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EXERCICIO JOELHO E OMBRO

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EXERCÍCIO CINESIOLOGIA DO JOELHO E OMBRO
1. Descreva a osteocinemática e a artrocinemática do joelho
Osteocinemática e artrocinemática do joelho:
Joelho é um complexo articular e não uma articulação. Ele tem um conjunto de articulações com funções em comum. Existe mais que uma articulação dentro do complexo articular. Temos as seguintes articulações:
- Do fêmur com a tíbia (femorotibial);
- Do fêmur com a patela (femoropatelar);
A articulação principal é onde acontecem os movimentos osteocinemáticos e no joelho os movimentos osteocinemáticos principais são: flexão e extensão.
Os movimentos osteocinemáticos são de rolamento, deslizamento e rotacional (mais evidentes com o joelho em flexão)
No movimento de flexão precisa haver harmonia dos movimentos articulares. Entre 10 a 15 graus há um rolamento bilateral e depois continua com rolamento lateral mas a parte medial sofre uma leve rotação. Só então o joelho vai partir para o deslizamento e no final da amplitude há um deslizamento anterior do joelho. 
Na extensão o contrário também ocorre havendo um rolamento final e uma rotação externa da tíbia para que haja encaixe dessas articulações diante de um procedimento que é passivo por elementos ligamentares como o cruzado anterior em cadeia aberta e elementos musculares que promovem reações nessas articulações. 
Fonte: (47) Biomecânica do Joelho - YouTube
2. Descreva a osteocinemática e artrocinemática da esternoclavicular.
A esternoclavicular é uma articulação tipo selar com 3 graus de liberdade. Existe um disco entre as duas superfícies ósseas e a cápsula é mais espessa anteriormente que posteriormente. 
OSTEOCINEMÁTICA: elevação, depressão, protração, rotação e retração. 
	MOVIMENTO
	GRAU
	Elevação
	45°
	Retração
	15-30°
	Rotação posterior
	20-35°
	Depressão
	10ׄ°
	Protração
	
ARTROCINEMÁTICA: clavícula é convexa e o esterno é côncavo
Convexo se curva para fora e côncavo se curva para dentro
	NO MOVIMENTO DE 
OSTEOCINEMÁTICA
	DESCRIÇÃO 
ARTROCINEMÁTICA
	Elevação
	A superfície convexa da clavícula rola para cima e desliza para baixo no contato com o manúbrio esterno. O ligamento costoclavicular fica tenso.
	Depressão
	O rolamento é para baixo e o deslizamento para cima. O ligamento esternoclavicular fica tenso e o costoclavicular frouxo. O braço retorna à posição inicial ao lado do corpo.
	Retração
	A clavícula côncava se move no esterno que é convexo. Rolamento e deslizamento são para cima, no mesmo sentido. Na retração o rolamento e deslizamento são posteriores e na protração são anteriores.
Os movimentos da clavícula são em decorrência dos movimentos escapulares de elevação, depressão, prostração e rotação, respectivamente. A rotação da clavícula ocorre quando o úmero é elevado e a escápula roda para cima, isoladamente não se obtém esse movimento voluntariamente. A partir da posição de repouso a protração da articulação esternoclavicular é de aproximadamente 30graus. A rotação é de aproximadamente 45 graus ocorrendo após o ombro ser abduzido ou fletido a 90 graus e é também indispensável para rotação da escápula para cima. 
- Slides da aula
Fonte: FISIOWEB – Biomecânica da Articulação do Ombro, 17 de maio de 2010. Disponível em: Biomecânica da Articulação do Ombro (fisioweb.com.br). Acesso em; 01 de maio de 2021
3. Descreva a osteocinemática e artrocinemática da acromioclavicular.
A acromioclavicular é artrodial, envolve a extremidade acromial da clavícula e o acrômio. Possui três graus de liberdade e é nessa articulação que concentra a maioria dos movimentos da escápula. A estabilidade é conferida pelos ligamentos acromioclavicular, coracoclavicular com sua divisão em trapezoide e conoide.
ARTROCINEMÁTICA: rotação, protração e retração. À medida que a escápula roda lateralmente na abdução do braço, realiza uma rotação para cima e para baixo de aproximadamente 60 graus. Realiza também protração e retração com aproximadamente 30 a 50 graus. 
OSTEOCINEMÁTICA: 
	PLANO
	MOVIMENTO
	Horizontal
	Rotação interna / rotação para cima Rotação externa / rotação para baixo
	Sagital
	Inclinação anterior e posterior
Fonte: slides da aula
 FISIOWEB – Biomecânica da Articulação do Ombro, 17 de maio de 2010. Disponível em: Biomecânica da Articulação do Ombro (fisioweb.com.br). Acesso em; 01 de maio de 2021
4. Descreva a osteocinemática e artrocinemática da glenoumeral
Articulação sinovial tipo esferóide (bola e soquete) e possui três graus de liberdade de movimento, sendo eles: flexão – extensão // abdução – adução // rotação medial lateral. Possui pouca estabilidade óssea e dependente de estabilização muscular. A parte côncava é representada pela cavidade glenóide e a convexa pela cabeça do úmero. 
ARTROCINEMÁTICA: explica que a parte côncava se movimenta no sentido realizado pelo úmero e a convexa no sentido oposto ao úmero conforme abaixo:
	xNO MOVIMENTO 
OSTEOCINEMÁTICA 
	DESCRIÇÃO
ARTROCINEMÁTICA
	Flexão – extensão
	Ocorre o giro da cabeça do úmero na cavidade glenoidal. Não rola nem desliza. Em níveis mais altos de elevação ocorre um deslizamento anterior e nas fases finais de hiperextensão, ocorre deslizamento posterior.
	Abdução – adução 
	-Adução: rola para baixo e desliza para cima. 
- Abdução: o rolamento da cabeça do úmero é para cima e o deslizamento para baixo. A cápsula inferior tensionada e a superior afrouxada.
	Rotação medial lateral
	- Rotação lateral: a cabeça do úmero rola posteriormente e desliza anteriormente na cavidade glenoidal.
- Rotação medial: o rolamento é anterior e o deslizamento posterior.
 
