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Ciclos Biogeoquímicos pdf

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CICLO BIOGEOQUÍMICO 
 
Discente: Luana Krystal Alcântara Magalhães 23 de abril de 2021 
Docente: Thayse Tosto 
Disciplina: Ciência Ambiental 
 
 
 
Pesquisem sobre os ciclos biogeoquímicos, e descrevam de forma 
sucinta os ciclos, de que forma nós seres humanos interferimos nesses 
ciclos e quais as consequências para o meio ambiente. 
 
Um ciclo biogeoquímico é considerado um caminho onde os elementos e as 
substâncias químicas passam do mundo inorgânico ao mundo orgânico, ou o 
contrário. Um ciclo biogeoquímico envolve o movimento dos elementos ou 
compostos essenciais à vida. A palavra “Biogeoquímico” envolvem bio, pois as 
transformações ocorrem com a participação dos seres vivos. Geo, pois a 
origem de todos os elementos está associada à composição básica da 
superfície da terra. E por ultimo químico, pois esses ciclos acontecem através 
de sucessivas reações químicas. É considerado uma reciclagem de nutrientes. 
Existem vários tipos de ciclos biogeoquímicos sendo eles: 
 Ciclo da água; 
 Ciclo do carbono; 
 Ciclo do nitrogênio; 
 Ciclo do fosforo; 
 Ciclo do enxofre. 
 
Ciclo da água: O ciclo da agua é dividido em um ciclo inorgânico e outro 
orgânico. No ciclo inorgânico da água, a água dos mares, rios e lagos é 
transformada em vapor através do processo de evaporação formando as 
nuvens. No ciclo orgânico da água inicia-se com a retirada da água do 
ambiente pelo ser vivo, sendo utilizada para os processos metabólicos e 
fisiológicos, e termina com a sua devolução através da transpiração, respiração 
ou excreção. 
No ciclo da água os humanos interferem de forma direta, por meio da 
poluição das águas sendo feito por despejo de lixo em local inadequado como 
em rios e mares ou fazendo aterros que podem acabar contaminando o solo 
onde pode chegar ao lençol freático. As consequências para o meio ambiente 
envolvendo o ciclo da água envolve a falta da mesma para gerações futuras ou 
ate mesmo a contaminação da água a um nível onde não há reaproveitamento, 
como no rio Tietê. 
Ciclo do carbono: O carbono é considerado o elemento chave para a 
humanidade e todos os compostos orgânicos são baseados em carbono como, 
por exemplo, o DNA, os lipídeos, as proteínas, as enzimas, álcoois e 
carboidratos. A reciclagem do carbono é essencial e fundamental para na 
natureza. Porem ao contrario do ciclo da água não é possível extrair o carbono 
diretamente da natureza na sua forma inorgânica. 
Para obter carbono, os animais precisam se alimentar de fontes orgânicas, 
ou seja, precisam comer plantas. O primeiro passo do ciclo é a absorção do 
carbono através das plantas no processo da fotossíntese. O segundo passo, 
seguindo a cadeia alimentar, ocorre com o consumo das plantas pelos seres 
herbívoros e dos herbívoros pelos carnívoros, onde eles obtêm suas fontes de 
carbono que serão utilizadas para formação de novos tecidos e energia. O 
retorno do carbono para a natureza ocorre através da respiração dos seres 
vivos, na sua decomposição ou na sua excreção. 
O homem interfere no ciclo do carbono acelerando o retorno dele à 
atmosfera na forma de gás carbônico, principal causador do efeito estufa, 
devido ao uso de combustíveis fósseis, agricultura e queimadas. A principal 
consequência para o meio ambiente da alteração do ciclo do carbono é o efeito 
estufa que o superaquecimento da terra o que causa o derretimento das 
calotas polares e aumento do nível do mar. Com o aumento do nível do mar 
ocorre à perda de varias terras onde o mar invade. 
 
