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/ / Não queremos que você se perca. Nosso conteúdo é bem completo. Clique para ir ao tópico que você precisa. 1. Uma breve introdução 2. Você conhece a Legalcloud? 3. Como contar prazos processuais pelo Novo CPC? 4. Como contar prazos processuais pelo CPP? 5. Como contar prazos trabalhistas? 6. É preciso comprovar alterações em meus prazos processuais? 7. Aprenda a fazer um bom acompanhamento de prazos 8. Anexo 1 - Tabela de Prazos Processuais do Novo CPC 9. Anexo 2 - Tabela de Prazos do CPP e CLT -- / Uma breve introdução Perder um prazo processual é um dos maiores medos de qualquer advogado. Isso porque um prazo perdido pode afetar (e muito!) a carreira de um pro�ssional, prejudicando a sua reputação e o seu reconhecimento. Não é isso que nós, da Legalcloud, desejamos para nenhum advogado ou pro�ssional do Direito. No entanto, será que o seu conhecimento sobre prazos é realmente su�ciente? Será que você está, de fato, atualizado em relação às atuais regras da legislação? Nos últimos anos, muitas normas sobre prazos foram modi�cadas. Além disso, diversas decisões jurisprudenciais têm modi�cado as interpretações sobre o tema. Fazer uma boa contagem de prazos tem se tornado cada vez mais fundamental para a segurança dos processos, ainda mais em um cenário de constantes alterações nos calendários forenses e frequentes indisponibilidades. Pensando em melhorar a qualidade de vida dos advogados, nós, da Legalcloud, criamos este ebook exclusivo para você. Esperamos que aproveitem! Equipe Legalcloud -- -- / / Você conhece a Lega lcloud? Conheça a Legalcloud A Legalcloud foi fundada, em 2016, por duas pessoas que decidiram trazer uma solução ao desa�o da contagem de prazos processuais. Unindo praticidade e inovação, criamos a Calculadora de Prazos Processuais, que simula prazos com base nas atualizações dos principais Tribunais do país. Desde a sua fundação, a Legalcloud signi�cou a transformação na vida de mais de 150 mil pro�ssionais do Direito, trazendo tranquilidade na rotina de trabalho de muitos advogados e se consolidando como referência nacional. "O aplicativo Legalcloud é uma ferramenta que facilita o cálculo dos prazos processuais. Basta informar a data de publicação, a quantidade de dias, o código legislativo e o tribunal correspondente ao processo. #UtilidadePública" - Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) -- http://www.legalcloud.com.br/ / Compartilhe no Twitter Compartilhe no Facebook Compartilhe no LinkedIn Envie por Email Conte aos seus amigos que você descobriu esse material Legalcloud. Eles podem estar precisando dele, assim como você :) . 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O Novo Código de Processo Civil (Novo CPC) reformou grande parte do ordenamento processual brasileiro, incluindo a contagem de prazo processual. É importante ressaltar que os prazos processuais são decisivos e elemento fundamental no processo. Os prazos para as partes são fatais e, por isso, errar na contagem pode gerar prejuízos para todo o processo. Assim, a preclusão temporal dos prazos próprios revela a importância da contagem correta dos prazos processuais. / Este capítulo explicará os principais pontos para se saber como contar prazos processuais. O que mudou com o Novo CPC? O Novo Código de Processo Civil introduziu uma série de mudanças. Abaixo elencaremos algumas das principais. #1 Contagem de prazo em dias úteis Uma inovação do NCPC/15, como será tratado a seguir, é a contagem dos prazos em dias úteis. Antes da mudança, os prazos eram contados em dias corridos. / A redação dos artigos 219 c/c 224 da Lei 13.105/15 é a responsável pela alteração: Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento. O que são dias úteis no NCPC? O Art. 216 da Lei 13.105/15 de�ne: Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense. Uni�cação dos prazos Outra mudança signi�cativa do Novo Código de Processo Civil é a uni�cação dos prazos processuais, em que todos os recursos têm o prazo de 15 dias úteis como, por exemplo, o agravo de instrumento e a apelação. A exceção são os embargos de declaração, que possuem 5 dias úteis. #2 Recesso Forense Ainda tratando das inovações do NCPC/15 com os prazos processuais, outra mudança é a extensão do recesso forense. Tradicionalmente, se suspendiam os prazos de 20 de dezembro a 06 de janeiro. Hoje, com o novo código, os prazos �cam suspensos de 20 de dezembro a 20 de janeiro. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm / #3 Contagem de prazo na Advocacia Pública, Defensoria e Ministério Público De acordo com o Novo CPC, a contagem de prazos processuais de entes públicos é diferenciada. Essa é uma vantagem oferecida pelo NCPC aos entes públicos, a �m de evitar prejuízos processuais ao Estado. Ministério Público Advocacia Pública Defensoria Pública Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar- se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o. (…) § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público. Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal. § 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico. § 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público. Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais. § 1o O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, § 1o. (…) § 4o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para a Defensoria Pública. / Vigência do Novo CPC Início da vigência do Novo CPC O Novo Código de Processo Civil entrou em vigência no dia 18 de março de 2016, na Lei 13.105/2015, revogando automaticamente o Código de Processo Civil de 1973. O que ocorre com a contagem de prazos nos processos anteriores ao Novo CPC? A aplicação das inovações do NCPC, inclusive a contagem de prazo em dias úteis, só é cabível em atos processuais que foram realizados de 18 de março de 2016 em diante. / Os atos processuais que estavam em curso até 17 de março de 2016 foram regidos pelo CPC/73, o que signi�ca que os prazos processuais desses atos estavam sendo contados em dias corridos. Nesse sentido, o enunciado administrativo nº 4: "Nos feitos de competência civil origináriae recursal do STJ, os atos processuais que vierem a ser praticados por julgadores, partes, Ministério Público, procuradores, serventuários e auxiliares da Justiça a partir de 18 de março de 2016, deverão observar os novos procedimentos trazidos pelo CPC/2015, sem prejuízo do disposto em legislação processual especial." Como contar prazos no Novo CPC? Com a vigência do novo Código de Processo Civil, os prazos processuais passaram a ser contados em dias úteis, de acordo com o art. 219, Lei 13.105/2016. / Ou seja, exclui-se da contagem dias não-úteis: �nais de semana, feriados, pontos facultativos e dias sem expediente de modo geral. Cabe ressaltar que somente os prazos em dias são contados de forma útil. Início da contagem de prazo no Novo CPC Como já dito, os prazos são contados de acordo com: Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento. Ou seja, o prazo começa a �uir no dia seguinte ao marco inicial do prazo. / Dia do começo (Art. 231) Para saber qual o dia de começo do seu prazo, pode-se consultar o art. 231 do NCPC: Art. 231. Salv o disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: I- a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio; II – a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por o�cial de justiça; III – a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria; IV – o dia útil seguinte ao �m da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a intimação for por edital; V – o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica; VI – a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta; VII – a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico. VIII – o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria. Ainda assim, o Novo CPC também admite que o ato seja praticado antes do início do prazo. Contagem de prazos no PJe: regras especiais Nos processos eletrônicos, ainda, há uma peculiaridade. Segundo o art. 224: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art232 / Art. 224 § 2o Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. § 3o A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação. Intimação Eletrônica Nos casos de