Fonte: HOUGLUM, Peggy A.; BERTOTI, Dolores B.; Cinesiologia Clínica de Brunnstrom, 6ª edição: parte superior do corpo, complexo do ombro. Barueri, SP, Ed. Manole 2014
FISIOWEB – Biomecânica da Articulação do Ombro, 17 de maio de 2010. Disponível em: Biomecânica da Articulação do Ombro (fisioweb.com.br). Acesso em; 01 de maio de 2021
5. Quais são os músculos que movimentam a escápula e sua função sobre ela?
Abaixo os músculos e suas funções:
	FUNÇÕES
	MÚSCULOS
	Elevadores da Escápula (elevação e retração da escápula // cavidade glenóide para cima)
	- Trapézio: parte ascendente
- Elevador da escápula
- Romboide menor
- Romboide maior
	Depressores da escápula (puxar a escápula e a clavícula para baixo // estabilizar a compressão da escapulo torácica)
	- Parte descendente do músculo trapézio
- Latíssimo do dorso
- Peitoral menor
	Protração, alcance e empurrar para a frente, aumentar a flexão final do braço
	- Serrátil anterior
	Retratores da escápula (fixam a escápula ao esqueleto axial nas atividades de remo, montanhismo e puxar)
	- Parte transversa do trapézio
- Romboide
- Parte descendente do trapézio
	Elevadores do braço
	- Deltoide anterior
- Deltoide médio
- Supraespinhal
- Cabeça longa do bíceps
	ABDUÇÃO EM 3 MOMENTOS
	MÚSCULO
	0° a 45°
	Supraespinhoso e deltoide
	0° a 45°
	Supraespinhoso e deltoide
	45° a 120°
	Trapézio superior, inferior e serrátil anterior
	120° a 180°
	Paravertebrais
	FLEXÃO EM 3 MOMENTOS
	MÚSCULO
	Inicial
	Deltoide anterior
Coracobraaquial
Peitoral maior (superiores)
Cabeça longa bíceps braquial
	Após 60°
	Serrátil anterior
Trapézio superior e inferior
	Após 120° a 180°
	Paravertebrais
Serrátil anterior
Trapézio inferior
	MÚSCULO
	FUNÇÕES
	Serrátil anterior
	Abdução da escápula e deslizamento anterior
	Peitoral menor
	Protração e cotação superior da escápula e trabalha em conjunto com o serrátil anterior para produzir protração pura da escápula sem componente rotacional
	Levantador da escápula
	Levanta os ombros em conjunto com o trapézio. Auxilia na extensão e flexão da coluna cervical
	Trapézio
	Envolve-se com o levantar de ombros e em diversos movimentos da cabeça
	Subescapular * 
	Rotação interna de ombro
	Supraepinhoso *
	Realiza o início da abdução do ombro
	Infraespinhoso *
	Realiza a rotação externa do ombro e é responsável pela estabilização articular
	Redondo Menor *
	Auxilia na rotação externa do ombro
*Manguito rotador é formado por: subescapular,supraespinhoso, infraespinhoso. redondo menor.
Fonte: Slides da aula
BLOG FAÇA FISIOTERAPIA – Músculos e movimentos da cintura escapular. Disponível em: Músculos e Movimentos da Cintura Escapular - Fisioterapia Ortopédica (facafisioterapia.net). Acesso em: 01 de maio de 2021
6. Descreva os momentos de abdução e os momentos de flexão.
	ABDUÇÃO
	DESCRIÇÃO
	Elevação
	É realizada pelo trapézio parte ascendente, levantador da escápula e romboides, com a articulação acromioclavicular movendo-se superiormente em aproximadamente 60 graus.
	
