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09 Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC (CPC 03) - Demonstração do Valor Adicionado

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SISTEMA DE ENSINO
CONTABILIDADE 
GERAL E AVANÇADA
Demonstração dos Fluxos de Caixa – 
DFC (CPC 03). Demonstração do Valor 
Adicionado – DVA (CPC 09)
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Francisco Feliphe da Luz Araújo
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Contabilidade Geral e Avançada – CESPE ........................................................................3
Introdução ......................................................................................................................3
1. Demonstração do Valor Adicionado – DVA ..................................................................3
2. Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC ................................................................ 41
Questões Comentadas em Aula ................................................................................... 113
Gabarito ..................................................................................................................... 142
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Francisco Feliphe da Luz Araújo
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA – CESPE
Introdução
Olá, querido(a) aluno(a), tudo bem?
Seja bem-vindo(a) a mais uma aula.
Nesta aula, vamos tratar de assuntos que são frequentemente cobrados pela banca CESPE 
nas suas provas. Dentre eles, destaco o assunto DFC, em que a maioria dos candidatos têm 
muitas dúvidas. Fique ligado(a)!
Lembre-se de responder mais uma vez as questões da aula passada que você errou e/ou 
teve dúvida. Refaça os exercícios quantas vezes forem necessárias para você acertar, enten-
der e/ou responder mais rápido as questões. É treinando que você vai ficar muito bom(a) na 
Contabilidade.
Para facilitar a sua vida, antes da resolução das questões, trago um resumo detalhado e 
esquematizado dos principais pontos de cada tópico.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum. Não deixe de nos 
procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso.
Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para aqueles que quei-
ram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários. Treinar é preciso. Conte comigo 
e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Vamos começar a nossa aula!
Um forte abraço, Feliphe Araújo.
1. demonstração do Valor adIcIonado – dVa
Resumo deste assunto por meio de tabelas e esquematizações:
Antes de iniciar a resolução das questões, trago um resumo dos principais pontos deste 
assunto.
Lei n. 6.404/1976, art. 178, II:
Demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição 
entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financia-
dores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.
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Francisco Feliphe da Luz Araújo
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
A Demonstração do Valor Adicionado é uma demonstração obrigatória para as compa-
nhias abertas, conforme determina a Lei n. 6.404/1976.
CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) tem por finalidade evidenciar a riqueza criada 
pela entidade e sua distribuição, durante determinado período.
Modelo I – Demonstração do Valor Adicionado – EMPRESAS EM GERAL
DESCRIÇÃO
Em milhares 
de reais 20X1
Em milhares 
de reais 20X0
1 – RECEITAS
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2) Outras receitas
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constitui-
ção)
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos – 
ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos
2.4) Outras (especificar)
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
6.2) Receitas financeiras
6.3) Outras
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Francisco Feliphe da Luz Araújo
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*)
8.1) Pessoal
8.1.1 – Remuneração direta
8.1.2 – Benefícios
8.1.3 – F.G.T.S
8.2) Impostos, taxas e contribuições
8.2.1 – Federais
8.2.2 – Estaduais
8.2.3 – Municipais
8.3) Remuneração de capitais de terceiros
8.3.1 – Juros
8.3.2 – Aluguéis
8.3.3 – Outras
8.4) Remuneração de Capitais Próprios
8.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio
8.4.2 – Dividendos
8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício
8.4.4 – Participação dos não controladores nos lucros retidos (só p/ consoli-
dação)
(*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.
Explicação resumida de alguns itens da DVA:
• Receitas
 – Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos inciden-
tes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde 
ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resulta-
do tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas.
 – Outras receitas – representam os valores que sejam oriundos, principalmente, de 
baixas por alienação de ativos não circulantes, tais como resultados na venda de 
imobilizado, de investimentos, e outras transações incluídas na demonstração do re-
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
sultado do exercício que não configuram reconhecimento de transferência à entidade 
de riqueza criada por outras entidades. Da mesma forma que o item anterior, inclui os 
tributos incidentes sobre essas receitas.
 – Receitas relativas à construção de ativos próprios – nessa construção diversos fa-
tores de produção são utilizados, inclusive a contratação de recursos externos (por 
exemplo, materiais e mão de obra terceirizada) e a utilização de fatores internos 
como mão de obra, com os consequentes custos que essa contratação e utilização 
provocam. Para elaboração da DVA, essa construção equivale a produção vendida 
para a própria empresa, e por isso seu valor contábil integral precisa ser considerado 
como receita. A mão de obra própria alocada é considerada como distribuição dessa 
riqueza criada, e eventuais juros ativados e tributos também recebem esse mesmo 
tratamento. Os gastos com serviços de terceiros e materiais são apropriados como 
insumos.
 – Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão – inclui os 
valores relativos à constituição e reversão dessa provisão.
• Insumos adquiridos de terceiros
 – Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui os valores das 
matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, 
das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos 
com pessoal próprio.
 – Materiais, energia, serviços de terceiros e outros – inclui valores relativos às des-
pesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços adquiridos junto a 
terceiros.Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia 
etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras 
(por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente 
das práticas utilizadas na demonstração do resultado.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
 – Perda e recuperação de valores ativos – inclui valores relativos a ajustes por avalia-
ção a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos etc. Também de-
vem ser incluídos os valores reconhecidos no resultado do período, tanto na cons-
tituição quanto na reversão de provisão para perdas por desvalorização de ativos.
• Valor Adicionado Bruto
Corresponde à diferença entre os itens 1 e 2 da DVA.
• Depreciação, amortização e exaustão
Inclui a despesa ou o custo de depreciação, amortização ou exaustão contabilizados no 
período.
• Valor adicionado líquido produzido pela entidade
Corresponde à diferença entre os itens 3 e 4 da DVA.
• Valor adicionado recebido em transferência – representa a riqueza que não tenha sido 
criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por 
exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royal-
ties etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agre-
gações.
 – Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode represen-
tar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor ne-
gativo.
 – Receitas financeiras – inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações 
cambiais ativas, independentemente de sua origem.
 – Outras receitas – inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, 
aluguéis, direitos de franquia etc.
• Valor Adicionado Total a Distribuir
Este campo totaliza a riqueza gerada pela entidade, somada à riqueza gerada por terceiros 
que foram recebidas em transferência.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Corresponde ao somatório entre os itens 5 e 6 da DVA.
• Distribuição do Valor Adicionado
O item 8 corresponde à soma dos subitens 8.1 a 8.4 e esta soma deve ser exatamente igual 
ao valor apresentado no item 7 – Valor Adicionado Total a Distribuir.
A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela 
entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados a 
seguir:
 – Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma de:
 ◦ Remuneração direta – representada pelos valores relativos a salários, 13º salário, 
honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados em ações), fé-
rias, comissões, horas extras, participação de empregados nos resultados etc.
