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Histologia da Cavidade Oral

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AMEC - Aula 1 - 2°P - 03/03/2021 - Prof: José / Paula Pitta Caroline Rodovalho 104
Histologia da Cavidade Oral
● Vamos abordar:
1. Limites da Cavidade Oral
2. Mucosa oral
3. Submucosa com glândulas
4. Lábios
5. Gengiva
6. Palato
7. Língua
Limites da Cavidade Oral:
Compostas na partes externa pelos lábios (superior e inferior) e
atrás através do arco do palato glosso (limite posterior)
Mucosa Oral:
1°) O que é uma mucosa?
2°) Não confundir a mucosa de um órgão com secreção mucosa de uma glândula
● A Cavidade Oral é revestida pela Mucosa Oral:
1. Epitélio estratificado pavimentoso úmido que não pode ser NÃO queratinizado, queratinizado
ou paraqueratinizado.
2. Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo ou mais denso
OBS.: Não confundir a mucosa de um órgão com secreção mucosa, quando fala camada mucosa de
um determinado órgão quer dizer que dentro dos componentes histológicos encontrados nas paredes
desse órgão um desses componentes é chamado de mucosa. A primeira camada de revestimento da
nossa Cavidade Oral é chamada de mucosa oral.
Quando fala secreção mucosa é a secreção mais espessa, pesada, ela é secretada por células
mucosas.
A mucosa oral é formada por um epitélio e por uma lâmina própria, sempre é assim. Exceto no tubo
digestório, pois na mucosa do digestório tem um epitélio, uma lâmina própria do tecido conjuntivo e
uma muscular da mucosa (SÃO 3 CAMADAS).
O epitélio encontrado na Cavidade Oral é um epitélio que varia um pouco em relação a queratinização,
sempre é na Cavidade Oral um epitélio estratificado pavimentoso, muitas vezes dito como úmido por
ter a saliva e mantendo a cavidade oral úmida. O grau de queratinização que vai variar, algumas
regiões são mais queratinizadas (como na língua, por exemplo), mas algumas regiões da língua são
relativamente pouco queratinizadas e algumas regiões da nossa Cavidade Oral também, a maioria não
é queratinizada, então esse epitélio varia de acordo com essa região.
Abaixo desse epitélio, vem uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo, em algumas regiões é
possível encontrar tecido conjuntivo mais denso, por exemplo, se estiver falando a lâmina própria da
bochecha é uma lâmina própria mais frouxa, já da gengiva é um pouco mais densa. Ou seja, a
densidade desse conjuntivo vai variar dependendo da região em que estivermos trabalhando.
Submucosa:
- Tecido conjuntivo frouxo com glândulas
salivares menores.
- Segunda camada histológica encontrada na
Cavidade Oral.
- Embaixo da mucosa.
Imagem- na primeira camada temos o epitélio estratificado pavimentoso, logo abaixo desse
epitélio temos a lâmina própria, e depois a camada abaixo da mucosa, por isso, submucosa.Os
aglomerados da imagem na verdade são glândulas salivares menores.
São as glândulas salivares que mantém nossa boca úmida o tempo todo, as salivas vem das
glândulas salivares maiores, as sublinguais, as submandibulares e as parótidas.
As glândulas salivares menores em geral produzem uma secreção mucosa, a saliva pode estar mais
grossa, mais espessa ou mais fluida, depende da secreção que estiver liberando.
Se estiver liberando uma secreção serosa, será uma secreção mais aquosa, mais fluida.
Se estiver liberando uma secreção mais mucosa, a saliva será mais espessa.
OBS.: A maioria das glândulas salivares menores produzem mais secreção serosa.
Lábios:
- Mucosa
- Submucosa
- Músculo estriado esquelético
Face externa (face da pele)
Borda vermelha (nosso lábio vermelho por conta dos vasos
sanguíneos)
Face interna (entra em contato com a nossa gengiva e o nosso
dente, parte úmida).
Existem camadas histológicas de tecido que formam os nossos lábios.
- Uma primeira camada mucosa falando da parte de dentro da cavidade oral, do lado de fora é
pele. Na parte de dentro iremos dizer que os nossos lábios têm uma camada mucosa, depois
tem uma submucosa e depois vem uma camada de músculo estriado esquelético (músculo que
temos domínio sobre ele, por isso mexemos os lábios).
