2a5f8a27f1fe
/
#2 Litisconsortes distintos no processo trabalhista
O Código de Processo Civil, pelo artigo 191, estabelece prazo em dobro para
litisconsortes com procuradores diferentes. Contudo, tal dispositivo legal não é
aplicado no Processo do Trabalho.
Na Justiça do Trabalho, litisconsortes com procuradores diferentes NÃO têm prazo
em dobro. Conforme entendimento pací�co do TST consolidado na Orientação
Jurisprudencial Nº 310:
/
 OJ  310, SDI- I,  TST. LITISCONSORTES. PROCURADORES DISTINTOS.  PRAZO EM
DOBRO. ART. 191 DO CPC. INAPLICÁVEL  AO PROCESSO DO  TRABALHO  (DJ
11.08.2003)  
A regra contida  no art. 191 do CPC  é inaplicável ao processo  do trabalho, em face de
sua incompatibilidade com o princípio da celeridade no processo trabalhista. 
#3 Prazos para a Fazenda Pública e Ministério Público do
Trabalho
O Decreto Lei nº 779/69, em seu artigo 1º, estabelece privilégios processuais para
a Fazenda Pública e o Ministério Público do Trabalho:
Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito
público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica: […] II – o
quádruplo do prazo �xado no artigo 841, “in �ne”, da Consolidação das Leis do Trabalho;
III – o prazo em dobro para recurso; […] 
Assim, tendo em vista que a Fazenda e o Ministério Público do Trabalho têm prazo
em quádruplo para contestar (na previsão do artigo 841/CLT) na Justiça do
Trabalho e que a defesa sempre é apresentada na primeira audiência, então para
estes a audiência será a primeira desimpedida (primeira data livre que houver na
pauta da vara) depois de 20 (vinte) dias.
Jurisprudência sobre o Decreto-Lei nº 779/69
Há jurisprudência nesse sentido, tendo a aplicação do Decreto-Lei nº 779/69, por
exemplo:
“O v. acórdão assim decidiu: “Não se vislumbra o alegado cerceamento do direito
de defesa, visto que o prazo para contestar em quádruplo foi observado, nos
termos do art. 841 da CLT e art. 1º, II do Decreto-Lei nº 779/69, o que afasta a
alegação de prejuízo à parte no seu direito ao contraditório e à ampla defesa.””
(AIRR 13871-54.2016.5.15.0015, Relator: Min. GUILHERME AUGUSTO CAPUTO
BASTOS , 30/08/2019, TST)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0779.htm
/
Quando a parte não comparecer à audiência em prosseguimento para prolação
da sentença, o prazo para recurso será contado da data de sua intimação (súmula
197 do TST). 
Entretanto, mesmo que a parte esteja presente, se a ata da audiência e
julgamento não for juntada ao processo em 48 horas, o prazo para o recurso será
contado da data em que for recebida a intimação.
  
/
4 
PrecisoPreciso
comprovarcomprovar
alterações emalterações em
prazosprazos
processuais? processuais? 
Tudo que você precisa saber para
comprovar as alterações em seus
prazos processuais.
--
--
/
Alterações em Prazos Processuais:
Preciso comprovar?
É comum que alguns prazos processuais sofram modi�cações em razão de
feriados, suspensões ou indisponibilidades do sistema eletrônico. 
Por outro lado, também, é fato que os magistrados, na maioria das vezes,
possuem uma alta demanda de processos para serem analisados e julgados – e
nem sempre têm conhecimento sobre as eventuais alterações em prazos.
/
Nesse contexto, visando o Princípio da celeridade processual, o Novo Código de
Processo Civil estabeleceu uma solução para comprovar a tempestividade de
prazos processuais afetados por alguma alteração de data. 
Quais casos precisam atestar a modi�cação da
tempestividade à luz do CPC/2015? 
Quando surge uma alteração em algum prazo processual, há casos em
que é necessário que os advogados comprovem essa alteração por meio de
um Ato Jurisdicional emitido pelo tribunal (uma publicação). 
Os principais casos em que as alterações nos prazos devem ser comprovadas são
os feriados locais e em casos de indisponibilidade do sistema eletrônico do
tribunal. 
