Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
HISTÓRIA, 2ª Série Sociedades indígenas brasileiras e pernambucanas -diversidade cultural; - identidade; - luta e reconhecimento. Os diferentes povos indígenas do Brasil: Imagem: Lecen / Compilação de imagens de índios das tribos Assurini, Tapirajé, Kaiapó, Kapirapé, Rikbaktsa e Bororo-Boe / Creative Commons - Atribuição 3.0 Não Adaptada / autoria das imagens individualmente da esquerda para a direita (a), (b), (d) Agência; (c)Funai – Agência Brasil; (e), (f) Valter Campanato - Agência Brasil - Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. A Lei 11.645/08 obrigou a inclusão do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e indígena na LDB. Antes da lei, apenas as escolas indígenas abordam a história e a cultura desse povo. Imagem:Valter Campanato - Agência Brasil - Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. OS DONOS DA TERRA... “Os índios eram donos de Todas as matas, De todos os rios, De todos os campos... Nossa gente vivia feliz, Tinha muita caça, muito peixe, Muita fruta, Nunca faltava terra boa Para fazer roça.” (1) http://alemdocaderno.blogspot.com/2009/04/os-indios-eram-donos-de-todas-as-matas.html Imagem: Pedro Reinel, Jorge Reinel, Lopo Homem (mapmakers), and António de Holanda (miniaturist) / Map of Brazil in the Miller Atlas of 1519 / Domínio Público. Imagem: Limongi / Map of Indian Reserves in Brazil / Dominio Publico. Imagem: CIA / Bemoeial2 / Mapa remixado / Domínio Público. Pano Jê Cariri Caraíba Tucano Charrua Aruaque Tupi-Guarani Pano NAÇÕES INDÍGENAS DO BRASIL Im a g e m : D is tr ib u ti o n o f in d ig e n o u s p e o p le s o n t h e c o a s t o f B ra zi l in t h e 1 6 th C . Y e llo w = T u p í p e o p le s (i n c lu s iv e o f G u a ra n i) , B lu e = n o n -T u p i p e o p le s ( J ê -s p e a k in g p e o p le s , a ls o k n o w n a s T a p u ia .) / G N U F re e D o c u m e n ta ti o n L ic e n s e . A LUTA DOS POVOS INDÍGENAS PELO RECONHECIMENTO DO DIREITO À POSSE DA TERRA Desde a colonização, os povos indígenas lutam por seus direitos ao uso da terra que já pertencia aos seus antepassados. Essa luta contínua demonstra o papel ativo dos indígenas na construção da História brasileira. Im a g e m :V a lt e r C a m p a n a to - A g ê n c ia B ra s il - L ic e n ç a C re a ti v e C o m m o n s A tr ib u iç ã o 3 .0 B ra s il. Im a g e m :V a lt e r C a m p a n a to - A g ê n c ia B ra s il - L ic e n ç a C re a ti v e C o m m o n s A tr ib u iç ã o 3 .0 B ra s il. Imagem: Oscar Pereira da Silva / Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500, 19002 / Museu Paulista / Public Domain. Imagem: Jean-Baptiste Debret / Aldeia de caboclos em Canta-galo / Domínio Público. “Tem trabalho de homem. Tem trabalho de mulher. Homem não faz trabalho de mulher. Mulher não faz trabalho de homem. Mulher precisa do trabalho do homem. Homem precisa do trabalho da mulher. A comunidade precisa do trabalho de cada um.” (2) http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/11_cd_al.pdf Im a g e m : F ra n k a n d F ra n c e s C a rp e n te r C o ll e c ti o n - L ib ra ry o f C o n g re s s / F a m íl ia i n d íg e n a b ra s il e ir a p o u s a n d o e m f re n te à o c a / D o m ín