 ◦ Benefícios – representados pelos valores relativos a assistência médica, alimenta-
ção, transporte, planos de aposentadoria etc.
 ◦ FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empre-
gados.
 – Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda, contribuição 
social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de 
Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do empregador, bem como os demais impos-
tos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, 
tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devi-
dos ou já recolhidos, e  representam a diferença entre os impostos e contribuições 
incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens consi-
derados como “insumos adquiridos de terceiros”.
 ◦ Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são repassa-
dos no todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias etc., tais como: IRPJ, 
CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui também a contribuição sindical patronal.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
 ◦ Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são re-
passados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias etc., tais como o ICMS 
e o IPVA.
 ◦ Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são 
repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais 
como o ISS e o IPTU.
 – Remuneração de capitais de terceiros – valores pagos ou creditados aos financiado-
res externos de capital.
 ◦ Juros – inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, 
relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições 
financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui 
os valores que tenham sido capitalizados no período.
 ◦ Aluguéis – inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacio-
nal) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos.
 ◦ Outras – inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a ter-
ceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, 
direitos autorais etc.
 – Remuneração de capitais próprios – valores relativos à remuneração atribuída aos 
sócios e acionistas.
 ◦ Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos – inclui os valores pagos ou cre-
ditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período, ressalvando-se 
os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de lucros. Devem ser inclu-
ídos apenas os valores distribuídos com base no resultado do próprio exercício, 
desconsiderando-se os dividendos distribuídos com base em lucros acumulados 
de exercícios anteriores, uma vez que já foram tratados como “lucros retidos” no 
exercício em que foram gerados.
 ◦ Lucros retidos e prejuízos do exercício – inclui os valores relativos ao lucro do 
exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse tratamen-
to; nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo.
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Francisco Feliphe da Luz Araújo
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
 ◦ As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de Juros sobre o Capital 
Próprio – JCP, independentemente de serem registradas como passivo (JCP a pa-
gar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento dado aos dividen-
dos no que diz respeito ao exercício a que devem ser imputados.
Questão 1 (CESPE/SEFAZ-DF/AUDITOR-FISCAL/2020) A demonstração do valor adiciona-
do apresenta as riquezas criadas pela entidade em determinado período e a forma como foram 
pagas, a exemplo de valores destinados à quitação de impostos, taxas e contribuições.
Anulada.
Propomos recurso e a questão foi anulada à época da prova.
Justificativa da banca: 
Certo. Segundo instrui a NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado do Conselho Federal 
de Contabilidade:
5. A  DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à 
riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribu-
ídas.
6. A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma:(a) pessoal e encargos;
(b) impostos, taxas e contribuições;
(c) juros e aluguéis;
(d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;
(e) lucros retidos/prejuízos do exercício.
Análise do Professor Feliphe Araújo.
Após análise da questão, entendemos que a questão está errada por causa da palavra “pa-
gas”. Vamos aos argumentos.
Segundo o item 5 da NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado (DVA), temos o seguinte:
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
5. A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à 
riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram dis-
tribuídas.
Conforme destacado acima, a DVA apresenta as riquezas criadas pela entidade em determina-
do período e a forma como foram distribuídas e não necessariamente pagas.
O demonstrativo contábil que apresenta quanto a empresa pagou de valores destinados à qui-
tação de impostos, taxas e contribuições é a Demonstração dos Fluxos de Caixa por meio do 
fluxo das atividades operacionais. Na verdade, a DVA utiliza o regime de competência e não o 
de caixa.
Vamos exemplificar. Imagine os seguintes fluxos de despesas de tributos ao longo do ano de 
2019 de uma empresa, sendo que os pagamentos são realizados sempre no mês seguinte:
Despesas de tributos: R$ 1.000,00 por mês – Regime de Competência
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
A Demonstração do Resultado do Exercício vai apresentar despesas de tributos no ano de 
2019 no valor de R$ 12.000,00. Este também será o valor da distribuição da riqueza na DVA na 
forma de valores destinados à impostos, taxas e contribuições.
Porém, como a despesa de dezembro só será paga em janeiro de 2020, o valor pago de des-
pesa será somente de R$ 11.000,00, que é apresentado na DFC na forma de pagamento de 
tributos.
Observe que distribuir e pagar ficam bem claros no exemplo exposto. Podem até ser iguais 
caso sejam pagos no ano, porém não necessariamente acontece desta forma.
Diante disso, a demonstração do valor adicionado apresenta as riquezas criadas pela entidade 
em determinado período e a forma como foram distribuídas e não necessariamente pagas, 
a exemplo de valores distribuídos ao governo na forma de impostos, taxas e contribuições.
Portanto, com todo respeito, solicitamos a alteração do gabarito de Certo para Errado ou, 
caso entenda melhor, a anulação da questão.
Justifica da banca para anulação:
A redação do item prejudicou o seu julgamento objetivo.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Questão 2 (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR-FISCAL/2019) Informações a respeito da riqueza 
econômica gerada por uma entidade e sobre a forma de distribuição dessa riqueza podem ser 
obtidas mediante a análise do(a)
a) balanço patrimonial.
b) demonstração das mutações do patrimônio líquido.
c) demonstração do resultado do exercício.
d) demonstração dos fluxos de caixa.
e) demonstração do valor adicionado.
Letra e.
A demonstração financeira que trata de apresentar a riqueza gerada pela companhia e sua 
distribuição entre os diversos agentes que contribuíram para a geração dessa riqueza é a De-
monstração do Valor Adicionado.
Questão 3 (CESPE/CGE-CE/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO/2019) De acordo com o 
Pronunciamento Técnico CPC 09 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, na elaboração da 
demonstração do valor adicionado (DVA), a depreciação
a) deve ser considerada como um item na distribuição do valor adicionado (segunda parte 
da DVA).
b) deve ser tratada como insumo adquirido de terceiros (primeira parte da DVA).
c) não deve ser considerada no cálculo do valor adicionado a distribuir (primeira parte da DVA), 
tampouco na distribuição do valor adicionado (segunda parte da DVA).
d) deve ser abatida do valor adicionado bruto (primeira parte da DVA).
e) deve ser somada aos lucros retidos/prejuízo do exercício (segunda parte da DVA).
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Anulada.
A depreciação na DVA é uma retenção que deve ser abatida do valor adicionado bruto para 
encontrar o valor adicionado líquido produzido pela entidade, conforme modelo apresentado 
no CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado.
Com isso, o gabarito seria a letra d.
CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado
Modelo I – Demonstração do Valor Adicionado – EMPRESAS EM GERAL
DESCRIÇÃO
Em milhares 
de reais 20X1
Em milhares de 
reais 20X0
1 – RECEITAS
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2) Outras receitas
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / 
(Constituição)
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos 
impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos
2.4) Outras (especificar)
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTI-
DADE (3-4)
O gabarito preliminar foi a letra b.
Existe uma divergência doutrinária em relação a este tópico.