/
#1 Feriados Locais e suspensões 
Os feriados podem ser nacionais ou locais (que incluem os feriados estaduais e
municipais). 
Os feriados nacionais são aqueles determinados pela Lei 662/1949. Eles são:
1º de janeiro;
21 de abril;
1º de maio;
7 de setembro;
2 de novembro;
15 de novembro;
25 de dezembro. 
Os feriados locais, por sua vez, dependem da individualidade de cada estado ou
município, bem como das suas respectivas legislações.  
Vamos a um exemplo!
Temos o Dia da Consciência Negra, que ocorre em 20 de novembro. No estado do
Rio de Janeiro, este dia será considerado feriado local, porém, no estado do Rio
Grande do Sul, não será considerado feriado. 
Os Tribunais, na maioria das vezes, também recebem autonomia para transferir a
suspensão dos expedientes para outro dia, quando há, por exemplo, um feriado
prolongado. 
Nesse contexto, para evitar questionamentos e inseguranças em relação aos
prazos, o legislador estabeleceu, no art. 1003, §6º do NCPC, que há a necessidade
de comprovação do feriado local no ato de interposição do recurso.
  Art. 1003, §6º “O recorrente comprovaráa ocorrência de feriado local no ato de
interposição do recurso.”  
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l0662.htm
/
Como comprovar o feriado local? 
Quando acontece um feriado local, que suspenderá os prazos processuais em
algum estado ou munícipio, os Tribunais daquela localidade emitem Publicações a
respeito da suspensão dos expedientes, que podem ser: 
Atos; 
Portarias; 
Provimentos; 
Decretos; 
Entre outros atos normativos. 
Desta forma, para o advogado comprovar qualquer feriado local, basta juntar a
Publicação referente à suspensão, no momento em que for apresentada a
manifestação no processo, na forma de anexo.  
Além disso, o advogado também deve justi�car a tempestividade em tópico
próprio do recurso ou manifestação, conforme de�ne o CPC/2015. 
Informações mais detalhadas sobre os feriados locais podem ser encontradas
em “Feriado local no Novo CPC: precisa de comprovação? “. 
https://legalcloud.com.br/feriado-local-no-novo-cpc-comprovacao/
/
O que dizem as decisões dos tribunais sobre a comprovação
de feriado local?  
Em acórdão de Recurso Especial (REsp) nº 1.813.684/SP, proferido no dia
18/11/2019, a Corte Especial do STJ reconheceu, primeiramente, que o § 6º do art.
1.003 do CPC/2015 veda a posterior comprovação de feriado local.  
Entretanto, a Corte Especial também entendeu que “/…/ não se pode ignorar,
todavia, o elastecido período em que vigorou, no âmbito do Supremo Tribunal
Federal e desta Corte Superior, o entendimento de que seria possível a
comprovação posterior do feriado local”.  
Por isso, a decisão do STJ determinou que “/…/ considerando os princípios da
segurança jurídica, da proteção da con�ança, da isonomia e da primazia da
decisão de mérito, que sejam modulados os efeitos da presente decisão, de modo
que seja aplicada, tão somente, aos recursos interpostos após a publicação do
acórdão respectivo, a teor do § 3º do art. 927 do CPC/2015.”   
Ou seja, a decisão do colegiado modulou os efeitos do § 6º do art. 1.003 do
CPC/2015.  
Por �m, a Corte reconheceu o REsp., que antes havia sido negado por
intempestividade, em razão do ponto facultativo da Quarta-feira de Cinzas.  
Atenção: em recente decisão de Questão de Ordem, proferida em fevereiro de
2020 , a Relatora do processo, Ministra Nancy Andrighi, seguida da maioria da
Corte Especial, decidiu por aplicar a modulação dos efeitos do art. 1003, § 6º do
CPC, tão somente, ao ponto facultativo de Carnaval.  
Continua em vigor como regra, no entanto, a comprovação dos feriados locais no
momento da interposição do recurso, visto que é a norma geral aplicável,
conforme a legislação processual brasileira.
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1838984&num_registro=201801346019&data=20191118&formato=PDF
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1904765&num_registro=201801346019&data=20200228&formato=PDF
/
Qual publicação é idônea para comprovar o feriado local?
