Buscar

ANTIGUIDADE ORIENTAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Mesopotâmia 
 A Mesopotâmia se localiza na região entre os rios Tigre e 
Eufrates. Os povos que se desenvolveram ali tiveram a 
agricultura como base da economia, aproveitando os rios da 
região para irrigar suas plantações, escoarem produtos e 
desenvolver o comércio. 
 A natureza era divinizada por eles a ponto de identificarem a 
sua liderança política como mediador entre o mundo dos humanos 
e o mundo dos deuses. A religião era politeísta e antropomórfica. 
Desse modo, atribuíam características humanas aos deuses, 
elementos da natureza e animais. 
 A localização geográfica, entre os rios Tigre e Eufrates, foi de 
grande importância para o desenvolvimento econômico dos povos 
da região. Foi por meio das técnicas de controle de cheias e 
irrigação de plantações que esses povos implementaram a 
atividade agrícola. 
 O Crescente Fértil corresponde ao nordeste da África e ao 
Oriente Médio. As populações desenvolveram técnicas de 
irrigação e sistema de plantio e colheita por meio da criação de 
um calendário que determinava períodos específicos para plantio, 
colheita, descanso e semeadura. 
 Os centros políticos e religiosos deles eram seus templos em 
forma de pirâmides, conhecidos como zigurates. Sua estrutura 
reunia a função religiosa, mas também funcionava como 
tesouraria, local onde eram guardadas e administradas as 
riquezas públicas. 
 A autoridade máxima era o rei, que acumulava cargos de chefe 
militar e sumo sacerdote; os poderes político e militar eram 
passados hereditariamente. 
Política 
 A região foi ocupada e disputada por vários povos, sendo os 
mais importantes: sumérios, acádios, amoritas, assírios e caldeus. 
Os amoritas ocuparam o sul e fundaram a cidade da Babilônia, 
onde se destacou o rei Hamurabi, que organizou um conjunto de 
leis conhecido como Código de Hamurabi, no qual consta a Lei de 
Talião (“olho por olho, dente por dente”). Nele também era 
descrito o uso da água, da terra e comercialização do seu reino. 
Cultura 
 Apesar de cada povo que habitou a Mesopotâmia ter o seu 
próprio dialeto, compartilhavam da mesma escrita, a escrita 
 
 
 
cuneiforme. Essas populações também desenvolveram conceitos 
de matemática, medicina e astronomia. 
Sumérios 
 Considerados os povos mais antigos da Mesopotâmia, fixaram-
se na chamada Baixa Mesopotâmia. Sua organização política era 
em cidades-estado, cujo chefe era o patesi. As principais cidades 
foram Ur, Uruk e Lagash. A rivalidade mútua as enfraqueceu, 
abrindo caminho para invasões externas. 
Acádios 
 Inicialmente, localizavam-se entre os rios Tigre e Eufrates, mas 
logo se expandiram conquistando e dominando toda a 
Mesopotâmia. Eles derrotaram os sumérios e formaram o 1° 
Império Mesopotâmico. Mas acabaram sucumbindo à dominação 
dos assírios e babilônios. 
Amoritas (Primeiro Império Babilônico) 
 Com o enfraquecimento das cidades sumerianas, o Império 
Babilônico ganhou força. O auge do povo amorita, ou antigos 
babilônios, ocorreu durante o reinado de Hamurabi, que expandiu 
territórios e mandou escrever as leis praticadas na época. Esse 
conjunto de leis se baseia na Leia de Talião e ficou conhecido 
como Código de Hamurabi, o qual estabelecia que o criminoso 
recebesse como castigo uma pena similar ao crime que havia 
cometido. No entanto, a lei seguia a hierarquia social da época. As 
punições para os camponeses eram mais severas do que a dos 
altos funcionários e senhores em caso de crimes semelhantes. 
Assírios (Império Assírio) 
 Os assírios se destacaram como um povo militarizado, tendo 
sido o primeiro exército organizado conhecido por intervenções 
violentas. Inicialmente ocupavam o norte da Mesopotâmia, mas se 
expandiram posteriormente. Seu apogeu ocorreu no reinado de 
Assurbanipal. Construíram seu império na Antiguidade, com base 
principalmente na expansão militar e na forma cruel e violenta 
pela qual tratavam seus inimigos. 
Caldeus (Segundo Império Babilônico) 
 Ao contrário do primeiro, esse período teve curta duração e o 
reinado mais importante foi o de Nabucodonosor. Ele protagonizou 
o famoso episódio conhecido como “cativeiro da Babilônia” ou 
“cativeiro dos hebreus”, quando, após a conquista do Reino de 
Judá, os caldeus fizeram dos hebreus seus escravos. Outras 
Antiguidade Oriental 
marcas importantes desse império foram a Torre de Babel e os 
Jardins Suspensos da Babilônia. O fim do império ocorreu com a 
invasão persa. 
EGITO ANTIGO 
 A civilização egípcia se desenvolveu ao longo do vale fértil do 
Rio Nilo. Durante os períodos das cheias o rio transbordava, 
deixando uma fina camada de lodo fértil nas margens, chamado 
de húmus. A fertilidade do Nilo era tão grande que o historiador 
grego Heródoto afirmou: O Egito é uma dádiva do Nilo. 
 
