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Região Parotideomassetérica Conceito A maior das glândulas salivares, a glândula parótida contribui bastante para o contorno da face. A glândula ocupa um espaço complexo anterior à orelha e cavalga a maior parte da face posterior do ramo da mandíbula. O tecido adiposo na glândula confere flexibilidade para acomodar os movimentos da mandíbula. O ducto parotídeo segue anteriormente através do músculo masseter, paralelo e cerca de um dedo inferior ao arco zigomático, e depois se volta medialmente para entrar na parte superior do vestíbulo da boca oposto ao 2o dente maxilar. A fáscia parotídea, contínua com a lâmina superficial da fáscia cervical, reveste a glândula como uma bainha. A bainha é suprida pelo nervo auricular magno, mas a glândula recebe inervação secretomotora parassimpática do nervo glossofaríngeo através de uma via complexa que inclui o gânglio ótico. Medial e anterior à parótida, um dos músculos da mastigação — o masseter — situa-se lateralmente ao ramo da mandíbula e é inervado por ramos massetéricos do nervo mandibular e irrigado por ramos da artéria maxilar que atravessam a incisura da mandíbula. Fossas temporal e infratemporal: A fossa temporal e sua continuação inferior profundamente ao arco zigomático e ao ramo da mandíbula, a fossa infratemporal, são ocupadas principalmente por derivados do primeiro arco faríngeo embrionário: três dos quatro músculos da mastigação (o músculo temporal e dois músculos pterigóideos) e o nervo que leva fibras motoras para eles, o nervo mandibular (NC V3). ATM e músculos da mastigação: A ATM é do tipo gínglimo, modificada pela existência de um disco articular interposto entre a cabeça da mandíbula e as faces articulares do temporal. Os movimentos de deslizamento entre a fossa da mandíbula e a eminência articular ocorrem no compartimento superior e são produzidos pelo músculo pterigóideo lateral (protração) e pelas fibras posteriores do músculo temporal (retração). A mandíbula deve ser protraída para que haja abertura completa da boca. Os movimentos do tipo dobradiça e de rotação ocorrem no compartimento inferior e sãoproduzidos pela gravidade (abaixamento) e três dos quatro músculos da mastigação (elevação): masseter, pterigóideo medial e porção anterior do temporal. Neurovasculatura da fossa infratemporal Também estão contidos na fossa infratemporal a segunda parte da artéria maxilar e seu equivalente venoso, o plexo venoso pterigóideo. Os compartimentos cranianos adjacentes comunicam-se com as fossas, e as estruturas neurovasculares entram e saem das fossas através de passagens ósseas, inclusive (1) o forame oval, através do qual entra o nervo mandibular, proveniente da fossa média do crânio; (2) o forame espinhoso, através do qual a artéria meníngea média entra e o ramo meníngeo do NC V3 retorna para a fossa média do crânio; (3) a fissura pterigomaxilar, através da qual a artéria maxilar entra na fossa pterigopalatina para distribuição complementar; (4) a fissura orbital inferior, através da qual as veias oftálmicas inferiores drenam para o plexo venoso pterigóideo; e (5) o forame mandibular, através do qual o nervo alveolar inferior entra no canal mandibular para ser distribuído para a mandíbula e os dentes.
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