Outra dúvida também sanada pelo STJ foi em relação a necessidade de juntar a
Publicação especí�ca do tribunal ou região, para comprovar o feriado local. 
Em REsp nº 1763167, a parte Recorrente interpôs Agravo em Recurso Especial
junto ao TJGO, o qual encaminhou o processo ao STJ. 
Ingressado na Instância Especial, a Presidência do STJ, em decisão monocrática,
proferida pela Ministra Laurita Vaz, negou seguimento ao recurso alegando
intempestividade do mesmo, por não ter sido anexado certi�cado de Publicação
do tribunal regional, que comprovasse o feriado local de Corpus Christi, citado pelo
Recorrente no recurso: 
“(…) os dias que precedem a sexta-feira da paixão e, também, o dia de Corpus
Christi, não são feriados forenses, previstos em lei federal, para os tribunais de
justiça estaduais. Caso essas datas sejam feriados locais deve ser colacionado o
ato normativo local com essa previsão, por meio de documento idôneo, no
momento de interposição do recurso (e-STJ, �. 4.018)” 
Assim, temos que é entendimento, no STJ, o fato de que os feriados locais devem
ser referendados na minuta do recurso, citando os artigos das normas regionais
que comprovem os feriados locais.  
Por outro lado, também �rmou-se o entendimento de que devem ser anexadas as
certidões de Publicações que legislam sobre os feriados locais. 
Em nova decisão junto ao REsp nº 1763167, proferida em 26/02/2020, os
Ministros da Terceira Turma compreenderam que quando o  Recorrente já citou as
normas referentes ao feriado local no corpo do recurso, deve ser proferida decisão
monocrática do Relator concedendo-lhe prazo para juntar ao processo a Certidão
de Publicação do ato normativo local. 
Transportada essa regra para o campo recursal, é importante concluir que a
intempestividade não poderia ser declarada antes de ser a parte intimada para
comprovar o teor e a vigência da norma local que, alegadamente, interfere na
contagem do prazo recursal.  
Essa conclusão se apresenta ainda mais evidente porque o art. 932 do NCPC,
parágrafo único, assim determina:  
https://modeloinicial.com.br/artigos/feriado-local-prazos
/
Art. 932. Incumbe ao relator. (…) Parágrafo único. Antes de considerar
inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente
para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. 
A nova decisão do STJ também está alinhada ao preceito do art. 376 do NCPC: 
Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou
consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar.
Por isso, é importante juntar no ato de interposição do recurso todas as
comprovações de feriados locais. 
Veja outras decisões do STJ em “Comprovação do Feriado Local: o que diz o STJ? “.  
https://legalcloud.com.br/decisao-do-stj-comprovacao-do-feriado-local/
/
#2 Indisponibilidade eletrônica do PJe 
A Era digital trouxe facilidades para a sociedade, mas também apresentou novos
dilemas a serem solucionados. 
Qualquer sistema eletrônico está sujeito a falhas. Entretanto, nenhum advogado
ou parte processual pode ser prejudicado por problemas técnicos do tribunal, uma
vez que isso descumpriria o princípio de acesso à justiça. 
Nessa situação, o meio efetivo que tem sido adotado pelos tribunais para driblar
esta falha é a comprovação de indisponibilidade do sistema eletrônico do tribunal
(PJe), através de Certidão de Indisponibilidade. 
Quando existe algum problema no sistema, o próprio tribunal emite a Certidão de
Indisponibilidade (geralmente, no dia seguinte). 
Como comprovar a indisponibilidade eletrônica do sistema
PJe? 
A comprovação de indisponibilidade do sistema eletrônico é semelhante a de um
feriado local. A diferença está no tipo de Publicação judicial, que neste caso é
a Certidão de Indisponibilidade. 
O advogado que precisa comprovar a indisponibilidade do sistema eletrônico,
deve, primeiramente, localizar a Certidão emitida pelo tribunal. 
Posteriormente, é necessário juntar ao processo a Certidão de Indisponibilidade,
no momento em que for interposto o recurso, na forma de anexo.  
Além disso, o advogado também deve justi�car a tempestividade em tópico
próprio do recurso ou manifestação, nos termos do CPC/2015. 
O que dizem as decisões dos tribunais sobre a Certidão de
Indisponibilidade? 