 
 
 
 
Sociedade 
 A sociedade egípcia era hierarquizada, com o faraó ocupando o 
lugar de maior destaque, sendo considerado além de chefe 
político, uma divindade na Terra. Abaixo do faraó estava a 
nobreza, composta pela família real, sacerdotes e altos 
funcionários. Depois vinham os escribas, funcionários de cargos 
médios, oficiais militares, artesãos especializados e artistas. E por 
último, maior parte da população composta por trabalhadores 
braçais, camponeses e escravos. 
 
 
 
 
 
A economia era agrícola, e tinham como principais produtos a 
cevada, trigo, linho, verduras e etc. Também exploravam minas 
de cobre, pedras preciosas e ouro. 
 A escrita egípcia era conhecida como hieroglífica (considerada 
sagrada e mais antiga). Também utilizavam o hierático 
(simplificação da anterior), e demótico (mais recente e popular). 
Utilizavam folhas de uma planta abundante no Vale do Nilo, o 
papiro. 
 A religião era politeísta e is egípcios acreditavam que o faraó 
era uma divindade. 
Política 
Período pré-dinástico 
 Servidão coletiva 
 Nomos: Pequenas unidades politicamente independentes 
 Divisão administrativa governada por um nomarca 
 Dois polos políticos, um ao norte e outro ao sul 
 Cada nomo possuía um objeto sagrado, animal ou vegetal, 
adorado como antepassado 
 Antropozoomorfismo: é a característica atribuída aos seres 
cujo corpo é parte humano e parte animal. 
 Menés: Primeiro faraó 
 Teocracia 
Antigo Império 
 Construção das pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos 
 Duas capitais, primeiro a cidade de Tinis e depois Mênfis 
 Reis se consideravam filhos do deus Rá 
 
Médio Império 
 Grandes áreas de irrigação e aumento do cultivo agrícola 
 Campanhas militares para acessar minas de ouro e rotas 
comerciais 
 Início do declínio do poder monárquico 
 Dinastias paralelas à dos egípcios, como os hicsos 
Novo Império 
 Auge da riqueza e do refinamento da sociedade faraônica 
 Grandes construções 
Crise do Império 
 Os egípcios perderam o domínio sobre Canaã e o Reino de 
Kush 
 O Egito foi conquistado pelos persas com Alexandre da 
Macedônia 
 