io P ú b li c o . Imagem: Agência Brasil - Creative Commons Attribution 2.5 Generic. Por que a História e a cultura dos Povos Indígenas são pouco trabalhadas nas nossas escolas? Na história do ensino do Brasil, a visão eurocêntrica predomina, colocando como exemplo de “civilização” os padrões da sociedade europeia e considerando qualquer outro modo de vida como estando aquém de uma sociedade dita civilizada. TRAÇOS CULTURAIS: - GRUPOS: OCAS, ALDEIAS, NAÇÕES; - PROPRIEDADE COLETIVA; - TRABALHO: SEXO E IDADE; - CASAMENTO: MONOGÂMICO OU POLIGÂMICO; - COMIDA: CAÇA / COLETA; - DANÇA: TORÉ (A Dança do Toré é sagrada entre diversos povos indígenas do nordeste do Brasil ). TORÉ XUKURU Im a g e m : R ic a rd o S tu c k e rt /P R / M a rc o s L u id is o n d e A ra ú jo , c a c iq u e d a c o m u n id a d e in d íg e n a X u c u rú s / A g ê n c ia B ra s il / C re a ti v e C o m m o n s A tr ib u iç ã o 3 .0 B ra s il. TORÉ PATAXÓ Im a g e m : W ils o n D ia s /A B r / A g ê n c ia B ra s il / C re a ti v e C o m m o n s A tr ib u iç ã o 3 .0 B ra s il. Índias Tapuia e Tupi Im a g e m : A lb e rt E c k h o u t / Ín d ia T a p u ia , 1 6 4 1 / D o m ín io P ú b li c o . Im a g e m : A lb e rt E c k h o u t / Í n d ia T u p i, 1 6 4 1 / N a ti o n a lm u s e e t, C o p e n h a g e n / D o m ín io P ú b li c o . Índios Tupi e Tapuia Im a g e m : A lb e rt E c k h o u t / Í n d io T a p u ia , 1 6 4 1 / N a ti o n a lm u s e e t, C o p e n h a g e n / D o m ín io P ú b li c o . Im a g e m : A lb e rt E c k h o u t / Í n d io T u p i, 1 6 4 1 / N a ti o n a lm u s e e t, C o p e n h a g e n / D o m ín io P ú b li c o . Im a g e m : C o c a r k a y a p ó / N a ti o n a l M u s e u m o f th e A m e ri c a n I n d ia n c o lle c ti o n / D o m ín io P ú b li c o . Imagem: Jean-Batiste Debret / Tipos diferentes de flechas de indígenas brasileiros, 1834 / Domínio Público. Im a g e m : C e râ m ic a s i n d íg e n a s / M u s e u d e A rq u e o lo g ia e E tn o lo g ia d a U n iv e rs id a d e d e S ã o P a u lo / C re a ti v e C o m m o n s A tt ri b u ti o n 2 .5 G e n e ri c . Im a g e m : F e rr a ri o , G iu li o / Í n d io s P u ri s , 1 8 2 3 -1 8 3 8 / D o m ín io P ú b li c o . IDENTIDADE COMO INSTRUMENTO DE RESISTÊNCIA A identidade funcionará como peça chave da resistência dos povos indígenas, mediante as tentativas de processo “civilizatório” imposto primeiro pelo colonizador e, em seguida, pelas elites dominantes. Imagem: François-Hyppolyte Lalaisse / Indios Puris em cerimônia de dança / Domínio Público. Imagem: Victor Meirelles / Primeira missa no Brasil,1860 / Domínio Público. Im a g e m : P la n o d a R e d u ç ã o d e S ã o M ig u e l A rc a n jo , s é c . X V II / L u iz A n tô n io B o lc a to / D o m ín io P ú b li c o . HERANÇAS CULTURAIS FARINHA, CESTARIA, BANHO, MANDIOCA, AMENDOIM, ABACAXI, BANANA, ABÓBORA ENTRE OUTRAS; ARTE PLUMÁRIA, FLAUTA, CHOCALHO, CARNAVAL; LENDAS (YARA, SACI, CURUPIRA, BOI TATÁ, ETC.). - VISÃO ECOLÓGICA; - MEDICINA NATURAL; - TINTAS NATURAIS; - CAÇA; - TABACO; - REDE; - CANOAS. POVOS INDÍGENAS EM PERNAMBUCO “O desconhecimento da realidade indígena, em Pernambuco, está associado basicamente à imagem do índio que é tradicionalmente veiculada pela mídia: um índio genérico com um biótipo formado por características correspondentes aos indígenas de povos habitantes na Região Amazônica e no Xingu, com cabelos lisos, pinturas corporais e abundantes adereços de penas, nus, moradores das florestas, de culturas exóticas etc.. " Professor Edson Silva (3). http://www.ufpe.br/proext/images/publicacoes/cadernos_de_extensao/Educacao/indios.htm Trucá Os limites estão sendo revisados. Parte vive em 5.769 hectares na ilha Nossa Senhora de Assunção e ilhotas (cabrobó), e a outra nas ilhas de Tapera e São Felix (Orocó). São 2.942 pessoas conforme a Funasa, mas o índios calculam mais de 5 mil. Pipipã A Funai ainda identifica a área, em Floresta. São dez aldeias e 2350 indígenas, segundo lideranças. Tuxá Vivem na Fazenda Funil, em Inajá, depois de deslocadosde Rodelas (Bahia) pela barragem de Itaparica. A Funasa conta 253 pessoas, assentadas em 164 hrctares adquiridos pela Chesf. Im a g e m : M a p a d o E s ta d o d e P e rn a m b u c o R e m ix a d o / c o lo r- lig h t / G N U F re D o c u m e n ta ti o n L ic e n s e . Xucuru São 10.333 pessoas em duas áreas. Uma, território tradicional homologado, é a serra do Ororubé, e abriga 23 aldeias em 27.555 hectares de 9.400 pessoas. Outro grupo menor, Xucuru de Cimbres, vive na Fazenda Santa helena e no centro de Pesqueira, aguardando reassentamento. Aticum Vivem em 45 aldeias que tomam 16.290 hectares já demarcados e homologados, na Serra Umã, entre Carnaubeiras, Salgueiro e mirandiba. São 5.600 pessoas, conforma lederanças e 4.296, de acordo com a Funasa. Pancará Reconhecidos em 2003, mas a população ainda ão foi estudada pela Funai. Estão em 47 aldeias na Serra do Arapuá, em Carnaubeira da Penha, e somam 3 mil pessoas. A Funasa já contabilizou 2.489. Pancaiucá Ocupam área de Fazenda Cristo Rei em Jatobá. Foram reconhecidos há cinco anos e a área ocupada ainda está em processo de identificação pela Funai. Pancararu São dois grupos. A primeira área demarcada, de 8.100 hectares em Petrolândia, Jatobá e Tacaratu. A mais recente , Entre Serras, tem 7.750 hectares em Petrolândia e Tacaratu. A Funasa conta 6.404 pessoas nas duas. Cambuiá São oito aldeias na território de 31.495 hectares, já homologado, nas cidades de Inajá, Ibimirim e Floresta. A Funasa conta 2.867, mas os índios dizem que chegam a 4500. Capinuá Ocupam 21 aldeias em Buique, Ibimirim e Tupanatinga. No território de 12.403 hectares, homologados, há 5.111 índios, conforme lideranças e 3.645 nas contas da Funasa. Fulni-ô Cerca de 6 mil de acordo com lideranças. A Funasa conta 3.903. Vivem em 11,5 mil hectares de terra em Águas Belas (a cidade cresceu na área indígena) e Itaíba, área ainda em processo de identificação pela Funai. Mirandiba Orocó TRUCÁ Cabrobó Salgueiro ATICUM E PANCARÁ Carnaubeira De Penha PIPIPÃ Floresta PANCARARÚ Jatobá PANCAIUCÁ Tacaratu TUXÁ Inajá CAMBIUÁ Ibimirim CAPINAUÁ Buíque FULNI-Ô Águas Belas XUCURU Pesqueira RECIFE http://www.ufpe.br/nepe/povo sindigenas/index.htm http://proindiouerj.blogspot.co m/p/acoes-pro-indio.html Im a g e m : E p a li to t / F u n a s a , 2 0 8 8 / D o m ín io P ú b li c o . http://www.ufpe.br/nepe/povosindigenas/index.htm http://proindiouerj.blogspot.com/p/acoes-pro-indio.html
Compartilhar