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Relatório cromatografia em papel

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCN
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
Cromatografia em papel
TERESINA – PI
1
Roteiro elaborado pelo discente André Luiz 
Pinheiro de Moura do 2º período do curso de 
Farmácia da Universidade Federal do Piauí, 
apresentado a disciplina de Química Orgânica 
Experimental, ministrada pela Profª Drª. Nilza 
Campos Andrade para obtenção de nota.
ABRIL DE 2021
André Luiz Pinheiro de Moura
Cromatografia em papel
Teresina – PI
Abril de 2021
2
SUMÁRIO
RESUMO............................................................................................................4
1. INTRODUÇÃO............................................................................................…4
2. PARTE EXPERIMENTAL...............................................................................5
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................…5
4. CONCLUSÃO.................................................................................................6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................7
QUESTIONÁRIO................................................................................................8
3
Resumo
Neste relatório, será apresentado o experimento de cromatografia em papel. Que 
consistiu na separação de componentes de uma amostra de folhas de espinafre imersas 
em uma mistura de éter de petróleo e álcool metílico.
1. Introdução
 A cromatografia é um processo de separação e identificação de componentes de uma
mistura. Essa técnica é baseada na migração dos compostos da mistura, que apresentam
diferentes interações por meio de duas fases: fase móvel e fase estacionária.
 O processo cromatográfico consiste na passagem da fase móvel sobre a fase
estacionária, dentro de uma coluna ou sobre uma placa. Assim, os componentes da
mistura são separados pela diferença de afinidade através das duas fases. Cada um dos
componentes da mistura é seletivamente retido pela fase estacionária, resultando em
migrações diferenciais destes compostos.
 A técnica de cromatografia em papel é um dos métodos da cromatografia planar.
Surgiu em 1941, desenvolvida por Martin e Synge e lhes rendeu o prêmio Nobel de 1952.
Essa técnica é usada na forma de eluição, em que se a qual usa uma fase estacionária
que é o papel filtro. O mecanismo envolvido é definido como participação da fase móvel
(solvente orgânico) e fase estacionária (água presente na celulose) (NETO, 2004). A
cromatografia em papel consiste em uma camada relativamente fina e plana e a fase
móvel desloca-se por ação de capilaridade (SKOOG, 2002). 
 Esta separação ou distribuição dos componentes de uma mistura está relacionada
com as diferentes solubilidades relativas destes componentes na fase móvel e na fase
estacionária. Os componentes menos solúveis na fase estacionária têm uma
movimentação mais rápida ao longo do papel, enquanto que os mais solúveis na fase
estacionária serão relativamente retidos, tendo uma movimentação mais lenta (SKOOG,
2002). 
 A cromatografia em papel é simples. É considerada uma técnica de partição líquido-
líquido e é classificada como um método qualitativo, ou seja, caracteriza os componentes,
não os quantifica. O método também serve para fracionar os componentes, que podem
ser analisados por outros métodos complementares. Esse método é bastante usado na
área da bioquímica na separação de compostos (RIBEIRO; NUNES, 2008). 
 A cromatografia em CP pode ser usada na separação de pigmentos dos pimentões
verdes, amarelos e vermelhos, conforme os autores (RIBEIRO; NUNES, 2008). É uma
técnica que pode servir como complementação didática na sala de aula para ilustrar as
interações intermoleculares e as propriedades das funções orgânicas. Além disso, é uma
técnica fácil e utiliza poucos materiais. 
 O objetivo do experimento é utilizar a cromatografia em papel para separar os
pigmentos das folhas dadas e, com base nos resultados, nos conceitos estudados na
literatura, identificar as clorofilas a e b, como também a aparição de xantofilas e
carotenas.
4
2. Parte Experimental
Materiais e reagentes
• Folhas de espinafre ou chanana 
• Éter de petróleo ou hexano
• Álcool metílico 
• Papel absorvente
• Almofariz 
• Béquer de 250 mL
• Proveta de 100 mL
• Cubeta
• Capilares
• Papel de filtro
• Pinça
• Tesoura
Procedimento experimental
➢ Mergulhou-se cerca de 1g de tecido de folhas frescas (espinafres) durante alguns
minutos em água a ferver, para se matar as células.
➢ Retirou-se o material foliar e absorveu-se o excesso de água com papel
absorvente. Triturou-se num almofariz usando várias quantidades sucessivas de 10
a 15 mL de uma solução de éter de petróleo e álcool metílico a 50:1.
➢ Juntou-se a última porção da mistura de éter de petróleo e álcool metílico,
continuou-se a triturar até restar apenas alguns mililitros de solvente. Decantou-se
cerca de 1 mL deste extrato de pigmento para dentro de uma cubeta. 
➢ Introduziu-se nele uma tira de papel de filtro ligeiramente mais estreita que o
diâmetro do tubo e observou-se o desenvolvimento das bandas coradas.
➢ A clorofila b foi absorvida mais fortemente do que a clorofila a, os carotenos não
foram fortemente retidos na fase estacionária, acompanhou o solvente e
concentrou-se no topo da tira.
➢ Conforme a medida que o solvente evaporou, marcou-se a posição das bandas,
identificou-as e colou-se o cromatograma no relatório. 