Hebreus 
 Os hebreus eram nômades que se estabeleceram na região da 
Palestina. As secas fizeram com que eles migrassem para 
lugares mais férteis, como o Delta do Nilo. Os hebreus sofreram 
Obs: Não foi apenas a dádiva dos rios em 
suas cheias a responsável pelo surgimento 
da civilização tão avançada, mas sim as ações 
das pessoas que habitavam a região, que na 
sua relação com a natureza, souberam 
transformá-la em zona fértil e próspera. 
Faraó 
Nobreza 
Escribas, sacerdotes, artesão, artistas 
Trabalhadores braçais, camponeses e escravos 
com a política do governo egípcio em relação aos outros povos, 
tendo sido servilizados. Durante esse período, cogitaram a idéia de 
voltar à “terra prometida” por Deus (a Palestina). Partiram 
guiados por Moisés, que morreu antes de chegar ao destino. Esse 
período de peregrinação é narrado no livro de Êxodo. 
 Quando voltam para a Palestina, encontram dificuldades para 
povoar a terra devido à fragmentada organização política, dividida 
em 12 tribos e liderada por um juiz, líder militar e religioso. Para 
fortalecer essaorganização, ocorreu a junção das tribos, dando 
origem à monarquia hebraica, cujo primeiro soberano foi o rei 
Davi. O auge desse governo foi com o rei Salomão, filho do 
primeiro rei. Sua morte dividiu o reino em dois: Israel e Judá. A 
divisão acabou enfraquecendo o povo hebreu, que foi dominado 
por assírios, caldeus, persas, gregos e romanos. Expulsos pelos 
romanos no episódio conhecido como Diáspora. 
 Uma característica que diferencia o povo hebreu dos outros 
povos é o monoteísmo (crença em um único deus). A religião (no 
caso deles, o judaísmo) é o elemento central na civilização 
hebraica, cuja lei é pautada pela Torá, e estabelece uma união 
cultural e identitária desse povo. 
Fenícios 
 Assim como os hebreus, eram de origem semita. Ocuparam 
uma estreita faixa litorânea ao norte da Palestina, atual região do 
Líbano. Eram marinheiros e comerciantes, uma vez que suas 
terras eram escassas. Foram grande navegadores de seu tempo, 
o que permitiu a eles desenvolver ampla atividade comercial, pela 
qual tiveram contato com outras civilizações. 
Organização política 
 Eram organizados em cidades-estado governadas por um rei, 
junto com um conselho de anciões, magistrados e sacerdotes. 
Aspectos culturais 
 A grande contribuição da cultura fenícia foi o alfabeto 
fonético, mais simples e dinâmico, composto por apenas 22 
letras. 
 Habitavam uma estreita faixa de terras áridas e então se 
dedicaram ao comércio marítimo. A presença de florestas de 
cedro na região facilitou o desenvolvimento da produção de 
embarcações, facilitando a navegação. 
 Os fenícios nunca formaram uma unidade política. Estavam 
organizados em cidades-estado, governadas por oligarquias 
mercantilistas. Entre elas: Tiro, Sidom, Biblos e Ugarit. 
Persas 
 Os povos medos e persas eram grupos organizados em 
pequenos estados, destacando-se o Reino dos Medos e o Reino 
dos Persas. 
 Os conflitos entre medos, junto com os caldeus, derrotaram o 
Império Assírio que resultou na constituição do Império 
Neobabilônico e de um reino englobando persas e medos. Ciro, rei 
da Pérsia, fundiu os dois reinos, formando o Império Persa, cuja 
expansão cultural respeitava as diferenças culturais e religiosas 
dos povos subjugados. Foi sob o reinado de Ciro que se deu a 
conquista da Babilônia, libertando os hebreus do cativeiro. 
 O sucessor de Ciro foi seu filho Cambises, que conquistou o 
Egito e morreu sem deixar filhos. Após sua morte, assumiu o 
poder Dario I. Dario dividiu o império em satrapias, unidades 
administrativas com relativa autonomia, governadas pelos 
sátrapas e fiscalizadas por inspetores reais. 
 A sólida unidade do Império Persa possibilitou a circulação da 
primeira moeda com valor aceito e confiável no mundo antigo: o 
dárico. 
 Porém, o bem-sucedido governo de Dario foi marcado por um 
conflito militar que visava garantir o domínio completo das colônias 
gregas: foram as Guerras Médicas, início da decadência do 
Império Persa. Sucumbiu à conquista do território por Alexandre, 
o Grande, que derrotou Dario III um século depois. 
Características econômicas 
 Cultivo agrícola 
 Recolhimento de tributos cobrados dos povos dominados 
Divisão social 
 Elite – composta pelo imperador, pelos sacerdotes, pelos 
sátrapas e pelos inspetores reais 
 Camponeses, artesãos, comerciantes – maior parte da 
população. 
Aspectos culturais 
 No campo religioso, merecem destaque o masdeísmo e o 
mistraísmo. O primeiro foi fruto de uma profunda mudança na 
religião, realizada pelo profeta Zaratrusta, que alegava haver 
uma luta entre o bem (deus Mazda) e o mal (deus Ahriman) 
envolvendo o homem. Já o mistraísmo valorizava o bem e a vida 
após a morte.

Continue navegando