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relatório cromatografia em papel

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCN 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 
CURSO: BACHARELADO EM FARMÁCIA 
PROFª: Drª NILZA CAMPOS ANDRADE 
JOSÉ VINICIUS DE ARAUJO GONCALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
CROMATOGRAFIA EM PAPEL 
(SEPARAÇÃO DE PIGMENTOS FOLIARES) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina – PI 
2021 
 
 
JOSÉ VINICIUS DE ARAUJO GONÇALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CROMATOGRAFIA EM PAPEL 
(SEPARAÇÃO DE PIGMENTOS FOLIARES) 
 
 
 
Relatório elaborado pelo discente 
José Vinícius de Araujo Gonçalves 
do 2° período do curso de Farmácia, 
apresentado a disciplina de Química 
Orgânica Experimental, ministrada 
pela Profª. Drª Nilza Campos 
Andrade para obtenção de nota. 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina – PI 
2021 
 
 
SUMÁRIO 
 
RESUMO............................................................................................................. 
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 
2. PARTE EXPERIMENTAL.................................................................................. 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................... 
4. CONCLUSÃO................................................................................................... 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................... 
QUESTIONÁRIO.................................................................................................. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
04 
04 
05 
06 
07 
07 
08 
4 
 
RESUMO 
O experimento apresentado objetiva realizar, através de prática, o 
procedimento de cromatografia em papel. Esse método consiste na separação 
de componentes de uma amostra de folhas de espinafre, imersas em uma 
mistura de éter de petróleo e álcool metílico, na proporção 50:1, na fase móvel, 
através de poros de papel. A distância percorrida pelos componentes ao 
interagirem com a fase estacionária, determina os níveis de interação, através 
da chamada capilaridade. 
 
1. INTRODUÇÃO 
A cromatografia é um dos principais métodos de separação de misturas. 
Ela se utiliza a partir das diferenças no grau de adsorção e de solubilidades das 
substâncias. (GOMES; 2004). A separação de misturas constituídas por duas 
ou mais substâncias ou íons são feitas através desse método, baseando-se na 
distribuição diferencial dessas substâncias entre duas fases: estacionária e 
móvel. A técnica da cromatografia é adequada para a ilustração dos conceitos 
de interações intermoleculares, polaridade e propriedades de funções 
orgânicas. (RIBEIRO; 2008). 
Existem várias técnicas cromatográficas, por ser uma das mais simples 
e melhor de ser explicada, a cromatografia em papel é bastante utilizada, pois 
é de fácil execução e é possível o uso de amostras coloridas, em pequenas 
quantidades.(OKUMURA; 2002). É uma micro técnica muito útil para a 
separação de componentes de uma mistura e realização da análise qualitativa 
em função dos fatores de retenção, que é a razão entre a distância 
percorrida pelo soluto e a distância percorrida pelo solvente. Essa técnica é 
frequentemente utilizada para a extração de pigmentos (antocianinas) de 
plantas flores e frutos (SANTOS; 2008). 
As análises de cromatografia em folhas é devido a extração das 
clorofilas e carotenos que as constituem, tendo auxílio de solventes e técnicas 
cromatográficas para a visualização e separação desses componentes. 
(DEGANI; 1998). 
A clorofila é responsável pela pigmentação verdes das plantas. A do tipo 
“a” encontra-se mais abundante no reino vegetal, estando na proporção de 3:1 
5 
 
comparada a clorofila do tipo b”. O mais conhecido dos carotenos é o β-
caroteno, com ampla ocorrência no reino animal e vegetal, sendo normalmente 
encontrado nas plantas, junto com a clorofila. É o mais importante dos 
precursores da vitamina A e utilizado como corante na indústria alimentícia. 
(DEGANI; 1998) 
O experimento tem como objetivo a separação dos pigmentos da folhas, 
através do método de cromatografia em papel. Tomando por base os conceitos 
já previstos na literatura, identificando as clorofilas a e b, como a aparição de 
xantofilas e carotenos. 
 
 
2. PARTE EXPERIMENTAL 
 
Materiais e reagentes 
 Folhas de Espinafre; 
 Éter de petróleo; 
 Álcool metílico; 
 Papel absorvente; 
 Almofariz; 
 Béquer de 250 mL; 
 Pistilo; 
 Proveta de 100 mL; 
 Cubeta; 
 Capilares; 
 Papel de filtro; 
 Pinça; 
 Tesoura; 
 
Procedimento experimental 
● Inicialmente, mergulhou-se 1g de folhas frescas de espinafre durante 
alguns minutos em água fervente, para matar as células; 
 
● Em seguida, foi-se retirado o material foliar e absorvido o excesso com 
papel absorvente; 
 
● Num almofariz, foi-se triturado várias quantidades sucessivas de 10 a 15 
mL de uma solução de éter de petróleo e álcool metílico a 50:1; 
 
● A ultima porção da mistura de éter de petróleo e álcool metílico foram 
juntas, triturando-a até sobrarem alguns mililitros de solvente. 
 