A Primeira Turma do TRT14, em julgamento de Embargos de
Declaração publicado em setembro de 2019, junto ao processo nº 0000751-
21.2018.5.14.0008, determinou a intempestividade do recurso. 
https://consulta.trt14.jus.br/abrirDoc
/
Em justi�cativa, o colegiado salientou que o advogado não teve sucesso em
comprovar a indisponibilidade do PJe. Assim, não poderia reconhecer o apelo. 
Essa é uma demonstração clara do quanto pode ser arriscado o advogado não
comprovar a indisponibilidade no sistema com a Certidão de Indisponibilidade.
Existem outros casos semelhantes em “É preciso Certidão para comprovar
indisponibilidade no PJe? “. 
Mudanças em relação a comprovação de prazo
pelo CPC/73 
O antigo CPC/73 permitia queos feriados locais fossem justi�cados pela
comprovação posterior à interposição do recurso. Contudo, o atual Código de 2015
veda expressamente esta prática. 
O art. 1.003, §6º, do Novo Código de Processo Civil de 2015, de�ne claramente
que “o recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição
do recurso”. 
         
https://legalcloud.com.br/comprovacao-certidao-indisponibilidade-tribunal/
/
Existe diferença na comprovação de
tempestividade em relação ao CPP? 
O Código de Processo Penal possui regras especí�cas, diferentes das regras do
CPC. 
O CPP entende que a contagem de prazos deve ser realizada em dias corridos,
excluindo-se o dia inicial e incluindo o de vencimento.  
Conforme art. 798 do CPP, todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos
e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado”. 
No Processo Penal, todos os prazos contam-se da data da efetiva ciência (citação,
noti�cação ou intimação) e não da juntada do mandado, com base na Súmula 710
do STF. 
Importante também ressaltar que, nos termos da Súmula 310 do STF, caso a
intimação seja realizada numa sexta-feira, o prazo começa a contar a partir da
segunda-feira, ou próximo dia útil após a intimação. 
Além disso, os prazos processuais penais também podem ser prorrogados caso a
data �nal do prazo seja em dia de feriado. Assim,o prazo �nal será no dia útil
posterior ao feriado. 
Nesse contexto, é fundamental a comprovação de feriado local em prazo
processual penal. 
Entendimentos do STF sobre comprovação de feriado local no
CPP
O entendimento do STF também corrobora a necessária comprovação de feriado
local, veja as seguintes decisões:
/
DIREITO PROCESSUAL PENAL. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO
COM AGRAVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTEMPESTIVO. COMPROVAÇÃO
POSTERIOR. IMPOSSIBILIDADE.   1. O acórdão recorrido foi publicado em 14.12.2017 e
a petição do recurso foi protocolada no Tribunal de origem somente em 19.01.2018, ou
seja, após o término do prazo recursal de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 994, VII,
c/c os arts. 1.003, § 5º, e 1.029 do Código de Processo Civil, bem como do art. 798 do
Código de Processo Penal.  A decisão do Tribunal de origem que inadmitiu o recurso
extraordinário data de período posterior a 18.03.2016, quando entrou em vigor o
CPC/2015, razão pela qual lhe é aplicável.  De acordo com o art. 1.003, § 6º, do mesmo
diploma legal, “o recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de
interposição do recurso”, o que não se deu no caso. Precedentes.  Agravo interno a que se
nega provimento.  (STF; ARE-AgR 1.198.084; SP; Primeira Turma; Rel. Min. Roberto
Barroso; Julg. 23/08/2019; DJE 03/09/2019; Pág. 131) 
 EMENTA: DIREITO PROCESSUAL PENAL. AGRAVO INTERNO EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INTEMPESTIVIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
INTEMPESTIVO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que “a
tempestividade do recurso em virtude de feriado local ou de suspensão dos prazos
processuais pelo Tribunal a quo que não sejam de conhecimento obrigatório da
instância ad quem deve ser comprovada no momento de sua interposição” (AI 681.384-
ED, Relª. Minª. Ellen Gracie). 3. Agravo interno a que se nega provimento.  Footer Header
(ARE 1109500 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em
20/04/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-086 DIVULG 03-05-2018 PUBLIC 04-05-
2018)  
 Para maiores informações sobre a contagem de prazos no CPP, veja “Como
contar prazos processuais pelo CPP? Manual Completo (Atualizado) ”.   
https://legalcloud.com.br/contagem-prazos-cpp/
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Segurança na hora de veri�car seus prazos processuais?