intimação eletrônica, por exemplo, a data de abertura para consulta do teor da intimação é considerado como marco inicial do prazo. Suspensão, prorrogação e interrupção A contagem de prazo pode ser afetada por uma série de acontecimentos previstos no código. Os prazos podem ser suspensos, prorrogados ou interrompidos. Suspensão de prazos Prorrogação de prazos Interrupção de prazos Os prazos param de correr no dia da suspensão e voltam, de onde pararam, no próximo dia útil seguinte ao �m da suspensão. Pode ocorrer independente de qual momento do prazo está sendo afetado, inclusive durante seu curso, caso especi�cado. Os prazos param de correr no dia da prorrogação e voltam, de onde pararam, no próximo dia útil seguinte ao �m da prorrogação. Afeta apenas aqueles prazos que iniciam e/ou que vencem no dia prorrogado. Os prazos param de correr no dia da interrupção e voltam, do início do prazo, no próximo dia útil seguinte ao �m da interrupção. Pode ocorrer independente de qual momento do prazo está sendo afetado. / Importante: Saiba os acontecimentos que afetam a contagem de prazo a) Ausência de expediente É considerado como dia não-útil para �ns de contagem, de acordo com o Art. 216 do Novo CPC b) Expediente diferenciado Seguindo o Art. 224 do NCPC, ocorre uma prorrogação, e os prazos afetados são apenas aqueles que iniciam ou vencem nos dias prorrogados; os prazos que estão correndo permanecem sendo contados normalmente. Contudo, mesmo com a redação do Novo CPC, é prudente consultar o local de trâmite do processo sobre a aplicação do Art. 224 em certas datas com expediente diferenciado, como a quarta feira de cinzas. c) Indisponibilidade eletrônica De acordo com a resolução nº 185/2013 do CNJ: Os prazos que iniciam e/ou terminam são prorrogados para o próximo dia útil quando ocorre indisponibilidade eletrônica, e esta seja das 06 horas às 23 horas, com duração superior a 60 minutos, ou seja das 23 horas às 00 horas, com qualquer duração. Saiba mais sobre Indisponibilidade Eletrônica . d) Força maior ou determinação do juiz Ocorre uma suspensão dos prazos, e estes voltam a ser contados no primeira dia útil após a suspensão. Esta suspensão pode ocorrer por motivos de força maior e/ou o juiz (ou o Tribunal) determine a suspensão dos prazos. https://legalcloud.com.br/indisponibilidade-eletronica-do-tribunal-tjrj/ / ATENÇÃO: Comprovação de indisponibilidade eletrônica É possível contestar a declaração de intempestividade do prazo processual. Para isso, é necessária a comprovação da indisponibilidade eletrônica. A jurisprudência brasileira se torna clara nessa necessidade de comprovar, por certidão emitida pelo próprio Tribunal, que o ato em questão teve o início e/ou o �m do prazo prorrogado por uma indisponibilidade eletrônica. Para maiores informações, veja “Documento do Tribunal é Imprescindível para Comprovar Indisponibilidade do Sistema do PJe” c) Feriado local É importante pontuar esse contexto que muitos advogados deixam passar despercebido: os feriados locais. https://legalcloud.com.br/comprovacao-indisponibilidade-sistema-requer-certidao-tribunal/ / Ao contrário dos feriados nacionais, os feriados locais precisam ser comprovados para atestar a tempestividade do ato processual. Assim como com as indisponibilidades eletrônicas, é necessário anexar documentos, atos, portarias, etc, do Tribunal que comprovem o feriado daquele dia. Veja em nosso post Feriado local no Novo CPC precisa de comprovação o entendimento dos Tribunais Superiores quanto a comprovação do feriado local. Lembrando que muitos feriados que são confundidos como nacionais, como Corpus Christi, na verdade são feriados municipais. Quer exemplos de Contagem de Prazos? Exemplo de suspensão do prazo processual por feriado municipal (Feriado em Vitória, capital do Espírito Santo, no dia 09/04). Exemplo de Prazo Processual com Feriado Local em Vitória, usando a Calculadora de Prazos Processuais Legalcloud https://legalcloud.com.br/comprovacao-de-feriado-local-no-novo-cpc/ https://app.legalcloud.com.br/ https://www.legalcloud.com.br/ / Exemplo de prorrogação do prazo processual por indisponibilidade eletrônica Indisponibilidade eletrônica no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul Exemplo de Prazo prorrogado por indisponibilidade eletrônica, usando a Calculadora de Prazos Processuais Legalcloud Questões polêmicas do Novo CPC Com a entrada em vigor do Novo CPC, algumas questões se apresentaram polêmicas. Abaixo listamos algumas das principais. #1 Prazos em horas e anos no Novo CPC Os prazos em horas, semanas, meses e anos não foram alterados, e permanecem sendo contados de forma contínua. https://app.legalcloud.com.br/ https://www.legalcloud.com.br/ / Os prazos devem ser “contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento”, de acordo com o art. 224/NCPC. Na prática, a contagem em dias úteis foi re�etida nos tribunais de forma “pací�ca”, no sentido de que o código não deixou muita margem para discussão neste ponto. Não podemos dizer o mesmo quanto a outras questões, tais quais: Aplicação dos dias úteis previstas no NCPC em outras matérias processuais(como nos Juizados Especiais Cíveis) A relação dos prazos materiais com a regra dos dias úteis, bem como a data de início da contagem dos prazos processuais #2 Prazos nos Juizados Especiais Cíveis em dias úteis? Até recentemente, ainda existia grande discussão quanto aos prazos processuais nos Juizados Especiais Cíveis. Era discutido se os prazos processuais no JEC seriam contados em dias corridos, de acordo com o princípio da celeridade da Lei nº 9.099/95, ou em dias úteis, de acordo com o Novo Código de Processo Civil. Entendimento do FONAJE vs. Entendimento dos Tribunais O FONAJE (Fórum Nacional de Juizados Especiais) de�niu em seu Enunciado nº 165 os prazos processuais do JEC em dias corridos: ENUNCIADO 165 – Nos Juizados Especiais Cíveis, todos os prazos serão contados de forma contínua (XXXIX Encontro – Maceió-AL). Contudo, na prática, cada tribunal aplicava a contagem conforme entendimento próprio. / O resultado acabava sendo uma grande insegurança jurídica nos JECs Dessa forma, houve uma grande insegurança jurídica nos processos dos Juizados Especiais Cíveis. Inclusive, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 483, na qual a OAB alega que a contagem dos Juizados Especiais em dias corridos é inconstitucional e viola preceitos fundamentais como o da ampla defesa, da legalidade e da segurança jurídica. A ADPF nº 483 ainda aguarda julgamento. No entanto, a Lei 13.728/2018 pôs �m à discussão No entanto, a Lei 13.728/2018, que entrou em vigor em novembro de 2018, pôs �m à discussão. Para saber o que foi de�nido e como deve ser a contagem de prazos nos JECs, veja “Juizados Especiais e Calculadora de Prazos Processuais” https://legalcloud.com.br/juizados-especiais-dias-uteis-calculadora-de-prazos-processuais/ / #3 Prazos processuais vs. Prazos materiais O parágrafo único do art. 219, do Código de Processo Civil de 2015, instaurou grande divergência quanto aos prazos que são contados em dias úteis. Isso porque o Código estabelece que a contagem de prazos em dias úteis só são aplicados aos prazos processuais, excluindo-se, assim, os prazos materiais. No entanto, há grande di�culdade para delimitar os prazos processuais e os prazos materiais. Resumidamente: a) O que são prazos processuais? Os prazos processuais são aqueles que afetam o processo, são relacionados ao direito tipicamente processual – como, por exemplo, o prazo para recorrer. b) O que são prazos materiais? Os prazos materiais são aqueles que envolvem uma pretensão ou direito material, não necessariamente um processo já existente – como, por exemplo, o prazo decadencial. Aparentemente, a distinção é óbvia; entretanto, quando checamos determinadas situações, tal diferença não resta tão evidente. Por exemplo, o prazo para pagamento voluntário, previsto no artigo 523/NCPC, seria um prazo processual ou material? De qualquer forma, deve-se ter atenção à natureza do ato a ser praticado, pois a forma de contar o prazo pode ser útil, caso seja processual, ou corrido, caso seja material. Compartilhe no Twitter Compartilhe no Facebook Compartilhe no LinkedIn Compartilhe via Email https://twitter.com/intent/tweet?url=http%3A%2F%2Febook.legalcloud.com.br%2Fcontagem-prazos-processuais&text=O%20Guia%20Definitivo%20da%20Contagem%20de%20Prazos%20Processuais https://www.facebook.com/sharer.php?u=http%3A%2F%2Febook.legalcloud.com.br%2Fcontagem-prazos-processuais https://www.linkedin.com/shareArticle?mini=true%20&url=http%3A%2F%2Febook.legalcloud.com.br%2Fcontagem-prazos-processuais&title=O%20Guia%20Definitivo%20da%20Contagem%20de%20Prazos%20Processuais mailto:?body=Thought%20you%20might%20be%20interested%20this%20http://ebook.legalcloud.com.br/contagem-prazos-processuais / 2 Como contarComo contar prazosprazos processuais noprocessuais no CPP? CPP? Aprenda a contar prazos processuais de acordo com CPP e evite riscos em seus processos criminais. -- -- / Como contar prazos processuais pelo CPP? A contagem dos prazos processuais do CPP pode ser uma tarefa trabalhosa. Isso porque o Código de Processo Penal possui regras mais especí�cas que as de outras legislações, como o NCPC (2015). Dessa forma, é importante �car atento ao que o Decreto-Lei nº 3.689/1941 dispõe! Nas próximas páginas, você encontrará tudo o que precisa saber sobre como contar prazos processuais no CPP. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm / Como é a contagem de prazo no CPP? Com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil – NCPC , a forma de contagem de prazos passou a ser sempre em dias úteis. Entretanto, o Processo Penal tem regramento próprio. No Processo Penal continua-se contando os prazos processuais em dias corridos, excluindo-se o dia inicial e incluindo o de vencimento. Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. Portanto, não são aplicáveis ao Processo Penal as modi�cações na contagem dos prazos do CPC. Nesse sentido, ter uma ferramenta que identi�ca as especi�cidades relativas a prazos na Justiça Criminal é fundamental. Quando começa a contar o prazo no CPP? No Processo Penal, Decreto-Lei nº 3.689/1941 , todos os prazos contam-se da data da efetiva ciência (citação, noti�cação ou intimação) e não da juntada do mandado. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm / A Corte Suprema estabeleceu regras para de�nir o início do prazo processual penal, conforme entendimento sumulado a seguir: Súmula 710 do STF “No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem”. Importante destacar também a Súmula 310 do STF: Súmula 310 do STF “Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda-feira imediata, salvo se não houver expediente, caso em que começará no primeiro dia útil que se seguir”. ATENÇÃO: Qual a diferença entre disponibilização e publicação? A disponibilização ocorre no momento em que a informação aparece no Diário O�cial. Já a publicação ocorre no primeiro dia útil após a disponibilização. Assim, se a disponibilização se dá numa sexta-feira, por exemplo, a publicação só ocorre na segunda-feira. Como são contados os prazos no processo penal? Como já indicado, no processo penal, todos os prazos contam-se da data da efetiva ciência e não da juntada do mandado. Assim, para a contagem do prazo, devemos utilizar a data em que o réu foi citado, data a partir da qual �uirá o prazo. Os prazos são contados excluindo-se o dia do início e incluindo-se o dia do �nal. / Se o termo inicial ou �nal do prazo cair em dia não útil prorroga-se o prazo para o primeiro dia útil subsequente, nos termos do art. 798, §1º do CPP. Importante destacar que a contagem dos prazos processuais penais sempre será feita de forma contínua, NÃO sendo aplicáveis as modi�cações na contagem dos prazos do Novo Código de Processo Civil. Há diferença entre Prazo processual penal vs. Prazo penal? É importante observar que os prazos penais são considerados de forma diferente dos prazos processuais penais. (STF, RTJ 126/831) “O prazo penal se inicia no mesmo dia da prisão; o prazo processual penal no dia seguinte ao da intimação” #1 Quais são os prazos penais? A contagem de prazo em Direito Penal é regida pelo artigo 10 do Código Penal. Art. 10 O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. No Direito Penal, inclui-se o dia do começo, contando-se os dias, meses, e os anos pelo calendário comum. O dia do começo é incluído porque é mais favorável ao Réu, uma vez que o Direito Penal é regido pelo princípio do Favor Rei¹, com relação à prescriçãoou decadência do delito por ele praticado, duração da pena e/ou prisão. ¹ O princípio do Favor Rei consiste, segundo a doutrina de Fernando Capez, em que qualquer interpretação processual penal deve ser tomada da forma mais bené�ca ao réu. #2 Quais são os prazos processuais penais? Já no Processo Penal, o dia do começo é excluído. / O Código de Processo Penal possui norma expressa no §1 do art. 798 não gerando qualquer tipo de lacuna no assunto, conforme se observa: Art. 798 (…) § 1o Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento. Tal diferença se dá para garantir às partes possibilidade de manifestação, exercício do contraditório e ampla defesa. Na prática, isso signi�ca mais tempo para a defesa nos atos processuais. Exemplos importantes: Prazo Penal vs. Prazo Processual Penal Para ilustrar melhor a diferença, separamos dois exemplos sobre o prazo penal e o prazo processual penal. / Prazo Penal O agente foi preso às 23 horas de um determinado dia. Pergunta-se: Como será feita a contagem de prazo de prisão? Já se sabe que se inclui o dia do começo. Assim, inicialmente poderá ser entendido que o dia da captura será contado. O sujeito que inicia o cumprimento da pena às 23 horas ou às 8 horas da manhã terá contado a pena como o dia em um todo. É importante lembrar que vale não somente para a pena privativa de liberdade, mas também para a contagem da prescrição, decadência e da prisão, como caso de prisão temporária por exemplo. Prazo Processual Penal Oferecida a denúncia ou queixa, o juiz ordena a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias. Percebe-se que na contagem do prazo não se leva em consideração o primeiro dia, o da citação, mas leva em consideração o último dia do prazo. Pergunta-se: Como será feita a contagem de prazo da resposta ao acusado? Assim, se o prazo é de 10 dias e a citação ocorreu na data de 30/09/19, por exemplo, a contagem se dará da seguinte forma: Diante do cenário hipotético acima, o último dia do prazo para que o acusado apresente a resposta à acusação, cujo prazo é de 10 dias, será o dia 10/10/19. / Hipóteses de prorrogação do prazo processual penal O STF já se posicionou, conforme o julgado abaixo, em relação aos prazos processuais penais que porventura venham a ter término nos feriados. “O recurso não pode ser considerado intempestivo porque feriado municipal o último dia do prazo, prorrogando-se para o dia seguinte, quando foi interposto” (STF, HC 77.889-2, rel. Néri da Silveira, Plenário, v. U., 17.12.1998, DJ 05.11.1999, p. 4). Nesses casos, os prazos �cam automaticamente prorrogados para o dia útil seguinte a este. Como comprovar um feriado local na contagem dos prazos processuais? Essa comprovação é feita juntando ao recurso a cópia do Ato Legal emitido pelo tribunal que estipula o feriado. Por exemplo, você possui um prazo de 5 dias no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que inicia no dia 05/02/2018, o vencimento seria no dia 12/02/2018. No entanto, dia 12 foi segunda-feira de carnaval. Nas palavras da Presidente do STJ Laurita Vaz: “[…] a segunda-feira de carnaval […] não são feriados forenses, previstos em lei federal, para os tribunais de justiça estaduais […]”. Então, você precisaria comprovar que seu prazo foi afetado por essa data excepcional. Para isso, basta juntar ao recurso o ato referente ao feriado. Lembrando que a versão premium da Legalcloud disponibiliza o link do documento para você: basta você simular seu prazo, acessar o link, imprimir e juntar o documento ao recurso. https://app.legalcloud.com.br/ / O sábado no CPP: Informação Valiosa Como já mencionado, os dias não úteis (sábados, domingos e feriados) que estiverem no curso do prazo são considerados na contagem do prazo. Esses dias só serão excluídos da contagem caso o prazo processual inicie ou termine nos dias em questão. Entretanto, não é passível apenas a aplicação do art. 798, §3º, sem levar em conta o restante do ordenamento brasileiro. Vejamos o que o art. 798, §3º dispõe: “Art. 798 (…) § 3o