	A rotação para cima é realizada pelos músculos trapézio parte ascendente e descendente e serrátil anterior (fibras inferiores), através de forças conjugadas ou conjugação de forças que é definida pela contração dos músculos em direções opostas para a realização do mesmo movimento, o trapézio contrai nas direções superior e inferior e medial com o serrátil anterior, alcançando 60 graus com a adução ou flexão completa do ombro.
	FLEXÃO
	O giro da cabeça do úmero recebe o auxílio do coracobraquial, deltoide anterior e cabeça longa do bíceps.
7. Quais as consequências funcionais com a paralisia do trapézio superior?
A paralisia do trapézio superior causa dificuldade de elevar o braço, mas pode ser completo se o serrátil anterior estiver íntegro.
Fonte: slides utilizados em sala de aula
8. Qual seria a estratégia para resolver a síndrome do impacto do ombro do ponto de vista cinesiológico?
- Fortalecer as estruturas musculares para que o manguito não seja impactado;
- Trabalhar amplitude de movimento, adquirir força e harmonia entre músculos e articulações da cintura escapular;
- Indicação precoce da cinesioterapia e manutenção, com exercícios progressivos – passando de passivos para ativo-assistido com amplitude de movimento ativa.
iniciando com exercícios passivos até progredir com ativo-assistidos e amplitude de movimento ativa
ativado, o úmero será incapaz de manter a sua posição e ficará superiorizado em relação ao restante da articulação, levando a um impacto maior sobre as estruturas do manguito.
A terapia do movimento ou cinesioterapia, exerce função importante no tratamento da síndrome do impacto do ombro, sendo o principal recurso para a reabilitação. Sua utilização consiste no trabalho de ganho de amplitude de movimento e em adquirir a força e harmonia dos músculos envolvidos nos movimentos das articulações que compõem a cintura escapular.
A cinesioterapia evita complicações da mobilização, como rigidez e diminuição da resistência das fibras colágenas, além de melhorar a qualidade de vida, força dos músculos, vida independente e bem estar.
A indicação da cinesioterapia é criteriosa e necessita de avaliação para traçar os objetivos e estratégias. O recurso pode ser incluído precocemente e realizado durante todo o tratamento como forma de manutenção. Muitas vezes o paciente precisa de exercícios de mobilidade progressivos, iniciando com exercícios passivos até progredir com ativo-assistidos e amplitude de movimento ativa – o que dependerá da evolução do quadro lesivo.
Fonte: SECAD ARTMED – Síndrome do impacto do ombro: o papel do fisioterapeuta no tratamento, outubro de 2020. Disponível em: Síndrome do impacto do ombro: fisioterapia no tratamento | Blog do Secad (artmed.com.br). Acesso em: 03 de maio de 2021.

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