Há diversas particularidades em relação à comprovação de alterações em
prazos processuais e à contagem de prazos. 
Por isso, é sempre bom que você �que de olho no site dos tribunais, evitando
problemas desnecessários em seu dia a dia. Uma boa ideia pode ser a criação de
uma rotina de acompanhamento de prazos processuais.
Além disso, outra dica que podemos dar a vocês é a utilização da Calculadora de
Prazos Processuais Legalcloud. 
Na calculadora de prazos processuais  da Legalcloud, ao realizar a simulação
de qualquer prazo, é disponibilizado um relatório justi�cando os dias levados em
conta. 
Caso haja alguma data interferindo na tempestividade do seu prazo, os usuários
Premium terão acesso direto ao documento para poder anexá-lo à sua petição, o
que pode evitar um trabalho extra para o pro�ssional.
Uma outra funcionalidade do Plano Premium é a Claudia, a assistente de prazos
processuais que noti�ca o advogado toda vez que algum evento puder alterar o
seu prazo.
https://legalcloud.com.br/acompanhamento-prazos-como-fazer/
https://legalcloud.com.br/blog/
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Como fazer umComo fazer um
bombom
acompanhamentoacompanhamento
de prazos? de prazos? 
O Passo a Passo para você nunca
perder um prazo processual. 
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Como fazer um bom
acompanhamento de
prazos processuais?
        
Um dos maiores medos dos advogados é perder algum prazo processual. 
A�nal, imagina só não ganhar uma causa importante por não ter observado o
prazo corretamente. 
Perder um prazo pode fazer com que bons clientes parem de con�ar no advogado
e limita as chances de novas indicações. 
Nós, da Legalcloud , temos certeza de que você não deseja isso na sua advocacia. 
http://legalcloud.com.br/
/
Para evitar essa situação, o melhor caminho é o acompanhamento de prazos
processuais. 
O acompanhamento de prazos processuais é a maneira mais segura de o
advogado não perder nenhum prazo processual e estar sempre em dia com as
suas obrigações. 
E nós vamos explicar o porquê disso e ensinar como acompanhar prazos
corretamente. 
A partir de agora, você vai:
Saber por que é importante acompanhar a contagem de prazos processuais
Entender o passo a passo para acompanhar prazos corretamente
Conhecer ferramentas para acompanhar a contagem de prazos com segurança
Por que eu deveria fazer o acompanhamento de
prazos processuais? 
Antigamente, a alteração de prazos processuais não era uma prática tão
frequente.  
No entanto, atualmente, as alterações nas datas dos prazos têm sido muito
comuns, sobretudo por conta do advento do PJe. 
Indisponibilidades do sistema, transferências de feriados, mudanças climáticas e
greves são alguns dos motivos mais comuns das frequentes mudanças nos
prazos.  
Por essa razão, é fundamental que os advogados estejam sempre de olho nos
sites dos Tribunais e nos Diários de Justiça para que nunca percam as datas de
seus processos.  
Para deixar claro o quanto é necessário acompanhar os prazos processuais,
separamos algumas informações que podem impressionar você.  
Você sabia, por exemplo, que:
/
Os tribunais brasileiros costumam transferir feriados nacionais e estaduais.
Sim! Isso já aconteceu em 2019 no TJAP. O desembargador Carlos Tork
assinou uma Portaria que transferiu o feriado nacional da Proclamação da
República, dia 15/11, para o dia 13/10. Em novembro esta portaria foi
revogada!
Muitos tribunais suspenderam os prazos antes mesmo da Resolução 313 do
CNJ, do dia 20/3, durante a Pandemia.
Sim! Muitos tribunais já tinham estabelecido medidas de prevenção ao
COVID-19, inclusive a suspensão dos prazos processuais.
No mês de julho de 2019, o TRT-1 (RJ) �cou indisponível por 22 dias.
Sim! Na Legalcloud você pode encontrar todas as certidões de
indisponibilidade do sistema e documentos publicados pelos tribunais que
afetaram o seu prazo.