O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á prorrogado até o dia útil imediato.” A Lei Federal nº 1408/1951 estabelece que o sábado não deve ser considerado na contagem dos prazos processuais, em seu artigo 3º: “Art. 3o Os prazos judiciais que se iniciarem ou vencerem aos sábados serão prorrogados por um dia útil” http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L1408.htm / Nesse sentido, diversos julgados do STF também seguem o entendimento concreto de caso o prazo processual inicie e/ou termine no sábado, este deve ser protraído para próximo dia útil. Vide RE 99933/SP, Relator(a): Min. FRANCISCO REZEK; HC 61773/SP, Relator(a): Min. MOREIRA ALVES; RE 80534/SP, Relator(a): Min. ANTONIO NEDER. Em destaque, o RE 73784/SP: SE O PRAZO TEM O SEU DIES A QUO NUM SABADO, A PRORROGAÇÃO DESLOCA ESSE DIA PARA A SEGUNDA-FEIRA COMO EXPRESSA O VERBETE 310 DA SÚMULA, QUE NÃO SOFREU ALTERAÇÃO PELO ADVENTO DA LEI N. 4.674/65. RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO. Assim, há uma interpretação extensiva do artigo 798 do Código de Processo Penal. A título de curiosidade, o CPP inicialmente não incluiu o sábado no artigo 798. Em 1941, ano em que o decreto-lei entrou em vigor, os Tribunais possuíam, de fato, expediente matutinos aos sábados. Situação que já foi alterada e, por isso, foi necessária a adaptação da legislação. http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000064212&base=baseAcordaos http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000070734&base=baseAcordaos http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000051416&base=baseAcordaos http://stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000064251&base=baseAcordaos / Compartilhe no Twitter Compartilhe no Facebook Compartilhe no LinkedIn Envie por Email Está gostando do nosso conteúdo? Que tal compartilhar com seus amigos? Eles podem estar precisando. 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Além de afetar as relações de trabalho, também mudou a forma da contagem dos prazos processuais, passando a considerar apenas os dias úteis. A Lei 13.467/2017 entrou em vigor em 11 de novembro de 2017, 120 dias após sua publicação. Com isso, alguns Tribunais decidiram suspender ou, até mesmo, interromper os prazos processuais durante esse processo de transição, a �m de evitar confusões com a contagem de prazo. A Legalcloud preparou um resumo das suspensões e interrupções destes Tribunais . http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm https://legalcloud.com.br/prazos-suspensos-nos-trts-devido-a-reforma-trabalhista/ / Diante da necessidade de esclarecimentos quanto às previsões trazidas pela Reforma, a Legalcloud separou os principais pontos que você precisa saber sobre como contar prazos processuais na Justiça do Trabalho. Como é a contagem de prazos processuais trabalhistas? É importante entender como é feita a contagem de prazos na Justiça do Trabalho.O CPC pode ser aplicado de forma supletiva e subsidiária em questões de ordenamentos de modo geral mas, em relação a contagem de prazos segue a disposição da CLT. Nesse sentido, ter uma ferramenta que identi�ca as especi�cidades relativas a prazos na Justiça do Trabalho é fundamental. ACalculadora de Prazos da Legalcloud apresenta uma simulação de prazo que segue as regras especí�cas da Justiça do Trabalho e leva em consideração suspensões ou alterações naquele prazo processual. Ela é atualizada diariamente com os calendários e documentos o�ciais dos Tribunais, tendo sido recomendada, por exemplo, pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-2) e renomados escritórios de advocacia. Prazos trabalhistas em dias úteis ou corridos? Uma das alterações processuais mais signi�cativas que a Lei nº 13.467 de 2017 trouxe foi, sem dúvidas, em relação à contagem de prazos processuais. Estes passaram a ser contados em dias úteis – e não mais corridos, como anteriormente –, conforme se observa na nova redação do Art. 775 da CLT: https://legalcloud.com.br/contagem-de-prazo-novo-cpc/ https://app.legalcloud.com.br/calculadora/cadastro?next=/%3Futm_source%3Dwordpress%26utm_medium%3Dmenu http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1 / Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento. § 1o Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas seguintes hipóteses: I – quando o juízo entender necessário. II – em virtude de força maior, devidamente comprovada. § 2o Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do con�ito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito. / Início do prazo na Justiça do Trabalho O início do prazo processual trabalhista é assim determinado: 1) Se a intimação for por edital, o termo inicial é a data da publicação no diário o�cial. 2) Se a intimação for postal, o prazo se inicia 48 horas após sua postagem. Art. 774 Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se, conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a noti�cação, daquela em que for publicado o edital no jornal o�cial ou no que publicar o expediente da Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for a�xado o edital na sede da Junta, Juízo ou Tribunal. Parágrafo único Tratando-se de noti�cação postal, no caso de não ser encontrado o destinatário ou no de recusa de recebimento, o Correio �cará obrigado, sob pena de responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Tribunal de origem. Súmula nº 16 do TST: Presume-se recebida a noti�cação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. 3) Caso a intimação ou noti�cação seja na sexta-feira, o prazo se inicia no primeiro dia útil imediato. Intimação na sexta-feira Súmula 1 TST: Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que �uirá no dia útil que se seguir. / Quando começa a contagem do prazo trabalhista? A regra sobre o início da contagem dos prazos processuais, é que os prazos comecem a correr no primeiro dia útil após a intimação. Hipóteses de prorrogação e dilação do prazo na Justiça do Trabalho Uma hipótese comum de prorrogação dos prazos processuais é a ocorrência de indisponibilidades eletrônicas no Processo Judicial Eletrônico (PJe). A Resolução nº 136/2014 do Conselho Superior da Justiça da Trabalho (CSJT) ‘institui o Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho – PJe-JT’ no âmbito dos Tribunais Trabalhistas. O artigo 17 da Resolução prevê como a indisponibilidade eletrônica pode in�uenciar nos prazos processuais, causando uma prorrogação desses: https://juslaboris.tst.jus.br/handle/20.500.12178/39001 / Art. 17. Os prazos que vencerem no dia da ocorrência de indisponibilidade serão prorrogados para o dia útil seguinte à retomada de funcionamento, quando: I – a indisponibilidade for superior a 60 minutos, ininterruptos ou não, se ocorrida entre 6h e 23h; ou II – ocorrer indisponibilidade entre 23h e 23h59. § 1º As indisponibilidades ocorridas entre 0h e 6h dos dias de expediente forense e as ocorridas em feriados e �nais de semana, a qualquer hora, não produzirão o efeito do caput. Em resumo, quando ocorrer uma indisponibilidade eletrônica, nos termos previstos (superior à 60 minutos ocorrendo entre 6h e 23h; ou qualquer tempo entre 23h e 23h59), os prazos processuais que vencem no dia da ocorrência são prorrogados para o próximo dia útil seguinte. É imprescindível a apresentação da certidão de indisponibilidade emitida pelo tribunal para a comprovação da indisponibilidade do sistema. Hipóteses de suspensão de prazos no processo trabalhista Em algumas hipóteses, como veremos a seguir, os prazos processuais podem ser suspensos, prorrogados ou interrompidos. #1 Recesso Forense O Recesso Forense é um período compreendido entre 20 de dezembro a 06 de janeiro. Nestes dias, os Tribunais funcionam em regime de plantão. Antes da Reforma Trabalhista, o recesso forense era o único período de dias no �nal do ano com suspensão de prazos. A Reforma Trabalhista mudou este período. Ela reproduz literalmente o disposto no art. 220 do novo CPC que prevê a suspensão dos prazos processuais no período entre 20 de dezembro a 20 de janeiro. O intuito do legislador foi uniformizar as normas do processo do trabalho e processo civil em relação a esses lapsos temporais. Conforme se observa: / Art. 775-A, CLT. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. (Incluído dada pela Lei nº 13.545, de 2017) § 1o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput deste artigo. (Incluído dada pela Lei nº 13.545, de 2017) § 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento. (Incluído dada pela Lei nº 13.545, de 2017) #2 Férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) No mesmo sentido, as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho suspendem os prazos. Nesse período, embora haja expediente no Tribunal Superior do Trabalho, os prazos recursais �cam suspensos. Os prazos processuais �cam suspensos em virtude das férias coletivas dos Ministros, previstas no artigo 66, parágrafo 1º, da Lei Orgânica da Magistratura (Lei Complementar 35/1979) e ainda pelo entendimento sumulado no verbete nº 262, TST, II: / Súmula 262, TST, II. O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (art. 177, § 1º, do RITST) suspendem os prazos recursais. (ex-OJ nº 209 da SBDI-1 – inserida em 08/11 /2000). #3 Feriado Local ou Forense Feriado Local ou Forense é uma hipótese de suspensão de prazos processuais. O artigo 775/CLT estabeleceu a contagem em dias úteis e, o feriado local é um dia não-útil, sendo desconsiderado na contagem. Lembrando que a súmula nº 385/TST traz a obrigação da parte comprovar a existência de feriado local que altere a contagem do prazo. Súmula nº 385 do TST FERIADO LOCAL OU FORENSE. AUSÊNCIA DE EXPEDIENTE. PRAZO RECURSAL. PRORROGAÇÃO. COMPROVAÇÃO. NECESSIDADE. (alterada em decorrência do CPC de 2015) – Res. 220/2017, DEJT divulgado em 21, 22 e 25.09.2017 I – Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso,a existência de feriado local que autorize a prorrogação do prazo recursal (art. 1.003, § 6º, do CPC de 2015). No caso de o recorrente alegar a existência de feriado local e não o comprovar no momento da interposição do recurso, cumpre ao relator conceder o prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício (art. 932, parágrafo único, do CPC de 2015), sob pena de não conhecimento se da comprovação depender a tempestividade recursal; II – Na hipótese de feriado forense, incumbirá à autoridade que proferir a decisão de admissibilidade certi�car o expediente nos autos; III – Admite-se a reconsideração da análise da tempestividade do recurso, mediante prova documental superveniente, em agravo de instrumento, agravo interno, agravo regimental, ou embargos de declaração, desde que, em momento anterior, não tenha havido a concessão de prazo para a comprovação da ausência de expediente forense. Como comprovar um feriado local na contagem dos prazos processuais? Essa comprovação é feita juntando-se ao recurso a cópia do Ato Legal emitido pelo Tribunal que estipula o feriado ou suspensão de prazos. / Da mesma forma que a indisponibilidade do sistema demanda um documento do tribunal para ter sua tempestividade comprovada, qualquer outro feriado local também precisa de comprovação. Nós explicamos sobre isso mais detalhadamente no post sobre comprovação de feriado local . Lembrando que a versão Premium da Legalcloud disponibiliza o Ato Legal para você: basta simular seu prazo, acessar o link, imprimir/salvar o documento e juntá- lo ao recurso. Hipóteses de interrupção no processo do trabalho #1 Embargos de Declaração Buscando a compatibilidade com o Novo Código de Processo Civil, a IN nº 39/2016, que dispõe acerca das mudanças do Novo CPC no processo do trabalho, recebeu o artigo 1.022, CPC em seu art. 9º: Art. 9º O cabimento dos embargos de declaração no Processo do Trabalho, para impugnar qualquer decisão judicial, rege-se pelo art. 897-A da CLT e, supletivamente, pelo Código de Processo Civil (arts. 1022 a 1025; §§ 2º, 3º e 4º do art. 1026), excetuada a garantia de prazo em dobro para litisconsortes (§ 1º do art. 1023). Com esse entendimento, a mudança no Código de Processo Civil in�uencia também os processos trabalhistas. Dessa maneira, passa-se a aceitar embargos de declaração a qualquer decisão judicial e não somente de sentença ou acórdão. Nesse caso, o prazo é interrompido. A contagem é inutilizada e recomeça-se do início conforme prevê o §3º do art. 897-A da CLT: Art. 897-A (…) § 3o Os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de outros recursos, por qualquer das partes, salvo quando intempestivos, irregular a representação da parte ou ausente a sua assinatura. https://legalcloud.com.br/comprovacao-de-feriado-local-no-novo-cpc/ https://legalcloud.com.br/contagem-de-prazo-novo-cpc/ http://www.tst.jus.br/documents/10157/429ac88e-9b78-41e5-ae28-2a5f8a27f1fe / #2 Litisconsortes distintos no processo trabalhista O Código de Processo Civil, pelo artigo 191, estabelece prazo em dobro para litisconsortes com procuradores diferentes. Contudo, tal dispositivo legal não é aplicado no Processo do Trabalho. Na Justiça do Trabalho, litisconsortes com procuradores diferentes NÃO têm prazo em dobro. Conforme entendimento pací�co do TST consolidado na Orientação Jurisprudencial Nº 310: / OJ 310, SDI- I, TST. LITISCONSORTES. PROCURADORES DISTINTOS. PRAZO EM DOBRO. ART. 191 DO CPC. INAPLICÁVEL AO PROCESSO DO TRABALHO (DJ 11.08.2003) A regra contida no art. 191 do CPC é inaplicável ao processo do trabalho, em face de sua incompatibilidade com o princípio da celeridade no processo trabalhista. #3 Prazos para a Fazenda Pública e Ministério Público do Trabalho O Decreto Lei nº 779/69, em seu artigo 1º, estabelece privilégios processuais para a Fazenda Pública e o Ministério Público do Trabalho: Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica: […] II – o quádruplo do prazo �xado no artigo 841, “in �ne”, da Consolidação das Leis do Trabalho; III – o prazo em dobro para recurso; […] Assim, tendo em vista que a Fazenda e o Ministério Público do Trabalho têm prazo em quádruplo para contestar (na previsão do artigo 841/CLT) na Justiça do Trabalho e que a defesa sempre é apresentada na primeira audiência, então para estes a audiência será a primeira desimpedida (primeira data livre que houver na pauta da vara) depois de 20 (vinte) dias. Jurisprudência sobre o Decreto-Lei nº 779/69 Há jurisprudência nesse sentido, tendo a aplicação do Decreto-Lei nº 779/69, por exemplo: “O v. acórdão assim decidiu: “Não se vislumbra o alegado cerceamento do direito de defesa, visto que o prazo para contestar em quádruplo foi observado, nos termos do art. 841 da CLT e art. 1º, II do Decreto-Lei nº 779/69, o que afasta a alegação de prejuízo à parte no seu direito ao contraditório e à ampla defesa.”” (AIRR 13871-54.2016.5.15.0015, Relator: Min. GUILHERME AUGUSTO CAPUTO BASTOS , 30/08/2019, TST) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0779.htm / Quando a parte não comparecer à audiência em prosseguimento para prolação da sentença, o prazo para recurso será contado da data de sua intimação (súmula 197 do TST). Entretanto, mesmo que a parte esteja presente, se a ata da audiência e julgamento não for juntada ao processo em 48 horas, o prazo para o recurso será contado da data em que for recebida a intimação. / 4 PrecisoPreciso comprovarcomprovar alterações emalterações em prazosprazos processuais? processuais? Tudo que você precisa saber para comprovar as alterações em seus prazos processuais. -- -- / Alterações em Prazos Processuais: Preciso comprovar? É comum que alguns prazos processuais sofram modi�cações em razão de feriados, suspensões ou indisponibilidades do sistema eletrônico. Por outro lado, também, é fato que os magistrados, na maioria das vezes, possuem uma alta demanda de processos para serem analisados e julgados – e nem sempre têm conhecimento sobre as eventuais alterações em prazos. / Nesse contexto, visando o Princípio da celeridade processual, o Novo Código de Processo Civil estabeleceu uma solução para comprovar a tempestividade de prazos processuais afetados por alguma alteração de data. Quais casos precisam atestar a modi�cação da tempestividade à luz do CPC/2015? Quando surge uma alteração em algum prazo processual, há casos em que é necessário que os advogados comprovem essa alteração por meio de um Ato Jurisdicional emitido pelo tribunal (uma publicação). Os principais casos em que as alterações nos prazos devem ser comprovadas são os feriados locais e em casos de indisponibilidade do sistema eletrônico do tribunal. / #1 Feriados Locais e suspensões Os feriados podem ser nacionais ou locais (que incluem os feriados estaduais e municipais). Os feriados nacionais são aqueles determinados pela Lei 662/1949. Eles são: 1º de janeiro; 21 de abril; 1º de maio; 7 de setembro; 2 de novembro; 15 de novembro; 25 de dezembro. Os feriados locais, por sua vez, dependem da individualidade de cada estado ou município, bem como das suas respectivas legislações. Vamos a um exemplo! Temos o Dia da Consciência Negra, que ocorre em 20 de novembro. No estado do Rio de Janeiro, este dia será considerado feriado local, porém, no estado do Rio Grande do Sul, não será considerado feriado. Os Tribunais, na maioria das vezes, também recebem autonomia para transferir a suspensão dos expedientes para outro dia, quando há, por exemplo, um feriado prolongado. Nesse contexto, para evitar questionamentos e inseguranças em relação aos prazos, o legislador estabeleceu, no art. 1003, §6º do NCPC, que há a necessidade de comprovação do feriado local no ato de interposição do recurso. Art. 1003, §6º “O recorrente comprovaráa ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso.” http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l0662.htm / Como comprovar o feriado local? Quando acontece um feriado local, que suspenderá os prazos processuais em algum estado ou munícipio, os Tribunais daquela localidade emitem Publicações a respeito da suspensão dos expedientes, que podem ser: Atos; Portarias; Provimentos; Decretos; Entre outros atos normativos. Desta forma, para o advogado comprovar qualquer feriado local, basta juntar a Publicação referente à suspensão, no momento em que for apresentada a manifestação no processo, na forma de anexo. Além disso, o advogado também deve justi�car a tempestividade em tópico próprio do recurso ou manifestação, conforme de�ne o CPC/2015. Informações mais detalhadas sobre os feriados locais podem ser encontradas em “Feriado local no Novo CPC: precisa de comprovação? “. https://legalcloud.com.br/feriado-local-no-novo-cpc-comprovacao/ / O que dizem as decisões dos tribunais sobre a comprovação de feriado local? Em acórdão de Recurso Especial (REsp) nº 1.813.684/SP, proferido no dia 18/11/2019, a Corte Especial do STJ reconheceu, primeiramente, que o § 6º do art. 1.003 do CPC/2015 veda a posterior comprovação de feriado local. Entretanto, a Corte Especial também entendeu que “/…/ não se pode ignorar, todavia, o elastecido período em que vigorou, no âmbito do Supremo Tribunal Federal e desta Corte Superior, o entendimento de que seria possível a comprovação posterior do feriado local”. Por isso, a decisão do STJ determinou que “/…/ considerando os princípios da segurança jurídica, da proteção da con�ança, da isonomia e da primazia da decisão de mérito, que sejam modulados os efeitos da presente decisão, de modo que seja aplicada, tão somente, aos recursos interpostos após a publicação do acórdão respectivo, a teor do § 3º do art. 927 do CPC/2015.” Ou seja, a decisão do colegiado modulou os efeitos do § 6º do art. 1.003 do CPC/2015. Por �m, a Corte reconheceu o REsp., que antes havia sido negado por intempestividade, em razão do ponto facultativo da Quarta-feira de Cinzas. Atenção: em recente decisão de Questão de Ordem, proferida em fevereiro de 2020 , a Relatora do processo, Ministra Nancy Andrighi, seguida da maioria da Corte Especial, decidiu por aplicar a modulação dos efeitos do art. 1003, § 6º do CPC, tão somente, ao ponto facultativo de Carnaval. Continua em vigor como regra, no entanto, a comprovação dos feriados locais no momento da interposição do recurso, visto que é a norma geral aplicável, conforme a legislação processual brasileira. https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1838984&num_registro=201801346019&data=20191118&formato=PDF https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1904765&num_registro=201801346019&data=20200228&formato=PDF / Qual publicação é idônea para comprovar o feriado local? Outra dúvida também sanada pelo STJ foi em relação a necessidade de juntar a Publicação especí�ca do tribunal ou região, para comprovar o feriado local. Em REsp nº 1763167, a parte Recorrente interpôs Agravo em Recurso Especial junto ao TJGO, o qual encaminhou o processo ao STJ. Ingressado na Instância Especial, a Presidência do STJ, em decisão monocrática, proferida pela Ministra Laurita Vaz, negou seguimento ao recurso alegando intempestividade do mesmo, por não ter sido anexado certi�cado de Publicação do tribunal regional, que comprovasse o feriado local de Corpus Christi, citado pelo Recorrente no recurso: “(…) os dias que precedem a sexta-feira da paixão e, também, o dia de Corpus Christi, não são feriados forenses, previstos em lei federal, para os tribunais de justiça estaduais. Caso essas datas sejam feriados locais deve ser colacionado o ato normativo local com essa previsão, por meio de documento idôneo, no momento de interposição do recurso (e-STJ, �. 4.018)” Assim, temos que é entendimento, no STJ, o fato de que os feriados locais devem ser referendados na minuta do recurso, citando os artigos das normas regionais que comprovem os feriados locais. Por outro lado, também �rmou-se o entendimento de que devem ser anexadas as certidões de Publicações que legislam sobre os feriados locais. Em nova decisão junto ao REsp nº 1763167, proferida em 26/02/2020, os Ministros da Terceira Turma compreenderam que quando o Recorrente já citou as normas referentes ao feriado local no corpo do recurso, deve ser proferida decisão monocrática do Relator concedendo-lhe prazo para juntar ao processo a Certidão de Publicação do ato normativo local. Transportada essa regra para o campo recursal, é importante concluir que a intempestividade não poderia ser declarada antes de ser a parte intimada para comprovar o teor e a vigência da norma local que, alegadamente, interfere na contagem do prazo recursal. Essa conclusão se apresenta ainda mais evidente porque o art. 932 do NCPC, parágrafo único, assim determina: https://modeloinicial.com.br/artigos/feriado-local-prazos / Art. 932. Incumbe ao relator. (…) Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. A nova decisão do STJ também está alinhada ao preceito do art. 376 do NCPC: Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar. Por isso, é importante juntar no ato de interposição do recurso todas as comprovações de feriados locais. Veja outras decisões do STJ em “Comprovação do Feriado Local: o que diz o STJ? “. https://legalcloud.com.br/decisao-do-stj-comprovacao-do-feriado-local/ / #2 Indisponibilidade eletrônica do PJe A Era digital trouxe facilidades para a sociedade, mas também apresentou novos dilemas a serem solucionados. Qualquer sistema eletrônico está sujeito a falhas. Entretanto, nenhum advogado ou parte processual pode ser prejudicado por problemas técnicos do tribunal, uma vez que isso descumpriria o princípio de acesso à justiça. Nessa situação, o meio efetivo que tem sido adotado pelos tribunais para driblar esta falha é a comprovação de indisponibilidade do sistema eletrônico do tribunal (PJe), através de Certidão de Indisponibilidade. Quando existe algum problema no sistema, o próprio tribunal emite a Certidão de Indisponibilidade (geralmente, no dia seguinte). Como comprovar a indisponibilidade eletrônica do sistema PJe? A comprovação de indisponibilidade do sistema eletrônico é semelhante a de um feriado local. A diferença está no tipo de Publicação judicial, que neste caso é a Certidão de Indisponibilidade. O advogado que precisa comprovar a indisponibilidade do sistema eletrônico, deve, primeiramente, localizar a Certidão emitida pelo tribunal. Posteriormente, é necessário juntar ao processo a Certidão de Indisponibilidade, no momento em que for interposto o recurso, na forma de anexo. Além disso, o advogado também deve justi�car a tempestividade em tópico próprio do recurso ou manifestação, nos termos do CPC/2015. O que dizem as decisões dos tribunais sobre a Certidão de Indisponibilidade? A Primeira Turma do TRT14, em julgamento de Embargos de Declaração publicado em setembro de 2019, junto ao processo nº 0000751- 21.2018.5.14.0008, determinou a intempestividade do recurso. https://consulta.trt14.jus.br/abrirDoc / Em justi�cativa, o colegiado salientou que o advogado não teve sucesso em comprovar a indisponibilidade do PJe. Assim, não