● Cerca de 1mL deste extrato de pigmento foi decantado para dentro da 
cubeta; 
 
 
6 
 
 
● Introduziu-se nele uma tira de papel filtro com tamanho ideal para o 
diâmetro do tubo; 
 
● Esperou e analisou-se o desenvolvimento de bandas coradas; 
 
● A clorofila b é adsorvida mais fortemente que a clorofila a, os carotenos 
não são fortemente retidos na fase estacionaria, acompanhou-se o 
solvente e observou-se a sua concentração no topo da tira; medindo-se 
a distância percorrida de cada componente pelo papel.
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
A realização do experimento, a partir das técnicas e preparação 
necessárias, permitiu a análise da planta utilizada (espinafre) e pôde-se obter 
o resultado na cromatografia em papel. Para a preparação que foi utilizada na 
cromatografia acrescentou-se ao extrato da planta uma solução 50:1 de éter de 
petróleo e álcool metílico, o que gerou o resultado a seguir: 
Foi-se possível a observação em que a clorofila A demonstrou adsorção 
menor que a clorofila B. Devido a dificuldade do arraste de ambas, concluiu-se 
que essas clorofilas possuem caráter polar, semelhante ao papel, que contém 
celulose também polar. 
Já os carotenos, devido a característica apolar, não ficam retidos na fase 
estacionária. Desse modo, conseguem acompanhar o solvente e se 
concentram no topo do cromatograma, resultando em um maior fator de 
retenção, como demonstrado a seguir. 
As xantofilas também são polares e possuem coloração amarelada bem 
clara, reagindo de forma similar com as clorofilas, com um fator de retenção 
baixo por consequência se diferenciam dos carotenos apenas na presença de 
átomos de oxigênio. 
 
 Cálculo dos Fatores de Retenção 
 
 
 
 
 
RF1 = 3,0 cm / 5,0 cm = 0,6 cm 
RF2 = 0,2 cm / 5,0 cm = 0,04 cm 
RF3 = 0,2 cm / 5,0 cm = 0,04 cm 
RF4 = 2,4 cm / 5,0 cm = 0,48 cm 
Ds1 = 4,4 cm; 
Ds2 = 5,0 cm; 
Ds3 = 5,4 cm 
Ds4 = 6,1 
𝑅𝐹𝑥 =
𝑑𝑠𝑥
𝑑𝑚
 
7 
 
 
4. CONCLUSÃO 
Logo, a partir do experimento de uma sequência de análises em 1 mL de 
extrato de pigmento, obtido com a trituração de folhas de espinafre com uma 
solução de éter de petróleo e álcool metílico na proporção de (50:1), e 
usufruindo da utilização de um papel filtro, foi-se possível estimar uma 
interpretação experimental de um cromatograma. Com ele, possibilitou-se a 
marcação de bandas coradas, podendo identificar os compostos de clorofilas A 
e B e os carotenos presentes, ao se analisar a literatura. Os resultados foram 
bastante representativos e de ótima visualização. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. Introdução a métodos 
cromatográficos. 6. ed, Campinas, Editora da UNICAMP,1995. 
 
COSTA, Andressa da Silva; ALENCAR, Daniele Nataly de; LIMA, Kamilla 
Giovana de Aguiar; VIEIRA,Laynara Vitoria da Silva; NASCIMENTO, Rayara 
Sousa Silva do; COSTA, Wendel Macedo da. Cromatografia em papel. 2018. 
Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/52068020/cromatografia-
em-papel-relatorio. Acesso em: 13 abr. 2021. 
 
DEGANI, A. L. G.; CASS, Q. B.; VIEIRA, P. C. Cromatografia: um breve 
ensaio. Química Nova na Escola, 1998. 7, 21. 
 
GOMES, M.; SILVA, Gil V. J. da.; DONATE, P. M.; Fundamentos de química 
experimental. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. v. 53. 
 
RIBEIRO, N. M.; NUNES, C. R. Análise de pigmentos de pimentões por 
cromatografia em papel. Química Nova na Escola, 2008. 29. 
 
SANTOS, T. V. B. dos.; NICOLINI, J. Uma abordagem interdisciplinar sobre 
pigmentos naturais no Ensino Médio utilizando como suporte didático 
cromatografia em papel. União da Vitória, UFPR: 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
QUESTIONÁRIO 
 
1 - Pesquisar a estrutura das clorofilas e carotenos e justificar a cor 
observada para estas substâncias. 
A clorofila possui a cor verde devido a sua capacidade de absorver a luz das 
regiões azuis e vermelhas dos espectro eletromagnético. Assim, ela reflete e 
transmite a coloração verde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os carotenos possuem muitas ligações duplas conjugadas que o tornam 
capazes de absorver a luz e transmitir éxcitons. Luteína e zeaxantina são dois 
carotenoides presentes principalmente em vegetais de folhas verde escuro, 
assim como em outras frutas e vegetais mais coloridos. Sua cor amarela dá-se 
pela presença de luteína e zeaxantina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
2 - Qual é o estado físico da fase móvel e da fase estacionária na 
cromatografia em papel 
Ambas encontram-se no estado líquido. 
 
3 - Qual é o mecanismo de separação da cromatografia em papel? 
A diferença de polaridade das substâncias é o principal fator para o sucesso do 
experimento. O solvente é capaz de arrastar mais facilmente algumas 
substâncias de mesma polaridade e reter as de polaridades diferentes. 
 
4 - Como se define Rf (Fator ou tempo de retenção)? 
O fator de retenção (Rf) pode ser definido como a distância percorrida por cada 
composto em uma amostra, dividido pela distância percorrida pelo solvente. 
Esse cálculo se dá a partir da distância de deslocamento entre o ponto que foi 
aplicada (da) do centro de gravidade da mancha e divide-se pela distância 
percorrida pela massa de solvente a partir do ponto da amostra (dm). 
 
5 – Com base na estrutura molecular, explicar a ordem de Rf observadas 
para as clorofilas a, b e carotenos na cromatografia em papel. 
Devido a polaridade das clorofilas (polar), apresentam menor fator de retenção, 
possuindo maior dificuldade para serem arrastadas em um solvente apolar 
como o éter, apresentando maior interação com o papel. O Caroteno possui o 
maior fator de retenção, ocupando a parte mais alta do papel (a parte menos 
polar), devido a sua baixa polaridade, sofrendo menos interação com o papel e 
logo sendo mais facilmente arrastado.

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