 Esses são apenas alguns exemplos de alterações de prazos que pegaram de
surpresa muitos advogados. 
Há vários outros. E são muito mais frequentes do que os advogados imaginam. 
Por essa razão, não há dúvidas de que o acompanhamento constante dos prazos
é fundamental para os pro�ssionais que não desejam ter dores de cabeça
desnecessárias ao longo dos processos.  
No entanto, as alterações frequentes não são os únicos motivos para o
advogado acompanhar prazos com maior rigor.  
/
Uma boa contagem de prazos processuais pode
fazero sucesso do advogado  
Uma das grandes reclamações do público em relação a alguns advogados ou
pro�ssionais jurídicos é relativa à perda de prazos processuais.  
Não acompanhar um prazo da maneira correta pode gerar danos aos processos
dos clientes e à própria reputação do pro�ssional. 
Advogados que respeitam prazos costumam ser bem vistos em relação ao seu
pro�ssionalismo e con�abilidade e tendem a ser considerados melhores
pro�ssionais por seus clientes.  
Isso faz com que o número de indicações cresça e torna maior a possibilidade de
bons clientes retornarem aos serviços advocatícios. 
Acompanhar um prazo é fundamental para melhorar a organização do advogado
e aumentar o seu pro�ssionalismo diante do público.
No entanto, a grande questão é: como acompanhar a contagem de prazos da
maneira correta? 
Por esse motivo, selecionamos um passo a passo para você acompanhar prazos
com segurança. 
https://vademarketing.com.br/por-que-fazer-marketing-juridico-digital/
/
Como acompanhar prazos processuais? PASSO
A PASSO 
O acompanhamento de prazos pode parecer complexo para muitos advogados. 
No entanto, ajudaremos você a fazer isso da maneira mais segura possível com as
nossas dicas. 
Passo #1 Esteja sempre de olho nos sites dos Tribunais 
Os sites dos Tribunais são os locais mais seguros para veri�car se houve alguma
mudança nos prazos processuais. 
Neles, há todas as informações sobre mudanças no expediente e modi�cações
nos prazos, além de outras notícias sobre o dia a dia dos Tribunais. 
O ideal é que você mantenha uma frequência de veri�cação nas notícias dos sites,
nos Diários de Justiça e nas Portarias e Provimentos. 
Assim, você terá muito mais segurança sobre os prazos processuais dos seus
processos.  
Aqui nós temos um GUIA DEFINITIVO sobre a contagem de prazos no Novo CPC .
Atenção: Fique ligado nas notícias da região dos Tribunais  
https://legalcloud.com.br/contagem-de-prazo-novo-cpc/
/
Muitas alterações nos prazos decorrem de situações que estão ocorrendo nas
regiões em que os Tribunais estão localizados.  
Um exemplo disso são algumas mudanças climáticas extremas, como fortes
chuvas. 
Outro exemplo é quando ocorrem algumas greves que afetam o funcionamento
dos Tribunais. É o caso que ocorreu na Greve dos Caminhoneiros.  
Situações como essas são bons indicativos de que os prazos poderão vir a ser
alterados. 
Por isso, �que de olho nas notícias e, caso ocorra algo relevante, veri�que os sites
dos Tribunais. 
A nossa dica especial: receba publicações 
Veri�car as portarias e provimentos dos Tribunais é o caminho mais seguro para o
bom acompanhamento dos prazos processuais. 
No entanto, nem sempre isso é possível para muitos advogados.  
Uma boa ideia é que o advogado contrate algum serviço de envio de publicações 
dos Tribunais de sua preferência.  
Assim, ele pode ter os documentos que comprovem as alterações de prazos em
suas mãos, garantindo o máximo de segurança ao seu trabalho. 
[IMPORTANTE] Você sabia que é preciso comprovar a indisponibilidade eletrônica 
ou comprovar o feriado local para não perder um prazo?
Passo #2 Simule prazos, constantemente, em ferramentas
con�áveis 
Embora seja uma necessidade, nem sempre os advogados possuem tempo hábil
para veri�car todos os seus prazos processuais nos Diários, Portarias e
Provimentos dos Tribunais. 