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Segundo o FIPECAFI há uma polêmica no assunto.
Aspectos conceituais discutíveis da DVA: Depreciação, amortização, exaustão e impairment.
A depreciação (considere os mesmos conceitos para amortização, exaustão e perdas reco-
nhecidas em decorrência do teste de recuperabilidade, disciplinadas pelo Pronunciamento 
Técnico CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos) é um item bastante discutí-
vel e pode ser tratada, na DVA, de três formas, quais sejam:
(a) considerada como distribuição do valor adicionado;
(b) deduzida do valor das receitas, de modo semelhante aos insumos adquiridos de terceiros; e
(c) nem considerada no cálculo do valor adicionado a distribuir, nem na distribuição do valor 
adicionado.
Os defensores da depreciação como distribuição do valor adicionado justificam essa condu-
ta pela subjetividade do cálculo da depreciação e no entendimento da depreciação como uma 
constituição de fundo para o autofinanciamento, ou seja, consideram a depreciação como 
retenção do lucro necessária para a manutenção do capital físico da empresa. Segundo esse 
ponto de vista, a depreciação deveria figurar no subgrupo de remuneração de capitais pró-
prios.
A segunda forma de tratar a depreciação na DVA, conceitualmente mais correta e adotada 
pelo CPC 09, é aquela em que se dá o mesmo tratamento dado aos insumos adquiridos de 
terceiros. Afinal, a diferença existente entre depreciação e os demais insumos adquiridos de 
terceiros consiste basicamente no prazo de consumo. Enquanto os demais insumos são con-
sumidos normalmente em curto espaço de tempo ou mesmo imediatamente, a depreciação 
representa o consumo do ativo em períodos mais longos.
A terceira alternativa para o tratamento da depreciação, não a considerando no cálculo do 
valor adicionado, nem na distribuição,sem dúvida é inadequada e não apresenta sustentação 
teórica.
-------------------------------------------------------------------------------------------
Em relação à segunda forma de tratar a depreciação, na verdade não é tratar como insumos 
adquiridos de terceiros (o que tornaria a alternativa incorreta), mas sim receber o mesmo 
tratamento dado ao insumo, que acontece na estrutura do CPC 09, reduzindo a depreciação
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das receitas. A depreciação é colocada numa linha separada dos insumos na estrutura da 
DVA, ou seja, ela não é considerada um insumo, apesar de receber o mesmo tratamento: vai 
ser subtraída das Receitas, para achar o VA líquido.
A alternativa e também estaria certa, segundo a banca, e é justamente o enfoque dado por 
algumas correntes teóricas que tornam o assunto polêmico. Porém, o CPC 09 não adota esse 
critério.
Diante disso, ficaríamos com a alternativa b (gabarito preliminar), alternativa e (Item polêmi-
co) e a alternativa d (estrutura da DVA segundo modelo apresentado pela própria Norma NBC 
TG 09 ou CPC 09, em sua parte final), o que teríamos três alternativas corretas. Diante disso, 
a questão foi anulada.
A questão foi anulada com a seguinte justificativa da banca:
Além da opção preliminarmente apontada como gabarito (B), a opção em que se afirma que ‘deve 
ser somada aos lucros retidos/prejuízo do exercício (segunda parte da DVA)’ também pode ser 
considerada correta.
Questão 4 (CESPE/SLU-DF/ANALISTA GRS – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2019) Na demons-
tração do valor adicionado de empresas públicas e de empresas de economia mista, os juros 
sobre o capital próprio devem ser apresentados como distribuição de riqueza ao governo.
Errado.
Os Juros sobre o Capital Próprio (JSCP), assim como Dividendos, é riqueza distribuída aos 
acionistas. Ao governo cabe a parte de Impostos, taxas e contribuições.
Questão 5 (CESPE/TJ-AM/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE/2019) Conside-
rando as regras do CPC válidas para a elaboração de demonstrações contábeis, julgue o 
item a seguir.
Receitas financeiras e receitas oriundas de aluguéis devem ser apresentadas na demonstra-
ção do valor adicionado (DVA) como valores adicionados recebidos em transferência.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Certo.
De acordo com o CPC 09, o valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza 
que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, 
como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royal-
ties etc.
Questão 6 (CESPE/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – CIÊNCIAS CONTÁ-
BEIS/2019) Com relação a demonstrações contábeis, julgue os itens seguintes.
I – A demonstração do valor adicionado (DVA) expressa, em termos econômicos, o quanto 
cada entidade contribuiu para a geração de riqueza no país.
II – A demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) expressa o conjunto de 
transformações ocorridas nesse grupo patrimonial; ela é obrigatória, segundo pronun-
ciamentos do CPC e a Lei n.º 6.404/1976.
III – Segundo a Lei n.º 6.404/1976, a  demonstração de lucros ou prejuízos acumulados 
(DLPA) é uma demonstração obrigatória para todas as sociedades por ações e empre-
sas de grande porte, podendo ser apresentada como demonstração independente ou 
como uma coluna da DMPL.
IV – Resultado abrangente é a mutação do patrimônio líquido provocada por transações e 
outros eventos não derivados de transações com os sócios enquanto proprietários da 
entidade contábil.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item II está certo.
b) Apenas o item III está certo.
c) Apenas os itens I e II estão certos.
d) Apenas os itens I e IV estão certos.
e) Apenas os itens III e IV estão certos.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Letra e.
I – Errada. Segundo o Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI), a DVA tem por objetivo 
demonstrar o valor da riqueza econômica gerada pelas atividades da empresa como resultan-
te de um esforço coletivo e sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a sua 
criação.
Entretanto, no cálculo da geração de riqueza para o país, ou seja, no cálculo do PIB, tem-se 
uma mensuração econômica que leva em conta a produção da empresa. Já a DVA, evidencia 
a geração de riqueza sob um aspecto de mensuração contábil baseada no reconhecimento de 
receitas pelo regime de competência.
Assim, o certo seria afirmar:
A demonstração do valor adicionado (DVA) expressa, em termos econômicos contábeis, o quanto 
cada entidade contribuiu para a geração de riqueza no país.
II – Errada. A DMPL é obrigatória para o CPC 26, mas facultativa para a Lei n. 6.404/1976.
III – Certa. A DLPA poderá ser incluída na DMPL, se esta última for elaborada e publicada pela 
companhia.
IV – Certa. Resultado Abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um 
período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações 
com os sócios na sua qualidade de proprietários.
Questão 7 (CESPE/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO/2018) Na demonstração do valor adicio-
nado, a receita com vendas e prestação de serviços deve ser apresentada líquida de seus efei-
tos tributários, uma vez que tributos não constituem receitas efetivas da empresa.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Errado.
Conforme o CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, temos:
1. Receitas
1.1. Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes sobre 
essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou 
faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do 
cômputo dessas receitas.
Assim, a receita não deve ser apresentada “líquida de seus efeitos tributários”.
