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Roteiro de Oficina EVDH - 2021 1

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO / CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO / FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
Pedagogia / UERJ
 Escola, Violência e Direitos Humanos 
Articulação Acadêmica: Profª.Aura Helena Ramos 
Mediação Pedagógica: Prof.Guilherme Pereira e Profª .Rosana de Assis
	ALUN@: 
	PÓLO: 
ROTEIRO DE OFICINA PEDAGÓGICA Nota: 10,0
	Tema: Somos diferentes. E daí?
	Coordenação: Nome Aqui
	Público: 3º e 4º ano do Ensino Fundamental
	Apresentação/justificativa 
Pensar em uma sociedade democrática é procurar compreender as diferenças que existem entre os indivíduos (religião, raça e opções sexuais, dentre outras) e que essas particularidades, diversidade de culturas, opiniões políticas e ideológicas, religiosidade, sexualidade e visões de mundo devem ser valorizadas e respeitadas, pois são essas diferenças que conferem e legitimam a identidade de cada indivíduo. Assim, nessa pluralidade de universos culturais é que se deve articular a integração das diferentes culturas de forma democrática, corroborando para a construção das identidades e de uma sociedade inclusiva. 
Entretanto, é possível observar que, ainda na contemporaneidade, muitas pessoas passam por situações de preconceito em razão de serem como são. Não é difícil encontrar testemunhos de pessoas que sofreram com ações de racismo, violência e exclusão, por exemplo, somente por causa da cor de sua pele, do seu cabelo ou da sua forma de vestir. O preconceito continua fazendo vítimas em diversos setores da sociedade, muitas vezes de forma velada, mas que rasgam a alma de quem sofre, causando muito sofrimento e até transtornos psicológicos para essas pessoas. 
Nessa perspectiva, compreende-se que o racismo é um problema sociocultural presente na sociedade brasileira e que escola possui um papel crucial nessa discussão, uma vez que ela é também lugar onde as demandas sociais se fazem presentes e onde as diferentes culturas interrelacionam-se.
 Assim, desde que a Lei 10639/03 foi sancionada, incluindo a obrigatoriedade da presença da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Africana" nos currículos escolares como forma de resgatar a contribuição do negro para o país, a escola deve elaborar estratégias para trabalhar questões étnicos raciais com seus alunos, buscando desmistificar os estereótipos e promover a valorização da diversidade racial, não só no ambiente escolar, quanto em toda a sociedade.
Sendo assim, compreende-se que a escola é um ambiente que deve favorecer o diálogo sobre todas as questões que perpassam na sociedade, fomentando uma educação libertadora e democrática. Dito isto, é nela que também devem ser discutidas sobre as diversas manifestações de violência, tais como aquelas advindas do preconceito, desrespeito às diferentes culturas, as minorias, discriminações de diversas formas, cumplicidade com as injustiças sociais, enfim do desrespeito pelos direitos dos outros indivíduos de serem diferentes e de serem respeitados por isso.
Portanto, a escola deve investir em ações constantes que promovam o diálogo entre todos os grupos socioculturais da comunidade escolar, visando não só reconstruir toda a dinâmica educacional (currículos, práticas didático-pedagógicas e linguagens, por exemplo), como oportunizar o empoderamento daqueles que, historicamente, foram discriminados, em busca de uma sociedade democrática e igualitária.
É nesse pensamento de desconstrução dos estereótipos e preconceitos raciais por consequência do tom da pele, tipo de cabelo ou traços físicos, que se faz importante a introdução de práticas pedagógicas que visem a valorização do negro e da cultura negra no ambiente escolar.
Nesse sentido, ao compreender a responsabilidade social da escola na construção de valores e identidade, a oficina desenvolvida tem por finalidade provocar a reflexão dos alunos acerca da diversidade étnico racial e conscientizá-los sobre a importância de respeitar e valorizar as diferenças entre as pessoas, tanto no ambiente escolar, quanto na sociedade em geral. 
Portanto, ao utilizar-se de recursos lúdicos - como roda de leitura de um livro infantil, vídeos e músicas, por exemplo - a oficina objetiva promover reflexões de forma divertida e que dialoga com o universo infantil sobre a temática do preconceito racial e a diversidade, assuntos tão importantes para a formação de uma sociedade mais justa, inclusiva e que promova a democracia com equidade e respeito a todos os cidadãos.
	Objetivos
· Conscientizar os alunos sobre a diversidade étnico-racial;
· Discutir sobre as relações sociais no ambiente escolar;
· Refletir sobre o preconceito racial existente na sociedade;
· Valorizar a diversidade cultural brasileira;
· Promover a equidade e o respeito às diferenças no ambiente escolar.
	Material 
· Livro: Menina bonita do laço de fita (Ana Maria Machado)
· Música: Black Black (https://www.youtube.com/watch?v=O9tp2lmWC-M)
· Vídeo: Racismo e Preconceito, não! (https://www.youtube.com/watch?v=v7kaB4ARxP4)
· Cartazes com imagens de personalidades negras importantes
· Folhas de papel A4
· Lápis preto e borracha
· Lápis coloridos
· Lã de diversas cores
· Cola branca e fita adesiva
	DESENVOLVIMENTO 
	Aproximadamente 120 minutos.
	Sensibilização
A oficina terá início com uma roda de leitura do livro “Menina bonita do laço de fita” (Ana Maria Machado). Após a leitura do livro, os alunos deverão ser provocados a exprimirem suas impressões sobre o livro.
	(20 min)
	Aprofundamento
Será distribuído entre os alunos alguns cartazes com imagens de personalidades negras que tiveram importantes contribuições para a sociedade. É o momento onde o professor abordará sobre o conhecimento dos alunos sobre essas personalidades e discorrerá sobre a diversidade étnico racial, sobre preconceito racial e o respeito às diferenças. Nesse momento, também deverá ser exibido o vídeo com a música “Black Black” (https://www.youtube.com/watch?v=O9tp2lmWC-M) para que os alunos compreendam a importância de valorizar a cultura negra e a diversidade cultural brasileira.
 Deverá ser uma exposição dialógica, onde o professor deverá provocar a reflexão dos alunos e ouvir as suas contribuições.
	(30 min)
	Reflexão Criativa
Nesse momento da oficina, os alunos terão acesso às folhas de papel A4, lápis, borracha, lápis de cor, lã e cola para que elaborem uma releitura de seus próprios rostos, caracterizando-se de acordo com o seu tom de pele, tipo de cabelo e traços físicos. Após terminarem o auto retrato, será proposto que que apresentem suas criações, pontuando como se veem e as semelhanças e diferenças entre os trabalhos dos colegas.
	(40 min)
	Proposição/desdobramento
Será exibido o Vídeo: Racismo e Preconceito, não! (https://www.youtube.com/watch?v=v7kaB4ARxP4). Haverá uma breve introdução prévia sobre o vídeo, objetivando corroborá-lo com as ideias e conceitos discutidos até o momento. Ao final do vídeo, os alunos deverão pontuar sobre a experiência e, com o auxílio do professor, exibir seus auto retratos em espaço previamente reservado.
	(20 min)
	Avaliação 
Cada aluno receberá uma folha, com algumas perguntas que deverão ser respondidas e entregues ao professor:
· Você já presenciou alguma situação de discriminação ou preconceito racial?
· Como você vai agir a partir de agora, frente às pessoas diferentes de você?
· O que você aprendeu com a oficina?
	(10 
Min)

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