Por esse motivo, a nossa dica é que o pro�ssional utilize ferramentas con�áveis
para o cálculo de seus prazos processuais.  
Uma boa ferramenta é a Legalcloud, bem avaliada pelos advogados e Tribunais
do Brasil.  
http://legalcloud.com.br/planos
https://legalcloud.com.br/comprovacao-certidao-indisponibilidade-tribunal/
https://legalcloud.com.br/feriado-local-no-novo-cpc-comprovacao/
https://legalcloud.com.br/experimentar-premium/
/
Nela, é possível simular prazos de acordo com os Códigos CPC, CLT (antes e após
a reforma) e os prazos dos Tribunais Federais, Estaduais, Trabalhistas e
Superiores. 
Passo #3 Utilize ferramentas para o acompanhamento de
prazos 
Inovações no mercado, as ferramentas de acompanhamento de prazos têm sido
esperadas por muitos advogados. 
Elas noti�cam os advogados sobre possíveis alterações em seus prazos
processuais e permitem que os pro�ssionais tenham muito mais tranquilidade na
gestão do seu trabalho.  
Uma boa opção é a Claudia, a assistente virtual de acompanhamento de prazos
da Legalcloud.  
A Claudia possibilita que os advogados possam acompanhar os seus próprios
prazos ou, até mesmo, os prazos da outra parte do Processo. 
A assistente noti�ca os usuários por email sobre possíveis alterações nos prazos
processuais do seu interesse que estejam salvos na Calculadora de Prazos. 
Ela é exclusiva para o Plano Premium da Legalcloud e, durante o período
do coronavírus, terá acesso grátis por 7 dias para que os usuários possam testar a
ferramenta.  
Passo #4 Crie uma agenda de prazos 
Ter uma agenda de prazos processuais é uma prática muito utilizada por muitos
pro�ssionais.  
Você pode fazê-la em �sicamente, em papel, ou então virtualmente, utilizando
agendas virtuais. 
A vantagem das agendas virtuais é que a maioria delas possui ferramentas de
noti�cação. Assim, você será avisado sobre quais prazos estão chegando.  
A utilização de agendas deve ser acompanhada da veri�cação constante nos
sites dos tribunais e devem ser atualizadas conforme as alterações.  
https://legalcloud.com.br/prazos-processuais-alterados-reforma-trabalhista/
http://legalcloud.com.br/acompanhamento-prazos
/
Está seguro para acompanhar os seus prazos
processuais? 
Acompanhar prazos processuais não é uma tarefa fácil para nenhum advogado.  
No entanto, atualmente, já há estratégias e ferramentas muito úteis para os
pro�ssionais �carem sempre de olho em seus prazos.  
O segredo é manter um planejamento constante para a veri�cação dos prazos
nas ferramentas e, ou, nos sites de Tribunais. 
Utilizar ferramentas para o cálculo e o acompanhamento de prazos também é
uma prática que tem ajudado na vida corrida da maioria dos advogados. 
A Calculadora Legalcloud e a assistente de prazos Claudia  são exemplos de
ferramentas que têm auxiliado muitos pro�ssionais. 
http://legalcloud.com.br/
http://legalcloud.com.br/acompanhamento-prazos
/
Com elas, você poderá se sentir muito mais seguro com as suas tarefas e terá
mais tranquilidade para o seu trabalho e para a sua vida. 
Que tal começar a organizar o acompanhamento dos seus prazos processuais e
dar um up na sua advocacia? 
/
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processuais?  
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Anexo 1
Tabela com todosTabela com todos
os prazos doos prazos do
Novo CPCNovo CPC
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Anexo 2
Tabela com todos osTabela com todos os
prazos do CPPprazos do CPP
Quero ver a tabela de prazos no CPP!
Tabela com todos os
prazos trabalhistas
Quero ver a tabela de prazos trabalhistas!
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https://legalcloud.com.br/prazos-cpp-tabela/https://legalcloud.com.br/tabela-prazos-trabalhistas/
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dados sobre prazos, normas jurídicas e entendimentos jurisprudenciais. É de
inteira responsabilidade do leitor o acompanhamento pessoal acerca dos seus
prazos, atualizações jurisprudenciais e posicionamentos doutrinários
relacionados ao Direito, como um todo, e às matéria de cunho processual. 
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