Na imagem acima observamos a presença do epitélio, a lâmina própria, a submucosa (pode ter
glândulas salivares menores)e depois o músculo esquelético. - a camada de dentro para fora
dos nossos lábios.
Face interna (Mucosa Oral):
Epitélio Pavimentoso Estratificado NÃO queratinizado
(úmido) + Lâmina Própria de conjuntivo frouxo + Submucosa
de Conjuntivo mais fibroso com glândulas salivares menores,
sendo a maioria de secreção mucosa.
Face Vermelha (Pele Delgada):
Epitélio Pavimentoso Estratificado queratinizado + Conjuntivo
SEM glândulas sebáceas, sudoríparas e folículos pilosos
Face externa (Pele Delgada):
Epitélio Pavimentoso Estratificado queratinizado + Conjuntivo
com glândulas sebáceas (dão os cravinhos, oleosidade na
pele), sudoríparas (pintinhas de suor) e folículos pilosos
(pêlos).
Exame Clínico do Lábio:
1-Carcinoma Espinocelular 2- Herpes Simples 3- Mucocele
1- tipo de tumor muito agressivo, chamado de espinho celular,muito frequente em pacientes que fumam
por conta do calor e substâncias químicas do cigarro. Comum em surfista também por pegar muito sol.
2- São vesículas pequenas que tem um líquido dentro,e é causado por um vírus.
3- Nome dado a uma lesão cística benigna (normalmente contendo saliva em seu interior), assintomática
e causada pelo rompimento do ducto de glândulas salivares menores da cavidade oral. Geralmente é
causado por um trauma local. É de cor azulada, sendo geralmente encontrada mais em crianças e
adultos jovens.
Gengiva:
- Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado ou
paraqueratinizado (epitélio juncional). Fica aderido à
superfície do dente.
- Tecido conjuntivo denso não modelado (colágeno
tipo 1).
- Sulco gengival ( partes da gengiva que fica “solta”,
podendo então entrar restos de alimentos e causar
infecções).
OBS.: Muitas doenças hoje como diabetes, infarto tem uma relação muito grande com a doença
periodontal, que é a doença que acomete a gengiva.
A gengiva deve ser saudável, caso contrário, ela vira um foco de infecção, podendo então
desestabilizando o quadro glicêmico, por exemplo. Fazendo com que o paciente faça um hipoglicemia
que tem uma predisposição maior a enfartar.
Importância Clínica do epitélio juncional:
- Ela forma uma barreira entre a cavidade oral, rica em
bactérias, e o ambiente estéril do conjuntivo gengival.
- A gengiva fica aderida ao dente embaixo, só a parte superior
que consegue mexer, e isso não entra por conta desse
epitélio juncional que protege e faz com que a cavidade oral
não penetrem ali dentro.
Palato duro e Palato mole:
O palato separa a cavidade nasal da cavidade oral.
Na primeira região do palato duro é possível perceber que existe um osso, já no palato mole não
tem osso aderido a essa mucosa. Do palato mole sai a úvula.
Língua:
---> imagem histológica da língua
-Papilas (o epitélio)
-Lâmina Própria
-Músculos extrínsecos (músculo estriado esquelético, faz com que
aconteça os movimentos da língua) e intrínsecos (mais na parte interior
da língua, faz com que aumente e afine a língua)
-Glândulas salivares
OBS.: Temos controle no músculo estriado esquelético.
● Parte oral (maior parte dela)= ⅔ anteriores - paraqueratinizada ou queratinizado
● Parte faríngea= ⅓ posterior - não queratinizada
● Superfície dorsal (a que fica em contato com o alimento e onde encontramos as papilas linguais que
são estruturas que faz com que a gente consiga sentir o paladar, a estrutura é mais áspera)-
paraqueratinizada ou queratinizada.
● Superfície ventral (epitélio não queratinizado, tem diferença de espessura, ela é mais lisa/mais fina)
Papilas Linguais (faz com que sinta o paladar):
- Filiformes: finas, formato mais ou menos de um triângulo, queratinizadas e sem botões gustativos; Em
maior quantidade na nossa língua. Função: colocar alimento contra o palato e ajudar no processo de
mastigação e triturar.