Questão 8 (CESPE/EBSERH/ANALISTA ADMINISTRATIVO – CONTABILIDADE/2018) 
Uma empresa que tenha adquirido insumos de terceiros para seu processo produtivo deve 
apresentar esses valores na seção da demonstração do valor adicionado destinada à demons-
tração da riqueza criada pela entidade.
Certo.
A demonstração do valor adicionado apresenta a riqueza criada pela companhia e como essa 
riqueza é distribuída.
Os insumos adquiridos de terceiros são apresentados na seção da demonstração do valor 
adicionado destinada à demonstração da riqueza criada pela entidade.
Questão 9 (CESPE/SEDF/AGE/2017) O custo dos serviços de terceiros recebidos para a 
execução da atividade fim da entidade representa um valor adicionado recebido em transferên-
cia, visto ser uma riqueza criada por terceiros.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Errado.
O custo dos serviços de terceiros recebidos para a execução da atividade fim da entidade re-
presenta um item dos insumos adquiridos de terceiros.
Questão10 (CESPE/FUB/CONTADOR/2015) Na demonstração do valor adicionado, o reco-
nhecimento de resultado positivo de equivalência patrimonial aumenta o valor adicionado re-
cebido em transferência.
Certo.
Valor adicionado recebido em transferência – representa a riqueza que não tenha sido criada 
pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo:
Resultado de equivalência patrimonial – o resultado da equivalência pode representar receita ou 
despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo.
Portanto, o reconhecimento de resultado positivo de equivalência patrimonial aumenta o valor 
adicionado recebido em transferência.
Questão 11 (CESPE/FUNPRESP-JUD/ASSISTENTE – CONTABILIDADE/2016) O objetivo 
da demonstração do valor adicionado é apresentar o valor da riqueza econômica da empresa 
e distribuir essa riqueza aos acionistas.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Errado.
A demonstração do valor adicionado apresenta o valor da riqueza gerada pela companhia, 
a  sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais 
como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da rique-
za não distribuída.
Questão 12 (CESPE/TELEBRAS/ANALISTA SUPERIOR – FINANÇAS/2015) A demonstra-
ção do valor adicionado (DVA) evidencia a riqueza econômica produzida pela companhia em 
determinado exercício. A DVA apresenta o valor adicionado pela empresa em razão de suas 
atividades; a forma de distribuição da riqueza gerada, entre empregados, acionistas, financia-
dores de capital, governo, comunidade; e a parcela retida na empresa para reinvestimento.
Certo.
Cobrou a literalidade de dispositivos da Lei das S/A e do CPC 09.
CPC 09
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela en-
tidade e sua distribuição, durante determinado período.
Lei n. 6.404/1976, art. 178, II:
Demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição 
entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financia-
dores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.
A comunidade está inserida no grupo de outros que participam da distribuição da riqueza.
A parcela da riqueza não distribuída serva para a empresa fazer reinvestimento.
Questão 13 (CESPE/MPU/ANALISTA – ATUARIAL/2015) Os recursos aplicados na cons-
trução de ativos para uso da entidade correspondem a fato permutativo do ativo e não serão 
evidenciados na demonstração do valor adicionado (DVA).
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Errado.
CPC 09
Ativos construídos pela empresa para uso próprio
19. A construção de ativos dentro da própria empresa para seu próprio uso é procedimento comum. 
Nessa construção diversos fatores de produção são utilizados, inclusive a contratação de recursos 
externos (por exemplo, materiais e mão de obra terceirizada) e a utilização de fatores internos como 
mão de obra, com os consequentes custos que essa contratação e utilização provocam. Para ela-
boração da DVA, essa construção equivale a produção vendida para a própria empresa, e por isso 
seu valor contábil integral precisa ser considerado como receita. A mão de obra própria alocada é 
considerada como distribuição dessa riqueza criada, e eventuais juros ativados e tributos também 
recebem esse mesmo tratamento. Os gastos com serviços de terceiros e materiais são apropriados 
como insumos.
Portanto, os recursos aplicados na construção de ativos para uso da entidade são evidencia-
dos na demonstração do valor adicionado (DVA).
Questão 14 (CESPE/MPU/ANALISTA – FINANÇAS E CONTROLE/2015) As receitas de ven-
da de mercadorias, produtos e serviços de uma indústria devem incluir, na demonstração do 
valor adicionado, os valores dos tributos incidentes sobre as referidas receitas.
Certo.
É isso mesmo.
Demonstração do Valor Adicionado
1. Receitas
1.1. Venda de mercadorias, produtos e serviços – inclui os valores dos tributos incidentes sobre 
essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou 
faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do côm-
puto dessas receitas.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Questão 15 (CESPE/STJ/AJ – APOIO ESPECIALIZADO – CONTADORIA/2015) Na demons-
tração do valor adicionado, que contempla informações relacionadas à criação e à distribuição 
de riqueza por parte de uma entidade, as receitas oriundas de aluguel devem ser classificadas 
como valores adicionados gerados pela entidade.
Errado.
As receitas de aluguéis são valores adicionados recebidos em transferência.
Valor adicionado recebido em transferência – representa a riqueza que não tenha sido criada 
pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo:
• Resultado de equivalência patrimonial
• Receitas financeiras
• Outras receitas – inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, alu-
guéis, direitos de franquia etc.
Questão 16 (CESPE/CNJ/AJ – ADMINISTRATIVA – CONTABILIDADE/2013) Assim como 
na demonstração do resultado do exercício, o valor dos impostos recuperáveis é retirado dos 
custos dos produtos vendidos para a elaboração da demonstração do valor agregado (DVA).
Errado.
Essa é uma das diferenças que temos entre a DRE e a DVA.
Na DVA, o valor dos impostos recuperáveis é incluído no valor dos custos dos produtos ven-
didos.
Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos – inclui os valores das maté-
rias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercado-
rias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia 
etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras 
(por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente 
das práticas utilizadas na demonstração do resultado.
Questão 17 (CESPE/FUB/CONTADOR/2015) O reconhecimento de amortização, deprecia-
ção e exaustão aumenta o valor adicionado líquido produzido pela entidade.
Errado.
O reconhecimento de amortização, depreciação e exaustão faz é diminuir o valor adicionado 
líquido produzido pela entidade.
VALOR ADICIONADO BRUTO
(-) DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE
Questão 18 (CESPE/MTE/AFT/2013) A demonstração do valor adicionado permite analisar 
o desempenho econômico da empresa e não considera, em sua apuração, as despesas com 
depreciação, amortização ou exaustão.
Errado.
Quem analisa o desempenho econômico da empresa é a demonstração do resultado do 
exercício.