poderia reconhecer o apelo. Essa é uma demonstração clara do quanto pode ser arriscado o advogado não comprovar a indisponibilidade no sistema com a Certidão de Indisponibilidade. Existem outros casos semelhantes em “É preciso Certidão para comprovar indisponibilidade no PJe? “. Mudanças em relação a comprovação de prazo pelo CPC/73 O antigo CPC/73 permitia queos feriados locais fossem justi�cados pela comprovação posterior à interposição do recurso. Contudo, o atual Código de 2015 veda expressamente esta prática. O art. 1.003, §6º, do Novo Código de Processo Civil de 2015, de�ne claramente que “o recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso”. https://legalcloud.com.br/comprovacao-certidao-indisponibilidade-tribunal/ / Existe diferença na comprovação de tempestividade em relação ao CPP? O Código de Processo Penal possui regras especí�cas, diferentes das regras do CPC. O CPP entende que a contagem de prazos deve ser realizada em dias corridos, excluindo-se o dia inicial e incluindo o de vencimento. Conforme art. 798 do CPP, todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado”. No Processo Penal, todos os prazos contam-se da data da efetiva ciência (citação, noti�cação ou intimação) e não da juntada do mandado, com base na Súmula 710 do STF. Importante também ressaltar que, nos termos da Súmula 310 do STF, caso a intimação seja realizada numa sexta-feira, o prazo começa a contar a partir da segunda-feira, ou próximo dia útil após a intimação. Além disso, os prazos processuais penais também podem ser prorrogados caso a data �nal do prazo seja em dia de feriado. Assim,o prazo �nal será no dia útil posterior ao feriado. Nesse contexto, é fundamental a comprovação de feriado local em prazo processual penal. Entendimentos do STF sobre comprovação de feriado local no CPP O entendimento do STF também corrobora a necessária comprovação de feriado local, veja as seguintes decisões: / DIREITO PROCESSUAL PENAL. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTEMPESTIVO. COMPROVAÇÃO POSTERIOR. IMPOSSIBILIDADE. 1. O acórdão recorrido foi publicado em 14.12.2017 e a petição do recurso foi protocolada no Tribunal de origem somente em 19.01.2018, ou seja, após o término do prazo recursal de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 994, VII, c/c os arts. 1.003, § 5º, e 1.029 do Código de Processo Civil, bem como do art. 798 do Código de Processo Penal. A decisão do Tribunal de origem que inadmitiu o recurso extraordinário data de período posterior a 18.03.2016, quando entrou em vigor o CPC/2015, razão pela qual lhe é aplicável. De acordo com o art. 1.003, § 6º, do mesmo diploma legal, “o recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso”, o que não se deu no caso. Precedentes. Agravo interno a que se nega provimento. (STF; ARE-AgR 1.198.084; SP; Primeira Turma; Rel. Min. Roberto Barroso; Julg. 23/08/2019; DJE 03/09/2019; Pág. 131) EMENTA: DIREITO PROCESSUAL PENAL. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INTEMPESTIVIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTEMPESTIVO. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que “a tempestividade do recurso em virtude de feriado local ou de suspensão dos prazos processuais pelo Tribunal a quo que não sejam de conhecimento obrigatório da instância ad quem deve ser comprovada no momento de sua interposição” (AI 681.384- ED, Relª. Minª. Ellen Gracie). 3. Agravo interno a que se nega provimento. Footer Header (ARE 1109500 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 20/04/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-086 DIVULG 03-05-2018 PUBLIC 04-05- 2018) Para maiores informações sobre a contagem de prazos no CPP, veja “Como contar prazos processuais pelo CPP? Manual Completo (Atualizado) ”. https://legalcloud.com.br/contagem-prazos-cpp/ / Segurança na hora de veri�car seus prazos processuais? Há diversas particularidades em relação à comprovação de alterações em prazos processuais e à contagem de prazos. Por isso, é sempre bom que você �que de olho no site dos tribunais, evitando problemas desnecessários em seu dia a dia. Uma boa ideia pode ser a criação de uma rotina de acompanhamento de prazos processuais. Além disso, outra dica que podemos dar a vocês é a utilização da Calculadora de Prazos Processuais Legalcloud. Na calculadora de prazos processuais da Legalcloud, ao realizar a simulação de qualquer prazo, é disponibilizado um relatório justi�cando os dias levados em conta. Caso haja alguma data interferindo na tempestividade do seu prazo, os usuários Premium terão acesso direto ao documento para poder anexá-lo à sua petição, o que pode evitar um trabalho extra para o pro�ssional. Uma outra funcionalidade do Plano Premium é a Claudia, a assistente de prazos processuais que noti�ca o advogado toda vez que algum evento puder alterar o seu prazo. https://legalcloud.com.br/acompanhamento-prazos-como-fazer/ https://legalcloud.com.br/blog/ / 5 Como fazer umComo fazer um bombom acompanhamentoacompanhamento de prazos? de prazos? O Passo a Passo para você nunca perder um prazo processual. -- -- / Como fazer um bom acompanhamento de prazos processuais? Um dos maiores medos dos advogados é perder algum prazo processual. A�nal, imagina só não ganhar uma causa importante por não ter observado o prazo corretamente. Perder um prazo pode fazer com que bons clientes parem de con�ar no advogado e limita as chances de novas indicações. Nós, da Legalcloud , temos certeza de que você não deseja isso na sua advocacia. http://legalcloud.com.br/ / Para evitar essa situação, o melhor caminho é o acompanhamento de prazos processuais. O acompanhamento de prazos processuais é a maneira mais segura de o advogado não perder nenhum prazo processual e estar sempre em dia com as suas obrigações. E nós vamos explicar o porquê disso e ensinar como acompanhar prazos corretamente. A partir de agora, você vai: Saber por que é importante acompanhar a contagem de prazos processuais Entender o passo a passo para acompanhar prazos corretamente Conhecer ferramentas para acompanhar a contagem de prazos com segurança Por que eu deveria fazer o acompanhamento de prazos processuais? Antigamente, a alteração de prazos processuais não era uma prática tão frequente. No entanto, atualmente, as alterações nas datas dos prazos têm sido muito comuns, sobretudo por conta do advento do PJe. Indisponibilidades do sistema, transferências de feriados, mudanças climáticas e greves são alguns dos motivos mais comuns das frequentes mudanças nos prazos. Por essa razão, é fundamental que os advogados estejam sempre de olho nos sites dos Tribunais e nos Diários de Justiça para que nunca percam as datas de seus processos. Para deixar claro o quanto é necessário acompanhar os prazos processuais, separamos algumas informações que podem impressionar você. Você sabia, por exemplo, que: / Os tribunais brasileiros costumam transferir feriados nacionais e estaduais. Sim! Isso já aconteceu em 2019 no TJAP. O desembargador Carlos Tork assinou uma Portaria que transferiu o feriado nacional da Proclamação da República, dia 15/11, para o dia 13/10. Em novembro esta portaria foi revogada! Muitos tribunais suspenderam os prazos antes mesmo da Resolução 313 do CNJ, do dia 20/3, durante a Pandemia. Sim! Muitos tribunais já tinham estabelecido medidas de prevenção ao COVID-19, inclusive a suspensão dos prazos processuais. No mês de julho de 2019, o TRT-1 (RJ) �cou indisponível por 22 dias. Sim! Na Legalcloud você pode encontrar todas as certidões de indisponibilidade do sistema e documentos publicados pelos tribunais que afetaram o seu prazo. Esses são apenas alguns exemplos de alterações de prazos que pegaram de surpresa muitos advogados. Há vários outros. E são muito mais frequentes do que os advogados imaginam. Por essa razão, não há dúvidas de que o acompanhamento constante dos prazos é fundamental para os pro�ssionais que não desejam ter dores de cabeça desnecessárias ao longo dos processos. No entanto, as alterações frequentes não são os únicos motivos para o advogado acompanhar prazos com maior rigor. / Uma boa contagem de prazos processuais pode fazero sucesso do advogado Uma das grandes reclamações do público em relação a alguns advogados ou pro�ssionais jurídicos é relativa à perda de prazos