- Fungiformes: parece um cogumelo (forma de um fungo), não são queratinizadas, possuem botões
gustativos na sua porção apical (parte superior);
- Circunvaladas: são as maiores, não são queratinizadas, possuem bastante botõesgustativos na sua
porção lateral e NÃO possuem na sua porção apical; ficam na região anterior do V lingual em número de
8 a 12; na sua base desemboca o ducto da glândula de Von Ebner (glândulas serosas- liberam uma
secreção fluida e uma secreção que tem um componente que é chamado de lipase- enzima que dissolve
gordura, então essa secreção serve para limpar os botões gustativos, principalmente retirando deles as
moléculas de gordura. Quando a molécula de gordura prende no botão gustativo, ela tem uma tendência
de ficar muito tempo, pois gruda muito, com o passar do tempo elas vão sendo limpas).
- Foliáceas:em quantidade razoável, na região póstero-lateral da língua; possuem botões gustativos
funcionais apenas nos recém nascidos. Estes degeneram por volta dos 2 a 3 anos.
● Em termos de paladar, as 2 papilas mais importantes por terem botões gustativos são as fungiformes
e as circunvaladas. Mas a mais importante ainda por ter botões gustativos são as circunvaladas.
Papilas linguais - ficam antes do V lingual
Anterior ao V lingual vamos ter as papilas, as maiores são as
circunvaladas; e depois teremos fungiformes na parte mais lateral e
posterior; posterior as foliáceas; E filiformes espalhadas por toda nossa
língua.
Circunvalada- mais atrás e tem os botões gustativos na parte
lateral;
Foliadas- região póstero-lateral da língua, e também tem os
botões gustativos na parede lateral
Fungiforme- vai aparecer espalhada pela língua tem os botões
gustativos na sua região apical.
OBS.: As filiformes não apareceram, pois não possuem botões
gustativos, estão espalhadas por toda a língua.
Papilas filiformes -Essa imagem é como se tivesse feito
um corte sagital, é uma língua de um rato. Tem epitélio,
lâmina própria, submucosa com músculo extrínseco e
intrínseco e glândula salivar.
Papila Fungiforme
Formato de cogumelo, botões gustativos na região apical e não tem
queratina.
Papila Circunvalada
Formato como se fosse um fungo, porém é achatado na sua
superfície, grande quantidade de botões gustativos na sua parede
lateral.
A glândula tem ducto que vai liberar a secreção justamente para a
superfície lateral na papila circunvalada para limpar a papila.
Papila Foliácea -Aparecem botões gustativos na lateral e também têm glândulas, muitas
vezes há o ducto liberando as secreções dessas glândulas na base da
papila foliácea.
Outros exemplos de papila foliácea:
Porção Ventral da língua:
Um epitélio estratificado não queratinizado e sem papila.
Exame da Cavidade Oral:
● A mucosa oral é a porta de entrada para vários patógenos e irritantes (todas as vezes que
alguém come comida estragada ou usa alguma substância tóxica, isso pode entrar pela boca
e atingir o interior)
● O clínico deve reconhecer sua aparência normal porque alterações podem indicar doenças
sistêmicas, estados hormonais alterados, deficiências nutricionais e doenças imunológicas.
Obs.: Algumas doenças podem ser manifestar com algum sinal na cavidade oral.
Candidíase Oral:
Cândida é um fungo oportunista que pode aparecer, por
conta da perda da densidade do tecido, às vezes por
conta da perda de dente, parte da boa que fica úmida e
não deveria, então vai proliferar.
Na primeira imagem é um caso mais grave, a cândida
tomou conta da cavidade oral, deve pensar em algumas
doenças, principalmente doenças imunodepressoras.
Pode-se então pensar em paciente que faz uso de algum quimioterápico, de alguma pessoa
que está desnutrida, que tenha algum câncer, que tenha HIV. Se a pessoa tiver HIV e
apresentar a língua como na primeira foto, já é considerado AIDS doença.
Importância clínica:
Avaliar os linfonodos cervicais por conta da cavidade oral. Muitas lesões
na boca podem causar o aumento desses linfonodos cervicais. O caroço
no pescoço, que vamos chamar de linfonodomegalia, pode resultar em
alteração na língua, no dente, na garganta, no nariz, no ouvido. Tudo
que tiver por cima pode gerar o aumento deste linfonodo.
Caroline Rodovalho 104

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