Além disso, em sua apuração, a demonstração do valor adicionado considera as despesas 
com depreciação, amortização ou exaustão.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Questão 19 (CESPE/TJ-SE/AJ – CONTABILIDADE/2014) Considerando -se os dados mos-
trados na tabela abaixo, que foram retirados da demonstração do valor adicionado de determi-
nada empresa, é correto afirmar que o valor das retenções e o valor adicionado recebido em 
transferência são ambos iguais a R$ 550.000,00.
Errado.
Estrutura da DVA:
1 – Receitas......................................................................................... 31.750.000
2 – Insumos Adquiridos de Terceiros................................................(21.100.000)
3 – Valor Adicionado Bruto (1 – 2).................................................... 10.650.000
4 – Depreciação, Amortização e Exaustão (retenções)........................... (X)
5 – Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (3 – 4).......... 9.550.000
6 – Valor Adicionado Recebido em Transferência..................................... Y
7 – Valor Adicionado a Distribuir........................................................ 10.100.000
Fazendo os cálculos, temos que:
10.650.000 – X = 9.550.000
X – = 10.650.000 – 9.550.000 = 1.100.000
Retenções (Depreciação, Amortização e Exaustão) = X = R$ 1.100.000
9.550.000 + Y = 10.100.000
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Y = 10.100.000 – 9.550.000 = 550.000
Valor Adicionado Recebido em Transferência = Y = R$ 550.000
Questão 20 (CESPE/TRE-MS/TJ – ADMINISTRATIVA – CONTABILIDADE/2013) Uma pe-
quena indústria recebeu incentivos de um programa governamental de apoio à micro e pe-
quena empresa, que lhe permite não pagar impostos durante os primeiros cinco anos de ativi-
dades, desde que divulgue a demonstração do valor adicionado em cada exercício. Em 2012, 
essa indústria comprou insumos no valor total de R$ 200.000,00 e vendeu toda a produção por 
R$ 700.000,00. Os gastos relativos aos salários somaram R$ 130.000,00, sendo R$ 60.000,00 
referentes ao pessoal da produção. A depreciação do período foi de R$ 25.000,00. Do lucro 
apurado, 50% foram retidos como reserva e os outros 50%, distribuídos como dividendos.
Nessa situação hipotética, considerando a demonstração do valor adicionado correspondente 
ao exercício de 2012, é correto afirmar que
a) o valor adicionado distribuído pela indústria foi superior a R$ 450.000,00.
b) a indústria distribuiu menos que R$ 100.000,00 de valor adicionado para os acionistas.
c) o valor adicionado líquido distribuído aos empregados foi superior a R$ 180.000,00.
d) a indústria adicionou o valor bruto de R$ 700.000,00.
e) o valor líquido adicionado pela indústria, no primeiro exercício, foi superior a R$ 700.000,00.
Letra a.
Vamos analisar cada alternativa:
a) Certa. Estrutura da DVA:
1 – Receitas 700.000
2 – Insumos Adquiridos de Terceiros (200.000)
3 – Valor Adicionado Bruto (1 – 2) 500.000
4 – Depreciação, Amortização e Exaustão (25.000)
5 – Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (3 – 4) 475.000
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
6 – Valor Adicionado Recebido em Transferência 0
7 – Valor Adicionado a Distribuir 475.000
Portanto, o valor adicionado distribuído pela indústria foi superior a R$ 450.000,00.
Já encontramos a resposta da questão e poderíamos passar para a próxima. Porém, com a 
finalidade de revisar, vamos analisar as demais alternativas.
b) Errada.
8. Distribuição do Valor Adicionado
8.1. Pessoal 130.000
8.4. Remuneração de Capital Próprio 345.000
Dividendos 172.500
Reservas 172.500
O lucro líquido foi de:
Lucro líquido = 475.000 – 130.000 = R$ 345.000
Receitas 700.000
(-) Custo dos produtos vendidos¹ (260.000)
(-) Despesas com salários² (70.000)
(-) Depreciação (25.000)
= Lucro Líquido 345.000
1. O custo dos produtos vendidos deve incluir a parcela de gastos com salários do pessoal da 
produção.
2. Dos gastos com salários, apenas 70.000 é despesas, pois os 60.000 são custos.
Portanto, o valor distribuído aos acionistas foi de R$ 172.500.
c) Errada. O valor adicionado líquido distribuído aos empregados foi de R$ 130.000,00.
d) Errada. A indústria adicionou o valor bruto de R$ 500.000,00.
e) Errada. O  valor líquido adicionado pela indústria, no primeiro exercício, foi superior a R$ 
475.000,00.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Questão 21 (CESPE/ANTAQ/AA – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2014) O valor adicionado por 
uma empresa é obtido pela diferença entre a receita líquida obtida e o custo dos insumos for-
necidos por terceiros.
Errado.
O valor adicionado por uma empresa é obtido pela diferença entre a receita bruta obtida e o 
custo dos insumos fornecidos por terceiros. Inclui também outras rubricas.
Valor adicionado é o valor adicionado total a distribuir.
CPC 09:
Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença 
entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado 
recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.
Questão 22 (CESPE/MJ/CONTADOR/2013) A demonstração de valor adicionado, elemento 
integrante do balanço social, consiste em uma reorganização das informações contidas na 
demonstração do resultado do exercício, sem se considerarem informações adicionais.
Errado.
A questão está errada porque a DVA considera na sua elaboração informações adicionais além 
das contidas na demonstração do resultado do exercício
CPC 09:
Objetivo
1. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer critérios para elaboração e apresentação 
da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), a qual representa um dos elementos componentes 
do Balanço Social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, 
durante determinado período.
2. Sua elaboração deve levar em conta o Pronunciamento Conceitual Básico do CPC intitulado Es-
trutura Conceitual Básica para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, e seus 
dados, em sua grande maioria, são obtidos principalmente a partir da Demonstração do Resultado.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Distribuição de lucros relativos a exercícios anteriores
23. A Demonstração do Valor Adicionado está estruturada para ser elaborada a partir da Demons-
tração do Resultado do período. Assim, há uma estreita vinculação entre essas duas demonstra-
ções e essa vinculação deve servir para sustentação da consistência entre elas. Mas ela tem tam-
bém uma interface com a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados na parte em que 
movimentações nesta conta dizem respeito à distribuição do resultado do exercício apurado na 
demonstração própria.
Questão 23 (CESPE/BACEN/TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/2013) A demonstração do valor 
adicionado permite evidenciar a riqueza criada pela empresa e a sua distribuição à sociedade 
e ao Estado, excluído o valor adicionado produzido por terceiros e transferido à entidade.
Errado.
A demonstração do valor adicionado permite evidenciara riqueza criada pela empresa e a sua 
distribuição à sociedade e ao Estado, incluindo o valor adicionado produzido por terceiros e 
transferido à entidade.
A tabela a seguir reúne dados referentes à formação e distribuição de riqueza de determinada 
empresa nos exercícios de 2012 e 2013.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Com base nesses dados, julgue os três itens seguintes, referente à demonstração do valor 
adicionado.