processuais. Não acompanhar um prazo da maneira correta pode gerar danos aos processos dos clientes e à própria reputação do pro�ssional. Advogados que respeitam prazos costumam ser bem vistos em relação ao seu pro�ssionalismo e con�abilidade e tendem a ser considerados melhores pro�ssionais por seus clientes. Isso faz com que o número de indicações cresça e torna maior a possibilidade de bons clientes retornarem aos serviços advocatícios. Acompanhar um prazo é fundamental para melhorar a organização do advogado e aumentar o seu pro�ssionalismo diante do público. No entanto, a grande questão é: como acompanhar a contagem de prazos da maneira correta? Por esse motivo, selecionamos um passo a passo para você acompanhar prazos com segurança. https://vademarketing.com.br/por-que-fazer-marketing-juridico-digital/ / Como acompanhar prazos processuais? PASSO A PASSO O acompanhamento de prazos pode parecer complexo para muitos advogados. No entanto, ajudaremos você a fazer isso da maneira mais segura possível com as nossas dicas. Passo #1 Esteja sempre de olho nos sites dos Tribunais Os sites dos Tribunais são os locais mais seguros para veri�car se houve alguma mudança nos prazos processuais. Neles, há todas as informações sobre mudanças no expediente e modi�cações nos prazos, além de outras notícias sobre o dia a dia dos Tribunais. O ideal é que você mantenha uma frequência de veri�cação nas notícias dos sites, nos Diários de Justiça e nas Portarias e Provimentos. Assim, você terá muito mais segurança sobre os prazos processuais dos seus processos. Aqui nós temos um GUIA DEFINITIVO sobre a contagem de prazos no Novo CPC . Atenção: Fique ligado nas notícias da região dos Tribunais https://legalcloud.com.br/contagem-de-prazo-novo-cpc/ / Muitas alterações nos prazos decorrem de situações que estão ocorrendo nas regiões em que os Tribunais estão localizados. Um exemplo disso são algumas mudanças climáticas extremas, como fortes chuvas. Outro exemplo é quando ocorrem algumas greves que afetam o funcionamento dos Tribunais. É o caso que ocorreu na Greve dos Caminhoneiros. Situações como essas são bons indicativos de que os prazos poderão vir a ser alterados. Por isso, �que de olho nas notícias e, caso ocorra algo relevante, veri�que os sites dos Tribunais. A nossa dica especial: receba publicações Veri�car as portarias e provimentos dos Tribunais é o caminho mais seguro para o bom acompanhamento dos prazos processuais. No entanto, nem sempre isso é possível para muitos advogados. Uma boa ideia é que o advogado contrate algum serviço de envio de publicações dos Tribunais de sua preferência. Assim, ele pode ter os documentos que comprovem as alterações de prazos em suas mãos, garantindo o máximo de segurança ao seu trabalho. [IMPORTANTE] Você sabia que é preciso comprovar a indisponibilidade eletrônica ou comprovar o feriado local para não perder um prazo? Passo #2 Simule prazos, constantemente, em ferramentas con�áveis Embora seja uma necessidade, nem sempre os advogados possuem tempo hábil para veri�car todos os seus prazos processuais nos Diários, Portarias e Provimentos dos Tribunais. Por esse motivo, a nossa dica é que o pro�ssional utilize ferramentas con�áveis para o cálculo de seus prazos processuais. Uma boa ferramenta é a Legalcloud, bem avaliada pelos advogados e Tribunais do Brasil. http://legalcloud.com.br/planos https://legalcloud.com.br/comprovacao-certidao-indisponibilidade-tribunal/ https://legalcloud.com.br/feriado-local-no-novo-cpc-comprovacao/ https://legalcloud.com.br/experimentar-premium/ / Nela, é possível simular prazos de acordo com os Códigos CPC, CLT (antes e após a reforma) e os prazos dos Tribunais Federais, Estaduais, Trabalhistas e Superiores. Passo #3 Utilize ferramentas para o acompanhamento de prazos Inovações no mercado, as ferramentas de acompanhamento de prazos têm sido esperadas por muitos advogados. Elas noti�cam os advogados sobre possíveis alterações em seus prazos processuais e permitem que os pro�ssionais tenham muito mais tranquilidade na gestão do seu trabalho. Uma boa opção é a Claudia, a assistente virtual de acompanhamento de prazos da Legalcloud. A Claudia possibilita que os advogados possam acompanhar os seus próprios prazos ou, até mesmo, os prazos da outra parte do Processo. A assistente noti�ca os usuários por email sobre possíveis alterações nos prazos processuais do seu interesse que estejam salvos na Calculadora de Prazos. Ela é exclusiva para o Plano Premium da Legalcloud e, durante o período do coronavírus, terá acesso grátis por 7 dias para que os usuários possam testar a ferramenta. Passo #4 Crie uma agenda de prazos Ter uma agenda de prazos processuais é uma prática muito utilizada por muitos pro�ssionais. Você pode fazê-la em �sicamente, em papel, ou então virtualmente, utilizando agendas virtuais. A vantagem das agendas virtuais é que a maioria delas possui ferramentas de noti�cação. Assim, você será avisado sobre quais prazos estão chegando. A utilização de agendas deve ser acompanhada da veri�cação constante nos sites dos tribunais e devem ser atualizadas conforme as alterações. https://legalcloud.com.br/prazos-processuais-alterados-reforma-trabalhista/ http://legalcloud.com.br/acompanhamento-prazos / Está seguro para acompanhar os seus prazos processuais? Acompanhar prazos processuais não é uma tarefa fácil para nenhum advogado. No entanto, atualmente, já há estratégias e ferramentas muito úteis para os pro�ssionais �carem sempre de olho em seus prazos. O segredo é manter um planejamento constante para a veri�cação dos prazos nas ferramentas e, ou, nos sites de Tribunais. Utilizar ferramentas para o cálculo e o acompanhamento de prazos também é uma prática que tem ajudado na vida corrida da maioria dos advogados. A Calculadora Legalcloud e a assistente de prazos Claudia são exemplos de ferramentas que têm auxiliado muitos pro�ssionais. http://legalcloud.com.br/ http://legalcloud.com.br/acompanhamento-prazos / Com elas, você poderá se sentir muito mais seguro com as suas tarefas e terá mais tranquilidade para o seu trabalho e para a sua vida. Que tal começar a organizar o acompanhamento dos seus prazos processuais e dar um up na sua advocacia? / Compartilhe no Twitter Compartilhe no Facebook Compartilhe no LinkedIn Envie por Email Temos a certeza de que você tem um colega que precisa desse conteúdo. Que tal compartilhar com ele(a)? 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Quer ter ainda mais tranquilidade para calcular prazos processuais? -- https://www.legalcloud.com.br/ / Anexo 1 Tabela com todosTabela com todos os prazos doos prazos do Novo CPCNovo CPC -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / -- / Anexo 2 Tabela com todos osTabela com todos os prazos do CPPprazos do CPP Quero ver a tabela de prazos no CPP! Tabela com todos os prazos trabalhistas Quero ver a tabela de prazos trabalhistas! -- https://legalcloud.com.br/prazos-cpp-tabela/https://legalcloud.com.br/tabela-prazos-trabalhistas/ / Legalcloud Consultoria LTDA. Esse ebook foi produzido por: Copyright © 2020 Legalcloud Consultoria LTDA. Todos os direitos reservados. A permissão para visualizar, compartilhar e imprimir materiais deste ebook é concedida apenas para uso pessoal e não comercial. Qualquer outra cópia, distribuição, retransmissão ou modi�cação das informações contidas neste ebook, de modo eletrônico ou impresso, sem permissão anterior expressa por escrito da Legalcloud Consultoria LTDA, é estritamente proibida. Se houver qualquer cópia, redistribuição ou publicação permitida de material com direitos autorais, nenhuma mudança ou exclusão de atribuição do autor, legenda de marca registrada ou de aviso de direitos autorais deverá ser feita. O conteúdo presente nesta obra é meramente referencial, não havendo quaisquer responsabilidades da Legalcloud Consultoria Ltda. sobre as informações escritas e dispostas ao longo do material, sobretudo em relação a dados sobre prazos, normas jurídicas e entendimentos jurisprudenciais. É de inteira responsabilidade do leitor o acompanhamento pessoal acerca dos seus prazos, atualizações jurisprudenciais e posicionamentos doutrinários relacionados ao Direito, como um todo, e às matéria de cunho processual. --
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