3. Resultados e discussão
 A princípio, após ter sido selecionado a planta a ser usada e do processo de preparação
do material a ser usado, tivemos como resultado a cromatografia em papel da planta
Espinafre. Para a preparação que foi utilizada na cromatografia acrescentou-se ao extrato
da planta uma solução 50:1 de éter de petróleo e álcool metílico.
 Podemos dizer que a clorofila A é absorvida com menos intensidade que a clorofila B.
Como ambas tiveram dificuldades em ser arrastada pode-se concluir que essas clorofilas
são compostas polares, igualmente ao papel.
 As xantofilas, com a coloração amarelada bem clara, são polares e reagem de forma
similar as clorofilas, com um fator de retenção baixo por consequência se diferenciam dos
carotenos apenas na presença de átomos de oxigênio.
5
 Calculo dos Fatores de Retenção
Ds1 = 4,4 cm; Ds2 = 5,0 cm; Ds3 = 5,4 cm e Ds4 = 6,1 cm
RF1 = ds1/dm = 3,0 cm / 5,0 cm = 0,6 cm
RF2 = ds2/dm= 0,2 cm / 5,0 cm = 0,04 cm
RF3 = ds3/dm= 0,2 cm / 5,0 cm = 0,04 cm
RF4 = ds4/dm= 2,4 cm / 5,0 cm = 0,48 cm
4. Conclusão
 Em suma, foi experimentado uma sequência de análises em 1 mL de extrato de
pigmento obtido a partir da trituração de folhas de chanana com uma solução de éter de
petróleo e álcool metílico na proporção de (50:1), e usufruindo da utilização de um papel
filtro, fora possível estimar uma interpretação experimental de um cromatograma, onde
partindo-se deste, marcou-se as bandas coradas e por dados fornecidos fizera-se a
identificação dos compostos de clorofila A e B e os carotenos presentes. Os resultado
foram bastante representativos e de ótima visualização.
6
Referências bibliográficas 
COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. Introdução a métodos
cromatográficos. 6. ed, Campinas, Editora da UNICAMP,1995.
DEGANI, A. L. G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, P. C. Cromatografia: um breve ensaio.
Química Nova na Escola, 1998. 7, 21.
PASSEI DIRETO. Cromatografia em papel – Experimento. Disponivel em: 
https://passeidireto.com/. Acesso em: 14. Abr. 2021. 
UNIVATES. Diferentes tipos de cromatografia. Disponível em: 
http://univates.br/revistas/index.php/destaques/article/viewFile/366/360/. Acesso em 14. 
Abr. 2021.
RUSSEL, J. B. Química Geral. Trad. Geraldo Vicentini et all. Sao Paulo: McGraw Hill, 
1982.
7
QUESTIONÁRIO
1. Pesquisar a estrutura das clorofilas e carotenos e justificar a corobservada par 
estas substâncias.
 A intensa cor verde da clorofila se deve a sua enorme capacidade de absorver a luz 
através das regiões azuis e vermelhas do espectro eletromagnético; é por conta destas 
absorções, a luz que ela reflete e transmite é o verde que percebemos.
 A clorofila a apresenta quatro anéis pirrólicos substituintes, sendo que um deles se 
encontra reduzido, e ainda um quinto anel não pirrólico. A clorofila b apresenta um grupo 
aldeído ao invés do grupo metila. Os carotenos possuem muitas ligações duplas 
conjugadas que o tornam capazes de absorver a luz e transmitir éxcitons.
 Luteína e zeaxantina são dois carotenoides presentes principalmente em vegetais de 
folhas verde escuro, assim como em outras frutas e vegetais mais coloridos. Sua cor 
amarela explica- se justamente pela presença de luteína e zeaxantina.
8
2. Qual é o estado físico da fase móvel e da fase estacionária na cromatografia em
papel?
 Ambas as fases estão no estado líquido, pois, na cromatografia em papel existe 
adsorção.
3. Qual é o mecanismo de separação da cromatografia em papel?
 O mecanismo de separação é a partir das diferenças de polaridade, pois conforme a 
polaridade predominante do solvente que é possível definir quais serão as substâncias 
que serão facilmente arrastadas e quais serão retidas. 
4. Como se define Rf (Fator ou tempo de retenção)?
 O cálculo de definição do Rf é realizado medindo-se a distância que a substância se 
deslocou a partir do ponto em que foi aplicado (ds), a partir do centro de gravidade da 
mancha e divide-se pela distância percorrida pela massa do solvente a partir do ponto da 
amostra (dm).
Rf= ds
dm
Para calcular o fator de retenção para cada amostra analisada. Utiliza-se:
Rf = a/v
Rf = Fator de retenção
a = distância percorrida pelo composto
v = distância percorrida pelo solvente
5. Com base na estrutura molecular, explicar a ordem de Rf observada para as 
clorofilas a, b e carotenos na cromatografia em papel.
 As clorofilas são polares e logo apresentam menor fator de retenção, sendo mais difícil
de serem arrastadas em um solvente apolar (éter) já que apresentarão maior interação
com o papel. O Caroteno possui o maior fator de retenção, ocupando a parte mais alta do
papel (a parte menos polar), pois é o menos polar dentre os três pigmentos sofrendo
menos interação com o papel e logo sendo mais facilmente arrastado.
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