Questão 24 (CESPE/ANATEL/ESPECIALISTA – CONTABILIDADE/2014) O total do valor 
adicionado líquido produzido pela entidade no ano de 2012 foi superior a R$ 13.000.000.
Errado.
Estrutura da DVA do ano de 2012:
1 – Receitas 26.600.000
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 27.000.000
1.2) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (400.000)
2 – Insumos Adquiridos de Terceiros (10.900.000)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (6.700.000)
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (4.200.000)
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
3 – Valor Adicionado Bruto (1 – 2) 15.700.000
4 – Depreciação, Amortização e Exaustão (3.600.000)
5 – Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (3 – 4) 12.100.000
6 – Valor Adicionado Recebido em Transferência 1.700.000
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 1.700.000
7 – Valor Adicionado a Distribuir 13.800.000
Portanto, o total do valor adicionado líquido produzido pela entidade no ano de 2012 foi de R$ 
12.100.000.
Questão 25 (CESPE/ANATEL/ESPECIALISTA – CONTABILIDADE/2014) O total do valor 
adicionado a distribuir no ano de 2013 é igual a R$ 15.700.000.
Certo.
Estrutura da DVA do ano de 2013:
1 – Receitas 30.600.000
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 31.100.000
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (500.000)
2 – Insumos Adquiridos de Terceiros (12.700.000)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (7.800.000)
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (4.900.000)
3 – Valor Adicionado Bruto (1 – 2) 17.900.000
4 – Depreciação, Amortização e Exaustão (4.100.000)
5 – Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (3 – 4) 13.800.000
6 – Valor Adicionado Recebido em Transferência 1.900.000
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 1.900.000
7 – Valor Adicionado a Distribuir 15.700.000
Método turbo para resolução no dia da prova:
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Bastava você somar os valores distribuídos.
Valor adicionado a distribuir = pessoal + tributos + remuneração de capital de terceiros + remu-
neração de capital próprios
Valor adicionado a distribuir = 1.500.000 + 7.900.000 + 2.600.000 + 3.700.000
Valor adicionado a distribuir = R$ 15.700.000
Questão 26 (CESPE/ANATEL/ESPECIALISTA – CONTABILIDADE/2014) O quociente entre 
mão de obra e o valor adicionado produzido sugere uma redução na produtividade dos empre-
gados no ano de 2013 em relação a 2012.
Errado.
Pessoal, essa é uma questão polêmica. Porém, bastava você lembrar que a produtividade terá 
uma redução se está relação diminuir de 2012 para 2013.
2012
Mão de obra = Pessoal = 1.300.000
Valor adicionado produzido (informações da questão 93) = 13.800.000
Relação = Mão de obra/Valor adicionado produzido = 1.300.000/13.800.000
Relação = 0,0942 = 9,42%
2013
Mão de obra = Pessoal = 1.500.000
Valor adicionado produzido (informações da questão 94) = 15.700.000
Relação = Mão de obra/Valor adicionado produzido = 1.500.000/15.700.000
Relação = 0,0955 = 9,55%
Como a relação cresceu de um ano para outro, significa que a produtividade dos empregados 
no ano de 2013 em relação a 2012 sofreu um aumento.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Questão 27 (CESPE/TCE-ES/AA – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2013) Determinada empresa co-
mercial levantou as seguintes informações, para subsidiar a elaboração da demonstração do 
valor adicionado.
Com base nessas informações, a demonstração do valor adicionado dessa empresa eviden-
ciará.
a) R$ 73.500,00 como o total do valor adicionado a distribuir.
b) R$ 66.000,00 como o valor adicionado após o resultado de equivalência patrimonial.
c) R$ 54.000,00 como o valor adicionado bruto após a depreciação, amortização e exaustão.
d) R$ 246.000,00 como o total de insumos adquiridos de terceiros.
e) R$ 186.000,00 como o total do valor adicionado bruto.
Letra a.
Estrutura da DVA:
1 – Receitas 432.000
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 443.000
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (11.000)
2 – Insumos Adquiridos de Terceiros (328.000)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (246.000)
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (82.000)
3 – Valor Adicionado Bruto (1 – 2) 104.000
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
4 – Depreciação, Amortização e Exaustão (38.000)
5 – Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (3 – 4) 66.000
6 – Valor Adicionado Recebido em Transferência 7.500
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 7.500
7 – Valor Adicionado a Distribuir 73.500
Vamos analisar os erros das demais alternativas:
�b) O valor adicionado após o resultado de equivalência patrimonial é de R$ 73.500,00.
�c) O valor adicionado bruto após a depreciação, amortização e exaustão é de R$ 66.000,00.
�d) O total de insumos adquiridos de terceiros é de R$ 328.000,00.
�e) O total do valor adicionado bruto é de R$ 104.000,00
�Determinada sociedade empresária apresentou, no final do exercício de 2012, a demonstração 
do resultado do exercício conforme apresentada abaixo.
Adicionalmente, foram levantadas as seguintes informações complementares.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Com base nesse demonstrativo e nas informações complementares, julgue os três itens que 
se seguem, com relação à demonstração do valor adicionado.
Questão 28 (CESPE/TCE-RO/AUDITOR – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2013) O valor adicionado 
líquido produzido pela sociedade empresária no período foi menor que R$ 130.000,00, pois não 
inclui os valores recebidos em transferência.
Errado.
Estrutura da DVA:
1 – Receitas 434.000
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 436.000
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.000)
2 – Insumos Adquiridos de Terceiros (288.000)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos* (280.000)
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (8.000)
3 – Valor Adicionado Bruto (1 – 2) 146.000
4 – Depreciação, Amortização e Exaustão (14.000)
5 – Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (3 – 4) 132.000
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6 – Valor Adicionado Recebido em Transferência 1.500
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 1.000
6.2) Receita Financeira 500
7 – Valor Adicionado a Distribuir 133.500
* Na DVA, os custos das mercadorias vendidas devem incluir os tributos recuperáveis. No caso 
da questão, o ICMS e o IPI líquido do período são os valores que a empresa recolheu de ICMS 
e IPI. Como na DRE já tem os valores de ICMS e IPI faturado, subtende-se que o ICMS e o IPI 
sobre produtos vendidos são o ICMS e o IPI s/ compras. Bem estranho esta nomenclatura 
hehehehe.
Pessoal, confirmamos isso com base no exemplo abaixo:
ICMS líquido recolhido = ICMS s/ vendas – ICMS s/ compras
21.400 = 38.000 (DRE) – ICMS s/compras
ICMS s/compras = 38.000 – 21.400 = 16.600 (ICMS sobre produtos vendidos)
* Custo das mercadorias vendidas = 250.000 + 16.600 + 13.400 = R$ 280.000
Portanto, o valor adicionado líquido produzido pela sociedade empresária no período foi de R$ 
132.000,00
Questão 29 (CESPE/TCE-RO/AUDITOR – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2013) A sociedade em-
presária distribuiu ao pessoal parcela do valor adicionado menor que a parcela utilizada para 
remunerar o capital de terceiros.