 
 
Ciclo do nitrogênio: O nitrogênio é um elemento fundamental na produção 
de moléculas como DNA e RNA através das bases nitrogenadas, e os 
aminoácidos, unidades formadoras de proteínas e enzimas. Contudo, ele não é 
absorvido diretamente por animais nem plantas. O ciclo do nitrogênio pode ser 
dividido em três etapas: fixação, nitrificação ou desnitrificação; 
No processo de fixação ocorre a retirada de nitrogênio da atmosfera e ocorre 
a sua transformação em amônia, a qual poderá ser absorvida pelos seres 
vivos. 
No processo de nitrificação a amônia produzida anteriormente, liberada 
pelos processos de excreção de animais e decomposição, é convertida, no 
solo, em nitritos e nitratos, substâncias mais facilmente absorvidas e 
assimiladas pelas plantas. 
No processo de desnitrificação as bactérias, denominadas desnitrificantes, 
retiram o nitrogênio de compostos nitrogenados, como nitrito e nitrato, e 
devolvem-no à atmosfera na forma gasosa. 
Os seres humanos podem interferir neste ciclo através da adubação química 
do solo. A indústria de adubos químicos produz o nitrato em quantidades 
superiores ao que os microrganismos nitrificantes são capazes de fixar. 
Seus efeitos para o meio ambiente incluem ao favorecimento a chuva ácida 
e o efeito estufa, o nitrato em contato direto com a água causa a eutrofização, 
problema ambiental que se dá pelo aumento de nutrientes em rios, lagos e 
represas, causando um aumento nas populações de algas, dificultando a luz de 
penetrar na coluna d'água, exterminando algumas espécies. 
 
Ciclo do fosforo: A disponibilidade do elemento fósforo controla muitos 
aspectos do funcionamento dos ecossistemas em escala local e a química 
global. O fósforo, em tecidos vivos, é um componente essencial da molécula de 
DNA, ATP e de todos os fosfolipídios de membrana. Assim, o fósforo é 
condição indispensável para a presença e a manutenção da vida em qualquer 
ecossistema. Em certos aspectos, o ciclo do fósforo é mais simples do que os 
ciclos do carbono e do nitrogênio, pois ocorre em menor número de formas 
químicas. As plantas obtêm fósforo do ambiente absorvendo os fosfatos 
dissolvidos na água e no solo. Os animais obtêm fosfato na água e nos 
alimentos. Esse fosfato teve origem pela decomposição das rochas. A 
decomposição da matéria orgânica devolve o fósforo ao solo e à água. 
As consequências do meio ambiente no ciclo do fosforo estão relacionadas 
com a quantidade excessiva nas águas. Neste caso, o nutriente pode 
desencadear processos de eutrofização, ou fertilização, ocasionando 
proliferação de algas e de outras plantas aquáticas superiores. O retorno do 
fósforo sedimentado nos mares ocorre também muito lentamente, 
principalmente através dos peixes e aves marinhas. 
 
Ciclo do enxofre: O enxofre é importante para a formação das proteínas. 
Três processos biogeoquímicos naturais liberam enxofre para a atmosfera: 
formação de borrifos do mar, respiração anaeróbica por bactérias redutoras de 
sulfato e atividade vulcânica. O enxofre apresenta um ciclo com dois 
reservatórios: um maior, nos sedimentos da crosta terrestre e outro menor na 
atmosfera. 
Nos sedimentos, o enxofre permanece armazenado na forma de sulfato, que 
fica dissolvido na água do solo e assume a forma iônica de sulfato sendo 
assim, facilmente absorvido pelas raízes dos vegetais. Na atmosfera, o enxofre 
existe combinado com o oxigênio formando o dióxido de enxofre. Outra parcela 
está na forma de anidrido sulfídrico. 
O gás sulfídrico característico pelo seu cheiro de “ovo podre” tem vida curta 
na atmosfera, apenas de algumas horas. 
Esses óxidos de enxofre incorporam-se ao solo com as chuvas, sendo então 
transformado em íons de sulfato. O único retorno natural do enxofre para a 
atmosfera é através da ação de decompositores que produzem o gás sulfídrico. 
A principal interferência humana no ciclo do enxofre é a libertação de SOX 
para a atmosfera como resultado da queima de carvão e óleo contendo 
enxofre. O gás SOX prejudica a respiração nos humanos em elevadas 
concentrações e é moderadamente poluidor para as plantas. 
A energia para veículos, indústrias e usinas é gerada pela queima de 
combustíveis fósseis. Este processo lança dióxido de enxofre em excesso na 
atmosfera, o qual se funde com moléculas de água se transformando em ácido 
sulfúricocausando o efeito de chuva ácida. O dióxido de enxofre também é 
altamente prejudicial à saúde humana, provocando intoxicação onde ocorre 
irritação da mucosa, problemas cardiovasculares e problemas respiratórios. 
 
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