Errado.
Distribuição do Valor Adicionado
Distribuição ao Pessoal = Despesa com pessoal – Contribuições ao INSS
Distribuição ao Pessoal = 15.000 – 2.300* = 12.700
* Contribuições ao INSS refere-se a parcela do empregador. Como não temos uma despesa 
com INSS empregador, referido valor foi incluído na DRE como despesa com pessoal.
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Diante disso, para encontrar o que foi distribuído para o pessoal, devemos subtrair a parcela de 
INSS do empregador. Lembrando que a parcela de INSS do empregado na DVA está incluída na 
despesa com pessoal, item remuneração direta.
Remuneração de capital de terceiros = R$ 7.000,00
Juros R$ 2.000 (Despesas financeira)
Aluguéis R$ 5.000 (Despesa de aluguel)
Portanto, a sociedade empresária distribuiu ao pessoal parcela do valor adicionado maior que 
a parcela utilizada para remunerar o capital de terceiros.
Questão 30 (CESPE/TCE-RO/AUDITOR – CIÊNCIAS CONTÁBEIS/2013) A distribuição da 
riqueza gerada pela sociedade empresária a título de remuneração do capital próprio foi maior 
que 50% do valor adicionado total.
Certo.
Método turbo para resolução no dia da prova:
Remuneração do capital próprio = R$ 68.500
Dividendos 35.000
Lucros retidos 33.500 (68.500 do lucro – 35.000 de dividendos)
A parcela de lucros retidos é a diferença entre o lucro líquido e os dividendos distribuídos, uma 
vez que no lucro líquido não teve outras distribuições.
Portanto, a remuneração de capital próprio de R$ 68.500 é superior ao montante de R$ 66.750, 
que é 50% de 133.500.
Outra maneira de resolver seria fazendo a distribuição do valor adicionado que tem valor de 
R$ 133.500,00, igual ao valor adicionado a distribuir:
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*)
8.1) Pessoal 12.700,00
8.1.1 – Remuneração direta 12.700,00
8.1.2 – Benefícios
8.1.3 – F.G.T.S
8.2) Impostos, taxas e contribuições 45.300,00
8.2.1 – Federais 23.900,00
8.2.2 – Estaduais 21.400,00
8.2.3 – Municipais
8.3) Remuneração de capitais de terceiros 7.000,00
8.3.1 – Juros 2.000,00
8.3.2 – Aluguéis 5.000,00
8.3.3 – Outras
8.4) Remuneração de Capitais Próprios 68.500,00
8.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio
8.4.2 – Dividendos 35.000,00
8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício 33.500,00
8.4.4 – Participação dos não controladores nos lucros retidos (só p/ consolidação)
Remuneração de capitais próprios = Distribuição do valor adicionado – Pessoal – Tributos – 
Remuneração de Capitais de Terceiros
Remuneração de capitais próprios = 133.500 – 12.700 – 45.300 – 7.000
Remuneração de capitais próprios = 68.500
Portanto, a remuneração de capital próprio de R$ 68.500 é superior ao montante de R$ 66.750, 
que é 50% de 133.500.
Obs.: � 1. A remuneração direta corresponde ao total de despesas com pessoal deduzido das 
contribuições ao INSS.
 � 2. Os tributos federais incluem as contribuições ao INSS, saldo líquido do IPI e o IRPJ.
 � 3. Os tributos estaduais correspondem ao saldo líquido de ICMS.
 � 4. A parcela de lucros retidos é a diferença entre o lucro líquido e os dividendos distri-
buídos.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Questão 31 (CESPE/MPOG/CONTADOR/2015) A demonstração do valor agregado/adicio-
nado (DVA) comprova a origem da riqueza gerada pela entidade e como ela foi distribuída 
entre os setores que contribuíram para a sua geração; logo, os indicadores e as informações 
dela extraídos atingem um universo maior de usuários que os obtidos por meio das demais 
demonstrações contábeis.
Certo.
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela 
entidade e sua distribuição entre os agentes/setores que contribuíram para a sua geração, 
durante determinado período.
Esses agentes/setores são os empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem 
como a parcela da riqueza não distribuída.
Assim, a doutrina contábil entende que, por estar ligado à questão social, impactando a socie-
dade como um todo, os indicadores e as informações extraídos da DVA atingem um universo 
maior de usuários que os obtidos por meio das demais demonstrações contábeis.
Questão 32 (CESPE/TCE-RO/CONTADOR/2013) Despesas de juros, inclusive as variações 
cambiais passivas, são consideradas distribuição de riqueza, sendo classificadas na DVA 
como remuneração de capitais de terceiros.
Certo.
Perfeito.
As despesas de juros, incluindo as variações cambiais passivas, são classificadas na DVA 
como remuneração de capitais de terceiros, logo, são consideradas distribuição de riqueza.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Questão 33 (CESPE/TCE-RO/CONTADOR/2013) Os resultados da equivalência patrimonial, 
as receitas financeiras e as receitas de aluguéis são itens que compõem o valor adicionado 
líquido produzido pela entidade.
Errado.
Os resultados da equivalência patrimonial, as receitas financeiras e as receitas de aluguéis são 
itens que compõem o valor adicionado recebido em transferência pela entidade.
Questão 34 (CESPE/SUFRAMA/CONTADOR/2014) A demonstração do valor adicionado 
evidencia a riqueza criada pela entidade, que reflete a influência da empresa na economia do 
país, medida em compras, impostos e contribuições recolhidas.
Errado.
Cobrou a literalidade do CPC 09.
Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença 
entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado 
recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.
Ou seja, a DVA é medida não só em compras, impostos e contribuições, mas também em re-
lação aos valores recebidos em transferência,aos montantes distribuídos para o pessoal etc.
Questão 35 (CESPE/MTE/CONTADOR/2014) A demonstração do valor adicionado apresen-
ta a posição estática da empresa, integra o balanço social e visa demonstrar a riqueza gerada 
pela entidade e a sua distribuição no encerramento de determinado período.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Errado.
O erro da questão está em afirmar que a DVA apresenta a posição estática da empresa, quando 
na verdade ela representa uma demonstração dinâmica.
Questão 36 (CESPE/CADE/CONTADOR/2014) Na segunda parte da demonstração do valor 
adicionado, em que são apresentadas as destinações da riqueza obtida pela entidade, um dos 
componentes desse grupo é o pagamento de impostos, taxas e contribuições por parte tanto 
da empresa quanto a parcela retida dos empregados.
Errado.
Impostos, taxas e contribuições – valores relativos ao imposto de renda, contribuição social 
sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui os valores do Seguro de Acidentes do Tra-
balho) que sejam ônus do empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que 
a empresa esteja sujeita.
Se o ônus é do empregado, não aparece no componente pagamento de impostos, taxas e con-
tribuições.
Questão 37 (CESPE/MPU/ANALISTA – FINANÇAS E CONTROLE/2013) A demonstração 
do valor adicionado deve obedecer à metodologia definida em lei, segundo a qual a conta de 
perda e recuperação de valores ativos deve incluir os valores de aquisição dos itens de estoque 
e investimento perdidos ou recuperados.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Errado.
Perda e recuperação de valores ativos – inclui valores relativos a ajustes por avaliação a valor 
de mercado de estoques, imobilizados, investimentos etc. Também devem ser incluídos os 
valores reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição quanto na reversão de 
provisão para perdas por desvalorização de ativos.
Cuidado. O erro está na parte de incluir os valores de aquisição dos itens de estoque. Esse 
item não reconhece as aquisições dos itens de estoques, mas sim as perdas e recuperações 
de valores de ativos, entre eles, o estoque.
Fizemos uma intensa “bateria” de exercícios de DVA. Você não vai mais errar este tipo de 
questão.
2. demonstração dos Fluxos de caIxa – dFc
Vamos para o nosso resumo:
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tornou-se obrigatória a partir de 2008, com a 
entrada em vigor da Lei n. 11.638/2007, que alterou a Lei n. 6.404/1976.
De acordo com a Lei das S/A, temos que:
A informação mais importante é entender que, para ser incluído na DFC, obrigatoriamente 
tem que haver entradas (recebimentos em dinheiro) e saídas (pagamentos em dinheiro) de 
caixa e equivalentes de caixa da companhia.
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Definições do CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa
Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo (por exemplo, três meses 
ou menos, a contar da data da aquisição), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis 
em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança 
de valor.
Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.
A DFC deve evidenciar os fluxos de caixa das atividades operacionais, de financiamento e 
de investimentos.
Existem dois métodos de elaboração da DFC:
• Método Direto;
• Método Indireto.
Esquematizando:
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A principal diferença entre os dois métodos limita-se à apresentação dos fluxos das ati-
vidades operacionais. Os fluxos das atividades de financiamento e de investimento são de-
monstrados de forma igual nos dois métodos.
Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais
Pelo método direto, as informações sobre as principais classes de recebimentos brutos e 
de pagamentos brutos podem ser obtidas alternativamente:
• dos registros contábeis da entidade; ou
• pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos 
(no caso de instituições financeiras, pela receita de juros e similares e despesa de juros 
e encargos e similares) e outros itens da demonstração do resultado ou do resultado 
abrangente referentes a:
 – variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e 
a pagar;
 – outros itens que não envolvem caixa; e
 – outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento 
e de financiamento.
De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacio-
nais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:
• variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a 
pagar;
• itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ga-
nhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando 
aplicável; e
• todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investi-
mento e de financiamento.
A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais 
deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo 
líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por cate-
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goria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que 
usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo 
de caixa líquido das atividades operacionais.
1 – Atividades Operacionais
Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das 
principais atividades geradoras de receita da entidade (como venda de bens e prestação de 
serviços). Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram 
na apuração do resultado (lucro líquido ou prejuízo), como o recebimento de receitas e o paga-
mento de despesas.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; recebimen-
to de contas a receber, no caso de vendas a prazo;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e 
outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser 
especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e
(g) recebimentose pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou 
disponíveis para venda futura.
(h) recebimentos de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras em 
outras entidades, bem como o recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio pela 
participação no patrimônio de outras entidades (classificação principal);
(i) pagamentos de tributos aos governos federal, estadual e municipal;
(j) pagamentos de juros dos empréstimos e financiamentos obtidos (classificação principal). 
A amortização do empréstimo (do valor principal) é considerado como atividade de financia-
mento.
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Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou 
perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a 
tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, 
pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a ter-
ceiros que, em sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A do Pronunciamento 
Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. 
Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de 
caixa das atividades operacionais.
2 – Atividades de Investimentos
As atividades de investimento são aquelas que se referem à aquisição (compra à vista) e 
alienação (venda à vista) de ativos de longo prazo, imobilizado, intangíveis e de investimento, 
não classificados como equivalentes de caixa.
Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são:
(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de 
longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento 
ativados e aos ativos imobilizados de construção própria;
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos 
de longo prazo;
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de 
dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles paga-
mentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos 
para negociação imediata ou futura);
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumen-
tos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles 
recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles man-
tidos para negociação imediata ou futura);
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos 
e empréstimos feitos por instituição financeira);
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Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos 
concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição finan-
ceira);
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais 
contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem clas-
sificados como atividades de financiamento; e
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a  termo, de opção e swap, exceto quando 
tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos 
forem classificados como atividades de financiamento.
3 – Atividades de Financiamento
As atividades de financiamento são aquelas que decorrem dos empréstimos e financia-
mentos obtidos (recursos de terceiros/passivo exigível) e dos recursos captados com os acio-
nistas da companhia (recursos próprios/patrimônio líquido) da entidade.
Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade (inclusive 
ações em tesouraria);
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títu-
los de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
(d) amortização do principal de empréstimos e financiamentos obtidos, sendo que os juros 
são classificados como atividade operacional (classificação principal); e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento 
mercantil.
(e) pagamento dos dividendos e juros sobre o capital próprio ou outras distribuições aos sócios 
(classificação principal).
O Pronunciamento encoraja fortemente as empresas a seguirem a classificação principal 
abaixo:
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Francisco Feliphe da Luz Araújo
Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC (CPC 03). Demonstração do Valor Adicionado – DVA (CPC 09)
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
JSCP = Juros sobre Capital Próprio
Porém, as entidades poderão utilizar a classificação alternativa, desde que seja evidencia-
da em Nota Explicativa.
CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa
Transação que não envolve caixa ou equivalentes de caixa
43. Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes 
de caixa não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser 
divulgadas nas notas explicativas às demonstrações contábeis, de modo que forneçam todas as 
informações relevantes sobre essas atividades de investimento e de financiamento.
44. Muitas atividades de investimento e de financiamento não têm impacto direto sobre os fluxos de 
caixa correntes, muito embora afetem a estrutura de capital e de ativos da entidade. A exclusão de 
transações que não envolvem caixa ou equivalentes de caixa da demonstração dos fluxos de caixa 
é consistente com o objetivo de referida demonstração, visto que tais itens não envolvem fluxos 
de caixa no período corrente. Exemplos de transações que não envolvem caixa ou equivalente de 
caixa são:
(a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer seja por meio 
de arrendamento mercantil;
(b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e
(c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais.
Fluxos de caixa em moeda estrangeira
25. Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na mo-
eda funcional da entidade pela aplicação, ao montante em moeda estrangeira, das taxas de câmbio 
entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência do fluxo de caixa.
28. Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas 
estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre 
o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na de-
monstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no 
fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades opera-
cionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de 
caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período.
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Demonstração dos Fluxos de Caixa –

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